Out-crossing
Através desta técnica, o criador recorre a outra linhagem, se possível fortemente homozigótica para as qualidades que pretende introduzir na reprodução.
O criador espera com este "cruzamento", por um lado, combinar as qualidades dos dois grupos e, por outro, acrescentar mais uma qualidade que se denomina vigor híbrido ou "heterose".
A análise do pedigree do candidato permite esclarecer o criador em relação à sua taxa de consanguinidade e, portanto, de homozigotia. É importante estabelecer um diálogo com o proprietário do candidato para se informar sobre os desempenhos e as qualidades desse macho reprodutor e da sua descendência. Por vezes, será útil estender o estudo até aos proprietários da sua descendência ou das fêmeas que cobriu.
A primeira geração assim obtida (F1) apresentará provavelmente uma qualidade tão homogénea quanto a taxa de homozigotia o permite prever.
Portanto, os cães provenientes deste acasalamento serão heterozigóticos e, consequentemente, não poderão transmitir o conjunto das suas qualidades aos seus descendentes se forem acasalados entre irmãos e irmãs. Por outro lado, serão excelentes para venda. Os melhores permanecerão no canil para acasalarem com os cães da linhagem anterior ou vendidos como machos reprodutores ao criador da outra linhagem de forma a trocar as qualidades entre as duas criações.
Cada criador pode idealmente manter em consanguinidade várias linhagens paralelas ("line-breeding") as quais enriquecerá periodicamente através de uma troca de correntes de sangue
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