segunda-feira, 24 de maio de 2010
Inibição da mordida
A inibição da mordida é um tema que o dono comum não equaciona no ensino do seu cão. Quando o seu cachorro lhe mordisca a mão, a roupa, os sapatos, etc., as reacções comuns são: empurrar o cão e dar um berro "NÃO" ou dar uma palmada no cão e dar um berro "NÃO". Bem isto eventualmente irá resultar, mas a melhor maneira de inibir a mordida do seu cão é utilizando o castigo negativo.
Antes de falar acerca do que se deve fazer eu gostaria de afirmar que os cães precisam de morder e dessa forma aprender a controlar a força que fazem quando mordem. É muito vulgar ver brigas de cães onde existe muito barulho, corpos emaranhados e no final baba espalhada pelos seus corpos e não existe nem um único furo, nem uma dentada foi com força suficiente para ferir o outro cão. Isto acontece porque os cães aprenderam a controlar a força das suas dentadas (boa inibição da mordida), seja através de brincadeiras com outros cães durante a sua infância e adolescência ou seja através de brincadeiras com os seus donos. Não deixar o cão morder nada durante a sua infância é uma receita fatal para ter por exemplo um Retriever do Labrador que quando uma criança lhe pisar o rabo inadevertidamente lhe dará uma dentada bastante feia e a precisar de cuidados de saúde. A raça do cão não é relevante para a gravidade da dentada, talvez o tamanho seja, mas por vezes é bastante relativo. Por isso é bom jogar jogos de morder com o seu cão desde que existam algumas regras consistentes durante essas actividades. Por exemplo que ele largue o brinquedo quando você o diz... e se não o fizer pare a brincadeira durante dois minutos, ou que ele não acerte as dentadas na suas mãos e se o fizer pare também durante dois minutos. Mostre ao cão que existe um brinquedo que ele pode morder para brincar, e que as suas mãos e as suas roupas são muito frágeis.
O que deve fazer é quando o cão morde as suas mãos com mais força do que aquilo que considera aceitável diga "ai", saia da divisão da casa em que se encontra com o cão e deixe-o sozinho durante dois minutos, depois volte e comporte-se como se nada fosse. Faça a mesma coisa com as suas roupas.
Vai ver que ele para que a brincadeira não pare vai inibir a sua mordida e ser muito gentil quando lhe morde as mãos, mas não torne as suas mãos no brinquedo de morder.
A inibição da mordida é um tema que o dono comum não equaciona no ensino do seu cão. Quando o seu cachorro lhe mordisca a mão, a roupa, os sapatos, etc., as reacções comuns são: empurrar o cão e dar um berro "NÃO" ou dar uma palmada no cão e dar um berro "NÃO". Bem isto eventualmente irá resultar, mas a melhor maneira de inibir a mordida do seu cão é utilizando o castigo negativo.
Antes de falar acerca do que se deve fazer eu gostaria de afirmar que os cães precisam de morder e dessa forma aprender a controlar a força que fazem quando mordem. É muito vulgar ver brigas de cães onde existe muito barulho, corpos emaranhados e no final baba espalhada pelos seus corpos e não existe nem um único furo, nem uma dentada foi com força suficiente para ferir o outro cão. Isto acontece porque os cães aprenderam a controlar a força das suas dentadas (boa inibição da mordida), seja através de brincadeiras com outros cães durante a sua infância e adolescência ou seja através de brincadeiras com os seus donos. Não deixar o cão morder nada durante a sua infância é uma receita fatal para ter por exemplo um Retriever do Labrador que quando uma criança lhe pisar o rabo inadevertidamente lhe dará uma dentada bastante feia e a precisar de cuidados de saúde. A raça do cão não é relevante para a gravidade da dentada, talvez o tamanho seja, mas por vezes é bastante relativo. Por isso é bom jogar jogos de morder com o seu cão desde que existam algumas regras consistentes durante essas actividades. Por exemplo que ele largue o brinquedo quando você o diz... e se não o fizer pare a brincadeira durante dois minutos, ou que ele não acerte as dentadas na suas mãos e se o fizer pare também durante dois minutos. Mostre ao cão que existe um brinquedo que ele pode morder para brincar, e que as suas mãos e as suas roupas são muito frágeis.
O que deve fazer é quando o cão morde as suas mãos com mais força do que aquilo que considera aceitável diga "ai", saia da divisão da casa em que se encontra com o cão e deixe-o sozinho durante dois minutos, depois volte e comporte-se como se nada fosse. Faça a mesma coisa com as suas roupas.
Vai ver que ele para que a brincadeira não pare vai inibir a sua mordida e ser muito gentil quando lhe morde as mãos, mas não torne as suas mãos no brinquedo de morder.
##Confinamentos ... aprender a estar só! ##
Confinamentos ... aprender a estar só!
Educar com sucesso um cachorro envolve ensinar-lhe a estar sozinho através do seu confinamento. Isto previne maus comportamentos e estabelece bons hábitos desde o principio. Quando está fisica e mentalmente ausente, prenda o seu cachorro para prevenir comportamentos desajustados e aprender a estar só.Quanto mais confinar o seu cachorro ao seu pátio de interior ou divisão, durante as primeiras semanas em casa, mais liberdade desfrutará enquanto cão adulto para o resto da sua vida. Quanto mais depressa aderir ao programa de confinamento mais cedo o seu cão estará com boas maneiras e preparado para estar sozinho. E com um beneficio extra, o seu cachorro aprenderá a estar sossegado, calmo, calado e feliz.Quando não está em casa:Mantenha o seu cachorro preso num pátio de interior, cozinha ou casa de banho. Esta passará a ser a área de confinamento de longos periodos, que deverá incluir:1. Uma cama confortável;2. Uma taça de água fresca;3. Brinquedos de encher cheios de comida;4. Uma casa de banho (quadrado de relva por exemplo) no canto mais afastado da sua cama.Obviamente o seu cachorro sentirá necessidade de ladrar, roer e eliminar durante o dia, por isso deverá ser deixado num sitio onde poderá satisfazer as suas necessidades sem causar nenhum estrago ou aborrecimento. O seu cachorro provavelmente eliminará o mais afastado possivel da sua cama... na sua casa de banho. Ao remover todos os artigos que possam ser roidos da área, à excepção dos brinquedos de encher de comida cheios, fará do roer um hábito saudável e direccionado para o objecto apropriado.O objectivo do confinamento de longos periodos é:1. Confinar o cachorro numa área onde o roer e as necessidades são aceitáveis, para que o cachorro não cometa erros pela casa;2. Maximizar a probabilidade do cachorro usar a casa de banho apropriada;3. Maximizar a probabilidade do cachorro roer apenas os brinquedos apropriados;4. Maximizar a probabilidade do cachorro aprender a estar só de forma calma, sossegada e feliz.Quando está em casa:Faça sessões de brincadeira e treino curtas a cada hora. Se não consegue tomar completa atenção ao seu cachorro, brinque com ele dentro da área de confinamento de longos periodos, onde ele poderá fazer as necessidades de forma adequada e existem brinquedos. Por periodos não superiores a uma hora de cada vez, prenda o seu cachorro numa transportadora (área de confinamento de curtos periodos). A cada hora, liberte o seu cachorro e rapidamente leve-o até ao sitio que quer que faça as necessidades. A área de confinamento de curtos periodos deverá incluir uma cama confortável e brinquedos de encher de comida cheios.É muito mais fácil observar o cachorro se ele estiver sossegado num sitio. Poderá levar a transportadora para a divisão onde estiver de forma a estar ao pé de si. Se não gostar da ideia de prender o seu cachorro dentro da transportadora, poderá por-lhe uma trela e atá-la à sua cintura.O objectivo do confinamento de curtos periodos é:1. Confinar o cachorros a uma área onde o roer é aceitável para que ele não faça dos móveis os brinquedos de roer;2. Fazer do cachorro um brinquedo-dependente (uma vez que os brinquedos é a única coisa disponivel para roer)3. Ensinar ao cachorro a estar calmo por periodos;4. Prevenir necessidades pela casa;5. Prever quando é que o cachorro irá precisar de fazer as necessidades.
Os cães evitam naturalmente fazer as necessidades na sua cama, por isso um confinamento na mesma inibirá a dejecção e micção. Isto saignifica que o cachorro precisará de se aliviar quando for solto de hora a hora. Nessa altura você estará lá para lhe mostrar o lugar indicado, recompensá-lo por acertar e de seguida gozar de uma sessão curta de brincadeira e treino com um cachorro feliz... e vazio!
Educar com sucesso um cachorro envolve ensinar-lhe a estar sozinho através do seu confinamento. Isto previne maus comportamentos e estabelece bons hábitos desde o principio. Quando está fisica e mentalmente ausente, prenda o seu cachorro para prevenir comportamentos desajustados e aprender a estar só.Quanto mais confinar o seu cachorro ao seu pátio de interior ou divisão, durante as primeiras semanas em casa, mais liberdade desfrutará enquanto cão adulto para o resto da sua vida. Quanto mais depressa aderir ao programa de confinamento mais cedo o seu cão estará com boas maneiras e preparado para estar sozinho. E com um beneficio extra, o seu cachorro aprenderá a estar sossegado, calmo, calado e feliz.Quando não está em casa:Mantenha o seu cachorro preso num pátio de interior, cozinha ou casa de banho. Esta passará a ser a área de confinamento de longos periodos, que deverá incluir:1. Uma cama confortável;2. Uma taça de água fresca;3. Brinquedos de encher cheios de comida;4. Uma casa de banho (quadrado de relva por exemplo) no canto mais afastado da sua cama.Obviamente o seu cachorro sentirá necessidade de ladrar, roer e eliminar durante o dia, por isso deverá ser deixado num sitio onde poderá satisfazer as suas necessidades sem causar nenhum estrago ou aborrecimento. O seu cachorro provavelmente eliminará o mais afastado possivel da sua cama... na sua casa de banho. Ao remover todos os artigos que possam ser roidos da área, à excepção dos brinquedos de encher de comida cheios, fará do roer um hábito saudável e direccionado para o objecto apropriado.O objectivo do confinamento de longos periodos é:1. Confinar o cachorro numa área onde o roer e as necessidades são aceitáveis, para que o cachorro não cometa erros pela casa;2. Maximizar a probabilidade do cachorro usar a casa de banho apropriada;3. Maximizar a probabilidade do cachorro roer apenas os brinquedos apropriados;4. Maximizar a probabilidade do cachorro aprender a estar só de forma calma, sossegada e feliz.Quando está em casa:Faça sessões de brincadeira e treino curtas a cada hora. Se não consegue tomar completa atenção ao seu cachorro, brinque com ele dentro da área de confinamento de longos periodos, onde ele poderá fazer as necessidades de forma adequada e existem brinquedos. Por periodos não superiores a uma hora de cada vez, prenda o seu cachorro numa transportadora (área de confinamento de curtos periodos). A cada hora, liberte o seu cachorro e rapidamente leve-o até ao sitio que quer que faça as necessidades. A área de confinamento de curtos periodos deverá incluir uma cama confortável e brinquedos de encher de comida cheios.É muito mais fácil observar o cachorro se ele estiver sossegado num sitio. Poderá levar a transportadora para a divisão onde estiver de forma a estar ao pé de si. Se não gostar da ideia de prender o seu cachorro dentro da transportadora, poderá por-lhe uma trela e atá-la à sua cintura.O objectivo do confinamento de curtos periodos é:1. Confinar o cachorros a uma área onde o roer é aceitável para que ele não faça dos móveis os brinquedos de roer;2. Fazer do cachorro um brinquedo-dependente (uma vez que os brinquedos é a única coisa disponivel para roer)3. Ensinar ao cachorro a estar calmo por periodos;4. Prevenir necessidades pela casa;5. Prever quando é que o cachorro irá precisar de fazer as necessidades.
Os cães evitam naturalmente fazer as necessidades na sua cama, por isso um confinamento na mesma inibirá a dejecção e micção. Isto saignifica que o cachorro precisará de se aliviar quando for solto de hora a hora. Nessa altura você estará lá para lhe mostrar o lugar indicado, recompensá-lo por acertar e de seguida gozar de uma sessão curta de brincadeira e treino com um cachorro feliz... e vazio!
## Dentadas em crianças... afinal o que se passa?! ##
Dentadas em crianças... afinal o que se passa?!
Acontecem aproximadamente 1 milhão de dentadas de cães em cada ano nos Estados Unidos da América (EUA). Entre 60 a 70% destes são em crianças.Porque é que a maioria das dentadas são a crianças? Em 2007 foram feitos três pesquisas cientificas para enquadrar esse problema. Examinaram os registos de três anos de dentadas de cães envolvendo crianças da Behavior Clinic of the Matthew J Ryan Veterinary Hospital of the University of Pennsylvania. Observaram 111 casos de desntadas. ( No total foram observados 145 casos, no entanto não foi possivel determinar a idade das crianças envolvidas em 34, logo não foram incluidos na pesquisa.) Foram incluidos na pesquisa 103 cães diferentes, sendo que alguns estiveram envolvidos em mais de um caso.Os números que nos chamam à atenção são:
- 44% das dentadas a crianças com menos de 6 anos estiveram associadas à guarda do recurso valioso;- 23% das crianças acima dos 6 anos foram mordidas em associação à guarda do território;- Guarda da comida foi a causa de dentada em crianças da familia em 42% dos casos;- Em 53% das dentadas a crianças estranhas a guarda do território esteve na origem.São valores bastante significativos e reveladores. Quase metade dos casos de dentadas tiveram na origem a guarda de um recurso. Na realidade no resumo do estudo afirma-se que dos 103 cães, 61% revelaram problemas de guarda do recurso valioso e 59% agressividade aquando da implementação de medidas dispciplinares por parte dos donos (o estimulo do castigo positivo levava à agressividade).
Infelizmente não existem detalhes a respeito das medidas disciplinares, para entender a verdadeira ligação entre as dentadas e a educação.Sem estar a ser muito extenso, o que é que sabemos? Cães e crianças com menos de 6 anos não podem ser deixados sozinhos sem supervisão. Se pensarmos no número de coisas que podem ser guardadas como recursos valiosos pelo cão... são infinitas, então tem de haver muito cuidado.O que é a guarda do recurso? É um comportamento que é insignificante ou pouco aceite nos humanos, mas que nos cães é bastante vulgar e normal. O comportamento, como o nome indica, caracteriza-se por tentar manter algo valioso para ele. Se se pensar em termos evolutivos esta tendência é muito útil. Apenas recentemente, com a domesticação do lobo, e o aparecimento dos cães, tendo estes a comida sempre disponivel, é que se tornou um comportamento indesejado e nada útil para o animal, é aliás pouco favorável para ele.Dependendo do cão e do valor do objecto a ser guardado assim é o comportamento demonstrado, pode ir desde ficar tenso, colocar a pata em cima do objecto, rosnar, até morder. A maioria dos cães avisam ou demonstram não estar confortáveis com a partilha de alguns objectos muito antes de rosnar ou morder (por vezes anos antes), no entanto alguém sem conhecimentos não percebe estes sinais, muito menos crianças.Então e a questão das medidas disciplinares?? Lembre-se antes de mais que as crianças imitam os adultos, é a forma primordial de aprendizagem humana. Se as suas crianças o vêem a "disciplinar" poderão decidir fazer o mesmo, e isso poderá correr muito mal.Até porque disciplinar não é eficaz em termos de educação relacionada com a guarda de objectos valiosos, leva frequentemente para uma escalada de agressividade por parte do cão.Para além disto afirma-se na pesquisa também que 77% dos cães demonstravam algum grau de ansiedade, como através de comportamentos de procura de atenção, ansiedade por separação, perante barulhos e trovoadas e ansiedade generalizada. No entanto os donos não consideravam isto uma razão para procurar ajuda profissional, o que demonstra o fraco sentimento de responsabilidade e ligação com o cão.O que para mais nos desperta este estudo é para a previsibilidade de 600.000 dentadas por ano nos EUA, e claro que no resto do mundo. A supervisão de um adulto pode não ser a solução mas poderá prevenir muitas situações de agressividade por guarda do recurso.Dê ao seu cão uma educação positiva, preocupe-se com um crescimento saudável com as crianças, e procure ajuda profissional assim que detectar alguma alteração comportamental... não se convença que está tudo bem quando não está.
Acontecem aproximadamente 1 milhão de dentadas de cães em cada ano nos Estados Unidos da América (EUA). Entre 60 a 70% destes são em crianças.Porque é que a maioria das dentadas são a crianças? Em 2007 foram feitos três pesquisas cientificas para enquadrar esse problema. Examinaram os registos de três anos de dentadas de cães envolvendo crianças da Behavior Clinic of the Matthew J Ryan Veterinary Hospital of the University of Pennsylvania. Observaram 111 casos de desntadas. ( No total foram observados 145 casos, no entanto não foi possivel determinar a idade das crianças envolvidas em 34, logo não foram incluidos na pesquisa.) Foram incluidos na pesquisa 103 cães diferentes, sendo que alguns estiveram envolvidos em mais de um caso.Os números que nos chamam à atenção são:
- 44% das dentadas a crianças com menos de 6 anos estiveram associadas à guarda do recurso valioso;- 23% das crianças acima dos 6 anos foram mordidas em associação à guarda do território;- Guarda da comida foi a causa de dentada em crianças da familia em 42% dos casos;- Em 53% das dentadas a crianças estranhas a guarda do território esteve na origem.São valores bastante significativos e reveladores. Quase metade dos casos de dentadas tiveram na origem a guarda de um recurso. Na realidade no resumo do estudo afirma-se que dos 103 cães, 61% revelaram problemas de guarda do recurso valioso e 59% agressividade aquando da implementação de medidas dispciplinares por parte dos donos (o estimulo do castigo positivo levava à agressividade).
Infelizmente não existem detalhes a respeito das medidas disciplinares, para entender a verdadeira ligação entre as dentadas e a educação.Sem estar a ser muito extenso, o que é que sabemos? Cães e crianças com menos de 6 anos não podem ser deixados sozinhos sem supervisão. Se pensarmos no número de coisas que podem ser guardadas como recursos valiosos pelo cão... são infinitas, então tem de haver muito cuidado.O que é a guarda do recurso? É um comportamento que é insignificante ou pouco aceite nos humanos, mas que nos cães é bastante vulgar e normal. O comportamento, como o nome indica, caracteriza-se por tentar manter algo valioso para ele. Se se pensar em termos evolutivos esta tendência é muito útil. Apenas recentemente, com a domesticação do lobo, e o aparecimento dos cães, tendo estes a comida sempre disponivel, é que se tornou um comportamento indesejado e nada útil para o animal, é aliás pouco favorável para ele.Dependendo do cão e do valor do objecto a ser guardado assim é o comportamento demonstrado, pode ir desde ficar tenso, colocar a pata em cima do objecto, rosnar, até morder. A maioria dos cães avisam ou demonstram não estar confortáveis com a partilha de alguns objectos muito antes de rosnar ou morder (por vezes anos antes), no entanto alguém sem conhecimentos não percebe estes sinais, muito menos crianças.Então e a questão das medidas disciplinares?? Lembre-se antes de mais que as crianças imitam os adultos, é a forma primordial de aprendizagem humana. Se as suas crianças o vêem a "disciplinar" poderão decidir fazer o mesmo, e isso poderá correr muito mal.Até porque disciplinar não é eficaz em termos de educação relacionada com a guarda de objectos valiosos, leva frequentemente para uma escalada de agressividade por parte do cão.Para além disto afirma-se na pesquisa também que 77% dos cães demonstravam algum grau de ansiedade, como através de comportamentos de procura de atenção, ansiedade por separação, perante barulhos e trovoadas e ansiedade generalizada. No entanto os donos não consideravam isto uma razão para procurar ajuda profissional, o que demonstra o fraco sentimento de responsabilidade e ligação com o cão.O que para mais nos desperta este estudo é para a previsibilidade de 600.000 dentadas por ano nos EUA, e claro que no resto do mundo. A supervisão de um adulto pode não ser a solução mas poderá prevenir muitas situações de agressividade por guarda do recurso.Dê ao seu cão uma educação positiva, preocupe-se com um crescimento saudável com as crianças, e procure ajuda profissional assim que detectar alguma alteração comportamental... não se convença que está tudo bem quando não está.
## Mudar de vez o comportamento do seu cão! ##
Mudar de vez o comportamento do seu cão!
O seu cão anda a pô-lo doido? Leva com saltos, tudo roido, latidos, puxar na trela, etc, etc? Tudo ao mesmo tempo? Ou isso é apenas a ponta do iceberg?Aqui estão 6 coisas certas que pode fazer para mudar o comportamento do seu cão agora:Estabeleça regras consistentes - antes de começar seja o que for certifique-se que todos na familia estão na mesma página no que toca ao treino do cão. Nada no treino vai resultar a não ser que a familia inteira siga e aplique as mesmas regras. Organizem-se!! (É para mim a regra mais importante na educação de um cão!!)Recompense as coisas boas - sim, a essência do reforço positivo é reforçar os comportamentos que nós queremos que o cão ofereça com maior frequência. Mas estará afazer isso quando não está a "treinar"? Comece a recompensar o seu cão todo o dia, a educação de um cão dura 24 horas por dia, 365 dias por ano, e assim os comportamentos começarão a surgir mais vezes.Ignore as coisas más - se não é perigoso qual é o risco de ignorar o mau? Tente ignorar o comportamento indesejado e poderá extinguir-se naturalmente. Se não estiver preparado para assumir realmente esta posição o comportamento poderá não se extinguir.Intervalo - Se já não conseguen mais, firmemente e calmamente dê ao seu cão um intervalo. Escolha um sitio que pode ser a crate, ao contrário do que muita gente acha, e coloque o seu cão ai para um intervalo. Intervalos não são assustadores, negativos ou longos no tempo, o objectivo é o isolamento social, apenas por 30 segundos ou no máximo por 2 minutos. Torne clara para o cão a ligação entre o comportamento indesejado e o intervalo, com uma palavra por exemplo que pode ser "não" ou outra... não é para ser dita de forma autoritária ou alta. E aproveite para se acalmar a si própria/o.Exercicio - está a ver muitos comportamentos de euforia ou falta de controlo sobre a excitação? Então provavelmente o seu cão não está a ter exercicio suficiente. Os cães, especialmente entre os 6 meses e os 2 anos, necessitam de muito exercicio. Jogue com o seu cão, brinque com a busca do objecto, encontre um sitio onde o seu cão possa correr livremente de forma segura (Canidromo), alimentar o cão de objectos como o Kong, bola dispensadoras de comida, etc, e terá um cão cansado e sossegado e um dono feliz.Treino - este blog é de um treinador... já se estava mesmo a ver que isto ia surgir certo!? Mas o treino está nesta lista por uma razão. O treino é muito mais que ensinar ao cão comandos e novos comportamentos, um bom treino de cães ajuda a estabelecer uma comunicação eficaz entre o dono e o cão. Você irá aprender a "ler" os comportamentos do seu cão com mais eficácia e comunicar com ele também de forma mais eficaz.Estes pontos não são fáceis de realizar mas são de fácil compreensão, por isso faça uma tentativa séria e verá as diferenças... a evolução do seu cão e a vossa relação a mudar para melhor.Bons treinos!Escrito por Eric Goebelbecker,
O seu cão anda a pô-lo doido? Leva com saltos, tudo roido, latidos, puxar na trela, etc, etc? Tudo ao mesmo tempo? Ou isso é apenas a ponta do iceberg?Aqui estão 6 coisas certas que pode fazer para mudar o comportamento do seu cão agora:Estabeleça regras consistentes - antes de começar seja o que for certifique-se que todos na familia estão na mesma página no que toca ao treino do cão. Nada no treino vai resultar a não ser que a familia inteira siga e aplique as mesmas regras. Organizem-se!! (É para mim a regra mais importante na educação de um cão!!)Recompense as coisas boas - sim, a essência do reforço positivo é reforçar os comportamentos que nós queremos que o cão ofereça com maior frequência. Mas estará afazer isso quando não está a "treinar"? Comece a recompensar o seu cão todo o dia, a educação de um cão dura 24 horas por dia, 365 dias por ano, e assim os comportamentos começarão a surgir mais vezes.Ignore as coisas más - se não é perigoso qual é o risco de ignorar o mau? Tente ignorar o comportamento indesejado e poderá extinguir-se naturalmente. Se não estiver preparado para assumir realmente esta posição o comportamento poderá não se extinguir.Intervalo - Se já não conseguen mais, firmemente e calmamente dê ao seu cão um intervalo. Escolha um sitio que pode ser a crate, ao contrário do que muita gente acha, e coloque o seu cão ai para um intervalo. Intervalos não são assustadores, negativos ou longos no tempo, o objectivo é o isolamento social, apenas por 30 segundos ou no máximo por 2 minutos. Torne clara para o cão a ligação entre o comportamento indesejado e o intervalo, com uma palavra por exemplo que pode ser "não" ou outra... não é para ser dita de forma autoritária ou alta. E aproveite para se acalmar a si própria/o.Exercicio - está a ver muitos comportamentos de euforia ou falta de controlo sobre a excitação? Então provavelmente o seu cão não está a ter exercicio suficiente. Os cães, especialmente entre os 6 meses e os 2 anos, necessitam de muito exercicio. Jogue com o seu cão, brinque com a busca do objecto, encontre um sitio onde o seu cão possa correr livremente de forma segura (Canidromo), alimentar o cão de objectos como o Kong, bola dispensadoras de comida, etc, e terá um cão cansado e sossegado e um dono feliz.Treino - este blog é de um treinador... já se estava mesmo a ver que isto ia surgir certo!? Mas o treino está nesta lista por uma razão. O treino é muito mais que ensinar ao cão comandos e novos comportamentos, um bom treino de cães ajuda a estabelecer uma comunicação eficaz entre o dono e o cão. Você irá aprender a "ler" os comportamentos do seu cão com mais eficácia e comunicar com ele também de forma mais eficaz.Estes pontos não são fáceis de realizar mas são de fácil compreensão, por isso faça uma tentativa séria e verá as diferenças... a evolução do seu cão e a vossa relação a mudar para melhor.Bons treinos!Escrito por Eric Goebelbecker,
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