quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Conheça cães que se tornaram herois de guerra


Conheça cães que se tornaram herois de guerra
O papo de que o cachorro é o melhor amigo do homem não é nenhuma novidade. Todos conhecemos a capacidade canina para cumprir as mais variadas tarefas. Além, claro, de serem uma boa companhia. Alguns cachorros, no entanto, conseguem ir além. Um bom exemplo são os cães que enfrentam perigos dos campos de batalha.
Eles desarmam bombas, salvam soldados, farejam inimigos, etc. Como recompensa, além de um bom osso, ganham medalhas, reconhecimento e até um obituário no NYT.
Os Estados Unidos começaram a empregar regularmente cães durante a Segunda Guerra. Desde então, ele têm estado presentes nas principais campanhas militares modernas - somente o Exército americano emprega 28 mil cães, segundo a revistaForeign Policy. "Cada cachorro pode trabalhar por cinco ou seis anos, mas as exigências dos terrenos e das missões podem ser duras com as articulações dos cães", disse à AP o comandante da unidade canina no Afeganistão, Nick Guidas.
Apesar das dificuldades das missões, apenas dois animais morreram em ação nos últimos anos, segundo Guidas. "Nós cuidamos muito bem desses cães. Em alguns casos, eles recebem tratamento melhor que nós". Confira a história de algumas cães que ficaram famosos por suas façanhas militares.
Stubby
O lendário bull terrier Stubby é o cão mais condecorado da história militar dos Estados Unidos. Ele foi adotado pelo soldado J. Robert Conroy ainda filhote, em 1917. Conroy conseguiu embarcar ele escondido em um navio para a França durante a Primeira Guerra Mundial. Lá, ele participou de 17 combates.
Stubby realizou inúmeras façanhas durante a guerra. Entre elas salvar soldados de gases tóxicos no front de batalha, localizar feridos em combates e até mesmo capturar sozinho um espião alemão. Graças às suas façanhas, ele foi o primeiro cão a ser condecorado sargento do exército americano. O obituário da morte de Stubby foi publicado em três colunas no jornal The New York Times em 4 de abril de 1926.
Treo
O cão farejador Treo, 8 anos, recebeu em fevereiro deste ano a medalha Victoria Cross pelos seus serviços prestados ao exército britânico no Afeganistão. Treo, que serviu no país asiático durante dois anos e agora está aposentado, recebeu o prêmio por ter descoberto uma bomba com capacidade para eliminar um pelotão inteiro.
Treo prestou serviços ao exército britânico durante cinco anos ao lado do sargento Dave Heyhoe. "Todo mundo diz que ele é apenas um cão militar - sim, ele é, mas também é um grande amigo meu. Nós tomamos conta um do outro", disse Heyhoe, em entrevista à revista Foreign Policy.
Sinbad
O vira-lata Sinbad foi adotado pela tripulação do Campbell, uma embarcação da Guarda Costeira americana, em 1938. Como membro da tripulação - Sinbad tinha uniforme e registro militar próprio -, lutou em batalhas em alto mar e em portos na Segunda Guerra Mundial.
O cão, que prestou serviços à Guarda Costeira durante 11 anos, chegou a causar pequenos incidentes internacionais em operações na Groenlândia e no Marrocos. Até recentemente, ele era o único integrante da corporação a ter dedicada a si uma biografia, Sinbad da Guarda Costeira.
Gunner
Contudo, nem só de glórias vivem os cães militares. Devido aos seus serviços prestados no Afeganistão, o labrador Gunner acabou sofrendo de stress pós-traumático. Segundo matéria publicada no jornal The Washington Post, Gunner tem dificuldades em deixar o seu canil. E qualquer barulho diferente, como a chegada de um navio, disparos de artilharia ou até mesmo o flash de uma câmera, fazem o animal correr assustado.
Chips
Outro heroi da Segunda Guerra Mundial é Chips, uma cruza de husky e collie que serviu como cão de sentinela na Sicília, na Itália, durante três anos a partir de 1942. Em 1944, ele foi condecorado com a medalha Estrela de Prata, por "eliminar sozinho um ninho de metralhadores e render seus operadores". Graças à sua heróica façanha, Chips conheceu o presidente americano Dwight Eisenhower e o premiê britânico Winston Churchill.
Apesar de ter sua medalha retirada quando o Exército americano decidiu proibir condecorações a animais, Chips foi homenageado com um romance baseado na sua vida, Chips, o cão de guerra, que mais tarde virou um filme para TV exibido pelo canal da Disney em 1990.
Com informações do site Foreign Policy
Fonte Terra

Malinois da PF encontra 20 kg de narcóticos


Malinois da PF encontra 20 kg de narcóticos
Cão farejador encontra mala com 20 quilos de maconha no MS
Um cão farejador encontrou uma mala com 20 kg de maconha na noite desta segunda-feira (27) em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS), durante uma ação realizada pela Polícia Federal e a Força Nacional.
A droga pertencia a um adolescente de 16 anos, e foi encontrada dentro de uma mala de viagem, no bagageiro de um ônibus que fazia o percurso entre Ponta Porã e Dourados, no MS, de acordo com a Força Nacional.
O jovem foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Ponta Porã. O cão é um pastor belga de Mallinois.
Cão farejador encontra mala com 20 quilos de maconha no MS
A droga era transportada por um adolescente de 16 anos.
A ação foi realizada pela Polícia Federal e a Força Nacional.
Um cão farejador encontrou uma mala com 20 kg de maconha na noite desta segunda-feira (27) em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS), durante uma ação realizada pela Polícia Federal e a Força Nacional.
A droga pertencia a um adolescente de 16 anos, e foi encontrada dentro de uma mala de viagem, no bagageiro de um ônibus que fazia o percurso entre Ponta Porã e Dourados, no MS, de acordo com a Força Nacional.
O jovem foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Ponta Porã. O cão é um pastor belga de Mallinois.
Fonte: G1

## Cães de resgate: mitos e verdades##


Cães de resgate: mitos e verdades
A seleção correta de um cão é um dos principais fatores de sucesso para o emprego de cães na atividade busca e salvamento. Se o cão não manifestar em seu caráter determinadas qualidades, ele não poderá ser treinado para a atividade de resgate. Um verdadeiro cão de salvamento não poderá errar ou ficar indiferente diante um comando ou de uma vítima encontrada. Não poderá vacilar ou ter medo de se deslocar em uma estrutura colapsada.
Cães demasiadamente nervosos, medrosos ou anti-sociais não devem ser utilizados nessa área. O que se deseja são cães equilibrados e que respondam de maneira satisfatória quando empregados. E isto, só é possível através da aquisição de animais de qualidade e de treinamentos com metodologia.
Criou-se um mito na cinotecnia brasileira que não existe cão ruim, mas treinamento errado. Essa posição tem justificado a inserção de cães na área de busca e salvamento sem o menor critério. Outra marca bem peculiar da cinotecnia no Brasil é estar sempre disposta a mudar a forma de treinar e de empregar os binômios (homem-cão). Essa abertura a mudanças, a meu ver, é reflexo de uma carência de metodologia de treino e aplicação dos cães e condutores com resultados comprovados.
Com essa cultura, sempre se está mudando algo e dificilmente uma técnica é consolidada. Ser receptivo a coisas novas é sempre bom, contudo, também pode ser nocivo. Queremos fórmulas mágicas e resultados rápidos. Sempre se está atrás do “pulo-do-gato”.
Devemos reconhecer que não existe “a técnica” de treinamento. Existem sim várias formas de treinar e de aplicar um cão. Cada uma com suas vantagens e desvantagens; cada uma com suas particularidades. Você pode construir uma casa de diversas formas, porém há casas que pelas suas características duraram muito mais, pois, foram edificadas sob bases fortes.
Da mesma forma, uma metodologia de treinamento adequada, baseada em princípios comprovadamente eficientes, resultará em excelentes binômios de resgate. Portanto, um cão selecionado de forma criteriosa e bem treinado certamente será mais uma ferramenta eficaz nas ações humanitárias de busca e salvamento.

José Antonio Lopes Cardoso