quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

## corte de unhas##



Na natureza, os cachorros e gatos teriam suas unhas naturalmente aparadas, pois caminhariam em terrenos menos lisos, lixando-as com frequência.
Como criamos nossos bichinhos em ambientes de chão liso, o ideal é expô-los a passeios nas ruas e em terrenos arenosos. Para gatos, os brinquedos chamados "arranhadores" são os principais aliados.

Quando os passeios não são constantes e seu gato é preguiçoso para afiar suas garras, as unhas devem ser aparadas com um cortador de unhas. É muito importante impedir que elas cresçam demais, pois podem prejudicar o animal em diversas formas. Uma delas, é que o animal passa a "pisar" em cima da unha, podendo prejudicar seu movimento e a longo prazo dores na coluna e nas patas. As unhas também podem encravar, pois sem o corte tendem a enrolar e se instalar na "almofadinha" do animal.

Nem todos os animais possuem as unhas do 5º dedo, mas os que as tem, devem ser sempre aparadas. Como não entram em contato com o chão e crescem desmesuradamente, frequentemente encravam na pele e fazem feridas.

Para cortar as unhas é necessário um cortador de unhas específico. As unhas possuem uma parte irrigada (sabugo) facilmente notada nas unhas claras (parte rosada), e que não deve ser cortado . O sabugo é irrigado e ao ser cortado, sofre sangramento e dor no animal. Quando a unha é escura, o sabugo não consegue ser visto, portanto as chances de seu corte são maiores. Por esse motivo, o corte deve ser feito conforme desenho, sempre em sua ponta.

Mesmo com o cuidado necessário, é possível que o sabugo seja cortado. Quando isso acontece, a Fórmula Pet utiliza um produto chamado "estanca sangue" justamente para esse fim. Se isso acontecer em casa, não se desespere. Limpe bem a região com algodão e segure firmemente o local por alguns minutos. Se a pressão sozinha não funcionar, coloque um pouco de sal e mais uma vez repita a operação.

É importante lembrar que, a medida que cortamos as unhas, o "sabugo" se retrai, e o contrário também é verdadeiro quando não cortamos. Portanto, unhas pouco aparadas geralmente terão seus sabugos extendidos, ampliando as chances de sangramento.

## limpeza de ouvido ##



1- Conduto auditivo externo
2 - Conduto auditivo médio
3 - Conduto auditivo interno

Muitos nos perguntam sobre os cuidados que temos com os ouvidos dos animais no momento do banho. A preocupação geral é de que os ouvidos dos animais não sejam expostos a água, causando otites, isto é, inflamação dos ouvidos.
Para evitar a entrada de água no conduto auditivo dos animais, utilizamos algodão hidrófobo. Diferente do hidrófilo, o comumente comprado nas farmácias, chamado algodão branco, o hidrófobo é coberto por uma resina que impede a absorção da água, e portanto, mantêm o ambiente mais seco. Esse é o algodão usado, por exemplo, quando engessamos nosso corpo.

Fazemos uma bolinha com o algodão hidrófobo e o inserimos nos ouvidos. Ele é retirado apenas no final do banho, pois também ajuda a abafar o som durante a secagem.

Após a secagem, retiramos o algodão do ouvido e realizamos a limpeza do conduto auditivo externo e médio. Com ajuda de uma pinça enrolada em algodão branco, embebecemos com solução ceruminolítica (líquido utilizado para limpeza dos ouvidos), e limpamos as curvas do ouvido externo e o conduto do ouvido médio. Diferente do que muitos imaginam, o ouvido do cão e do gato (veja figura acima) é em forma de martelo, o que impede que se atinja o ouvido interno onde encontra-se o tímpano. Para garantir também que não empurremos a cera para dentro do ouvido, a pinça é curva, e não reta, que serve como "pá", para extrair a sujeira.

Se o ouvido do animal já possui cera acumulada em excesso e há um acúmulo de pelos, fazemos a remoção usando um pó otológico, que auxilia na retirada do pelos e ajuda a manter o conduto auditivo seco.

Mas, mesmo com todos os cuidados no banho, ainda assim é possível que o animal desenvolva otite.
Veja abaixo os tipos de otite e suas causas:

• Infecciosa: causada por bactérias e, geralmente, acompanhada de pus. Às vezes, é difícil de ser tratada e necessita de exames complementares, como coleta da secreção para análise e determinação do antibiótico que deve ser usado (cultura e antibiograma). Esses tipos de otite, quando "mal curadas", ocasionam um quadro crônico e cada vez mais difícil de ser resolvido.

• Parasitária: causada por ácaros (sarna). É muito comum encontrarmos excesso de cera de cor marrom muito escura, O cão coça bastante as orelhas. O ácaro que acomete o conduto auditivo não é o mesmo que causa a sarna de pele. Ele é transmitido entre cães e gatos, mas não para o homem.

• Fungos: é similar à otite bacteriana, mas o tipo de agente é outro. Apenas o exame da secreção do ouvido poderá diferenciar o microrganismo causador.• Seborréica: por excesso de produção de cera. Alguns cães produzem muito cerúmen e o mesmo não é eliminado. O acúmulo do material vai causar fermentação, o que leva ao mau cheiro e posterior inflamação dos ouvidos.

• Umidade: alguns cães têm o hábito de nadar, e a entrada de água nos ouvidos certamente causará inflamação. A penetração de água no conduto auditivo durante o banho também pode causar otite.

• Predisposição racial: raças que tem orelhas longas e peludas têm maior probabilidade de terem otite. Orelhas caídas abafam os ouvidos e não permitem a circulação do ar, condição que favorece a multiplicação de bactérias. O excesso de pêlos que algumas raças apresentam dentro dos ouvidos é outro fator predisponente. Os pêlos formam um tampão que impede a entrada de ar e a saída da cera. A remoção do excesso de pêlos de dentro dos ouvidos deve ser feita conforme orientação do veterinário.

## Salvamentos no Haiti Cães brasileiros ajudarão em salvamentos no Haiti##


(foto ilustrativa)
As Forças Armadas enviarão  ao Haiti 18 cães para auxiliar no resgate das vítimas do terremoto que ocorreu na terça-feira (12).
Os animais são de diversos Estados, como Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Bahia e Rio Grande do Norte. Eles aguardam a liberação para embarcar para Porto Príncipe em um dos aviões da FAB (Força Aérea Brasileira).