sábado, 16 de janeiro de 2010

## COMO ESCOLHER UM CÃO PARA GUARDA E DEFESA !!##

NUNCA COMPRE CÃES PELA SUA RAÇA ISSO NÃO SIGNIFICA QUE SE O ANIMAL FOR DE UMA RAÇA CONHECIDA PARA GUARDA ELE REALMENTE VAI FAZER A GUARDA !

A UMA GRANDE DESINFORMAÇÃO NESSE MEIO DE CÃES EM RELAÇÃO A ACTIVIDADE DE CÃES PARA O TRABALHO EFECTIVO DE GUARDA !
UM BOM CÃO DE GUARDA TRAZ ESSA CARACTERISTICA NA SUA BASE GENÉTICA O ADESTRAMENTO MÁXIMIZA ESSAS CARATERISTICA FOCANDO PARA O TRABALHO DE GUARDA ESPECIFICO.

TEM MUITA GENTE QUE CRIA CÃES PARA UMA DETERMINADA ACTIVIDADE E NA HORA DE VENDER DIZ QUE SERVE PARA TUDO :COMPANHIA , GUARDA, CRIANÇA ,IDOSOS ETC.. QUE É UM ERRO FATAL PARA QUEM COMPRA ESSES ANIMAIS INADEQUADO PARA LAR NORMALMENTE COMO ULTIMA SOLUÇÃO PROCURAM UM ADESTRADOR PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DOS CÃES !

O MESMO ACONTECE QUEM ADQUIRIR CÃES PARA TRABALHO DE GUARDA E DEFESA COMPRAM ORIUNDOS DE CÃES DE EXPOSIÇÃO QUE NÃO TEM SELECÇÃO PARA ACTIVIDADE GUARDA !

NOS MEUS 16 ANOS TRABALHANDO COM CÃES JÁ VI DE TUDO NESSE MEIO, PESSOAS COMPRANDO E PAGANDO CARO EM CÃES DE EXPOSIÇÃO E DEPOIS TENTANDO VENDER SEUS FILHOS COMO EXCELENTE CÃES GUARDA !!

COMO FOI DITO ANTES DE COMPRAR UM CÃO PESQUISE BEM SE É PARA GUARDA COMPANHIA OU EXPOSIÇÃO TEM CRIADORES BOM EM QUALQUER ACTIVIDADE O OBJECTIVO QUE É DIFERENTE !


TENHO MUITA EXPERIÊNCIA COM CÃES E SEI QUE UM CÃO COMPRADO PARA UMA DETERMINADA ACTIVIDADE SE NÃO COR RESPONDER COM O ESPERADO É MUITO DECEPCIONANTE PARA O DEUS DONO !

ENTÃO NÃO SE DEIXE ENGANAR UM CÃO BOM PARA GUARDA NÃO TEM TÍTULOS DE COMPETIÇÃO DE EXPOSIÇÃO E SIM UMA BOA GENÉTICA E CRIAÇÃO SERIA !

OBS: UM BOM CÃO DE GUARDA SÓ É CONFIAVEL COM OS SEUS DONOS NUNCA COM PESSOAS ESTRANHAS ENTAÃO SEM ESSA QUE ELE É DOCIL COM AS PESSOAS QUE NÃO CONHECE E EXCELENTE CÃO DE GUARDA RSRSSSR !!!!!!!!!!!!

MARCIO SANTOS

## um pouco da historia dos cães pit bull ##



HISTÓRIA
A história do American Pit Bull Terrier tem a mesma raiz da do American Staffordshire Terrier sendo comum a afirmação de que se trata de um mesmo cão que seguiu caminhos diferentes a partir do desenvolvimento da cinofilia que trouxe um novo foco para a criação de cães: as exposições de conformação. Foi este enfoque que traçou os rumos da posterior divisão das duas raças, colocando de um lado os criadores que buscavam um maior aprimoramento da beleza e estrutura física dos cães e ao mesmo tempo uma diminuição da agressividade dos cães e que trabalharam para o surgimento do o American Staffordshire Terrier e, de outro os criadores que procuravam cães que fossem valorizados por características essenciais a um bom lutador: coragem, agressividade, resistência, capacidade de lutar e morder.
As duas raças possuem como ancestral comum um Starffordshire Bull Terrier raça bastante antiga, cuja origem está vinculada à região de Staffordshire na Inglaterra. Estes cães, extremamente versáteis e populares, foram introduzidos nos Estados Unidos pelos imigrantes ingleses e viraram grandes estrelas das rinhas que ganhavam muitos adeptos no final do século XIX. A chegada dos cães aos Estados Unidos, no entanto, marcou também o início da transformação do Staff Bull no American Staffordshire Terrier, que teve seu tamanho aumentado graças aos acasalamentos promovidos pelos criadores, que buscavam um cão maior e mais forte. Apesar desta antiguidade, só foi aceito como raça independente em 1936. Um dos primeiros cães a serem aceitos pelo AKC foi Pete the Pup, (nome ‘verdadeiro’ de Lucenay's Peter) e que ficou muito famoso como personagem do seriado cômico "Our Gang" no início dos anos 30.
Em 1835, com a proibição das rinhas, é que se deu realmente a dissociação entre os criadores e a partir daí surgem o American Staffordshire Terrier e o American Pit Bull Terrier. Em 1898 o United Kennel Club (UKC) reconheceu o primeiro exemplar da raça e em 1909 foi fundado nos Estados Unidos a ADBA (American Dog Breeders Association), uma associação exclusiva de criadores da raça Pit Bull. Estas entidades independentes do American Kennel Club foram as principais responsáveis pelas diretivas para aqueles que pretendiam manter o Pit Bull "original", privilegiando seu temperamento valente e determinado.
Se de um lado foi justamente este temperamento valente e determinado que fez crescer o interesse pela raça por criadores sérios e conscientes, de outro atraiu uma legião de criadores e proprietários desinformados e irresponsáveis que incentivavam comportamentos extremamente agressivos e que não tinham qualquer controle sobre seus cães. Esses cães - descontrolados e que não possuíam as boas qualidades de temperamento dos Pit Bulls protagonizaram inúmeros acidentes graves e colocaram a raça na berlinda, sendo alvo de inúmeros protestos e ensejando a criação de leis completamente absurdas que propunham a simples extinção da raça.
Apesar da crescente popularidade destes cães, nenhuma das três grandes entidades cinófilas internacionais - AKC, The Kennel Club (Inglaterra) e FCI (à qual o Brasil é filiado) reconhecem o Pit Bull. Enquanto os American Staffordshire Terrier podem receber registros como Pit Bull o inverso não é possível. No Brasil, onde a CBKC criou um Grupo especial para as raças não reconhecidas pela FCI, os Pit Bulls recebem um pedigree diferenciado, procurando preservar o trabalho dos criadores e incentivar a presença destes cães nas exposições de Beleza.
No Brasil, os primeiros núcleos e tentativas dos criadores da raça de se organizar para proteger a raça começaram em 1996. De lá para cá muitos clubes regionais foram criados com o objetivo de disseminar informações corretas sobre a raça, promover atividades como os Game Dog, e organizar o registro dos filhotes.A origem da raça remonta ao século XIX. Em 1835, o parlamento inglês proibiu o esporte chamado bull baiting, um jogo sádico em que Bulldogs eram usados para atacar touros trazidos à arena (com a discutível intenção de amaciar-lhes a carne). O cão atacava o touro, evitando coices e chifradas, agarrava o seu nariz ou orelha, e segurava-se até que o touro caísse. Os súbditos e a realeza da época procuravam diversão, procurando distrairem-se da violência e das doenças de seu tempo comparecendo a esses espetáculos sangrentos. Contudo, a opinião pública forçou o governo a tomar uma medida.
Uma vez que o bull baiting foi banido, os criadores que apreciavam a rudeza, coragem e tenacidade dos buldogues voltaram sua atenção para a criação de cães para a briga (ou rinha). Começaram com o bulldog, misturaram algum sangue de terrier, e produziram os Half and Half, Pit Dogs ou Bull and Terriers, cães de pequeno porte e extrema força e dotados de maior agilidade que os bulldogues de elevada força física, um cão que cumpria todas as suas expectativas. Os Bull and Terriers foram criados para agredir outros cães, matar ratos (pragas comuns na época), mostrando bravura, alta tolerância à dor, vontade de lutar até o fim, e afeição ao seu criador. Com o tempo passaram a se diferenciar em raças, tais como o Staffordishire Bull Terrier, o Bull Terrier, o Irish Staffordishire Bull Terrier e o Pit Bull (que não tinha um padrão para estética, mas sim em termos de temperamento).
Posteriormente, esses cães migraram para os Estados Unidos como cães de quintal, guarda de fazendas, boiadeiros, cães de luta e caça pesada. Os cães do tipo físico "bull and terrier" ou "half and half" foram reconhecidos pelo UKC em 1898.
Hoje em dia, o Pit Bull é muito polêmico. É constante o noticiário de ataques de cães desta raça em nível mundial, muitas vezes confundida com o American Staffordshire Terrier, Bull Terrier, Staffordshire Bull Terrier, Dogo Argentino e Dogue Brasileiro. Ainda assim, há os que defendam que sua real face é a de um cão dócil, leal e equilibrado, baseado em suas experiências pessoais e no verdadeiro temperamento da raça, que sofre desvios diariamente, devido a cruzas indiscriminadas, assim como várias outras raças, produzindo assim, mestiços extremamente perigosos, por isso recomenda-se que a aquisição de um cão dessa raça deve ser feita em um canil idôneo e com boas referências.
Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pit_bull
A ORIGEM DOS CÃES DE COMBATE
A história do desenvolvimento do pit bull na máquina de combate que é hoje tem início há cerca de dois séculos. Era o período do apogeu do bulldog e a atividade predominante não era a luta de cães, mas sim o bull baiting.
Tomando o termo cães de combate num sentido mais amplo – cães de guerra, de caça pesada e perigosa e lutas contra os mais diversos oponentes – vamos recuar no tempo e tentar reconstituir a história deste grupo.
Esta tentativa não é uma empreitada simples. A documentação é esparsa e muitas vezes dispomos de apenas fragmentos de um mural para fundamentar uma linha de raciocínio.
Este breve histórico está baseado na obra de dois renomados estudiosos do tema: os Drs. Carl Semencic e Dieter Fleig. Os autores Diane Jessup e Richard Stratton foram também exaustivamente consultados.
2000 AC: Os babilônios já usavam cães gigantescos em seus exércitos.
1600: os cães utilizados para caça pesada, como o aurochs e o stag, eram descendentes dos grandes molossos.
1800: O bear baiting, a luta entre um urso e um bulldog, deixou de ser prerrogativa da nobreza e tornou-se uma diversão popular. Pequenas fortunas surgiam em função das apostas e com a manutenção dos ursos. O bulldog já era praticamente idêntico ao moderno pit bull.
1830: O bull baiting era o entretenimento favorito das massas. O bulldog é claramente um pit bull moderno, de compleição mais robusta.
1850: Com a proibição do bull baiting, as lutas de cães se tornam populares. O bull and terrier, menor e mais ágil, substitui o bulldog: está formado o pit bull.
ONDE TUDO COMEÇOU: OS MOLOSSOS
Desde que a criação de cães se tornou sistemática, a transformação dos cães em especialistas numa determinada tarefa sempre foi uma meta a ser atingida. A seleção de cães até meados do século passado sempre teve como propósito o emprego do cão: pastores, guardas, caçadores dos mais diversos tipos, farejadores e o nosso grupo alvo: os cães de combate.
Sua origem é incerta, composta de fragmentos que dão margem a muita imaginação na montagem deste quebra-cabeças.
Alguns teóricos apontam esta origem para o Tibete e Nepal, como descendentes diretos do lobo preto tibetano. Esta teoria é baseada em literatura chinesa de 1121 A.C., bem como em cerâmicas, murais etc e prega que esses cães são a base de todos os molossos, expandindo-se gradualmente para outras regiões.
Outros pregam que regiões menos desenvolvidas culturalmente possam também ter desenvolvido raças similares, porém não houve registro. Migrações, rotas comerciais, campanhas militares etc teriam então difundido tais cães. Tal teoria é suportada por escavações que encontraram crânios de lobos de proporções similares aos dos atuais molossos por todo o Velho Mundo.
CÃES DE GUERRASeja qual for sua origem, registros de sua atuação nos campos de batalha não faltam:
Hamurabi, rei da Babilônia, já empregava cães gigantescos com seus guerreiros em 2100 A.C.
Os Lídios, tribo asiática, utilizaram um batalhão de cães em suas guerras contra os Kimérios (628 – 571 A.C.)
Os persas do Rei Kambyses também os utilizaram contra os egípcios em 525 A.C.
Na batalha de Maratona, um cão de guerra ateniense foi imortalizado como herói em um mural.
A partir de cerca do ano 100 D.C., os romanos passaram a adotar uma companhia de cães por legião. Anos antes, durante a invasão da Inglaterra, os mastiffs ingleses se mostraram muito superiores aos cães romanos, sendo trazidos para Roma e utilizados em lutas no Coliseu.
Em tempos mais recentes, os espanhóis os utilizaram no México para dizimar os povos locais; o Conde de Essex, no reinado de Elizabeth I, também lançou mão deles para sufocar, de forma sangrenta, um levante irlandês; Napoleão determinou que fossem utilizados na batalha de Aboukir.
Nas guerras deste século, os cães também foram largamente utilizados, porém não mais diretamente no combate e sim como mensageiros, guardas, detetores de minas etc. O emprego dos grandes molossos tinha acabado.
Encerrou-se, então, uma era em que a coragem e a devoção do cão a seu master foi testada como nunca. E foi comprovada na mais cruel das situações, onde coragem e bravura são requisitos para a sobrevivência: OS CAMPOS DE BATALHA.
A CAÇA DE GRANDES E PERIGOSOS ANIMAIS
Esta modalidade de caça concentrava-se basicamente em cinco animais: aurochs, stag, bisão, javali e urso. Teve sua origem na Idade Média e durou até fins do século passado.
Os três primeiros eram espécies de gado selvagem. Alguns chegavam a atingir 1,80m na cernelha e pesar 700kg, sendo animais incrivelmente ágeis para o seu tamanho. Os javalis chegavam a mais de 1m de altura e possuíam presas poderosas. Os ursos atingiam 1,25m e os maiores exemplares chegavam a 350kg.
A caça desses amimais sempre foi um desafio para o homem. Tais caçadas eram tão prestigiadas que eram, por lei, reservadas a reis, nobreza e grandes proprietários de terras. Como muitos cães perdiam a vida nessas caçadas, camponeses e servos eram obrigados a criar e ceder esses cães para a nobreza.
Fartamente ilustradas, as pinturas de caçadas retratam cães bastante similares aos atuais mastiffs e greyhounds. Porém, gravuras de meados do século passado retratando caçadas de javalis na América mostram claramente o emprego de pit bulls de maior estrutura. Relatos de caçadas de ursos, búfalos e elefantes utilizando bull-and-terriers de 20kg podem ser encontrados no livro de George P. Sanderson Thirteen Years Among the Wild Beasts of India, de 1870.
Este tipo de caçadas, diferentemente do que ocorre com o que imaginamos como caçadas com cães (com pointers, retrievers, spaniels), exige animais com determinação, coragem e tolerância a dor excepcionais, características só encontradas nos cães de combate.
OS CÃES DE LUTAS CONTRA ANIMAIS SELVAGENS
Além do bullbaiting, que era uma atividade relativamente recente, os tenazes mastins sempre foram utilizados em combates contra os mais diversos oponentes. Os mais comuns foram leões e ursos, mas texugos e até macacos foram utilizados neste insólito tipo de rinhas.
Registros desses tipos de combate são quase tão antigos quanto seu emprego em guerras. Na verdade, parece intimamente ligado às guerras. Na mitologia grega, vemos no escudo de Aquiles a representação da vitória de seu cão sobre dois leões. O rei persa Kambyses, o mesmo que já utilizava cães em seu exército e reinou de 529 a 522 A.C., possuía um cão que iniciou um combate contra dois leões adultos. Alexandre, O Grande, rei da Macedônia de 356 a 323 A.C., foi apresentado na Índia a cães que combatiam com sucesso contra leões e mantinham a presa enquanto eram mutilados. A tenacidade dos cães era tal que o rabo, as patas e finalmente a cabeça eram sucessivamente decepados a espada sem que o cão largasse o leão. Estes são os principais relatos da antigüidade do eterno sonho de possuir um cão invencível e leal, capaz mesmo de derrotar a maior das bestas – o leão. Obviamente, fábulas e exageros foram incorporados a muitos relatos.
LUTA CONTRA LEÕES
Passando para a Inglaterra medieval, o centro europeu de lutas de animais da época, encontramos as lutas como um dos principais entretenimentos da corte, intimamente ligado às caçadas. Aqui, a principal presa era o urso, sendo o primeiro registro histórico baseado em documentos do bear baiting datado do ano de 1050. Leões também eram ocasionalmente utilizados, pois eram um presente muito apreciado pelas cortes européias. Há um relato de que o Rei James I patrocinou uma luta entre um leão e três mastiffs no final do século XVI, dos quais um sobreviveu.
Tanto a Rainha Elizabeth quanto seu sucessor James I eram grandes adeptos dos blood sports. A rainha criava seus próprios mastins e o segundo instituiu o cargo de Master of the Game Beares, Bulles and Dogges. Eram encargos do Master todas as lutas de animais da corte, bem como a aquisição, criação e reprodução dos animais, recebendo um provento anual de 450 libras, uma verdadeira fortuna para a época. A pedido do rei, vinte fêmeas de mastiff eram mantidas na Torre de Londres como base da criação real de bear dogs.
O bear baiting logo passou a ter regras escritas e um grande número de arenas surgiu em Londres. A mais antiga de todas foi, provavelmente, o Old Bear Garden, cuja primeira referência é de 1574. Era situado bem no centro de Londres e ainda existe hoje como Bear Garden Museum.
BEAR BAITING
Após a subida ao poder de Oliver Cromwell (1599 – 1658), os Puritanos baniram as brigas de animais. Mais tarde, após a Restauração, os combates ressurgiram com maior popularidade ainda, encontrando mais e mais adeptos, principalmente entre as massas.
A popularidade dessas lutas só pode ser entendida como fruto da paixão dos ingleses por apostas e jogos de azar. Os espectadores apostavam se um determinado cão conseguiria pegar o urso pelo pescoço, quanto tempo manteria a presa etc. Existiam planilhas de apostas, onde eram contabilizadas tanto as performances anteriores do urso quanto as do cão. Os ursos eram criados profissionalmente no Bear Garden e os donos dos cães pagavam para lançar seus cães contra eles. Somadas aos ingressos, eram uma considerável fonte de renda, que poderiam gerar pequenas fortunas.
Ao que tudo indica, estes tipos de lutas praticamente desapareceram por volta de 1825, quando as lutas contra touros eram a atração principal.
BULL BAITING
Bullbaiting era um "esporte" que consistia em atiçar os bulldogs contra um touro amarrado pelo pescoço para que estes pudessem derrubá-lo mordendo-o pelo nariz.
Evidências da popularidade do bullbaiting séculos atrás ainda podem ser vistas em várias cidades da Inglaterra. Em certas cidades, como Birmingham e Dorchester, os nomes de algumas ruas se referem à proximidade da arena. Em outras cidades, arenas de touros estão preservadas.
Esta atividade, embora nos pareça repulsiva, era outrora bastante apreciada. Senão, vejamos:
- O primeiro registro de bullbaiting é de 1209. O Lord de Stamford, fascinado pela cena de um cão subjugando um touro no pátio de seu castelo, determinou que, a partir de então, seis semanas antes do dia de natal, um touro deveria servir de presa para os cães para que o "esporte" continuasse para todo o sempre.
Em 25 de maio de 1559, embaixadores franceses foram recebidos pela Rainha Elizabeth com um jantar seguido de lutas de cães com touros e ursos. Gostaram tanto que repetiram a dose no dia seguinte.
Cerca de 25 anos depois, a mesma Rainha Elizabeth recebeu o embaixador dinamarquês com cerimonial idêntico.
O Rei James I continuou a tradição da Rainha Elizabeth, recebendo a corte espanhola no início do século XVII com uma programação especial de baiting que incluía touros, cavalos e ursos. O encerramento foi com um urso branco lançado ao Tâmisa, para que os cães o atacassem nadando.
O Rei Charles I, filho do Rei James I, também foi um ávido adepto dos blood sports. No reinado da Rainha Ana (1665-1714), tais espetáculos continuaram a ganhar popularidade.
O bullbaiting era uma atividade tão entranhada no dia a dia que alguns distritos possuíam leis proibindo a venda de carne de boi que não houvesse passado pelo baiting. Acreditava-se que assim a carne ficava mais macia e nutritiva!
À vista das touradas, que ainda hoje mobilizam multidões, a prática de deixar um cão derrubar um touro pelo nariz pode não parecer tão cruel assim. Só que o "esporte" não consistia apenas em deixar um cão derrubar o touro antes deste ser abatido. Havia requintes de crueldade como os descritos a seguir:
Vários cães eram utilizados, o que torturava o touro à exaustão.
Quando o touro caía de cansado, eram acendidas tochas em baixo dele para que ficasse de novo em pé.
Touros mais lentos ou cansados tinham seus rabos torcidos até que se quebrasse.
Outro artifício para "tornar o touro mais ágil" era espetá-lo com lanças.Há um relato de que, em 1801, um touro teve seus cascos decepados. O evento foi documentado por um historiador, mas não se sabe quantas vezes essa atrocidade ocorreu ou mesmo se era comum.
Vários cães também eram perdidos, atingidos pelos chifres do touro ou pisoteados. Cães feridos, muitas vezes com os órgãos à mostra, eram incentivados a continuar atacando, sendo invariavelmente pisoteados.
A história mais aterradora foi a de um açougueiro, que levou uma fêmea já velha com a ninhada para o evento. Quando a cadela dominou o touro, o açougueiro decepou suas patas com um cutelo sem que ela largasse o touro. Os filhotes foram imediatamente vendidos por uma soma considerável.
O SURGIMENTO DO BULLDOG
Historicamente, o termo bulldog possui dois significados. O primeiro diz respeito à aparência de um determinado cão, desenvolvido na Inglaterra na segunda metade do século XIX. O cão hoje conhecido como bulldog inglês é, na realidade, uma distorção criada a partir de 1860, baseados no que um grupo de pessoas "achava" que era a conformação ideal de um bullbaiter. Nenhuma pintura que represente o bullbaiting mostra um animal com as deformações do moderno bulldog, mas sim cães bastante semelhantes ao pit bull.
O segundo significado, muito mais antigo, é um termo funcional: qualquer cão capaz de ser efetivamente utilizado como bullbaiter. Esta é a definição que nos interessa.
Dentro desta conotação, eram bulldogs:
Na Inglaterra, o bulldog propriamente dito, que evoluiu para o moderno pit bull;
Na Alemanha, o mastim bullenbeisser, que resultou no boxer;
Nas Ilhas Canárias, o bardino majero, ancestral do presa canário.
Seja qual for a definição, é aceito que o bulldog derivou dos mastiffs. A primeira referência explícita ao bulldog que se tem notícia foi feita em 1631 por um sujeito chamado Prestwich Eaton. Em uma carta para um tal George Willingham, solicita claramente "um bom mastiff e dois bons bulldogs". Tem-se hoje como certo que o bulldog foi aos poucos sendo selecionado dentre os mastiffs de menor porte e maior agilidade.
Outro possível ancestral do bulldog é o alaunt. Esta raça foi descrita no livro Master of Game, do II Duque de York, em torno de 1410. Foram descritas três variedades: alaunt gentle, alaunt veutreres e alaunt of the butcheries, sendo realçada a aptidão para bullbaiting dos dois últimos. O primeiro se assemelhava a um grande grayhound. Acredita-se que tenha origem na China e tenha chegado à Europa junto com migrações de povos como os hunos e os álanos, no início da era cristã. Esta tese é reforçada por um livro chinês chamado Book of Odes, de 600 A.C. As descrições de duas raças neste livro (shan e shejo), tanto física quanto funcionalmente, são iguais às dos alaunt do Duque de York 2000 anos depois.
É possível que os mastins tenham tais cães como ancestrais. O que parece é que, sob a classificação de alaunt, estavam todos os cães de trabalho de então: os grandes cães de caça, os mastins e os bulldogs.
O DECLÍNIO DO BULLDOG
No início das lutas de cães, o bulldog ainda era o cão mais utilizados pelos baiters. Não demorou muito para os organizadores das rinhas percebessem que, embora o pesado bulldog, com seus 35-45kg, fosse um excelente combatente contra touros, um cão mais leve e ágil seria mais apropriado para as lutas de cães.
Para atingir este objetivo, o bulldog foi cruzado com diversos tipos de "game terriers", daí resultando o bull-and-terrier (não confundir com o bull terrier), posteriormente denominado staffordshire bull terrier. Em 1866, no livro Researches into the History of the British Dog, o autor George Jesse escreveu: "O bull-and-terrier, por sua maior agilidade, superou o bulldog nos combates no pit".
Muito tempo se passou até que o bull-and-terrier se tornasse razoavelmente homogêneo e reconhecível como uma nova raça. No início, não se cruzava um bull-and-terrier com outro bull-and-terrier, mas sempre um bulldog com um terrier. Somente a partir de 1850 eles começaram a se homogeneizar.
Um dado interessante que explica a grande diversidade de características físicas desses cães é o segredo mantido pelos criadores do século XIX acerca de seus métodos de criação. Mesmo quando registrados em papel, o que era raro, os pedigrees não eram divulgados, por receio de que os rivais descobrissem o segredo do sucesso e pudessem replicá-lo.
Em todo caso, em meados do século XIX os bull-and-terrier já tinham adquirido todas as características apreciadas nos dias de hoje: capacidade atlética, gameness incomparável e temperamento afável.
O estabelecimento da raça na Inglaterra
Embora criado num passado recente e razoavelmente documentado, a origem do pit bull é um pouco nebulosa e está dividida, basicamente, em duas vertentes, ambas defendidas por autores de renome:
O pit bull é exatamente o antigo bulldog.
Esta tese é suportada por autores como Richard Stratton e Diane Jessup. Para eles, não existe nenhuma característica no pit bull que justifique sua origem em um terrier. Embora possa ter ocorrido alguma introdução de sangue terrier no século passado, isso não foi de forma alguma significativo. O cão que é uma evolução do bull-and-terrier (cruzamento do bulldog com game terriers) é o moderno bull terrier.
O pit bull é o resultado do cruzamento do bulldog com os game terriers
Carl Semencic e a vasta maioria dos dog men, como Dan Gibson e Bert Sorrells, defendem a tese de que o pit bull é realmente o aprimoramento do bull-and-terrier, ou half-and-half. A base que oferecem são pinturas de época, mostrando que tais cães são virtualmente idênticos ao pit bull tal como o conhecemos.
Esta segunda tese me parece mais lógica. Embora não seja a especialidade do pit bull ficar se enfiando em tocas, um observador mais atento perceberá que há muita semelhança entre o comportamento de terriers como o jack russel e o patterdale e dos pequenos pit bulls das linhagens ditas "de combate". A independência, a obstinação (muitas vezes considerada teimosia), a agressividade em relação a outros cães e a forma como pulam são atributos comuns a ambos.
Algumas fontes citam o extinto white terrier como o utilizado na obtenção do half-and-half, embora não hajam provas disso. O mais provável é que os ditos rateiros – terriers extremamente game utilizados em competições nas quais vencia o cão que matava o maior número de ratos num dado lapso de tempo – tenham sido os escolhidos.
O resultado da fixação do bull-and-terrier foi o cão que ainda hoje é conhecido como staffordshire bull terrier. Fotografias da segunda metade do século passado mostram claramente que era este o cão utilizado nas lutas de então na Inglaterra e que foi trazido para os Estados Unidos. Um exemplo documentado é uma fotografia de um famoso dog man inglês de então, Cockney Charles Lloyd, que trouxe vários cães da Inglaterra. Um desses cães, Pilot, aparece numa foto de 1881 e é claramente um staff bull. Pilot veio a ser um dos pilares da linhagem Colby, através do lendário Colby’s Pinscher.
As opiniões de Jessup e Stratton, porém, não devem ser desconsideradas. Observem a semelhança entre um bulldog de 170 anos atrás e um pit bull de linhagens mais pesadas, como o Pit Canchin.
A CHEGADA NA AMÉRICA
Como visto, os ancestrais imediatos do pit bull foram os pit fighting dogs importados da Irlanda e Inglaterra a partir de meados do século XIX.Na América, a raça começou a divergir ligeiramente do que estava sendo produzido naqueles países de origem. Os cães não foram utilizados apenas para rinhas, mas também como catch dogs – presa de gado e porcos desgarrados – e como guardas da propriedade e da família. Daí começaram a ser selecionados cães de maior porte, mas esse ganho de peso não foi muito significativo até cerca de 20 anos atrás.
Os cães irlandeses, os famosos Old Family Dogs, raramente pesavam acima de 12kg e cães de 7kg não eram raros. O anteriormente citado LLoyd’s Pilot pesava 12kg. No início do século, eram raros os cães acima de 23kg. De 1900 a 1975, houve um aumento pequeno e gradual no peso do pit bull, sem que houvesse perda de performance no pit.
Nas mãos dos criadores americanos, o pit bull se popularizou a ponto de ser símbolo dos Estados Unidos na 1ª Guerra Mundial. Homens como Louis Colby, cuja família mantém até hoje uma tradição de 109 anos, C.Z. Bennet, fundador do United Kennel Club (UKC) e Guy McCord, fundador da American Dog Breeders Association (ADBA), foram fundamentais na consolidação da raça.
Sua popularidade atingiu o auge na década de 30, quando o seriado infantil Little Rascals era estrelado por Pete, um pit bull: era o cachorro favorito de 10 entre 10 crianças americanas. Esta projeção levou finalmente o American Kennel Club (AKC), após anos de pressão a reconhecer o pit bull com o nome de staffordshire terrier, para diferenciá-lo dos cães voltados para rinhas. Este cão é hoje o american staffordshire terrier, tendo o "american" sido acrescido ao nome original em 1972 para evitar confusão com o staffordshire bull terrier.
Mas agora, quando a vasta maioria dos APBT não é mais selecionada para a performance tradicional no pit (compreensível, já que o processo seletivo em si – o combate – é crime), o axioma americano "bigger is better" passou a valer para vários neófitos que se tornaram criadores, aproveitando a popularidade da raça nos anos 80.
Isto resultou num aumento vertiginoso no tamanho médio do pit bull, muitas vezes de forma desonesta, pelo cruzamento com raças como mastiff, mastim napolitano e dogue de bordeaux. Alguns autores, como Diane Jessup, sustentam que o american bulldog nada mais é do que a fixação de linhagens maiores de pit bull.
Outra modificação, esta menos visível, que vem sendo introduzida desde o século XIX são os estilos de luta geneticamente programados (tais como especialistas em orelhas, patas e focinho), função do nível de competitividade que as lutas atingiram.
A despeito de tais modificações, a raça tem mantido uma notável continuidade por cerca de 150 anos. Pinturas e fotos do século passado mostram cães idênticos aos dos dias de hoje. Embora pequenas diferenças possam existir entre algumas linhagens, no geral temos uma raça que, ao contrário de muitas outras ditas "reconhecidas", está consolidada há mais de um século.
A ADBA é hoje a entidade de registro mais preocupada em manter o padrão original da raça. Hoje, o grande desafio da ADBA é preservar tanto quanto possível as características originais do pit bull, de modo que as futuras gerações possam ao menos conhecer um cão que manteve a estrutura dos antigos cães de combate. O padrão da ADBA foi estabelecido com base na descrição da estrutura ideal de um cão de combate feita por pessoas ativas nas lutas de cães nos anos 60 e 70. Ainda há uma forte preocupação com o temperamento, sendo as competições de tração, ou weight pulling,a forma de determinar se o cão possui a tenacidade, ou gameness, à altura de seus antepassados. A ADBA reconhece que as lutas de cães são hoje uma atividade moralmente inaceitável, mas cultiva um grande respeito por todos os dog men do passado – John P. Colby, George Armitage, Joe Corvino, Earl Tudor, Bob Wallace, Bob Hemphill, Howard Heinzl, Ralph Greenwood, Jake Wilder e tantos outros – que nos brindaram com este animal incomparável que hoje é o American Pit Bull Terrier.
Extraído de:www.rfk.eti.br
CARACTERÍSTICAS
As características essenciais do American Pit Bull Terrier (APBT), segundo o Padrão Oficial da Raça, são a resistência, auto-confiança e a determinação. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. O APBT é um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças. Pode ter o focinho reto ou curvo, predominando o primeiro.
Pelo fato de a maioria dos APBTs apresentarem certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de o seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem para obediência os seus cães. São cães com um alto nível de energia, não devendo assim ficarem presos num espaço pequeno, muito menos em correntes.
A agilidade da raça torna-a num dos mais capazes caninos, portanto um muro alto é necessário para a raça. O APBT não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isso é extremamente indesejável. A raça sai-se muito bem em eventos e exposições pelo seu alto grau de inteligência e pela sua vontade de trabalhar.
O APBT movimenta-se com uma atitude confiante e vivaz, oferecendo a impressão de que espera a qualquer minuto ver algo novo e excitante. Quando trota, a sua movimentação não demonstra esforço, é suave, poderoso e bem coordenado, mostrando bom alcance dos dianteiros e boa propulsão dos posteriores. Em movimentação, o dorso permanece nivelado, apresentando apenas uma leve flexão que indica elasticidade. Visto de qualquer lado, as pernas não se viram nem para dentro nem para fora e os pés não se cruzam nem interferem entre si. Conforme aumenta a velocidade os pés tendem a convergir em direção ao centro da linha de balanço.
Quanto à trufa (focinho) dos cães, há três colorações: Red Nose (a mais popular), Black Nose (tradicionais), Blue Nose (raro) e os Blue Fawn (raro). Na pelagem todas as cores são aceitas. Nos olhos inclusive a cor verde é aceita, no entanto, verde âmbar e azul vitrificado são completamente abominados. Cães com um olho de cada cor são considerados fora de padrão.
A musculatura do Pit Bull deverá ser trabalhada com exercícios mas nunca com anabolizantes.
CONTROVÉRSIA
O American Pit Bull e seus parentes tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, assassinos de crianças, e 'merecedores' de banimento em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Fila Brasileiro, o Tosa japonês e o Dogo Argentino.
Assim como há criminosos criando Pit Bulls para brigas e para amedrontar pedestres nas ruas, há também criadores sérios e éticos de APBT. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis.
Como resultado, o termo Pit bull é hoje pejorativo e instiga medo em muitas pessoas. O preconceito gera lendas urbanas como a de que suas mandíbulas têm a forma de um alicate, que se trancam sob a carne de suas vítimas, exercendo dez toneladas de pressão, e não poderiam ser abertas a menos que o cão tivesse a cabeça arrancada, que sua caixa craniana é menor que seu cérebro, fazendo com que ele tenha muitas dores de cabeça e ataque até seus donos (mesma lenda que foi usada na época dos Dobermann), ou que é um cão criado em laboratório, com uma substância injetada para ficar louco e agressivo.
O resultado é o preconceito indiscriminado, que faz autoridades banirem Pit Bulls das comunidades, e companhias de seguros cancelarem seguros se a casa tiver um Pit Bull.Na verdade, o Pit Bull é um cão inteligente, e muitos de seus exemplares são obedientes; são cães saudáveis que reclamam pouco e oferecem muito aos seus donos. Há até mesmo casos de cães que servem de guias para cegos e já são usados como cães de terapia em hospitais e clínicas para ajudarem crianças deficientes.
Assim como outros cães, Pit Bulls podem ser defensivos com relação ao seu território, mas, de modo geral, cães de luta não são territoriais. Como em todas as outras raças, alguns de seus membros mostram uma desconfiança com relação a outros animais, e uma propensão a atacar animais que se aventurem a cruzar seu caminho, no caso do Pit Bull, essa agressividade é tida como normal, visto ser um cão criado para rinhas. Como já dito, devem ser sociabilizados desde filhotes com todos os tipos de pessoas, desde crianças a idosos, pois como todo cão, podem estranhar uma criança se nunca tiverem visto uma.
Pit Bulls são bons animais de estimação, mas devem ser tratados com cuidado e respeito por quem decidir criá-los. Quando em público, sempre devem usar guia curta, focinheira, enforcador ou coleira resistente, sendo conduzidos por pessoas com força física suficiente para conter o animal no caso de euforia. Não são recomendados para quem nunca teve cães.
O principal fator condicionante da transformação do Pit Bull num animal agressivo é o cruzamento indiscriminado da raça sem se avaliar o temperamento dos animais. Animais agressivos com seres humanos não devem ser inclusos em planos de criação, para assim evitar a transmissão hereditária dessa falha.
Um criador de American Pit Bull Terrier demora anos para seleccionar um cão adequado para a sua finalidade, que seja passível de controle, e, ao mesmo tempo, afetuoso. Pit Bulls selecionados não atacam os seus donos ou treinadores, mesmo no calor do combate, por serem facilmente manipuláveis no momento da luta. Segundo criadores, podem ser separados em segundos por qualquer pessoa usando de método simples como o travamento dos quartos entre as pernas e um breakstick (objeto em forma de cunha feito de madeira resistente ou fibra com aproximadamente 25 centímetros que é introduzido na boca pela lateral fazendo movimentos leves para cima e para baixo).
E segundo resultados da American Temperament Test Society (ATTS), instituição que estuda e avalia o temperamento e comportamento de milhares de cães de diversas raças, diante de situações variadas, pessoas diferentes, o seu equilíbrio, capacidade de avaliação e reação, instinto de proteção e agressividade, o American Pit Bull Terrier teve um dos maiores índices de aprovação, estando dentre os mais dóceis e menos propensos a atacarem uma pessoa, ficando inclusive a frente de Collies, Cockers, Pastores Alemães, Golden Retrievers, e Dálmatas.
American Pit Bull Terrier é uma das únicas raças desenvolvidas, se tendo como uma das qualidades necessárias fundamentais, a completa falta de agressividade contra seres humanos.Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pit_bull
PERSONALIDADEO American Pit Bull Terrier é um cão extremamente forte, conhecido por sua resistência, agilidade, e determinação, também muito fiel ao seu dono e as pessoas com quem convive, de porte médio é um cão que tem muita inteligência aprendendo muito rápido comandos que os são ensinados, por ser membro da família dos Terriers pode ser bem teimoso. Apesar de se caracterizar pela sua valentia não deveser um cão violento a menos que o instiguem a fazer tal coisa ou que sinta ameaçado ou a seu dono, com estranhos deve se mostrar calmo e equilibrado.
A aptidão que apresenta para os esportes fez com que as entidades ligadas à raça desenvolvessem provas específicas que visavam promover e incentivar a criação da raça nos seus melhores atributos. Atualmente existem diversos clubes que organizam eventos específicos como o Game Dog que envolvem provas de resistência, força e agilidade. Além disso, os Pits são especialmente indicados para proprietários dispostos a ter uma rotina de exercícios. Pode se dar muito bem como praticante de agility ou apenas como acompanhante em corridas diárias e cooper.
Já o convívio com outros cães, inclusive os da própria raça, é quase impossível, mesmo que haja variações de acordo com as linhagens envolvidas. De maneira geral considera-se viável manter dois pits juntos desde que seja de sexo diferente e que, de preferência, convivam desde cedo.
Por seu alto grau de atividade não se adapta bem a pequenos espaços e pode mesmo chegar a desenvolver distúrbios como depressão e comportamentos destrutivos. O ideal é que tenha espaço, companhia do dono e muita atividade para que possa ter uma vida saudável.
De maneira geral, são cães bastante dominantes – provável herança do seu ancestral inglês – e por essa razão devem ter donos muito experientes e, sobretudo, responsáveis. Aulas de adestramento são fundamentais para que o proprietário tenha um cão equilibrado e, principalmente, controlável. Não se deve esquecer-se da influência fundamental do ambiente sobre o cão: na grande maioria das vezes a culpa de um cão ser agressivo é justamente do proprietário que não soube se impuser e educar o cão.
São bastante tolerantes com crianças, mas até em função de seu porte físico, não devem ser deixados sem supervisão uma vez que durante as brincadeiras podem vir a derrubá-las.
ATAQUESA raça tem sido alvo de críticas da imprensa devido a recentes casos de ataques à pessoas, nas ruas. Porém segundo especialistas, esses ataques normalmente acontecem devido a imprudência dos donos (que na maioria das vezes não conduzem o cachorro com coleira, ou focinheira, a fim de evitar ataques), e também por o cão nao ter uma genealogia conhecida, com um bom histórico familiar, por isso sempre quando for adquirir um filhote busque um canil idoneo, que lhe de garantias, tais como o pedigree do animal, este documento garante a pureza racial do filhote e mostra também os atepassados dele, facilitando assim, saber se ele tem ou nao propensão a se tornar um adulto agressivo. Todo cão, independentemente de ser pit bull ou não só é agressivo dependendo da criação/relação. Extraído de: http://pt.wikipedia.org/wiki/American_Pit_Bull
COMPORTAMENTO
AMERICAN PIT BULL TERRIER é um cão forte, resistente, musculoso, valente e determinado, qualidades vitais para um cão de defesa e vigilância . O PIT BULL cuida zelosamente do seu dono e também é um ótimo companheiro de toda a família especialmente das crianças, porém é um cão que necessita de muito exercício e preferencialmente deve ser adestrado desde cedo para que não adquira vícios que venham a causar um desvio de comportamento. Nota-se um grande prazer por parte destes cães de trabalhar, seja para cumprir simples tarefas de obediência ou trabalhos mais complexos como farejar drogas e participar de provas de adestramento.

PADRÃO OFICIAL UKC (01/01/78 - PAÍS DE ORIGEM USA)
CABEÇA - de tamanho médio, em formato retangular;CRÂNIO - achatado e mais largo na altura das orelhas, com bochechas proeminentes e livres de barbelas;FOCINHO - quadrado, largo e profundo. Mandíbulas bem pronunciadas e demonstrando força, mordedura em torquês com os caninos superiores encaixando-se à frente dos inferiores;ORELHAS - devem ser inseridas altas e livres de barbelas.O corte ou não é característica pouco importante e de função estética;OLHOS -redondos e distantes entre si, de inserção baixa no crânio. Não há restrição de cor;
NARIZ (trufa) - de cavidades bem abertas e sem restrição de cor;PESCOÇO - musculoso, levemente arqueado, afilando dos ombros até a cabeça e de pele solta;
TRONCO - potente e levemente arredondado;
OMBROS - oblíquos e largos fortes e musculosos;
PEITO - profundo, mas não muito largo e com costelas bem abertas e arqueadas;COXA -comprida, com musculatura desenvolvida;CAUDA - curta em comparação ao corpo. Portada baixa, afilando da base à extremidade. Não deve ser mantida sobre o corpo, cauda curvada não é permitida;
MEMBROS - grandes, de ossatura arredondada, com quartelas retas e aprumadas, razoavelmente fortes. Patas de tamanho médio. Jarretes retos e baixos;MOVIMENTAÇÃO - deve ser leve e elástica. Movimentos devem ser regulados;PELAGEM - curta e dura ao toque , deve ser lustrosa;COR - todas são aceitas e também suas marcações e combinações;PESO - machos: entre 35 e 60 libras, fêmeas: entre 30 e 50 libras;
ESCALA DE PONTOS -Aparência geral, personalidade e obediência 20;Cabeça, focinho, olhos e orelhas 25. Pescoço, ombros e peito 15. Membros e patas 15. Cauda, pelagem e cor 10;
O FILHOTE
Como todo Terrier, os Pits devem ser estimulados à obediência desde cedo, caso contrário podem desenvolver um traço forte de personalidade dominante e sair do controle do dono. Também é fundamental que se promova a socialização do filhote não apenas com pessoas diferentes como também com outros cães.
O adestramento básico de obediência é quase obrigatório para os cães que possuem estas características de dominância e atividade e de maneira geral os resultados aparecem tanto mais rápido quanto maior for o envolvimento do dono no processo de treinamento.
Como os adultos, os filhotes são muito resistentes e cheios de disposição. No entanto, é importantíssimo que o cão tenha um desenvolvimento adequado do ponto de vista de exercícios compatíveis com sua idade. É fundamental que o proprietário evite sobrecargas de exercícios e, naturalmente, não faça uso de substâncias anabolizantes que podem comprometer o desenvolvimento do filhote além de comprometer suas funções hepáticas e renais. Um cão musculado não nasce da noite para o dia e o trabalho envolve um programa bem estruturado de exercícios de preferência com acompanhamento de veterinários.

DICAS DE UM BOM FILHOTE
1. O filhote deve ser desinibido e muito brincalhão, corajoso e muito valente;2. O filhote deve Ter a aparência saudável e inquieta, com pêlos brilhantes e pesando mais do que aparenta;3. O filhote deve ser robusto, com peito largo, dorso reto, traseira larga e cauda grossa;4. Evita comprar um filhote pela cor, escolha sempre pelo temperamento desejado.OBS: Na compra de um filhote procure canis confiáveis, responsáveis e que criem cães com a proposta de aprimorar esta magnífica raça, excluindo os criadores que criam com a finalidade de rinha ou que dão ênfase exclusivamente a agressividade da raça.
Extraído de:http://www.saudeanimal.com.br/pit.htm
PROBLEMAS COMUNS À RAÇA
O Pit Bull não é um cão que preocupe muito seus donos com relação à sua saúde. Além de seu pelo curto exigir poucos cuidados para se manter limpo, não há registros de problemas específicos da raça.
Como todas as raças de crescimento rápido e forte musculatura podem apresentar displasiacoxofemoral. Caso vá adquirir um filhote, dê preferência aos criadores que façam controle de displasia dos pais e que tenham sido aprovados pelas radiografias.
Extraído de: http://www.dogtimes.com.br/pitbull.htm#Problemas comuns à raça
O PIT BULL E A SOCIEDADE
O American Pit Bull Terrier assim como a grande maioria das raças tidas como “potencialmente perigosas”, não representam a ameaça para a sociedade que é hoje em dia noticiada por pessoas que pouco sabem sobre a história da raça, olhando apenas para as características físicas do animal.
É necessário ter em consideração que a sua criação ocorreu com o intuito de obter cães para combater com outros animais e não como cão de guarda logo não tem aparência natural para atacar pessoas. Durante muitos anos de existência da raça, o respeito e dedicação ao ser humano sempre foram uma constante, e mesmo no seio de uma luta, animais que ao serem separados por pessoas, debaixo de um clima de nervosismo e adrenalina, denotavam comportamentos agressivos para o homem, eram de imediato abatidos de forma a não proliferar os seus genes. Pode-se mesmo dizer que devido a este fato tem ocorrido uma seleção artificial de um animal que nunca pediu para lutar, mas que devido à necessidade de diversão e obtenção de dinheiro fácil por parte do ser humano é nos dias de hoje olhado com receio e preconceito por grande parte da sociedade em que vivemos.
Extraído de: http://www.pitbulloeste.com/Sociedade.php
PIT BULL: VILÃO OU VÍTIMA?DESMISTIFICANDO A RAÇA
Muito tem se falado do pitbull. Será esta uma raça de cães assassinos em potencial? Ou será apenas mais uma vítima da falta de informação do público?
Assim como o bulldog, o American Pitbull Terrier é um cão que foi desenvolvido para brigas com touros e ursos. É extremamente forte e pode se tornar agressivo com o treinamento específico. No entanto, também pode aprender a ser pacífico e obediente. A raça como um todo possui certa tendência à combatividade, mas os filhotes não nascem agressivos. Se bem educado, o pitbull pode se tornar sociável e extremamente fiel ao seu dono, obedecendo a todos os comandos. Cães descontrolados, que atacam pessoas na rua, são frutos da ignorância - ou má fé - de seus donos.
É importante lembrar que freqüentemente são construídos mitos em torno de certas raças. Já foram vítimas o dobermann, o rottweiller e diversas outras raças de cães de guarda. Na mídia, ressalta-se sempre a ameaça que o cachorro e sua raça representam, freqüentemente deixando-se de enfatizar a imaturidade, a ignorância e a irresponsabilidade dos donos. O cão é sempre o vilão, que ataca sem ser comandado e até mesmo ataca o próprio dono, quando este tenta controlá-lo. Poucas pessoas sabem, no entanto, que este comportamento provém da criação inadequada do filhote e não de uma possível agressividade inerente ao cão ou à raça.
O que mais se vê atualmente são indivíduos inescrupulosos que treinam seus cães tornando-os violentos, como uma forma de reafirmar sua masculinidade e mostrar poder. Não é à toa que a raça está sendo associada a pessoas que praticam artes maciais com os mesmos objetivos.
Desta forma, todos os criadores e admiradores da raça pitbull estão arcando com as conseqüências de tais pessoas irresponsáveis, uma vez que a opinião pública foi voltada contra a raça e estão sendo votados projetos de lei em vários estados brasileiros em prol da eliminação do American Pitbull Terrier.
A idéia de proibir a raça, sacrificar ou mesmo castrar animais violentos é absurda se for tomada como uma medida isolada, pois logo serão encontradas outras raças que se encaixem nos objetivos das pessoas que atualmente criam animais agressivos. Tem-se sim que atacar a raiz do problema, punindo os responsáveis pelos acidentes.


























































































































































































FOTOS HSISTORICA DE CÃES PIT BULL E SEUS DONOS !!