quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

# COMO OS CÃES APRENDEM ##

Na psicologia comportamentalista, o ser é estudado em função de sua relação adaptativa com o meio. Esta relação é descrita tendo como base um modelo temporal de três segmentos: antecedente, comportamento e conseqüente. No primeiro segmento, descrevem-se a ocasião na qual o organismo se encontra e os estímulos ao qual está sujeito. Segundo Catânia (1999 p.28-29), estímulo consiste em qualquer aspecto do ambiente (força física ou relações) que afete um organismo, geralmente propiciando uma resposta, que é o termo utilizado para definir um comportamento específico deste mesmo organismo, e que compreende o segundo segmento. Por fim, o terceiro segmento diz respeito às mudanças que a resposta do organismo produziu no ambiente e que por sua vez modificam este próprio organismo em seu modo de interagir com o mundo. As conseqüências podem ser de quatro ordens: reforçadoras positivas, reforçadoras negativas, punitivas positivas e punitivas negativas. As dimensões reforçadoras e punitivas dizem respeito à mudança que produzem na freqüência do comportamento do organismo diante dos mesmos estímulos na ocasião antecedente, em outras palavras, as conseqüências reforçadoras aumentam a probabilidade de um dado comportamento ocorrer diante do mesmo estímulo e as punitivas reduzem esta probabilidade. Já as dimensões positivas ou negativas, descrevem a apresentação e a remoção do estímulo que reforça ou pune, ou seja, é positivo quando como conseqüência de um comportamento um novo estímulo afeta o organismo e é negativa quando como conseqüência há a remoção de um estímulo ou, a não apresentação de um estímulo que tipicamente é conseqüente de dada resposta. A aprendizagem, definida como aquisição e mudança de comportamento, ocorre principalmente em função do reforçamento (seja positivo ou negativo). No reforçamento positivo, apresenta-se como conseqüência de dada resposta um estímulo apetitivo, ou seja, que o organismo tende a buscar. Já no reforçamento negativo, remove-se como conseqüência de dada resposta, um estímulo aversivo (que o organismo tende a evitar) que se apresentava constante desde o segmento antecedente. Ambas as conseqüências aumentam a futura probabilidade de resposta do organismo, contudo com características peculiares. O aprendizado baseado em reforçamento positivo tende a ser mais flexível e preservar características como criatividade (produção de diferentes respostas diante do mesmo estímulo) do organismo, mas sua confiabilidade fica em função de outros aspectos como o tempo de privação do organismo. Já o reforçamento negativo tende a produzir uma confiabilidade de respostas mais consistentes, porém menos criativos e muito mais rígidos à futuras modificações. Ao contrário do reforçamento, a punição reduz a freqüência de respostas, sendo frequentemente utilizada para eliminar comportamentos indesejados. Em sua dimensão positiva apresenta-se como conseqüência a uma dada resposta um estímulo aversivo. E em sua dimensão negativa, como conseqüência a uma dada resposta, remove-se um estímulo apetitivo que estava presente desde o segmento Antecedente ou, deixa-se de apresentar um estímulo apetitivo que é a conseqüência comum da resposta. Em ambos os casos o resultado é a redução da freqüência de resposta. Contudo com efeitos secundários distintos. A punição negativa geralmente ocorre lentamente e, se aplicada de modo consistente, produz a extinção (eliminação) de uma dada resposta do repertório de comportamentos do organismo sem maiores conseqüências. A punição positiva geralmente produz efeitos mais rapidamente que a punição negativa. Contudo, pode propiciar o desenvolvimento de comportamentos de esquiva, agressão ou paralisia dependendo da intensidade e natureza do estímulo aversivo bem como de outras contingências concorrentes. Além disto, a punição positiva não atua sobre os reforçadores, que podem estar presentes e concorrendo com a punição, tornando seus efeitos menos confiáveis que o da punição negativa, pois depende de sua relativa intensidade diante do reforçador. Não só a qualidade ou dimensão das conseqüências afetam a freqüência de um dado comportamento. Esta também é afetada pela freqüência em que conseqüências ocorrem. A esta freqüência de conseqüentes denominamos esquemas de reforçamento. Estes esquemas podem ser de razão (ou seja, número de respostas para a obtenção do reforço) ou intervalo (ou seja, o intervalo de tempo exigido para que a resposta seja seguida pelo reforçador), ambos fixos ou variáveis. Sabe-se que respostas cujo esquema de reforçamento é variável e intermitente ou de razão muito elevada, são respostas cuja freqüência é elevada e regular, sendo também arredias à extinção por punição negativa. Apesar de poderosa, a aprendizagem por conseqüentes não é a única forma de aprendizagem prevista pela psicologia comportamental. O organismo reage a estímulos do ambiente, dependendo de características de ordem genética do organismo. Alguns estímulos eliciam respostas, outros não. Aos estímulos que eliciam respostas denominamos estímulos incondicionados e a suas respectivas respostas de respostas incondicionadas. Já aos estímulos que não provocam respostas os denominamos estímulos neutros. O nome incondicionado é derivado do processo de condicionamento que estamos prestes a descrever. Condicionamento, consiste no processo de aprendizagem por associação espaço-temporal entre dois estímulos, um neutro e um incondicionado, no qual o organismo passa a reagir ao estímulo neutro como se este fosse o estímulo incondicionado. Em outras palavras, pareando contiguamente o estímulo neutro com o incondicionado (necessariamente nesta ordem), por repetição e estabilidade deste pareamento, o organismo passa emitir a resposta incondicionada assim que o estímulo neutro se apresenta, antes mesmo do estímulo incondicionado se torne presente. Quando isto acontece, o estímulo neutro passa a ser chamado de estímulo condicionado e a resposta eliciada por este passa a se chamar resposta condicionada. Algumas vezes, o organismo reage a certos estímulos aos quais nunca foi anteriormente exposto. Este fenômeno ocorre provavelmente em função de uma semelhança (física, estrutural ou relacional) do estímulo inédito com um ou mais estímulos aos quais o organismo já foi exposto, sejam estes condicionados ou incondicionados. Chamamos este fenômeno de Generalização, visto que se generaliza uma resposta a outros estímulos. Por vezes, esta generalização se confirma adaptativamente eficaz, ou seja, ao reagir diante deste novo estímulo, o organismo obtém como conseqüência um reforçamento imediato. Contudo, nem sempre a resposta no novo contexto tem como conseqüência um reforçamento. Certamente, nem todo o estímulo do ambiente é crítico para que o organismo possa responder adequadamente e obter o reforçamento. Assim haverá estímulos que determinam de modo mais consistente em que condições o organismo obterá o reforço, se operar, do que outros estímulos que estão apenas casualmente presentes. Aos estímulos críticos, que sinalizam a condição na qual o comportamento é reforçado, damos o nome de estímulo discriminatório(SD) e aos demais de estímulo delta(S-Delta). O processo de aprendizagem dos estímulos críticos, ou seja, reagindo apenas a SD e não a S-Delta, se denomina discriminação. Todos estes elementos estão incluídos dentro de um processo mais global chamado modelagem (shaping). Este processo se caracteriza pela gradativa transformação de um comportamento inicial, que é comumente emitido pelo organismo em dadas circunstâncias, em um comportamento terminal, que é raro ou inexistente no repertório de comportamentos deste mesmo organismo, por meio de reforçamento (geralmente positivo). Em outras palavras, reforçam-se apenas os comportamentos iniciais que são vagamente mais próximos do comportamento final desejado, e gradativamente amplia-se o requerimento de aproximação com o comportamento terminal. Assim, o processo de aprendizagem se dá por aproximações sucessivas. Por vezes, o organismo não emite (ou emite raramente) comportamentos iniciais que sejam minimamente próximos do comportamento terminal desejado. Quando isto acontece, é necessário lançar mão de outras estratégias. Basicamente são duas as estratégias facilitadoras do processo de modelagem: a instigação (luring) e a orientação (modeling). Ambas são manipulações do ambiente que aumentam a tendência do organismo de emitir uma determinada resposta, reduzindo a probabilidade que faça outros comportamentos não relevantes. O que diferencia uma da outra é a forma como este ambiente é manipulado e o controle que este exerce sobre o comportamento. Na instigação, faz-se uso de um estímulo apetitivo qualquer para atrair o organismo a emitir um determinado comportamento. Já na orientação, as alternativas de comportamento são restringidas por limites impostos pelo ambiente e isto pode incluir a manipulação direta do organismo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

## O Cão como vigia ##


O Cão como vigiaO Cão de Guarda é uma ferramenta para quem necessita de segurança ostensiva em empresas como uma alternativa, agregando à segurança já existente, ou com a combinação cão e alarme, minimizando custos garantindo a mesma eficácia. O mesmo pode-se dizer do segmento da construção civil, principalmente em obras, sites de antenas de celulares, áreas portuárias e etc...
Não basta escolher um animal por sua ferocidade. Tanto para emprego na segurança de residências quanto de empresas, há uma série de cuidados que devem ser levados em conta, como o espaço adequado para o animal e o tratamento dispensado a ele.
Flávio Faccini Porto, da Protecães, especializada no aluguel de cães para segurança, afirma que os proprietários devem levar em conta as características de cada raça na hora de escolher um cão e observar o comportamento do animal desde pequeno.
- Não é de uma hora para outra que os cães ficam agressivos e atacam. É preciso observar mudanças de comportamentos, se possível, desde pequeno. O cão é o equipamento de segurança mais antigo. E muito eficiente, porque tem uma ostensividade muito grande - diz Porto.
Animais - Características das raças mais utilizadas em segurança
Raça
Temperamento
Físico
Freqüência de latido
Correspondência ao treinamento
Rottweiler
Forte
Robusto
Baixa
Rápida
Pastor Alemão
Acessível
Robusto
Elevada
Rápida
Fila Brasileiro
Forte
Robusto
Elevada
Médio
Doberman
Acessível
Médio
Elevada
Rápida
Dicas

Pesquise bem antes da compra: visite canis e, se possível, conheça os pais do filhote.

Procure comprar um cão com no máximo um ano, para que possa ser treinado e acostumado aos donos.

Se não há necessidade de buscar o cão mais feroz, procure aquele que melhor lhe satisfaça. O cão pode viver por mais de 10 anos.

Evite a compra de cães sem registro nem pedigree.

Ao comprar um cão de guarda, prefira as fêmeas, que têm melhor entrosamento com pessoas da casa. Os machos são mais agressivos.

Não bata no filhote.

É possível até a realização de um teste, aos 45 dias de vida do animal, para identificação do temperamento.

Acostume o filhote às crianças.

O cão não pode viver isolado da família: deve fazer parte dela e ter um bom relacionamento com todos.

Se o cachorro for mantido afastado das crianças, corre o risco de não reconhece-las e atacá-las como se fossem intrusas.

Não deixe seu filho pequeno a sós com um cão de guarda. Eduque-o para que ela saiba como brincar com o cão sem machucá-la.

Na rua, providencie uma boa guia e não entregue o animal a quem não tem complexidade física compatível.

Se ganhar visitas, prenda o animal.

Construa um canil ou um espaço fechado para prender o cão no momentos necessários.

Tenha equipamentos de segurança como guia, coleia e enforcador.

##Guarda Residencial ##

Guarda Residencial
O adestramento para essa finalidade visa preparar o cão para uma vigilância permanente - mesmo que o cão esteja dormindo, ele estará atento a qualquer ruído, por menor que seja. Dessa forma, o trabalho somente terá 100% de êxito quando as pessoas que convivem com o cão na residência exercitarem os comandos juntamente com o adestrador - os comandos são palavras que terão para o cão o valor de um código, sendo que as mesmas palavras ditas por um estranho não terão valor algum para o cão.
Cães (fêmea - Pit Bull e macho - Pastor Alemão) sendo trabalhadospara guarda residencial - 100% de guarda responsável.
Os moradores terão que conhecer todos os comportamentos do cão para dessa forma, perceber imediatamente uma tentativa de invasão da residência. Outra trabalho que é realizado dentro dessa modalidade é o condicionamento alimentar / recusa de alimentos (anti-envenenamento).
O adestramento para essa finalidade visa preparar o cão para uma vigilância permanente - mesmo que o cão esteja dormindo, ele estará atento a qualquer ruído, por menor que seja. Dessa forma, o trabalho somente terá 100% de êxito quando as pessoas que convivem com o cão na residência exercitarem os comandos juntamente com o adestrador - os comandos são palavras que terão para o cão o valor de um código, sendo que as mesmas palavras ditas por um estranho não terão valor algum para o cão.
Os moradores terão que conhecer todos os comportamentos do cão para dessa forma, perceber imediatamente uma tentativa de invasão da residência. Outra trabalho que é realizado dentro dessa modalidade é o condicionamento alimentar / recusa de alimentos (anti-envenenamento).

## GUARDA PATRIMONIAL ##

Guarda Patrimonial
No adestramento para essa finalidade o cão trabalha sozinho, isolado das pessoas. Os cães para esse tipo de trabalho são escolhidos e testados com relação a sua capacidade de ação, sua tenacidade, sua valentia e seu equilíbrio. Um cão de guarda patrimonial não deve atacar uma pessoa que esteja passando na calçada, mas somente quando esta tentar transpor os limites guardados.
O adestramento completo dessa modalidade compreende o básico e o avançado com total disciplina na obediência e no ataque e defesa com invasão territorial (feita por figurante profissional). MARCIO SANTOS prepara cães e funcionários de firmas e empresas que desejem colocar cães de guarda para a realização da segurança.

MARCIO SANTOS
Uso dos cães para a guarda
Os cães podem ser adestrados para o trabalho de guarda, seja ela residencial, pessoal, patrimonial ou mista, dependendo da finalidade desejada. O treimamento é realizado de forma consciente, utilizando-se o médoto de adestramento , que é extremamente técnico e eficiente. O cão estará sendo adestrado para que demonstre uma resposta de agressividade frente a situações específicas (tentavia de assalto, seqüestro ou uma invasão de propriedade) e também para que tenha um ótimo comportamento social, ao ponto de se tornar apto ao convívio com os humanos de forma educada e obediente.
Cuidado! Não se deixe enganar! Você não precisa esperar que seu cão tenha 2 anos para iniciar o treinamento para guarda. Este trabalho deve ser realizado de forma técnica, no momento em que o cão tiver entre 11 e 12 meses de idade, sempre com o acompanhamento do adestrador, que vai contratar um figurante profissional para a realização do trabalho. Os materiais utilizados durante o treinamento não devem oferecer nenhum risco à saúde física do animal, ao mesmo tempo que devem proporcionar total segurança para o figurante.

MARCIO SA NTOS: 8853-6746

## cães de guarda defesa e proteção ! ##


Cães de segurança
Com o crescimento alarmante da violência no país, principalmente nas grandes capitais, pode-se verificar roubos, furtos, invasão de residências e empresas, seqüestros de crianças nas proximidades de escolas, entre outros delitos. Dentro deste contexto, o serviço de segurança com cães está sendo cada vez mais procurado.
Das várias raças utilizadas em segurança, podemos citar algumas: Boxer, Bull Mastif, Dogue Alemão, Fila Brasileiro, Mastiff, Mastim Napolitano, Pastor Alemão, Pastor Belga, Pit Bull, Rottweiler, Schnauzer Gigante. É importante ressaltar que mesmo um cão sem raça definida, macho ou fêmea, quando adestrado corretamente, pode constituir um excelente cão de guarda. Cães adultos quando adestrados estarão aptos para este trabalho após 8 a 10 meses de treinamento, mas se forem filhotes, pode-se aplicar um método didático desde os 45 dias de vida do animal, visando "preparar o filhote para a vida adulta".
Os cães podem ser adestrados para o trabalho de guarda dependendo da finalidade desejada, seja ela residencial (o cão é preparado para uma vigilância permanente, incluindo dentro dessa modalidade o condicionamento alimentar / recusa de alimentos - anti-envenenamento), pessoal (o cão trabalha ao lado de seu protegido o tempo todo), patrimonial (o cão trabalha sozinho, isolado das pessoas) ou mista (funcionários de firmas ou vigilantes noturnos são preparados juntamente com os cães para atuarem nas localidades da empresa onde não se utilizam armas de fogo). Em qualquer uma das situações anteriormente descritas, o cão recebe um treinamento especial de obediência e equilíbrio emocional elevado e é adestrado para que demonstre uma resposta de agressividade frente a situações específicas (tentavia de assalto, seqüestro ou uma invasão de propriedade) e também para que tenha um ótimo comportamento social, tornando-se apto ao convívio com os humanos de forma educada e obediente.
Visando se obter uma guarda responsável e com 100% de êxito, é imprescindível a adoção de critérios e normas rigorosas no adestramento. Todo o treinamento deve ser acompanhado pelos donos ou responsáveis; não se deve utilizar choques ou petiscos durante o treinamento; não se deve fazer uso de violência como trancos na guia, punições, bombinhas, canudos de jornal ou ainda jogar água com a intenção de proibir ou induzir o cão a algum comportamento. Todo material utilizado durante o treinamento deve ser de boa qualidade e de excelente resistência, de modo a não oferecer nenhum risco a saúde física do cão, do proprietário ou do profissional (adestrador).
O adestramento tem que ser específico para os fins desejados, ensinando corretamente aos cães os comandos (palavras chave), estabelecendo um comportamento linguístico de comunicação entre o cão e o ser humano. O adestrador é um prestador de serviços, e dessa forma, ele precisa ter uma empresa devidamente regulamentada, registrada nos Órgãos Públicos do Estado. Assim, ele deve fornecer notas fiscais de prestação de serviço referentes às aulas de adestramento ministradas.
É muito importante que se tenha total controle dos cães de segurança e que estes sejam mantidos em locais seguros. Para isso, algumas medidas devem ser adotadas, tais como uso de materiais resistentes (guias, por exemplo), muros altos ao redor da residência ou empresa, portões resistentes e com tela, placas de aviso "Cuidado, cães de guarda!". Deve ser construído também um bom canil no local em que os cães permanecem, para se evitar acidentes durante a visita de amigos, parentes ou clientes que não tenham contato direto com os cães. Além disso, é fundamental que os proprietários de um cão de guarda (residencial, pessoal, patrimonial ou mista) tenham uma posse responsável sobre seus animais. O acompanhamento de um médico veterinário também é muito importante!
José Soares dos Santos NetoAdestrador e Juiz de Adestramento pela CBKC e FCIProprietário e Instrutor da Escola Hungaro Soares

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

## CURSO DE CONDUTOR DE CÃO CIVIL ##











É IDEAL PARA PROPIETARIOS QUE SENTE DIFICULDADE EM CONTROLAR SEU CÃO.

O CURSO ENSINARA TODA BASE COMPORTA MENTAL DE APRENDIZADO E PSICOLOGIA CANINA.
É UM CURSO QUE FOCA O MUNDO DO CÃO E COMO ELE INTERAGEM COM SEU MEIO.
APRENDENDO A FORMA DE COMUNICAÇÃO E APRENDIZADO Você ENTENDERA SEU CÃO E TORNANDO UMA CONVIVÊNCIA ESTÁVEL E TRANQUILA !
VALOR: 350,00
CARGA HORÁRIA :16 HORAS AOS SÁBADOS das 08:00 as 12:00 .
LOCALIZAÇÃO
O Canil Valle dos Lobos fica localizado na Estrada da Pirelli, 2030. no município de Marituba há cerca de 30 minutos da capital Belém - PA. Possui uma área 2000 metros quadrados cercado de bosques e espaços verdes.




## CURSO DE FIGURAÇÃO PARA INICIANTES ! ##


CURSO DE FIGURAÇÃO PARA INICIANTES !
CURSO D FIGURAÇÃO BASICO É PARA PESSOAS QUE QUEREM APRENDER A TRABALHAR E FORMA CÃES PARA GUARDA E PROTEÇÃO .

APOSTILADOS COM AULAS TEORICAS E PRATICAS.

DURAÇÃO : 16 HORAS .AOS SABADOS DAS 08:00 AS 12:00

CONTEUDO NO ATO DA MATRICULA .

CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO E FILMAGEM DOS ALUNOS NO CURSO SERÁ COBRADO UMA TAXA EXTRA DO DVD ! OPCIONAL !

ALUNOS COM SEUS PROPRIOS CÃES TAXA DE 10 REAIS E INFORMA COM ANTECENDENCIA .

VALOR :400 REAIS .



CONTATO MARCIOS SANTOS


8853-6746



LOCAÇÃO DE CÃES PARA GUARDA TERRITORIAL E PROTEÇÃO !

BULLDOG AMERICANO :ESTAMOS LOCADO UM CÃO MACHO DESTA RAÇA PARA DEFESA/PROTEÇÃO DE SEGURANÇA/VIGILANCIA !*
ROTWAILLER : ESTAMOS ALUGANDO 3 CÃES DESSA RAÇA PARA GUARDA TERRITORIAL/ESPAÇO/TERRENO/ ENTRE MACHO E FEMEA.*
OBS : SOMENTE PARA HAMBIENTE AONDE O CÃO FICARA SOLTO SEM O AUXILIO DO HOMEM !


PASTOR ALEMÃO: ESTAMOS ALUGANDO MACHOS E FEMEAS PARA CÃO DE PROTEÇÃO/DEFESA HOMEM.


DOBERMAN : ESTAMOS ALUGANDO CÃES DESSA RAÇA TANTO PARA PROTEÇÃO QUANTO PARA GUARDA TERRITORIAL !*
*PROTEÇÃO SÃO CÃES TREINADOS PARA TRABALHAR AUXILIANDO O HOMEM NO TRABALHO DE VIGILANCIA TODOS TEM O TREINAMNETO DE ATAQUE PROTEÇÃO !
*GUARDA TERRITORIAL OS CÃES TEM TREINAMENTO ANT ENVENENAMENTO, ATAQUE SÃO INDICADOS PARA TRABALHAR SÓ POIS NÃO GOSTAM DE ESTRANHOS !
COTATO MARCIO SANTOS 8853-6746



## VENDA DE CÃES FILHOTE DA RAÇA PASTOR ALEMÃO ! ##


FILHOTES A VENDA DO CÃO RECONHECIDO NO MUNDO TODO COMO UM DOS MELHORES CÃO DE PROTEÇÃO !

FILHOTES A VENDA MACHOS E FEMEAS FAÇA SUA RESERVA !
OTIMO PARA ESPAÇOS MEDIOS TEM O SENTIDO DE LADRAR MUITO AGUÇADO IDEAL PARA PROTEÇÃO DE EMPRESSAS E RESIDENCIAS SÃO ANIMAIS RUSTICOS E FIEL COM OS SEUS !

AONDE TEM UM PASTOR,DOBERMAN,MASTIF O MELIANTE PENSA DUA VEZES EM INVADIR O LOCAL. POIS CERTAMENTE SERA DESTROSSADO POR ESSE CÃES !

CONTATO : MARCIO SANTOS 8853-6746

## CÃES FILHOTE DE GUARDA MASTIF NINHADA 2 ##

FILHOTE DE MASTIF : BRANCÃO X JAVA . FILHOTES DE APROXIMADAMENTE 65 DIAS TODOS OS NOSSOS CÃES ESTÃO COM A VACINA EE VERMIFUGO EM DIA !

OTIMOS CÃES PARA GUARDA : PORTE GIGANTE INTIMIDADOR EXCELENTE PARA PESSOAS COM ESPAÇO GRANDE E QUE PRECISADE UM GUARDIÃO INTIMIDADOR !
O LADRÃO PENSARÁ DUA VESES ANTES DE ENTRAR AONDE ESTIVER UM CÃO DESSE PORTE ! PODE TER CERTEZA !

CONTATO: MARCIO SANTOS 8853-6746.






## VENDA DE CÃES FILHOTE DE CÃES GUARDA: MASTIF INGLES ,PASTOR ALEMÃO,DOBERMAN, ROTWAILER ! #

ESSE FILHOTE DE MASTIF ESTA A VENDA ESTA COM APROXIMADAMENTE 70 DIAS OTIMO CÃO PARA AREAS GRANDE, SENDO UMA RAÇA GRANDE O SEU TAMANHO JÁ UM FATOR DE PROTEÇÃO, CÃES DE OTIMO TEMPERAMENTO COM O SEUS (FAMILIA ) E DESCONFIADO COM ESTRANHOS, IDEAL PARA GRANDES AREAS INTIMIDA SÓ DE OLHAR !

DAMOS TODA A ORIENTAÇÃO SOBRE MANEJO E CUIDADOS COM ESSE GUARDIÃO GIGANTE !

SEXO MACHO !
CONTATO MARCIO SANTOS 8853-6746

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

## VEJA O RESULTADO DE CÃES DEIXADO A SUA PROPRIA SORTE ! ##







LEMBRE UM TRABALHO EFICIENTE DE UM CÃO DE GUARDA O CÃO DEVE TER O TREINAMENTO ADEQUADO PARA ISSO !



## SISTEMA DE SEGURANÇA COM CÃES REALMENTE FUNCIONA !?

1° ) CLARO QUE SIM OS CÃES TEM DE UMA FORMA EM GERAL DE SEUS SENTIDOS MAIS AGUÇADOS DO QUE O SER HUMANO, O QUE VAI REALMENTE APERFEIÇOAR O TRABALHO DO CÃO NA GUARDA OU DEFESA É O ADESTRAMENTO DE ATAQUE E ANTE-ENVENENAMENTO QUE PARA OS CASOS DE CÃES DE GUARDA E FUNDAMENTAL SEM ESSE TREINAMENTO CONTRA VENENO NÃO ADIANTA NADA TER UM CÃO PROTEGENDO O LUGAR POIS SÃO FACILMENTE MORTOS COM ALIMENTOS ENVENENADOS .


2°) EXISTE DOIS TIPOS DE TRABALHO DE SEGURANÇA COM CÃES :


DEFESA AONDE O CÃO VAI PROTEGER O SEU CONDUTOR EM ROTINAS DE PATRULHAMENTO E REVISTA DE LOCAL ETC..



DE GUARDA TERRITORIAL AONDE O CÃO ESTA SÓ ELE TERÁ PROTEGER O LOCAL SEM AUXILIO DO HOMEM É PRINCIPALMENTE ESSES TIPO DE TRABALHO DE GUARDA QUE NORMALMENTE OS CÃES SÃO ENVENENADO .



EXEMPLO DE TRABALHO DE GUARDA O CÃO ESTA SÓ !




OUTRO EXEMPLO DE UM CÃO FAZENDO O TRABALHO DE GUARDA !


AQUI O CÃO ESTA FAZENDO O TRABALHO DE DEFESA E PROTECÇÃO DE SEU CONDUTOR !



OUTRO EXEMPLO DE DEFESA DO CONDUTOR NESTE CASO FAZENDO A ROTINA DE PATRULHA HOMEM/CÃO !


A FALTA DE ESCLARECIMENTO FAZ COM QUE MUITAS PESSOAS USEM CÃES DOMÉSTICOS DE RAÇAS TRADICIONALMENTE DE GUARDA PARA TRABALHAR NA GUARDA SEM NENHUM TREINAMENTO OU O QUE É PIOR ALUGAM CÃES SEM O TREINAMENTO DEVIDO PARA A FUNÇÃO .
O RESULTADO DE UM CÃO NÃO TREINADO PAR GUARDA COM CERTEZA É A SUA MORTE E CONSEGUE TEMENTE A INVASÃO DO LOCAL PROTEGIDO .
QUANDO VOCÊ FOR ALUGAR UM CÃO OU COLOCAR ELE PARA GUARDA SEU PATRIMÓNIO PROCURE SABER SE O CÃO FOI TREINADO PARA A FUNÇÃO: ATRAVÉS DE VÍDEO DE DEMONSTRAÇÃO DO CÃO SENDO TREINADO OU PRONTO VEJA O CERTIFICADO DE TREINAMENTO DE ADESTRAMENTO PARA ATAQUE E CONTRA VENENO. SÓ ASSIM ELE VAI ESTAR HABILITADO PARA A FUNÇÃO DE GUARDA E DEFESA.
MÁRCIO SANTOS





segunda-feira, 30 de novembro de 2009

## COMO ESCOLHER UM FILHOTE ##

COMO ESCOLHER UM FILHOTE
ANTES DA ESCOLHA
Um belo dia, resolvemos comprar um cão. Queremos um companheiro, um guarda, ou ambos. Ou simplesmente cedemos aquela pressão que nossos filhos vêm fazendo a algum tempo.Uma vez tomada a decisão, seria só passarmos naquela esquina onde existe aquela “ feirinha de filhotes” , todos lindos, e comprar um , certo?– ERRADO!!!!.A compra de um cão, seja para que propósito for, é algo que devemos fazer com muito critério pois provavelmente este animal irá conviver conosco e nossos familiares por mais de uma década.
O primeiro passo é responder a seguinte questão:Para qual objetivo queremos um cão? Por exemplo:a) Se for para companhia, temos que saber que tipo de companhia queremos. Um cão tranqüilo ? Um com muita energia? Um cão grande ? Um pequeno?, etc. Se irá ser companhia de adulto, idoso ou criança é também muito importante.b) Se for para guarda, temos que saber que tipo trabalho queremos de nosso amigo. Um cão para alarme? Um cão de proteção pessoal? Um cão que ira fazer parte de um esquema de segurança para proteção de nossa residência ?, etc.c) Se for para caça, temos que saber que tipo de caça estamos pensando em buscar.d) Se for para pastoreio, temos que saber que tipo de ambiente e condições o cão irá trabalhar e que tipo de animais ele irá conduzir .e) Se for para esporte, que tipo de esporte pretendemos praticar, se Agility , Schutzhund , etc.
Uma vez definido que raça estamos querendo, de acordo com nossos objetivos , podemos nos deparar com a seguinte dúvida: Macho ou Fêmea?. Exporemos aqui algumas características gerais que estatisticamente devemos encontrar em cada um dos sexos:- Macho: Normalmente tem um porte maior, tende a ter um comportamento mais independente e dominante, principalmente no lugar que julga ser seu território. O macho não entra cio ( ele está sempre no cio !, ou seja, pronto para acasalar ), não perde sangue , mas por outro lado costuma urinar em diversos locais para marcar seu território. - Fêmea: Costuma ter um porte menor, tende a ter um comportamento mais submisso ao dono. Entra no cio duas vezes por ano, durante aproximadamente 15 dias, dos quais em uma boa parte ela apresentará perda de sangue e atrairá machos durante 3 ou 4 dias. Tende a ser mais apegada às pessoas e menos ao território que o macho.Mais uma dúvida freqüente : vale a pena comprar um cão com pedigree? – A resposta é : vale, desde que possamos confiar no documento que o criador nos der, por isso é de fundamental importância procurar criadores idôneos.O pedigree é um documento que permite saber a procedência ancestral do cão, possibilitando alguma (não total) segurança na previsão de quais características ele terá, tanto físicas quanto de temperamento ( nada pior, por exemplo, que comprar um cão de proteção e ele se revelar um covarde, ou comprar um cão para nos fazer companhia em nossas corridas diárias e ele for portador de doenças nas articulações impossibilitando-o de correr.)Como encontrar criadores idôneos? No caso de Pastores Alemães a Sociedade Vale Paraibana Cães Pastores Alemães poderá indicar , na região, criadores idôneos onde o filhote deve ser procurado, podendo dar assistência na escolha mais adequada aos seus interesses. No caso de outras raças , o Kennel Clube de cada região terá esta obrigação.
A HORA DA ESCOLHA
É chegada a hora H , já escolhemos a raça , o sexo, o criador e agora vem o mais difícil e... gostoso – escolher o nosso filhote na ninhada.Lembre-se todo filhote é bonitinho, engraçadinho , fofinho e tem um poder enorme de nos cativar, por isso temos que ser os mais frios possível se quisermos fazer uma escolha sensata. Portanto neste momento deixemos a razão guiar nossa escolha. O ideal é que conheçamos os pais de nosso cão, pois ele herdará muito das características deles, boas e ruins. Seria muito bom também, se pudermos dispor de vários dias para conhecermos os filhotes e suas características a fundo, mas isso na maiorias das vezes não é possível. Outro ponto importante é termos condição de ver como se comportam os cães na ninhada. Devemos desconfiar se o criador não quiser mostrar pelo menos um dos pais, ou se recusar a deixar que façamos alguns testes com os filhotes. Observando a ninhada poderemos distinguir tipos distintos de comportamentos.Basicamente existem os dominantes, os tímidos e os de comportamento intermediário, existindo dentro destes tipos as diversas graduações.Os dominantes precisarão de mãos firmes e experientes para adestrá-los ou condiciona-los em nossos lares. Quando manuseados de forma adequada por pessoas experientes podem se tornar excelentes cães de proteção , ou ainda, excelentes cães de esportes . Entretanto, quanto mais dominante for o cão, mais experiência e técnica serão necessárias para adequá-lo as nossas necessidades.Os de comportamento intermediários, tendem a ser excelentes cães para pessoas com pouca experiência, sendo mais fáceis no manuseio.Aos tímidos , deve ser dada atenção especial para que se socializarem, expondo-os as mais variadas situações e pessoas e , dependendo do grau de timidez que apresentem, devem ser evitados . Se foram muito tímidos e manuseados de forma inadequada podem se tornar o que se costuma chamar de “mordedores de medo”, ou seja cães que se intimidam facilmente com situações novas e presença de pessoas estranhas mordendo por medo e causando acidentes freqüentes . Em alguns casos estes cães podem ser usados como cães de alarme, pois por serem inseguros estão sempre alerta e darão alarme ao menor sinal de perigo.Como poderemos distingüir estes tipos na prática?De uma forma bem simplificada podemos dizer que: Quando observamos a ninhada brincando, poderemos notar os que estarão constantemente disputando ( e freqüentemente ganhando) lutas ou brinquedos com seus irmãos, procurando domina-los. Quando os pegamos e colocamos de costas contra o chão segurando firmemente por algum tempo, eles dificilmente aceitam , lutando para sair desta posição de dominados. Serão os dominantes.Existirão aqueles que aceitam a brincadeira mas não farão tanta força para dominar ou ganhar do irmão, aceitando mais facilmente a perda do brinquedo. Quando colocados de costas no chão, lutam um pouco mais logo aceitam a posição não lutando para sair da situação. Serão os de comportamento intermediário.Poderão existir ainda aqueles que ficam parados num canto, com receio de se aproximar quando chega uma pessoa estranha no canil. Não conseguem disputar muito com os irmãos os brinquedos. Geralmente as pessoas sentem pena destes cãozinhos e querem adota-los. Estes serão os tímidos.Mantendo em mente as diferenças óbvias entre as raças , apresentamos aqui , em linhas bastante gerais algumas dicas para você escolher um cão adequado as suas necessidades.Sempre que possível procure se orientar com entidades e criadores idôneos, ligados as raças que lhe interessam, sobre suas características próprias e tipo de manuseio adequado.

## COMO EVITAR ACIDENTES ##

COMO EVITAR ACIDENTES
Com a crescente onda de violência que assola nosso país, muitas pessoas compram cães de grande potência física, classificados como cães de guarda para se protegerem. O manuseio errado destes animais podem torna-los perigosos não só para a comunidade como também para os próprios donos.
Estatísticas A Mídia noticia freqüentemente casos de acidentes envolvendo cães que atacam e ferem gravemente pessoas, não raramente matando-as . Muitas vezes estes ataques acontecem dentro da própria casa onde mora o animal. Crianças e idosos são vítimas freqüentes. Nos Estados Unidos, estatísticas mostram que 60% dos acidentes envolvem crianças. Aqui em São José dos Campos os números são alarmantes : são oficialmente registrados mais de 300 casos por mês!, de fato este número tende a ser bem maior pois muitas pessoas não procuram atendimento médico nem relatam o ocorrido nos órgãos municipais responsáveis.
CausasEstes acidentes estão geralmente relacionados ao mau manuseio do animal pelo proprietário e/ou adestrador e em alguns casos a imprudência da vítima. Cabe ao proprietário ter a posse responsável do cão , socializando-o e adestrando-o de forma correta e responsável, procurando sempre pessoas idôneas e de boa capacidade técnica para tal. A escolha do filhote é também é muito importante. É um momento em que a razão deve prevalecer sobre a emoção. Deve-se sempre solicitar a orientação de uma pessoa com experiência e conhecimento suficiente para fazer a seleção.
Socialização e adestramentoDesde filhote o cão deve ter contato , dentro do possível , com outros cães, pessoas, ambiente externo à sua casa, enfim contato com o ambiente de vida humano de forma que os acontecimentos do cotidiano passe a ser natural para ele ( ver artigo sobre socialização). Todo o cão comprado para a guarda, seja pessoal ou de território, deve ser adestrado para obediência básica e , somente quando seu temperamento assim o permitir, ser treinado para fazer serviço de proteção. Ou seja, nem todos indivíduos de uma determinada raça usada como “ cão de guarda” servem para este fim. Quando se treina um cão sem o temperamento adequando para fazer serviço de proteção entra-se em um terreno muito perigoso onde o risco de acidente é eminente. É importante ter em mente que a avaliação dependerá do propósito e do tipo de proteção que se exigirá do cão. Por exemplo um cão que fará proteção pessoal terá características diferentes de um cão que fará guarda do quintal de uma casa, ou será usado em lugares onde não terá contado com pessoas. E nestes dois últimos casos, precisa-se saber se o cão servirá somente para dar “ alarme” ou se precisará agir quando alguém adentrar a residência ou nos lugares protegidos.
Hierarquia na famíliaUma vez adquirido o cão que conviverá com a família, deve-se desde o início estabelecer claramente as distinções hierárquicas. Os membros da família devem estar acima do cão na escala hierárquica, tomando especial cuidado com relação as crianças. Nestes casos as fêmeas tendem a ser menos dominantes e mais fácil de aceitar uma posição mais baixa na hierarquia, e freqüentemente não disputam lugares de dominância com o líder.
Crianças Deve-se prestar especial atenção a qualquer sinal de dominância do cão com relação a crianças. Alguns sinais típicos são por exemplo, o cão durante brincadeiras querer se posicionar sobre a criança adotando uma postura de dominância , rosnar impedindo-a de transitar ou acessar determinados locais , urinar em cima delas etc. Nestes casos , o cão deve ser imediatamente corrigido , de preferência pela própria criança ( caso de filhotes ou cães jovens) mostrando a ele seu lugar na hierarquia familiar. Uma outra pessoa pode tomar esta atitude de repreensão , mas não será tão eficaz pois o cão não apreende que a criança é hierarquicamente superior e pode repetir o comportamento quando estiver sozinho com ela . No caso de cães adultos demonstrando este comportamento de dominância , aconselha-se a evitar o contado com crianças pois o risco de acidente é potencialmente muito alto. De qualquer forma o mais aconselhavel é nunca deixar crianças sozinhas com cães sem a supervisão de um adulto.
Grupos de cães Outro aspecto importante é o número de cães a se ter em casa. Os cães são seres gregários e tendem a formar grupos ( matilhas) com hierarquias estabelecidas e, a depender do temperamento dos cães envolvidos, podem apresentar maiores problemas no trato, ficarem mais resistentes à correções e em caso de agressões , estas serem muito mais graves pois eles agem em grupo, causando danos muito maiores. Não é raro acontecer brigas entre eles e , na tentativa de controla-las, o proprietário pode ser ferido gravemente. Por isso não é aconselhável pessoas inexperientes possuírem vários “ cães de guarda” convivendo juntos pois o manuseio do grupo de cães tende a ser muito mais difícil. A mídia está repletas de casos de agressões provocadas por grupos de cães . Estas agressões muitas vezes não aconteceriam ou não teriam desfechos tão trágicos se envolvessem apenas um cão.
Como agir em situações de perigo Em muitas situações as mordidas de cães podem ser evitadas bastando ter em mente o que fazer. Alguns conselhos úteis:- Não tome liberdades com cães estranhos, mesmo com o consentimento do condutor. Ensine as crianças a fazerem o mesmo.- Se um cão estranho e potencialmente perigoso vier cheirar você, fique calmo e não se mova. Ele possivelmente irá embora. - Se um cão vier em sua direção com atitude ameaçadora não fuja a não ser que tenha certeza que atingirá um lugar seguro antes de ser alcançado pelo cão. Fique calmo e dentro do possível não demonstre medo, não grite ( se tiver que falar algo, fale calma e firmemente) e evite contato visual. Na maioria das vezes o cão mudará de atitude e irá embora. - Caso o pior aconteça e você seja mordido, procure não mexer o membro atingido, pois isto estimulará o cão a morder mais forte. Se você cair no chão, fique em posição fetal, protegendo sua face e nuca com as mãos.
Como agir após um acidente
Caso seja mordido ou arranhado por um cão :- Lave imediatamente o local com água em abundância e sabão. - Procure um centro de saúde ou pronto socorro mais próximo para que seja corretamente medicado e vacinado se for o caso.- Não abandonar o tratamento iniciado.- Não matar o animal .- Mantê-lo preso por 10 dias para observação.- Notifique o Centro de Controle de Zoonoses.

## SOCIALIZAR É PRECISO ##

SOCIALIZAR É PRECISO
Existe coisa mais patética do que uma pessoa “passeando” com seu cão pela rua e o dito cujo querendo morder a tudo e a todos, assustado com barulho de carros, quase se enforcando de tanto puxar a própria guia, as pessoas que caminham na calçada tendo que atravessar a rua , apavoradas com aquela verdadeira cena de terror, etc, etc ? Difícil não é? Esta cena, além de ser uma situação bem comum, envolve grande risco aos transeuntes , ao dono do animal e ao próprio cão. Como evitar? A palavra é SOCIALIZAÇÃO!.Poucas pessoas sabem da importância da socialização de seu cão. Pois bem, pretende-se nestas linhas tentar esclarecer alguns aspectos desta socialização. Socializar um cão é faze-lo interagir com os seres humanos e com o ambiente onde vivem os humanos, da forma mais natural possível. Os benefícios são inúmeros, tanto para o cão e seu dono quanto para a comunidade em geral. Com um cão socializado adequadamente, o risco de acidentes como agressões sem motivo a pessoas ou outros animais são muito menores, podendo mesmo ser nulo dependendo do temperamento do cão. Pois bem, o processo de socialização do cão é bastante simples. Tudo começa com o filhote. Quanto mais cedo este processo se inicia, mais rápido e melhor serão os resultados. A idéia básica é expor o animal ao ambiente humano progressivamente, de forma que ele se sinta perfeitamente à vontade neste meio. Lembre-se que o ambiente em que vivemos compreende outras pessoas, eventualmente multidões, sons de diversas tonalidades e intensidades, odores variados, pisos de diversas rugosidades, escadas, automóveis, florestas ,etc. Enfim nosso ambiente é bem variado e é importante, por motivos de segurança até, adaptarmos nosso cão a ele.Esta adaptação deve ser feita de forma progressiva e respeitando sempre o temperamento do cão.Didaticamente , pode-se usar como exemplo dois extremos do temperamento canino: 1- Existem cães que naturalmente se sentem seguros nos mais diversos ambientes, sendo bastante simples o processo de socialização, bastando expô-los aos mais diversos ambientes humanos e eles se adaptarão sem problemas.2- Existem, porém , cães bastante inseguros quanto a ambientes novos ou pessoas estranhas, e seu comportamento pode ser bastante afetado nestas condições. Não respondem adequadamente ao estímulo externo, podendo muitas vezes reagir agressivamente (defesa) a movimentos bruscos feitos por outras pessoas ou animais, o que pode ser perigoso e causar graves acidentes, principalmente com crianças. Com estes cães a socialização é imperativa. Deve-se, com todo o cuidado, ir expondo o animal gradativamente à proximidade de pessoas, provocando situações do cotidiano e, encorajando-o a enfrenta-las. Quando o cão se mostrar agressivo, deve-se corrigi-lo prontamente e mostrar e ele que a situação não oferece perigo. Este tipo de cão deve ser sempre encorajado a explorar novos ambientes ( com a supervisão do condutor, quando necessário). Com o passar do tempo e aumento da confiança do cão, deve-se ir expondo-o pouco a pouco , a situações mais complexas , sempre seguindo os conselhos anteriores. Com muita paciência e alguma técnica, é surpreendente o progresso que se consegue nestes casos . Nos casos mais graves de insegurança é desaconselhável que se adestre o cão para proteção pessoal ou mesmo guarda de residências. Nestes casos o cão deve ser adestrado visando apenas obediência, enfatizando o controle do animal nas mais diversas situações. Certamente entre estes dois extremos de comportamento vistos acima está a maioria dos cães, indivíduos com características próprias. Alguns podem se mostrar seguros em determinadas situações e inseguros em outras, podem enfrentar sem problemas multidões e se assustar com barulhos por exemplo. De qualquer forma deve-se usar o bom senso em cada caso e conhecer muito bem o cão que está em processo de socialização, lembrando que este processo é contínuo. Alguns progridem mais rapidamente, outros mais lentamente mas sem dúvida a socialização irá beneficiar a todos, cão, proprietário e principalmente a comunidade.

##AGRESSÃO – CAPÍTULO 3 ##

AGRESSÃO – CAPÍTULO III
Na última parte deste trabalho sobre agressão canina, abordaremos agressão induzida por dor, agressão predatória, agressão redirecionada e agressão territorial.
AGRESSÃO INDUZIDA POR DOR :
A tendência do cão , quando submetido à dor, de reagir agressivamente à origem dessa sensação. Este comportamento faz parte da bagagem genética responsável pela sobrevivência. Apesar de constituir parcela mínima dos casos registrados de agressão, deve-se ter atenção especial com crianças, não deixando nunca estas interagirem com cães sem supervisão. Um pisão na cauda, um beliscão na orelha ou algo parecido pode causar acidentes se o cão for muito sensível a dor ou tiver tendência a exibir agressão induzida por dor.Um fator que potencializa os acidentes é o cão ser dominante, pois quando a agressão por dominação se combina a agressão induzida por dor os acidentes tendem a ser muito mais freqüentes e sérios ( ver artigo sobre como evitar acidentes com cães).
AGRESSÃO PREDATÓRIA :
Este tipo de agressão provém do impulso de caça, característico dos animais carnívoros. O comportamento de caça inclui alerta, espreita, perseguição, ataque, matança e ingestão. Normalmente na seleção dos cães domésticos os impulsos de matança e ingestão estão atrofiados, porém em muitos deles a perseguição e o ataque continuam fortemente atuantes, de forma que uma criança correndo em direção contrária a do cão (fugindo dele) despertará o impulso de perseguição e de ataque, podendo ser causa de acidentes sérios. Uma forma de bloquear este impulso é parar a fuga, ficando de pé ou deitado no chão. Sem o estimulo da perseguição o cão freqüentemente perde o interesse (ver artigo sobre como evitar acidentes com cães).
AGRESSÃO REDIRECIONADA :
Neste processo , uma agressão frustrada , inicialmente focada em um objetivo é redirecionada para outro , satisfazendo assim o impulso inicial. Ou seja, caso o cão não possa direcionar sua agressão para o estímulo inicial é possível que o impulso agressivo seja redirecionado para pessoas ou animais próximos. Um exemplo clássico é o do cão dentro do quintal , excitado e latindo em agressão para outro cão na rua. Em determinado momento, frustrado diante da a impossibilidade de atingir seu objetivo inicial, pode redirecionar e agredir um outro cão companheiro de quintal ou uma criança próxima. Uma outra forma de agressão redirecionada ,ao nosso ver , é a quando o cão recebe uma punição de um membro superior na hierarquia (pode ser seu dono) e para refrear sua frustração, agride membro inferior hierarquicamente. Como por exemplo um cão que recebe punição de seu dono e agride imediatamente outro cão ou ser humano submisso a ele.
AGRESSÃO PROTETORA DE TERRITÓRIO :
É instintivo no cão o impulso de proteção territorial contra intrusos. O objetivo e consequentemente a recompensa é a fuga do “ invasor”. Este comportamento independe do proprietário estar ou não no território e é dependente de outros fatores, tais como: - Quanto mais próximo do centro do território maior o instinto de proteção.- Territórios pequenos são defendidos mais fortemente que os grandes.- Quanto maior a população dentro do território maior o instinto de proteção. - Cães com dietas ricas em proteínas aumentam sua agressão territorial .

##AGRESSÃO 2 ##

AGRESSÃOCAPÍTULO II - OUTROS TIPOS DE AGRESSÃO
AGRESSÃO INDUZIDA POR MEDO
Medo pode ser definido como:“Perturbação resultante da idéia de um perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa; pavor, susto, terror” - Dicionário Michaelis.Conforme definição de Beaver BV, The Veterinarian´s Enclyclopedia of Animal Behavior, University Press, 1994: “Medo é uma sensação de desconforto ou constrangimento causada pela proximidade de um objeto ou indivíduo particular” Cães que experimentam a sensação do medo podem responder ao estímulo com uma atitude de fuga, submissão ou agressão. Esta última forma de resposta produz o chamado “Mordedor por medo” ou como dizem muitos “mordedor de medo”, cão bastante propenso a causar acidentes. Por exemplo, uma criança que se aproxima do cão rapidamente mantendo contado visual pode ser fonte de medo para um cão inseguro e, se este responder ao medo com agressão, o resultado pode ser facilmente previsível. Situações que causam dor ou perspectiva da dor a um mordedor por medo , também podem ser respondidas com agressão, não pela dor propriamente dita, mas pela sensação de medo experimentada. Desta forma um mordedor por medo é inseguro quanto às experiências corriqueiras tais como encontros sociais, proximidade com objetos estranhos, etc. e está sempre pronto a responder com agressão a esta insegurança. É interessante notar que um mordedor por medo exibe muitas vezes uma linguagem corporal bastante ambígua. Enquanto a parte anterior pode exibir sinais que seriam de dominação tais como olhar fixo e dorso mais alto - apesar da cabeça estar geralmente mais baixa, as patas traseiras podem estar flexionadas e a cauda entre as pernas em sinal de submissão. As estatísticas mostram que a mordedura por medo representa até 23% dos casos de agressão e que a taxa tende a ser maior em fêmeas, sendo que a castração não influi no comportamento, tanto de machos como de fêmeas. Freqüentemente as causas deste distúrbio de comportamento são genéticas, podendo, entretanto, também ter causas ambientais. Em casos de mordedores por medo, o mais correto a se fazer é a dessensibilização, ou seja, expor o animal gradativamente a situações de gerariam medo e deixá-lo confortável, através de recompensas como comida e carinho. É interessante também corrigi-lo quando ele mostrar agressão. Com o tempo, a tendência é a diminuição das agressões, e em alguns casos, de forma bastante pronunciada. Entretanto é importante salientar o problema nunca cessará definitivamente e por completo, principalmente se for por causas genéticas, devendo o proprietário ficar sempre atento a situações que podem causar medo ao seu animal.
AGRESSÃO ENTRE CÃES DO MESMO SEXO.
Agressão entre cães de sexos diferentes é quase inexistente sendo a agressão intra-sexual muito mais importante. Nesta modalidade a agressão entre machos é relativamente comum, sendo exibida mais freqüentemente em machos não castrados. Já a agressão entre fêmeas é menos comum, mas não é rara. A modificação do comportamento através de estímulos positivos e correções pode ajudar, mas na maioria das vezes quando dois machos ou duas fêmeas que compartilham o mesmo espaço físico mostram sinais de agressão intra-sexual, a melhor maneira de resolver o problema definitivamente é a separação física dos envolvidos. É importante lembrar que a briga entre cães pode ser bastante violenta e o proprietário ou outra pessoa deve tomar todo o cuidado na tentativa de separar os cães, para não se ferir.
AGRESSÃO PROTETORA DE OBJETOS:
Este tipo de comportamento é relativamente comum, 17% dos casos de agressão, aproximadamente - Beaver BV, The Veterinarian´s Enclyclopedia of Animal Behavior, University Press, 1994. O cão guarda com agressividade, brinquedos que ele gosta ou objetos roubados tais como panos ou objetos do lixo. O problema também pode estar relacionado com dominância. Muitas vezes o proprietário reforça tal comportamento trocando tal objeto por comida, desta forma o cão se sente recompensado e estimulado a repetir tal atitude. Outras vezes o proprietário recua diante da atitude agressiva do cão, estimulando novamente o comportamento.Nestes casos o importante é mostrar ao cão, desde cedo, que o brinquedo pertence ao proprietário. O cão terá a chance de brincar com o objeto, mas a brincadeira deverá acabar assim que o proprietário quiser e o brinquedo deve ser retirado do cão. Quando o animal aceitar esta situação o problema cessará.
AGRESSÃO PROTETORA DE ALIMENTOS:
Em alguns cães a agressão protetora de alimentos pode estar relacionada com situações de dominação enquanto que para outros não apresenta relação com qualquer outro tipo de agressão. Não é um problema fácil de se eliminar, pois é um comportamento diretamente ligado a sobrevivência. Uma atitude correta do proprietário é mostrar ao cão, desde cedo, que uma atitude agressiva na hora da alimentação significará, por exemplo, deixar de ser alimentado naquele momento, pois a comida será retirada. Em um cão adulto, o problema já se mostra bem mais difícil de ser resolvido, principalmente se estiver relacionado à dominância. O processo que poderá ser empregado para solucionar ou amenizar o problema é o mesmo descrito acima, obviamente com muito mais dificuldade em sua execução.

##AGRESSÃO ##

AGRESSÃO
CAPÍTULO I - Agressão por Dominação







A agressão é um comportamento natural importante na vida do cão, na convivência e nas relações de hierarquia dentro da matilha. Entretanto, este comportamento pode ser fonte de muitos problemas (ver também artigo sobre “Como evitar acidentes com cães”). O correto entendimento das diversas formas de manifestação do comportamento agressivo e dos estímulos que lhe são causadores , é de fundamental importância para a superação dos aspectos negativos e para a correta canalização da agressão para propósitos úteis.

Diversas formas de agressão:

Segundo dados colhidos no livro Comportamento Canino, Bonnie V. Beaver, Roca,2001.

A incidência de agressão com relação ao sexo do cão se dá da seguinte forma:
Machos não castrados : aprox. 52%
Machos castrados : aprox. 16%
Fêmeas não castrados : aprox. 16%
Fêmeas : aprox. 16%

Agressão predatória e não predatória
Basicamente existem duas formas de agressão: A chamada agressão predatória ou não efetiva e a não predatória ou efetiva.
A agressão predatória é deflagrada por presas em movimento. Geralmente não são acompanhadas de alterações significativas de humor, não existindo sinais claros de uma agressão eminente.
Já a agressão efetiva envolve grandes alterações do humor. São acompanhadas de linguagem corporal típica de agressão, havendo geralmente sinais de aviso, tais como dentes a mostra, rosnado, etc.
Fazendo parte do segundo grupo temos a agressão por dominação.
Agressão por Dominação
A agressão por dominação pode ser direcionada contra pessoas ou contra outros cães.
Com relação aos tipos de agressão em direção a seres humanos, para efeitos didáticos, podemos abordar três situações onde este tipo de agressão poderá provavelmente se manifestar.

Cão extremamente dominador- “chamado Alfa”.
Este tipo de cão, mesmo tendo um proprietário com forte personalidade, estará desafiando-o constantemente. Com estranhos, uma simples troca de olhar pode ser motivo para agressão. O cão sempre passará perto de outras pessoas com linguagem corporal típica de dominação tais como dorso rígido e calda ereta. Será necessário um proprietário muito experiente para conviver satisfatoriamente com tal tipo de cão.

Cão medianamente dominador com proprietário tímido.
Situação bem mais comum de se encontrar e grande fonte de problemas de agressão. Neste caso o cão com alguma tendência dominante encontra no proprietário tímido um campo fértil para sua dominação crescer e se acentuar. Quando brotam os primeiros sinais de dominação por parte do cão, como por exemplo, relutar em sair de um lugar, esboçando de forma fraca uma atitude mais agressiva, o proprietário recua (provavelmente por medo), reforçando desta forma tal atitude. Com o passar do tempo o cão irá se tornar mais e mais dominador e suas atitudes serão cada vez mais sérias e agressivas, podendo causar sérios acidentes. É importante acentuar que o problema não é propriamente o cão, mas uma combinação errada da personalidade cão-proprietário. Normalmente tal tipo de cão seria um ótimo companheiro para um dono menos tímido e mais impositivo.


Cão que não aprendeu a submissão.
Os cães são seres sociais e suas relações fortemente baseadas em relações hierárquicas. Desta forma, é importante que todo animal doméstico seja submisso aos membros da família e principalmente ao proprietário. Isto precisa ser ensinado a ele. Para o cão, os membros da família são sua matilha, e se o proprietário não assumir a liderança da matilha, o cão pode assumi-la, com resultados perigosos. Muitos proprietários, com uma criação extremamente liberal e muitas vezes recompensando sinais de dominação, acabam transformando cães que normalmente não seriam dominadores em cães potencialmente perigosos, simplesmente porque não mostraram ao cão seu lugar na hierarquia.

Observações importantes:
Obs 1: é importante ficar claro que mostrar ao cão seu lugar secundário na escala na hierárquica não significa agredi-lo ou coisa parecida. Bastam atitudes firmes nas horas certas e em hipótese nenhuma recompensar sinais de dominação.
Obs 2: Uma vez bem estabelecida a relação de dominação, o processo de reversão desta ordem é um processo bastante demorado e estressante, sem garantia de sucesso; mesmo quando a reversão é conseguida, exigirá esforço para ser mantida. Portanto é imperativo não deixar que tal tipo de relação se estabeleça, do cão para o proprietário ou para com pessoas da família.

Alguns eventos podem ser associados à agressão por dominação:
(Comportamento Canino, Bonnie V. Beaver, Roca,2001)

- Colisão corporal com pessoas
- Agressão resultante de perturbação do cão durante seu repouso.
- Agressão após correção física.
- Não dar preferência de passagem para pessoas
- Atitude agressiva quando recebe comando
- Atitude agressiva quando é escovado
- Apoio no proprietário
- Atitude agressiva quando é pego ou contido.
- Colocação das patas dianteiras nos ombros ou nas costas do proprietário.
- Proteção de alimentos
- Proteção de brinquedos ou objetos roubados.
- Remoção do cão da cama ou sofá resulta em agressão.
- Resistência em posturas submissas.
- Rosnado espontâneo
- Ameaça a uma pessoa que passa por cima de seu corpo
- Retrucamento a correções verbais
- Atitude agressiva quando tocado ou abraçado

Um evento único, dos acima citados não é significativo de modo geral. Um diagnóstico de dominação geralmente requer pelo menos três situações que resultem previsivelmente em agressão.





## CÃES É SUAS FUNÇOES DE ORIGEM !!##

PASTOR ALEMÃO

INTRODUÇÃO:
O cão é um dos animais mais bonitos, conhecidos e mais difundidos, com características que fazem que seja um amigo por excelência. O Pastor Alemão é Leal, vontade de agradar ao dono, companheiro, inteligência acima da média canina, sinceridade, e estas são apenas algumas dessas características.

Sendo a raça de Pastor Alemão a abrir este tópico, pois foi a primeira a ser Pára-quedista Português. No dia 4 de Julho de 2007, na comemoração dos 50 Anos dos Cães nos Pára-quedistas Portugueses foi precisamente um Pastor Alemão a saltar num “Salto Tandem”.

Na minha opinião é um dos melhores para executar todos os serviços no meio militar, incluindo saltar de pára-quedas. É o cão mais utilizado em todo o Mundo tanto em forças militares como policiais.

Apesar de haver várias opiniões sobre a origem do Pastor Alemão, ou se foi o resultado do cruzamento das várias raças de pastores já existentes na Alemanha, ou o resultado do cruzamento de cadelas de pastor com lobos.

O Pastor Alemão como hoje o conhecemos foi trabalhado por um senhor chamado Max Von Stephanitz, Capitão da Cavalaria Alemã, e através de cruzamentos e selecção controlada, chegou ao que se define como o primeiro Pastor Alemão, um espécime de pelagem tipo capa preta, o Horand Von Grafth, apresentado numa feira em 1882, em Hanôver, Alemanha. Em 1899, o Capitão Max fundou a Verein Für Deustcher Schaferhund, a primeira sociedade a definir o standard oficial do Pastor Alemão, sendo hoje a maior do mundo em uma só raça. Devido ás suas excelentes capacidades foi usado pelos alemães na primeira e segunda guerra mundial, odiado pelos ingleses e franceses no pós-guerra devido a ser chamado de Pastor Alemão, ao ponto de terem trocado o nome para Pastor Alsaciano ou Pastor da Alsácia, erro que ainda hoje leva pessoas a julgar que são duas raças distintas.

Devido à sua inteligência e capacidade de aprendizagem, pode ser treinado para tarefas tão distintas como busca e salvamento, guarda e vigilância, patrulha, guia para cegos, procura de criminosos, pistagem, recuperação de feridos, etc. Em qualquer situação realiza as tarefas de que foi incumbido com grande vontade e entusiasmo.

Apesar de ser classicamente utilizado como cão de guarda adapta-se perfeitamente ao ambiente familiar e é uma boa companhia. O cuidado especial dos criadores ao longo dos anos fizeram desta raça um cão bem adaptado com boa personalidade.

ASPECTO GERAL:
De tamanho médio, é muito ágil, resistente e saudável. A pelagem dupla, lisa e áspera. Possui cabeça possante e grandes orelhas erectas, corpo sólido e alongado, patas flexíveis mas de ossos robustos e cauda longa. São aceites todas as cores, excepto o branco, desde os cinzas até ao preto inteiro. O espécime capa preta é o mais comum. A altura nas fêmeas é de 55 a 60 cm, peso entre 30/40 kg, nos machos é de 60 a 65 cm, peso entre 34/45 kg.

CARACTERÍSTICAS:
Sociável, destemido, corajoso com um perfeito controlo nervoso, é capaz de distinguir amigo de inimigo, mesmo não conhecendo as pessoas. O corpo é ligeiramente mais comprido em relação à sua altura, o que proporciona uma marcha alongada e elegante. Existem dois tipos de cão, o Pastor Alemão de pêlo curto e o Pastor Alemão de pêlo comprido. Quando o cão está em alerta, as orelhas devem estar erectas. Os cachorros, normalmente, erguem as orelhas definitivamente, entre o quarto e sexto mês.

TEMPERAMENTO:
Olhar vivo, que expressam inteligência e serenidade. As qualidades mais importantes que deve ter em atenção e quase indispensáveis são; inteligente, corajoso, franco, personalidade sólida e calma.

APTIDÕES:
O Capitão Von Stephanitz, nunca escolheu um cão pela sua beleza ou aparência sempre procurou um cão de trabalho, robusto, resistente, ágil, inteligente, bom guarda, leal e de confiança. Desde sempre tentou que a relação entre o cão e o seu treinador/dono fosse cooperação e coordenação no trabalho diário.
Sendo estes factores os dominantes na escolha e utilização desta raça por forças militares e policiais por todo o planeta.

CONSELHOS GERAIS:
Embora sendo um cão rústico, o Pastor Alemão depende muito do dono para se manter em boa saúde. Na escolha e aquisição de um Pastor Alemão, deve sempre procurar ajuda e orientação de um criador de confiança, Associação ou Clube de Cães Pastores Alemães que poderá encontrar no site do Clube Português de Canicultura (http://www.cpc.pt).

Sempre que adquirir um cachorro a um criador, no mesmo momento em que o cão lhe é entregue, tem o pedigree, o formulário para a transferência, o boletim de vacinas actualizado e RX de despiste da dispepsia da anca dos progenitores. Além disso, o criador também costuma acrescentar algumas orientações a respeito do esquema de alimentação do cachorro.

Lembre-se que a prevenção é a melhor maneira de combater doenças e manter o seu cão saudável.

Origem: Alemanha
Classificação: Raça de Pastores
Altura: 57 para 62 cm
Peso: 34 para 40 Kg




GOLDEN RETRIEVER

INTRODUÇÃO:
Este é um cão utilizado em muitas situações militares e civis. Pois detém um faro bastante apurado e torna-se muito eficaz na detecção de estupefacientes, explosivos e todo o tipo de buscas.

ASPECTO GERAL:
Simétrico, equilibrado, activo, potente com andamento solto. Apresenta uma construção sólida com expressão amistosa.
A sua expressão amistosa, dá-nos a sensação de confiança, inteligência, curiosidade, meiguice e desejo de contacto. Não deve ter uma expressão medrosa insegura e nem mostrar qualquer agressividade.

CARACTERÍSTICAS:
Dócil, inteligente, com uma aptidão natural para o trabalho.
O instinto de cobro é essencial num Golden Retriever. Sem ele dificilmente poderão desempenhar funções na caça. Ao ser um cão obediente e inteligente unido ao seu instinto natural, faz com que seja um cão muito fácil de educar.

TEMPERAMENTO:
Simpático, amistoso, confiante e seguro de si mesmo. Em todo o momento deve demonstrar uma confiança instintiva no seu contacto com o homem, perante um novo fenómeno a reacção será de curiosidade e nunca de agressividade e medo.

APTIDÕES:
A raça Golden Retriever é utilizada para o cobro da caça, para a busca e salvamento de pessoas , detecção de drogas e explosivos, cães guia , cães de terapia, cães de desporto e de companhia .
Participam igualmente com grande sucesso em provas de caça, exposições de beleza, provas de agility e de obediência.

Este é sem duvida um bom cão para detecção de drogas, explosivos, etc.

Estes exemplares também foram bastante solicitados para procurar sobreviventes no World Trade Center.

Origem: Grã-Bretanha
Classificação: Cães de água, levantadores e retrievers
Altura: 51 para 61 cm
Peso: 27 para 36 Kg




CÃO DE TERRA-NOVA

INTRODUÇÃO:
O Terra-Nova ou Newfoundland, originário do noroeste do Canadá, descende de cães dos Pirenéus levados para a Terra-Nova pelos pescadores de bacalhau Bascos. A sua origem remonta a 1700, quando os primeiros Terra-Nova eram de variedade Landseer : branco e preto. O Terra-Nova de cor preta que conhecemos hoje é provavelmente fruto de uma selecção rigorosa. Estes cães foram trazidos posteriormente para a Europa por outros pescadores de bacalhau, adquirindo uma certa popularidade. Esta popularidade alcançou o expoente máximo, quando a 1886, a raça foi oficialmente reconhecida pelo clube Inglês do Terra-Nova.

ASPECTO GERAL:
Este cão possui um andar ligeiro, apesar das suas grandes dimensões. Possui um crânio maciço e largo; orelhas pequenas, junto à cabeça; olhos pequenos, castanhos-escuros, colocados lateralmente; nariz quadrado e curto; dorso largo e pescoço forte; pés grandes e fortes.

CARACTERÍSTICAS:
As características mais evidentes do Terra-Nova são a sua força e o seu ar activo, este cão em pequeno, parece mais uma cria de urso que um cachorro.
Uma das características importantes do Terra-Nova é a palmura existente nas patas. Com efeito, os dedos estão interligados por uma membrana. A cor mais vulgar é o preto, admitindo-se também a cor de bronze, assim como algumas malhas brancas no peito e nos dedos.

TEMPERAMENTO:
Apesar das suas dimensões imponentes, é gentil e afectuoso, inteligente e fiel, dócil e também um excelente guardião da casa, um cão de tiro possante e um grande companheiro.

APTIDÕES:
Celebrizou-se nos salvamentos de numerosos marinheiros, cujos barcos naufragavam nos recifes da Terra-Nova. Atira-se instintivamente à água onde se sente tão à vontade como em terra. Dizem que sabe nadar debaixo de água.


Origem: Canadá
Data de origem: século XVII
Classificação: Cães de Trabalho
Altura: 66 para 71 cm
Peso: 63 para 68 Kg




ROTTWEILER

INTRODUÇÃO:
O Rottweiler é um cão de linhagem muito antiga que se pensa ter surgido numa cidade chamada Arae Flaviae fundada pelos Romanos, aquando das suas incursões no território alemão. Neste contexto, pensa-se que descende de um Mastim, não só pela sua notável inteligência, mas também pela vincada capacidade de trabalho.

A Arae Flaviae corresponde hoje a Rottweill, localizada perto da Floresta Negra. Este cão acompanhou o desenvolvimento da cidade que lhe deu o nome e nela evoluiu, desempenhando diferentes tarefas. Conta-se que inicialmente trabalhou como cão de carga entregando carne, daí que também seja conhecido por Metzgerhund (Cão do Carniceiro). Revelou-se igualmente útil na condução do gado e a puxar pequenos veículos com cargas de leite. Diz-se que alguns comerciantes tinham por hábito guardar, nas coleiras destes cães, o dinheiro que faziam nas feiras, por segurança.

A prosperidade desta raça foi no entanto ameaçada quando, no séc. XVIII, o Governo estabeleceu que o transporte de gado fosse feito por comboio. Tal afectou o “stock” da estirpe naquele país, já que o Rottweiler ao perder uma das suas mais importantes tarefas, deixou de ser tão cobiçado e consequentemente tão largamente criado. Ainda assim, o primeiro registo de um exemplar teve lugar numa exposição canina em Heilbronn, no ano de 1882.

Em 1901, surge um clube que agrupa duas raças: o Rottweiler e o Leonberger. Apesar do seu curto tempo de existência, esta entidade ofereceu-nos o primeiro standard da raça. A partir de então, a história desta raça toma um rumo diferente. Em 1907, surge o Deustcher Rottweiler Klub, em Heiderberg, filiado na Associação Alemã de Cães Polícia e o Internacional Rottweiler Klub, cuja linha de acção privilegiava a beleza da estirpe. A fusão destes dois clubes origina, em 1921, o aparecimento do Allegmeiner Deutscher Rottweiler Klub (ADRK), que publica, em 1924, o primeiro Livro de Origens da raça.

Por volta da I Guerra Mundial, a sua popularidade já há muito que havia sido estabelecida no meio policial, que a nomeara “cão-polícia”, em 1910. Os dois conflitos mundiais foram (tal como nas demais raças) momentos particularmente difíceis para o seu desenvolvimento, mas os esforços que foram sendo realizados pelos seus admiradores revelaram-se bastante positivos.

Em 1935, a raça foi oficialmente reconhecida pelo Kennel Club americano e, no ano seguinte chega á Grã-Bretanha. Em 1966, recebe um registo separado da parte do Kennel Club britânico.

ASPECTO GERAL:
Rottweiler é um cão de porte musculoso e robusto, mas com linhas elegantes e bonitas. Os machos medem nas espáduas cerca de 60 cm e as fêmeas cerca de 56 cm. O seu peso atinge os 50 kg nos primeiros, e os 40 Kg nos segundos.

A pelagem é de tamanho médio e apresenta-se rija. O sub-pêlo é abundante, curto e denso. As cores permitidas são o vermelho, cinzento lobeiro e o preto (que pode ou não ter marcas mais claras).

A cabeça de raposa é grande e larga entre as orelhas e possui um chanfro acentuado. Os olhos amendoados são castanhos, de expressão calma e segura e as orelhas são pequenas e triangulares, pendendo dobradas para a frente, ligeiramente afastadas da cabeça. O pescoço é vigoroso, terminando num peito largo e forte de costelas bem arqueadas. Os membros anteriores têm os jarretes levemente descaídos. Os posteriores são largos e musculosos e têm os pés ligeiramente maiores que os anteriores. A cauda e longa e forte.

CARACTERÍSTICAS:
Estes cães são bastante inteligentes e têm uma personalidade forte. Como cães de guarda são extremamente atentos e são hostis para com os intrusos.
Na sua relação com a família, são animais alegres que gostam de receber atenção do seu dono. Lidam bem com as crianças e com outros animais de estimação, se forem devidamente habituados a conviver com estes.

TEMPERAMENTO:
O Rottweiler é uma companhia calma, silenciosa e obediente. Existem porem linhas de cães com temperamentos totalmente opostos. O seu nível de agressividade está muito dependente do tipo de treino que recebe, e é altamente desaconselhável estimulá-lo para o ataque.
Deve ser educado desde pequeno de uma forma sistemática e positiva, para que se torne num companheiro seguro. É aconselhável que o seu o dono possua alguma experiência em lidar com este tipo de perfil.

APTIDÕES:
É um cão de trabalho e adapta-se a qualquer tarefa. Basta ser actualmente uma raça de cães ao serviço dos pára-quedistas.

Origem: Alemanha
Data de origem: Século XIX
Esperança de vida: 9 a 12 anos
Classificação: Raça de Trabalho
Altura: 58 para 69 cm
Peso: 41 para 50 Kg




DOGUE ARGENTINO

Introdução:

O Dogue Argentino é uma raça que surge pela mão de dois irmãos da zona de Córdoba, na Argentina, tinham uma enorme paixão pela caça grossa, em particular, ao javali, mas sentiam necessidade de ter um cão que correspondesse as suas expectativas. Iniciam assim a criação daquilo que achavam que fosse um cão perfeito e capaz de se adaptar às condições agrestes das zonas rurais da Argentina.

Assim sendo iniciam um estudo, de raças, e começam cruzamentos selectivos entre raças que acham ter as condições necessárias, do Dogue Alemão a estrutura, do Boxer o carácter, vivacidade e dócil, do Pointer o faro, do Dogue de Bordéus os fortes maxilares, do Bull Terrier a coragem, do Irish Wolfhound a velocidade, do Cão dos Pirenéus a cor e do Mastif a força, entre outras raças.
Em 1928, foi definido o primeiro standard da raça, só em 1964 foi reconhecido pela Federação Argentina de Cinófilia e em 1973 internacionalmente

Aspecto Geral:

É um cão de grande porte, cabeça forte e maciça, focinho também forte e largo, olhos em tons de avelã com formato amendoado, Orelhas devem ser cortadas, erectas e de formato triangular, dorso e garupa forte e musculadas, peito largo e a cauda é grossa e longa. Pêlo curto, de cor branca, macio e assente. Altura dos machos é de 62 a 68cm e das fêmeas de a 60 a 65cm.

Características:

Molosso dentro das proporções desejadas, sem ser exageradamente enorme. Com aspecto equilibrado e vigoroso. Personalidade cordial e afectuosa, uma cor branca imaculada. Dogue Argentino demonstra ser um verdadeiro atleta. É um cão silencioso e raramente ladra ao acaso, devido ao facto de ter consciência do seu poder.

Temperamento:

Apesar do seu grande porte e aspecto intimidador, é um cão alegre, humilde, amigável e de uma lealdade extrema à sua família humana, muito activo e corajoso
De andar tranquilo, seguro, inteligente e de reacções rápidas, demonstrando permanente alegria nos seus movimentos. Jamais deve demonstrar agressividade, que deve ser prontamente e severamente observada e corrigida

Aptidões:

Como caçador é inteligente, astuto, silencioso, valente e de uma coragem admirável, ao serviço de forças militares e policiais tem sido usados em busca e salvamento, como guarda, em qualquer tipo de terreno, ele têm com almofadas plantares altas, carnudas, de sola áspera e com calosidades que permitem aliviar o impacto sobre o solo.

Origem: Argentina
Classificação: Cão de caça
Altura: 61 para 68 cm
Peso: 37 para 45 Kg




Cão de Fila de S. Miguel - Açores

Introdução:
Em Portugal existem várias raças, e de grande qualidade, que a generalidade do publico desconhece, neste enquadramento, está o Cão de Fila de São Miguel. Esta situação, com esta raça em particular, acontece devido a alguns criadores que, atrás de uma postura de manutenção de qualidade, pureza da raça e de manter o puro cão de trabalho, conseguem ter assim um controlo apertado sobre a venda dos cães, na minha opinião, estas medidas proteccionistas não fazem o menor sentido, o que não faltam são raças bastante difundidas e que não perderam o seu carácter, nem as suas qualidades rústicas e de trabalho, sendo que a existência de associações e clubes serve para defender e manter o standard e pureza da raça pela qual são responsáveis, e que sem isto esses mesmos clubes não fazem razão de existir.

O registo oficial foi iniciado no inicio da década de 80, apesar de haver registos da existência do Fila com mais de 300 anos, devido ao esforço e trabalho do Sr. António José Amaral em conjunto com a Veterinária Dr.ª Maria Machado Mendes Cabral.

Foi registada em 1982, o espécime numero 1, uma cadela de seu nome “Corisca”, da propriedade do Sr. José Amaral.

Em 1984 foi finalmente reconhecida pelo Clube Português de Canicultura, com a definição do estalão para a raça. È uma raça rara, com pouco mais de 3000 exemplares existentes, mas que faz parte integrante da cultura e tradições Micaelenses.

Aspecto Geral:
É um cão rústico, mais comprido que alto e que faz lembrar uma hiena, os machos têm uma altura de 50 a 60cm e um peso de 25/35Kg, as fêmeas de 48 a 58 cm e um peso de 20/30Kg.

Pelagem áspera, sendo o pêlo curto e lisa, com cor entre o amarelo-tostado, tons avermelhados e dourados ou cinzento, sendo obrigatório serem raiados. A cauda deve ser amputada pela 2 ou 3 vértebra, as orelhas são também normalmente cortadas. Práticas que hoje já não são permitidas em muitos países da União Europeia.

Características:
O Cão de Fila de S. Miguel é um trabalhador puro, concentrado no que faz e de uma agressividade particular necessária a uma boa condução de vacas nos campos verdes da ilha. É um guarda dedicado, seja da propriedade do seu dono, seja de vacas ou qualquer outra coisa que esteja sobre a sua vigilância. Cão de aparência forte, olhar firme e que mantém a sua posição, inteligente e de fácil aprendizagem.

Temperamento:
Personalidade vincada com necessidade de ter um dono também firme e uma educação também ela bem estruturada, é de uma lealdade extrema e dócil para com o seu dono. É preciso ter consciência que é um cão de trabalho, forte e determinado naquilo que faz.

Aptidões:
Apesar de ser um cão de condução e vigilância de gado, a verdade é que hoje grande parte dos criadores do Fila em São Miguel já não são criadores de gado
O Fila é um bom guarda, de propriedade ou como defesa pessoal, sendo um cão rústico está adaptado para viver em quase todos os ambientes com poucas exigências.

Origem: Portugal (Açores, ilha de S. Miguel)
Classificação: Cães de Pastoreio
Altura: 48 para 60 cm
Peso: 20 para 35 Kg




PASTOR BELGA

Introdução:
O Pastor Belga é uma das raças mais divulgadas a nível mundial, isto no tipo Groenendael. Devido a uma inteligência acima da média canina e total devoção ao seu, preferencialmente, único dono.
Sendo a Bélgica um país de férteis planícies, faz todo o sentido a existência de grandes rebanhos, que necessitariam de um cão activo, energético e adaptado aos rigores do inverno belga.
Esta raça aparece oficialmente entre 1890 e 1900, sendo fundado em Bruxelas no dia 29 de Setembro de 1891 o Clube do Cão Pastor Belga.
Esta raça já serviu os pára-quedistas portugueses.

Aspecto Geral:
É um cão de constituição harmoniosa e elegante, tamanho médio. Sendo um cão rústico, e como todos os cães pastores, acostumado a uma vida no campo e trabalho árduo. Têm uma postura altiva, de uma actividade constante e vivacidade incomparável, o seu olhar inteligente e sempre atento, devoto ao seu dono mas desconfiado com estranhos e tendo em caso de necessidade e apesar do seu tamanho, uma enorme capacidade de ataque, rápido e de uma eficácia inegável.

Características:
Esta raça tem a particularidade de ser dividida em quatro ramos;

Groenendael; cão com o pêlo longo, totalmente preto
Laekenois; têm pêlo duro, de cor (fulvo) marrom, cinza/branco
Malinois; com pêlo curto, cores (fulvo) marrom e amarelo, as orelhas, focinho e face são pretas
Tervueren; pêlo longo, grosso e duplo, cor mogno com tons de preto, a face é preta

Temperamento:
São cães com de uma inteligência superior, com uma sensibilidade algo exagerada, desenvolve laços fortes com a sua família humana/dono, é necessário ser abordado e treinado de uma maneira positiva e cuidada, evitando assim que se desenvolvam medos irracionais, precisa tanto de treino físico como mental. Não é aconselhado a donos com pouca experiência

Aptidões:
Este é um cão bastante utilizado pelas forças militares dos USA, devido a ser um cão vigilante e activo. Têm uma aptidão inata para guardar rebanhos, mas é muito versátil com capacidade para guarda, patrulha, busca e salvamento, mensageiro e claro como cão de companhia, neste caso nunca descurando o treino físico.

O Pastor Belga Malinois está no Guiness Book of Records, como o maior farejador de drogas já registado.

Origem: Bélgica
Data de origem: 1890
Esperança de vida: 13 a 14 anos
Classificação: Raça de Pastores
Altura: 56 para 66 cm
Peso: 28 para 30 Kg




Dogue de Bordéus

Não é actualmente uma raça muito usada a nível militar, mas ainda é usada nalguns países como Guarda de Instalações.


Introdução:
São várias as histórias que preenchem o passado desta estirpe, cuja origem é, por isso, mesma incerta. No entanto, é seguro afirmar que esta é uma raça antiga, já que existem representações suas em pinturas que datam os 3000 anos a.C. Esta linhagem esteve presente ao longo da história de vários países, nos quais adquiriu funções e nomes distintos. O Dogue dos Bordéus também é apelidado de Mastim Francês, conhecido em Itália como Mastim Napolitano e em Espanha como Dogue dos Burgos.
A sua descendência é incerta: pensa-se que descende do Mastim Tibetano e do Molosso. Este último, acompanhou Alexandre, O Grande na epopeia que encetou para expandir o Helenismo, onde revelou ser um verdadeiro cão de guerra: enfrentou leões, elefantes e outras feras. Conta-se que foi igualmente adoptado pelo Império Romano para desempenhar tais funções e participar nos espectáculos de arena típicos da época. Segundo esta perspectiva, o Dogue de Bordéus parece ter sido cruzado, ao longo dos séculos, com várias espécies de Mastins, originando espécimes imponentes, fiéis aos seus donos e instintivamente protectores do território.
Uma outra corrente de opinião, defende que o Dogue de Bordéus descende dos alanos, uma raça utilizada na caça ao javali, por volta do século XVI, que também servia como cão de guarda.
Independentemente da sua descendência, sabe-se que as duas Guerras Mundiais marcaram um período particularmente difícil na história desta estirpe que foi ameaçada com o perigo de extinção. Tal não se concretizou, uma vez que muitos exemplares foram importados para a França, onde se assegurou a sua criação. Após a II Guerra Mundial, a Itália reconheceu oficialmente o valor inquestionável desta linhagem, considerando-a cão de guarda nacional. Em 1949, a FCI (Federation Cynologique Interantionale) reconhece e certifica esta estirpe. O standard foi definitivamente estabelecido em 1971.

Aspecto Geral:
O Dogue dos Bordéus é um cão com uma estatura respeitável, solidamente construída e robusta. O seu peso oscila entre os 54,4 Kg e os 65,2 Kg e a sua altura na cernelha varia, entre os 58 e os 75 cm.
A sua pelagem, curta e macia, pode ser de cor de pêssego, prateado, gamo ou malhado; existindo espécies que têm uma máscara castanho bronze ou preta.
A sua cabeça é volumosa e maciça e é dotada de rugas profundas e simétricas. O stop é extremamente vincado e os olhos são grandes, profundamente inseridos, ovais e estão bem afastados. Traz as orelhas, que são ligeiramente arredondadas, de inserção alta, sempre pendentes. O focinho é largo e possui algumas rugas e na garganta evidenciam-se pregas de pele pendentes. O tronco é firme e os membros são musculosos, revelando uma ossatura bastante forte. A cauda é mantida baixa e, quando em alerta, eleva-se, alinhando-se com o dorso.

Temperamento:
Distante do temperamento feroz dos seus antepassados, está o actual Dogue dos Bordéus, actualmente considerado um cão calmo e afectuoso, gentil para as crianças e fiel aos seus donos. Convém que seja socializado deste pequeno, para se habituar a presenças estranhas, apesar de não ser impulsivamente agressivo.
Preservou ainda os antigos instintos de cão de guarda, pelo que protege afincadamente o seu território e não tolera a presença de cães estranhos.
Dada a sua robustez, é aconselhável que seja educado desde pequeno, para que se torne num animal de estimação obediente e seguro.

Origem: França
Data de origem: 3000 a. C.
Classificação: Raça de Trabalho
Altura: 58 para 75 cm
Peso: 54 para 65 Kg




Boxer

Introdução:
Apesar do nome “Boxer” soar a inglês, o Deutscher Boxer é originário da Alemanha. Pensa-se que o nome desta raça vem da forma como investe contra as presas, apoiando-se nas patas de trás e levantando as patas da frente, gesticulando, similar ao jogo de mãos de um pugilista, dito tanto em inglês como em alemão: “boxer”. Outra corrente defende que o nome “Boxer” deriva da palavra alemã “boxl”, nome dado aos cães que trabalhavam em matadouros.
Brabant Bullenbeisser é o directo antecessor desta raça. Estes cães, também conhecidos como Buldogues Alemães, eram utilizados na caça ao javali e veado na Alemanha e Terras Altas. O papel dos Bullenbeissers era o de agarrar a presa e segurá-la até à chegada do caçador. O focinho recuado permitia a estes animais continuar a respirar normalmente enquanto prendiam a presa entre os dentes.
Os exemplares com uma dentada mais poderosa e força eram os escolhidos para perpetuar a raça, contudo a preferência por exemplares mais rápidos alterou o aspecto daquele que viria a dar lugar ao Boxer. Ao longo dos séculos, o Boxer já fez um pouco de tudo, desde pastor, artista de circo, luta com touros, entre outras actividades.
O clube da raça foi fundado em 1895 na Alemanha. A partir do século XIX, a raça começou a tornar-se cada vez mais popular, sobretudo como cão de guarda e companhia. A procura por um Boxer dócil com a família, veio atenuar o ímpeto agressivo que a raça inicialmente possuía. O estalão do Boxer foi aprovado pelo AKC em 1904.
Hoje em dia, o Boxer é uma raça bastante popular em Portugal e também por todo o mundo. Os Estados Unidos da América não foram inicialmente adeptos desta raça, mas em meados do século XX, depois de um Boxer ter ganho o título “Best in Show” a raça foi cada vez mais procurada.

Aspecto geral:
De carácter activo e ruidoso, o Boxer apresenta um aspecto físico mais pequeno e ágil que outras raças mastins. De porte médio, os cães devem ter entre 57 e 63 cm e as fêmeas 53 a 59 cm. Os cães com 60 cm devem pesar mais de 30 kg, as cadelas com 56 cm devem rondar os 25 kg.
O Boxer apresenta uma estrutura robusta e forte combinada com uma expressão bonacheirona. A sua cabeça é volumosa e arredondada, com um stop bastante pronunciado. O nariz é largo, curto e preto. Os olhos são redondos e de cor castanha a escura. A mandíbula ultrapassa a maxila (prognatismo), sem que, no entanto, fiquem visíveis a língua e os dentes inferiores quando a boca está fechada. As orelhas de inserção alta, são de tamanho médio e não devem ser cortadas. Caem dobradas para a frente, ficando o cão com uma expressão mais amigável, quando se encontram em repouso.
O pescoço é entroncado e forte e o dorso firme e musculoso. Os membros anteriores são verticais e musculosos e os posteriores ligeiramente arqueados. A cauda é de inserção alta e deixada ao natural.
Curto e brilhante, a pelagem é espessa ao toque. As cores permitidas são o castanho e o tigrado. O Boxer castanho possui uma máscara negra que se limita ao focinho. As manchas brancas só são consideradas defeito se ultrapassarem um terço do total da pelagem e se cobrirem a totalidade ou metade da cabeça.

Temperamento:
O Boxer é um exemplo do sucesso na história da canicultura. É talvez o ideal cão de família: tem um aspecto feroz e alma de guardião que lhe permite afastar os estranhos com um uivo; mas é ainda companheiro, sendo especialmente dócil com crianças. O porte médio permite-lhe ser suficientemente grande para ser um cão de guarda, mas não demasiado grande para impedir que brinque com crianças.
Não precisa de ser violento na actividade de guarda. Quando se avizinha um estranho prefere aguardar e observar. Se sentir perigo, dá o alerta, ladrando. O cão só ataca em último caso.
Tem um amadurecimento tardio, o que o torna activo e brincalhão durante longos anos. O cão torna-se adulto por volta dos 2 anos, 2 anos e meio.
Devido à sua lealdade e vontade de agradar é fácil de treinar. É algo teimoso, por isso os donos devem usar o reforço positivo na sua educação. A sua desconfiança em relação a estranhos exige uma forte socialização. Esta raça tolera cães pequenos e mesmo gatos, se for habituado com eles desde pequenos, mas tende a reagir agressivamente com outros cães de porte médio ou maior, sobretudo se forem do mesmo sexo.
O Boxer pode ser mantido num apartamento, se for suficientemente exercitado. Para além dos passeios diários, este cão necessita de algum exercício extra: brincadeira, corrida, etc.

Origem: Alemanha
Data de origem: século XIX
Esperança de vida: 10 a 12 anos
Classificação: Cães de Trabalho
Altura: 53 para 63 cm
Peso: 25 para 32 Kg