sexta-feira, 30 de outubro de 2009

##CARATER DE UM BOM PARA GUARDA #

Os dotes caracteriais de um cão são:
O TEMPERAMENTO que é a capacidade de reagir com mais ou menos velocidade aos estímulos positivos ou negativos. Quanto mais rápida é a reação, melhor ou mais alto seu temperamento.
A TÊMPERA: é a capacidade de suportar situações e estímulos externos negativos e esquecê-los em pouco tempo. Pode ser "mole" ou "dura". Sujeitos "moles" são inúteis. Os "duros" precisam de um adestrador capaz.
A COMBATIVIDADE: é o dote natural relacionada à capacidade de responder a estímulos externos negativos com duas ações contemporâneas: a luta e a mordida.
AGRESSIVIDADE: é uma qualidade natural estreitamente relacionada à conservação da espécie. É a reação disparada quando o cão considera que haja um perigo para ele e seu ambiente (por exemplo.: espaço limitado. defesa da prole, nutrição, etc.)
DOCILIDADE: é a capacidade do cão de aceitar o homem como seu superior natural, sem que este use repressão ou submissão.
SOCIABILIDADE: capacidade do cão de socializar com o gênero humano.
VIGILÂNCIA: é a capacidade de avisar ou indicar velozmente a presençaa de estranhos ou a aproximação de perigos externos tanto para o cão como para o homem. A vigilância é fortemente relacionada ao "território" e portanto aquele "espaço" ideal que o cão considera sendo seu.
CURIOSIDADE: interesse do cão por tudo o que o circunda, com particular uso do olfato; é derivado do instinto predatório.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

#cão de guarda ##

Cães de Guarda

Entre nós a expressão é utilizada para designar qualquer cão que, habitualmente ao portão de uma moradia, ladra “ferozmente” aos transeuntes.
Porém, além do efeito dissuasor que tal comportamento pode incutir e que por si só tem relevância, é certo que estes cães, raras vezes possuem qualquer capacidade operacional.
Isto porque tal implica que lhe tivesse sido ministrado treino especifico, o qual é componente essencial para o cabal desempenho dessa missão que, sem ele, está necessariamente votada ao insucesso.
Com a agravante que, sendo omisso o treino, assim como a devida formação do dono e família, tais cães facilmente se poderão converter num perigo para a segurança daqueles que, em primeira linha, deviam proteger.
Sem o devido treino do cão, e formação de quem com ele lida, o “cão de guarda” é uma mera “ilusão”.


A utilização generalizada de binómios (Homem/Cão) ao nível das forças de segurança públicas e empresas de segurança privada é uma constante em países com tradição cinotécnica, como é o exemplo de França.
As suas missões vão desde a intervenção em operações tácticas, ao patrulhamento (urbano e de perímetros exteriores de dimensão relevante), passando pela manutenção da ordem pública (controle de pessoas em eventos).
Apesar do inegável valor operacional que tais binómios, Portugal está ainda um passo atrás neste campo, com muito poucas empresas de segurança privada a apostar nesta vertente.
O binómio é uma equipe, e nesta, importa dotar não só cão do treino adequado, mas também formar os seus condutores em matérias tão vastas que vão desde os aspectos fisiológicos do cão, às técnicas de condução e de intervenção e às condições legais em que as mesmas são admissíveis.


Algumas vantagens do Cão de Segurança/Guarda:

Forte poder de dissuasão;
Grande visibilidade no patrulhamento;
Intervenção graduada e proporcional (limitando-se a ladrar ou intervindo, com ou sem açaime/focinheira);
Não constitui uma arma letal;
Ao contrário de uma arma de fogo, não pode ser retirado ao seu condutor e usado contra ele;
Não pode entrar num circuíto de comércio ilegal e ser transaccionado para futura utilização em acções criminosas;
Cessa a sua intervenção ao "comando", ao contrário de uma arma de fogo que, uma vez disparada, o projéctil não tem retorno;
Imobilização e captura de suspeitos com menor taxa de incidentes;
Constitui simultaneamente alarme, elemento dissuasor e de intervenção;
Relação Custo/Beneficio (não tem salário, feriados ou horas extraordinárias).

## VIDEO !Ladrão é morto por pitbulls em Sorocaba##

http://www.youtube.com/watch?v=ylyyz2cyUik

AINDA DIZEM QUE O PIT BULL NÃO FAZ GUARDA ?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

##Linguagem Canina ##

Por linguagem canina entende-se um sistema qualquer de sinais vocais, táteis, olfativos, visuais, sonoros, e assim por diante, com o qual um ser consegue comunicar a outros seu estado psicológico. Para o cão pode-se falar de uma linguagem baseada em atitudes, sons, odores, gestos, cujo significado muitas pessoas desconhecem totalmente. Dessa compreensão depende o êxito do adestramento para qualquer finalidade: caça, guarda, defesa, procura, esporte, espetáculo, companhia, e assim por diante. Se o dono ou adestrador não conhecem a linguagem canina, ou não a compreendem totalmente, a interpretam mal, seus cães - por natureza sociáveis - vão sentir-se presos numa sociedade incompreensível, não podendo nunca estar felizes nem serem úteis. Tornar-se-ão animais infelizes por causa de donos ou adestradores incapazes: o cão incompreendido fica ansioso, psicologicamente desequilibrado, inútil todo o tempo.
A Ameaça e a Luta
A mímica da ameaça começa pela cauda, que se ergue reta, parada, como um mastro de bandeira. Ao mesmo tempo, os membros parecem enrijecer-se nas articulações e os curtos movimentos são quase coibidos. O cão em atitude de ameaça parece querer mostrar-se maior do que é de fato é, mais corpulento, mais alto: eleva o tronco, eriça os pelos da nuca e do dorso. Se a ameaça é contra outro cão, os olhos ficam fixos, a expressão torna-se dura e áspera. Imóveis o s dois adversários empenham-se numa prova de força psíquica, freqüentemente, a essa altura um dos dois se retrai, não resiste e renuncia à luta.
Anogenital
O homem, cujo sentido principal é a visão. Fita seus semelhantes na zona mais expressiva mais expressiva, o rosto. O cão, cujo sentido principal é o olfato, cheiram seus semelhantes nas partes mais expressivas, ou seja, a zona anogenital. Ali se encontram glândulas cutâneas que secretam substâncias odorosas de grande interesse para o cão, que estabelece (como nós olhando a fisionomia de outro ser humano) o sexo do outro cão, sua idade, suas condições de saúde e de ânimo. Além disso, o ato de cheirar é indicativo da posição hierárquica. O macho de grau superior tem direito à verificação anogenital de todos os machos inferiores, das fêmeas e dos jovens.
Arfagem
Assim como homem sua para manter constante a temperatura do corporal, o cão arfa para eliminar excesso de calor interno, já que não tem glândulas sudoríparas (nele elas só existem na planta dos pés). Por esse motivo o cão, para seguir um semelhante em determinado caminho, tem o hábito natural de procurar no solo a pista deixada pelo suor dos pés.
Audição
Depois do olfato, a audição e o principal sentido canino. Daí decorre uma mobilidade das orelhas que, freqüentemente, indica sentimentos e que, portanto, pode facilitar a compreensão da linguagem do cão.
Brincadeiras
Em todas fases da vida o cão é brincalhão, brincando, o cão adulto libera seus impulsos freqüentemente contidos na convivência com o homem.
Cauda
Nas diversas raças, a cauda assume variedades, formas e tipos. A cauda nos informa vários estados psicológicos do cão por ex: se o cão está com a cauda entre as pernas, ele está amedrontado, se o cão balança a cauda para você, significa que ele é amigável.

##Lidando com o Cão Dominante ##

Lidando com o Cão Dominante De Eugênio Gomes
Baseado no texto “Dealing With the Dominant Dog”, de Ed Frawley.











Introdução
Muitas pessoas, incluindo treinadores experientes, entendem mal a dominância nos cães.
Há muitas pessoas que dão informações ruins (informações perigosas) em como lidar com cães dominantes. Algumas pessoas não têm sequer um caminho para lidar com isto. Outros pensam que a força é o único modo de controlar este problema. Alguns pensam que, “sobrepor ao cão como cão alfa”, está resolvido.Esta é uma aproximação comum. Na maioria dos casos, é uma aproximação errada.
Além disto, muitas pessoas pensam que só devemos nos preocupar com a dominância em cães grandes e não em cães pequenos – isto também é um erro.Enquanto que um cão grande pode colocar um adulto no hospital, um cão pequeno pode colocar uma criança no hospital. Dominâncias de todos os tipos devem ser eliminadas ou, pelo menos, controladas em todos os cães.
A dominância é, freqüentemente, mas, nem sempre, mais fácil de se controlar usando nosso cérebro e o ambiente em que o cão é colocado.
Um dos maiores enganos que donos de cães novos comentem, é não perceber que, o filhote que eles acariciam é um animal de matilha. De fato, a maioria dos donos de cães nem sabe o que isto significa, muito menos entendem como é forte o impulso de matilha de seus cães. A falta de entendimento deste assunto muito importante, é o que cria a maior dificuldade.
Uma das melhores formas de começar a prender sobre a dominância, é estudar o comportamento de matilha dos lobos. Olhe a pesquisa feita com a matilha de lobos. Em uma matilha de lobos sempre tem um par de animais dominantes. Os lobos não mantêm a posição dominante lutando diariamente com os membros da matilha. Eles fazem por meios sutis. Postura corporal e atitude de jogo, são os principais fatores na manutenção da posição dominante.

Problemas de posições na matilha.
Posição dentro da matilha é algo grandioso para o animal. Um membro de matilha de posição mais baixa não desafia o líder da matilha por comida, ou agem agressivamente contra um membro mais alto da matilha quando ele tenta pegar a cama que o membro mais baixo estava dormindo. Líderes de matilha comem primeiros. Eles apossam dos melhores locais para dormir e não mostram agressão com os membros mais altos.
O que isto quer dizer é que: “se o seu cão rosna para você quando você se aproxima da vasilha de comida ou quando você se deita na cama onde ele estava ou rosna para você quando você tentar tirar o brinquedo dele, o cão não sente que você está na posição mais alta da matilha”. Quando o cão rosna para a esposa ou as crianças da família, ele se vê como o membro mais alto da família. Quando isto acontece, existe um problema a vista.
Quando a dominância começa?
Isto é uma situação extremamente rara para um cão mais jovem que 8 meses de idade mostrar sinais relativos a agressão. De fato, problemas de agressão mais sérios não aprecem até o cão entrar na maturidade. Isto acontece entre 15 e 36 meses de idade. A idade mais comum é em torno de 18 meses.
Como um cão maduro, seus instintos dizem para assumir a posição mais alta da matilha. Como um jovem que estava disposto a ser um seguidor, mas, se cresce e não recebe o próprio treinamento ou, se o treinamento foi deficiente (o que é mais freqüente) ou lhe era permitido mostrar comportamento de posição (por exemplo, deitar na cama ou na mobília) o direciona a tornar-se o membro mais alto da matilha. O comportamento relativo a este impulso é, freqüentemente, a agressão a outros membros da matilha. Cães que se apresentam rosnando, mostrando os dentes, beliscando ou mordendo qualquer um, vêm isto como a posição mais alta.
Freqüentemente, as pessoas confundem impulso de caça com dominância. Estas são duas totalmente diferentes e sem conexão.
Quando um filhote mastiga suas mãos ou a perna de suas calças (até mesmo rosnando) está exibindo impulso de caça. Filhotes brincam com seus companheiros de ninhada usando a boca. Quando eles levam isto para a família humana, eles, incorretamente, assumem isto como uma brincadeira com um novo membro da família humana.
Existem pessoas que pensam erradamente que possuem filhotes dominantes e, na realidade, possuem filhotes muito agradáveis e com excelentes impulsos de caça.
O treinamento de obediência é o primeiro passo no controle da dominância.
Simplesmente, quando você ensina ao seu cão a obedecer, você está estabelecendo o a sua posição de mais alta na matilha. Pense nisto. O cão alfa de uma matilha de lobos, nunca aceitaria ordens de um membro mais baixo na matilha. Quando a posição é um assunto importante para um animal de matilha, seguir comandos de um outro membro estabelece que este membro tem o grau mais alto da matilha.
Treinamento de obediência ruim, é uma das principais causas de problemas de dominância.
Quando você pensa em posição e comportamento de matilha, é fácil de entender como um treinamento de obediência ineficaz resulta em assuntos de dominância com cães adultos.
Quando o cão recusa a obedecer.
Quando o lobo alfa emite uma ordem, os membros da matilha escutam e obedecem ou, não sobrevivem. Quando os cães escolhem não obedecer aos seus donos, estão declarando que não respeitam a pessoa que está dando o comando. Cães que não seguem o comando pesam que são iguais ou mais altos que os membros da matilha familiar.
Cães são extremamente observadores. Isto os leva a determinar que você ou sua esposa ou outro membro da família não estão sendo consistentes dentro do que vocês esperam que eles obedeçam. Quando o cão observa que apenas tem que obedecer sob certas circunstâncias, isto é um curto passo para o cão começar a pensar que somente tem que obedecer quando quiser. Ele começa a imaginar que pode ignorar os comandos que quiser. Com alguns cães, isto traduz em desafiar seu dono ou a outro membro da família quando sua confiança tenha sido construída ao ponto aonde eles querem desafiar a mais alta posição da matilha.
Isto é o local exato onde os cães começam a mostrar seus dentes, rosnar para o dono, beliscar a mão que tenta tomar o brinquedo, etc. Se este cão tivesse passado por um treinamento de obediência em uma idade jovem, esta situação nunca teria evoluído, porque seria claro para eles quem é o líder na matilha. Esta é a razão por que tantos cães parecem viver felizes com a família até 12 a 18 meses de idade e então, de repente, a mudança. É quando o fluxo de hormônios e a falta do próprio treinamento de obediência surpreendem a família.
Uma espera muito longa para o treinamento de obediência.
Quando os donos esperam até a maturidade do cão para iniciar o treinamento, este resulta em alguns cães o pensamento “Porque eu tenho que obedecer esta pessoa? Eu sou mais forte do que ela. Porque eu tenho que fazer o que ela diz?”.
Em outras palavras, esperando muito para treinar um cão ou um treinamento ineficiente, o dono cria uma situação aonde ele tem que usar uma força extrema ou lutar com o cão para mostrar que ele é o mais forte.
Controlando todos os aspectos da vida de seu cão, ajuda no controle da dominância.
Enquanto alguns cães precisam somente do treinamento de obediência para terem a dominância sob controle, outros precisam de um trabalho adicional para estabelecerem o seu condutor como o líder da matilha. Donos, freqüentemente, permitem que algumas coisas aconteçam que ajudam a contribuir para o comportamento de dominância em seus cães.
Entender o comportamento de dominância sutil em um cão, ajuda as pessoas a entender como estabelecer elas mesmas a liderança da matilha em casa. Aqui estão alguns dos comportamentos dominantes que os cães apresentam:
• Dormir na cama com o dono.• Não permitir que o marido entre no quarto após o retorno de uma viagem.• Rosnar próximo de comidas ou brinquedos.• Não permitir que você tome o brinquedo mostrando agressão (e não apenas brincando).• Passar sempre primeiro nas portas.• Sempre descer primeiro as escadas.• Sendo extremamente um cão agressivo.• Resistindo o comando de deita quando lhe é dito para deitar.• Mostrando agressão para determinados amigos da família.
O quarto.
O controle da dominância começa em casa. A primeira coisa que nós precisamos fazer é ter total controle sobre o cão no que diz respeito aonde ele deve dormir, comer e brincar. O cão dominante nunca deve ser permitido dormir no quarto. O melhor local para dormir deve ser reservado ao líder da matilha (você). Faça o cão dormir na caixa em um quarto diferente do seu. Naturalmente, se o seu cão mora no canil, isto não se aplica.
Quando as pessoas trazem para casa um filhote de 8 semanas de idade, não há nada de errado colocá-lo no quarto aonde você dorme por uma semana até que ele se ajuste com a casa nova. Mas, tão logo ele se acostume com a caixa, ele deve ser mudado de quarto.
Brinquedos.
A medida em que um filhote cresce, não deve ser permitido que ele se torne possessivo com seus brinquedos. Tem que ser claro para o filhote que TODOS OS BRINQUEDOS SÃO SEUS, e você permite que ele brinque com OS SEUS BRINQUEDOS.
O dono não deveria brincar com o filhote de cabo de guerra. Este tipo de jogo é parte integrante do treinamento de proteção e não tem lugar neste cenário. O cabo de guerra cria problemas de dominância. Os cães se tornam mais confiantes quando os donos os deixam ganhar.
O condutor deve ser capaz de pegar o brinquedo a qualquer hora sem que o cão esboce nenhuma agressão.
Esta foto é exatamente um exemplo de como NÃO CRIAR SEUS CÃES. Um dos maiores enganos que donos de cães podem cometer,é permitir seus cães em mobílias ou camas. Isto causa briga de cães e aumenta o potencial de problemas de dominância. Neste caso, o cão pequeno, na parte e trás do sofá,quase foi morto pelos outros cães.
Hora do jantar.
Um cão com problemas de dominância, nunca deve se permitir que ele esteja na cozinha ou na sala de jantar quando a família come. A pior coisa que pode acontecer é alimentar um cão dominante na mesa. Novamente, o líder de matilha sempre come primeiro e pega o melhor pedaço da comida. Se o cão é um cão de casa, coloque-o na caixa ou em um outro quarto até a hora da comida. Alimentar o cão na mesa, aumentam seus problemas.
Comida.
Ser agressivo próximo à vasilha de comida, é um problema comum em alguns cães.Existem dois assuntos sobre a agressão de comida:
• Prevenir a agressão de comida em cães jovens;• Controle da agressão;
Eu vejo o assunto comida diferentemente de outras pessoas. Muitos treinadores irão dizer para você tomar a comida de seus cães ainda quando filhotes. Eu prefiro olhar isto com um foco diferente. Eu não quero que meu cão seja agressivo próximo à vasilha de comida dele. Eu não tenho certeza que isto se traduza em “que eu estou tomando a comida dele”.
Na realidade, eu penso que muitas pessoas comentem erros levando a comida de seus cães. Porque não olhar isto do ponto de vista do cão? – Você está com fome e sua mãe lhe dá um prato de batatas amassadas e peru. Assim que você estiver comendo, seu pai aparece e toma o seu prato de comida sem uma RAZÃOAPARENTE. Você nunca disse nada de errado ou fez qualquer coisa para ser punido perdendo sua comida. Após algum tempo, seu pai coloca o prato de volta mas toma-o novamente. Isto cria uma confusão em sua mente porque você olha para isto como que se estivesse sendo castigado.
Eu sinto que um caminho melhor é construir a confiança em meus filhotes. Eu os ensino que eu sou um sujeito bom e que sou justo com eles. Eu os treinei que eles têm que SE SENTAR antes que eu coloque a tigela de comida. Isto é algo que eles tem que fazer a vida inteira deles.
Quando meus filhotes estiverem comendo, eu falarei suavemente com eles e acariciarei suavemente suas costas. Eu faço isto muito calmamente. Eu quero que o filhote aprenda que quando eu estou próximo a ele quando ele come é uma coisa boa. Eu posso colocar minha mão na vasilha, mas, eu nunca levo a comida dele. Se ele mostrar agressão, eu o sacudirei e o repreenderei. Mas, se tudo é feito corretamente, ele aprenderá que não é ruim que eu esteja por perto quando ele se alimenta.
Com cães mais velhos, eu não estou certo se é válido brigar para ganhar a batalha. Se eu comprar um cão que já é agressivo próximo a sua comida, eu normalmente não forço o assunto. Eu ainda faço o cão se sentar para a tigela de comida. Mas, com estes cães, eu os alimento em suas caixas ou canil. Eu coloco a comida e me afasto. Com um cão agressivo de comida EU NUNCA DEIXO COMIDA NA VASÍLHA eEU NUNCA O ALIMENTO FORA DA CAIXA. Isto só causa desastres. Se existe ainda comida na vasilha, dez minutos após, eu abro a porta da caixa, tiro o cão e fecho a porta. O cão sai e eu tiro a comida. Ele só come uma vez ao dia – se ele não come, então ele está muito gordo ou não está com fome. Não prejudica um cão ficar um dia sem comida. Jejuar por um dia é saudável para o cão.
Acariciando seu cão.
Ter um bom laço com um cão dominante é importante. Estes cães vivem e morrem pela ordem da matilha. Um único modo de manter o controle é manter um bom relacionamento. Mas isto deve ser feito sob suas condições.
Um cão que vem até você e tenta forçar você a acariciá-lo quando você está lendo um papel ou trabalhando no computador, está mostrando uma forma de comportamento dominante. Não permita que isto aconteça. Faça com que o cão deite. Certamente, controlando seu comportamento através do uso de um longo deita, é uma das melhores formas de você mesmo estabelecer a sua liderança.
Quase todos os cães querem ser acariciados. Mas, existe uma diferença entre um cão feliz, amigável, que apenas quer um carinho e um cão que quer forçar sua atenção quando você estiver ocupado fazendo alguma coisa. Se seu cão não apresenta nenhum outro sintoma de dominância, exceto, esperar ser acariciado, você não tem muitos problemas. A solução é sempre fazer o cão fazer alguma coisa antes de ser acariciado, Comande um SENTA ou um DEITA antes de acariciá-lo.
Portas e escadas.
Nunca permita seu cão entrar no quarto ou passar por uma porta ou descer as escadas antes de você. Isto significa muito pouco para os humanos e muito para os cães com tendência para dominância. Faça o cão se sentar sempre que você abrir a porta. Do mesmo jeito que você manda sentar antes de colocar a vasilha de comida.
Se um de meus cães tenta passar por mim quando estou descendo a escada, eu uso o joelho para imprensá-lo na parede. Eu ensino ao cão que ESPERE o comando para descer. Eu então uso este comando nas portas. Se eu tiver que usar um colar de grampos e uma guia (curta e sem alça para não agarrar nos móveis) em casa, eu farei isto.
Mostrando agressão com os amigos da família.
Quando o cão mostra agressão com certas visitas em sua casa, isto é uma forma de dominância. Pessoas com cães pequenos pensam que isto pode ser interessante e outros estão satisfeitos que seus cães estão agindo como protetores. Ambos estão errados. Este comportamento precisa ser controlado. O cão precisa ser ensinado que este comportamento é inaceitável.
O caminho mais fácil é repreender o cão e colocá-lo na caixa ou colocá-lo em um quarto diferente. Quando você mostra a ele que você controla este comportamento sempre, você está estabelecendo sua liderança na matilha. Na matilha, é o líder da matilha que determina quem e quando lutar. Se nós permitimos nossos cães determinar quem atacar, nós estamos permitindo sua dominância.
Pessoas que treinam seus cães de proteção (schutzhund ou trabalho de polícia) podem pensar que isto é falso, pois, estes cães saem e trabalham por conta própria. Na realidade, um cão de schutzhund, o cão de proteção pessoal e o cão de serviço de polícia não trabalham por conta própria. Através do treinamento, o condutor estabelece regras. O cão aprende quando pode e não pode morder. O fato é que o treinamento de proteção ajuda a estabelecer a ordem na matilha.

##Dog Attack Styles##

VIDEO MUITO BOM MOSTRANDO O ESTILO DE ATAQUE DE ALGUMAS RAÇAS !
http://www.youtube.com/watch?v=MZm037jPNgc&feature=fvw

##Mudanças do Pastor Alemão ##

Video que mostra a "evolução" do Pastor Alemão de beleza entre os anos 1940 a2000 e também os Pastores de linha americana (AKC).http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=SRU8UdMnssU&NR=1

##SEGREDO DO PEDIGREE##.

http://www.viddler.com/explore/dfraga/videos/17/

DOCUMENTARIO SOBRE OS PROBLEMAS DOS CÃES ATUAIS. VEJA E REFLITA !

sábado, 24 de outubro de 2009

##Nem todo Border Collie é um Border Collie fotos ##


Estes exemplares pertencem a raças de caça ou de combate. Suas morfologias se tornaram tão exageradas (hipertipos) que eles não possuem mais nem aptidão nem condições físicas para fazer o que originalmente faziam e que justificaram a criação destas raças. Na realidade, hoje, exemplares destas raças mal conseguem se locomover, alguns nem se reproduzem sem assistência cirúrgica de um médico veterinário



Raças que se tornaram caricaturas de si próprias. Alguém pode imaginar estes exemplares de raças de pastoreio alcançando uma ovelha em meio a banhados ou pastos sujos?Quem teve contato com estas raças sabe que não possuem nem temperamento nem aptidão física para tal (fotos Wikipedia





As diferenças entre estas três variedades da raça Pastor Belga impressionam tanto que alguns paises resolveram manter registros separados para cada uma (fotos Wikepedia









Border Collie puro participando de provas de trabalho. Sua postura diz muito mais de sua “pureza racial” que sua aparência exterior, que neste caso está em total desacordo com o padrão oficial (foto Thorbes Moreira).


Onde se pode avaliar o valor de um Border Collie? Nas mostras de “beleza” ou nas provas de trabalho?( primeiras fotos do site http://www.freewebs.com/, última de Thorbes Moreira)








Felizmente ainda há criadores que selecionam cães que preservam as aptidões originais. Para isso se valem de provas de trabalho: prova de proteção, tração, faro e velocidade. (4 primeiras fotos Wikipedia, última de Thorbes Moreira).








Só um destes cães é um verdadeiro Border Collie. O primeiro é um Border Collie puro, campeão Europeu Continental de provas de pastoreio, o segundo é um cão puro da raça Kerelian Bear Dog ( foto http://www.bordercollie.nl.com/ e Wikipedia).















Exemplares que se apresentados ao CBKC obteriam, sem dúvida, registro provisório como cães da raça Border Collie. Ocorre que estes animais acima são cães puros de outras raças: Kerelian Bear Dog , Russian Laika, Staby Hound e Alaskan Husky, respectivamente (fotos Wikipédia).







A cima temos Labradores sendo avaliados em sua aptidão funcional, abaixo temos a avaliação de animais da mesma raça segundo critérios de “beleza”. Acima temos como resultado cães hábeis e saudáveis, abaixo o resultado são animais obesos e sem aptidão alguma, “caçadores” que sequer caminham com desenvoltura (fotos de cima retiradas do site http://www.srkennel.com/, abaixo do site http://www.unitedretrieverclub/




Que características então distinguem um cão Border Collie de um cão de outra raça? Será a cor da pelagem? Será o tamanho do pelo, o formato do crânio, a posição das orelhas, como está definido no padrão da raça da CBKC? Claro que não! Nem são essas as características que importam. A única coisa que importa é a aptidão para o pastoreio. Mas então por que o Standard oficial da raça Border Collie sequer entra nesse “detalhe”.








Os cães acima pertencem a duas raças diferentes ( American Staffordshire Terrier e Pitbull Terrier), mas suas aparências não permitem saber qual animal pertence a qual raça. A avaliação da aparência externa é muitas vezes inútil para diferenciar raças (fotos Wikipedia).

Fonte: site http://www.caespastores.com/*Alexandre Zilken de FigueiredoEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de emailproprietário do Canil Torena, é pecuarista no Rio Grande do Sul, onde cria, treina e trabalha com Border Collies em rebanhos de bovinos e ovinos. É Vice-Presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Border Collie – AGBC, membro da Comissão Técnica de Provas de Pastoreio e Diretor Técnico de Provas da Associação Brasil Border Collie – ABBC

##Nem todo Border Collie é um Border Collie ##

Embora a exata origem do cão seja incerta, não há dúvida que ele descende de uma ou de poucas espécies de canídeos (lobos e chacais?) muito similares. A partir deles o homem acabou criando diversas raças que têm se modificado e se ramificado desde a domesticação. Tão grande é essa diversificação que é difícil entender como animais tão diferentes como um Mastin e um Chiuhaua pertençam à mesma espécie e descendam de um ancestral comum. As raças caninas ainda continuam a se modificar segundo muitos interesses, alguns lógicos e sensatos, outros nem tanto.
Muitos criadores brasileiros do Border Collie de trabalho vêm se preocupando com o destino da raça em nosso país. Apesar do grande empenho que se tem feito ainda há muita confusão entre leigos, e até mesmo entre criadores, sobre o que é a raça Border Collie, como se caracteriza e com que valores ela deve ser selecionada. Esse artigo visa expor algumas questões importantes, procurando lançar uma semente de discussão entre os aficionados desta raça extraordinária.
O QUE É UMA RAÇA? Para melhor estudar e compreender os seres vivos o homem os tem organizado em grupos (Filogenia) em escala dos mais abrangentes aos mais particulares. Os dois grupos mais específicos são o da espécie e o da raça. Várias ciências fazem uso do termo “raça” para classificar um grupo diferenciado de seres vivos pertencentes à mesma espécie. Se procurarmos, no entanto, as definições para esse termo, veremos que há tantos conceitos diferentes para “raça” quanto são os ramos distintos da ciência. Há, ainda, ciências, como a Zootecnia, que convive internamente com muitas definições diferentes para esta palavra. Definir o que é uma raça tem sido, portanto, um grande e insolúvel problema para os cientistas de diversas áreas.Uma coisa, porém é certa: raça é uma definição puramente CULTURAL. Um ser de uma espécie é BIOLOGICAMENTE distinto de outro de outra espécie. Há entre eles uma barreira reprodutiva (não é possível a reprodução entre espécies, salvo raros e conhecidos casos).Já esta separação entre grupos raciais não existe, biologicamente falando. Só por uma convenção cultural se pode separar as raças. Mesmo nas “raças naturais” essa separação não ocorre de forma clara suficiente para determinar uma indiscutível conclusão. Os cientistas, estudiosos ou criadores é que decidem, por escolha subjetiva ou por conveniência, quais grupos de seres de uma mesma espécie querem agrupar em raças. CURIOSIDADES SOBRE A DEFINIÇÃO DE RAÇA Alguns casos curiosos podem deixar bastante clara essa condição absolutamente cultural do conceito de raça. Nos eqüinos existem ao menos quatro raças cuja exigência para registrar novos animais é ter uma determinada pelagem. São, entre outras, a Apalloosa, a Paint Horse, a Palomino e a Pampa. São raças, sem dúvida, pis são assim reconhecidas e mantêm registro próprio. Mas o que pode surpreender alguns é o fato de um mesmo cavalo poder ser registrado ao mesmo tempo como Quarto de milha, como Paint Horse e como Pampa e, portanto, pertencer a três raças diferentes. E qual seria a “verdadeira” raça de um cavalo assim? Não há! Simplesmente por que não existem “raças verdadeiras”. Há tão somente convenções. O mesmo caso ocorre com cães das raças American Pitbull Terrier e American Staffordshire Terrier. Em 1972, uma dissidência entre criadores norte-americanos (entre os que gostavam de rinhas e os que gostavam de mostras de “beleza”) acabou por criar duas novas raças e alguns cães foram registrados em ambas. Um mesmo cão com duas raças!
Também interessante é o caso da raça Pastor Belga, só que no sentido oposto: Nela há 4 variedades muito diferentes entre si (Groenendael, Laekenois, Tervueren e Malinois), mas são todos, para efeito de registro, Pastores Belgas. São todos da mesma raça (embora alguns paises mantenham registros separados). Um Pastor Belga da variedade Tervueren pode ser freqüentemente confundido com uma pastor Alemão, pela extrema semelhança visual entre eles. Já um Pastor Belga da variedade Laekenois é tão diferente da variedade Groenendael que ninguém que não seja profundo conhecedor pode identificá-los como pertencentes a uma mesma raça.O que decide a que raça um determinado cão pertence? Não é com certeza a natureza. É o homem, por puro desejo, por vontade, por conveniência ou interesse, não em respeito a uma hipotética lei natural. Os homens decidem que características um determinado animal precisa ter para pertencer a uma raça. Pode ser simplesmente pela aparência física geral (Ovelheiro Gaúcho), pela ascendência(Pastores Belga) ou pela “aptidão funcional”, como é o caso do Border Collie.

COMO AS COISAS INICIARAM A definição mais genérica e recorrente para o termo raça é: Grupo de animais de uma mesma espécie que possuem características comuns e, em alguma medida, diferentes de outros indivíduos da mesma espécie, e que são capazes de transmitirem essas mesmas características aos seus descendentes. Para que esses grupos mantenham essa distinção devem permanecer isolados naturalmente (por motivos geográficos, p ex.) ou artificialmente (pela intervenção humana). Um grande erro (e apesar de grande está consolidado em certos grupos) é o de classificar as raças tão somente por sua aparência (outro erro comum entre “criadores” de cães é confundir os termos aparência, morfologia, fenótipo e biótipo. Palavras que não são sinônimos e que indicam coisas às vezes muito diferentes).Historicamente a separação se dava pela aptidão funcional. Na Antigüidade (antes de cristo) já haviam escritos que agrupavam os cães em cães de guarda, cães de rastro e corredores. Com o tempo e progressivamente, se passou a reproduzir variedades regionais que se tornavam novas raças com especialidades um pouco mais restritas, mas ainda com ênfase nas habilidades funcionais.Foi somente no séc. XX que a aparência passou de mero acaso a valor principal da criação, em detrimento da funcionalidade. UM SIMPLES DETALHE QUE VIROU PRINCIPAL Robert Bakewel é considerado o pai da moderna zootecnia (foi a partir de seus trabalhos que todas as raças modernas de gado se formaram). Durante o século XVIII ele selecionou, com base em critérios puramente funcionais, bovinos de sua região com desempenho superior, e os reproduzia entre si, mantendo rigorosas anotações sobre antepassados e produtividade. Foi o primeiro pecuarista a fazer isso metodicamente usando largamente a consangüinidade para conseguir homogeneidade em seus animais. De seu trabalho resultou no maior salto em seleção artificial de animais domésticos que a humanidade já experimentou.
Era natural que os descendentes de um reprodutor herdassem, além das características funcionais buscadas por Bakewel, também as características externas como comprimento de chifres, cor do pêlo, pigmentação de mucosas, etc. Essa relativa similaridade na aparência de seus animais em nada interessava a ele. O sucesso desta metodologia no incremento da produtividade dos rebanhos estimulou outros pecuaristas a manterem registros dos seus animais funcionalmente mais destacados.Não demorou muito para que animais com pedigree já valessem muito mais que aqueles sem controle algum, por terem garantia de uma linha de ascendência com produtividade superior e conhecida. Com a ganância de alguns, o mercado de animais sofreu uma enxurrada de pedigrees falsos. Em uma época de pouca comunicação e de registros não confiáveis a solução encontrada pelos pecuaristas foi criar associações e definir um “Standard” (padrão racial) para que os animais de uma mesma linhagem fossem externamente semelhantes e, portanto, facilmente reconhecíveis ao primeiro olhar.Sabe-se que os pais transmitem suas características à prole. A aparência externa era um indício forte de que determinado animal viesse de uma criação específica. O objetivo do Standard era garantir a origem dos reprodutores e estabelecer um “selo de origem” ou seja, um “selo racial”.Com o tempo, o que era um acidente, um fator secundário, passou a ser fator primordial de seleção. Erro que somente no final do século passado começou a ser percebido e compreendido por pecuaristas do mundo todo. Hoje é cada vez maior o número de pecuaristas que reconhecem esse equívoco e valorizam os reprodutores por características funcionais (ganho de peso, perímetro escrotal, libido, rendimento de carcaça, prolificidade e etc), sendo que o respeito ao Standard das raças objetiva tão somente estabelecer “selo racial”, função puramente econômica de proteção aos criadores. O reconhecimento deste erro (supervalorização da aparência) infelizmente ainda não se deu entre os criadores de cães. A FUNCIONALIDADE É TRANSMITIDA AOS DESCENDENTES COMO A COR DO PÊLO As mesmas leis genéticas que determinam a transmissão de características externas (aparência) definem as aptidões funcionais. A diferença é que se pode ver com muita facilidade o resultado da herdabilidade das características externas e pouquíssimas são as características funcionais possíveis de serem percebidas pela visão. A maioria depende de testes funcionais (provas de velocidade, de ganho de peso, de aptidão para trabalho, de força muscular, de docilidade, de resistência, etc.).No passado todas as raças de cães, como de resto todos os animais domésticos, surgiram por diferenças funcionais e não de aparência. Cães pastores se distinguiam dos galgos não porque eram peludos e robustos, mas porque tinham instinto e aptidão pra pastorear. Já os galgos eram selecionados e procriados por serem velozes, terem uma visão privilegiada e um desejo enorme de perseguir animais silvestres, e não por serem altos ou terem pelo curto. Mas hoje se chegou a tamanho absurdo de supervalorização estética que o que importa para a maioria dos criadores de um cão de caça não é ele ter aptidão para caçar, mas a posição de sua orelha. O que tem valor num cão de guarda não é sua valentia ou segurança, mas o perfil do seu “stop” (curvatura que une o focinho à testa).
Outro equívoco é tentar estabelecer a potencialidade funcional de um animal pela simples avaliação morfológica, como muitos crêem (esse é o argumento que usam aqueles que defendem os concursos morfológicos). Uma experiência curiosa e muito conhecida foi feita em uma das maiores exposições de gado leiteiro do Brasil: um criador deixou lado a lado, durante toda a exposição, 5 vacas leiteiras com produção de leite conhecida e ofereceu um prêmio para qualquer pessoa, especialista ou não, que ordenasse as vacas por ordem da mais produtiva à menos produtiva a partir apenas do exame morfológico dos animais. Ninguém conseguiu o premio!Claro que um animal de corrida que tenha pernas curtas e seja muito pesado nunca poderá ganhar de um animal alto, de corpo leve e atlético, assim como um animal leve e desprovido de boa musculatura não será um bom animal de tração pesada. Essas avaliações nunca se aplicariam aos cães Border Collie, pois nos casos citados a aptidão é considerada sob um único aspecto, velocidade (nos animais de corrida) e força (nos animais de tração pesada). Já um cão de trabalho com rebanho deve ter um grande rol de habilidades: velocidade, agilidade, resistência, coragem, inteligência, treinabilidade, audição, concentração, senso de rebanho e muitas mais. Não é possível, portanto, fazer um exame da presença ou não destas qualidades em um cão sem que se o submeta a uma prova de trabalho.

TRAÍDOS PELA BELEZA O maior argumento encontrado para defender um padrão racial a partir da aparência externa é o de preservar uma raça para que ela não perca suas características originais ou se desfigure por cruzamentos inter-raciais ou por falta de parâmetros de orientação, de modo a ser reconhecida e identificada. Mas será que é esse o resultado obtido? Será que o Bulldog está sendo preservado? É possível reconhecer no Dogue Alemão o mesmo hábil caçador de ursos do passado? Um Daschound ainda se mantém apto física e mentalmente para caçar texugos? Evidente que não? Mas então o que se pretende conservar e proteger?O apego a uma falsa estética, sob a justificativa de serem esteticamente refinados, acaba por criar “cães de enfeite”, que, ao cabo, se tornam incapazes mesmo de reproduzirem-se sozinhos (Bulldog) ou cumprir suas funções básicas (O Afghan Hound era um corredor de gazelas e o Yorkshire caçador de coelhos!).
Que características então distinguem um cão Border Collie de um cão de outra raça? Será a cor da pelagem? Será o tamanho do pelo, o formato do crânio, a posição das orelhas, como está definido no padrão da raça da CBKC? Claro que não! Nem são essas as características que importam. A única coisa que importa é a aptidão para o pastoreio. Mas então por que o Standard oficial da raça Border Collie sequer entra nesse “detalhe”.
Um Border Collie de exposição de beleza e um Border Collie de trabalho. São completamente diferentes, mas o segundo cumpre sua finalidade (trabalho com rebanhos) e o primeiro provavelmente não. Qual o Border Collie “verdadeiro”? (primeira foto Wikepédia, segunda do autor). As raças estão sendo cada vez mais descaracterizadas e tendo suas qualidades funcionais destruídas (Bulldog, Afganhound, Old English Sheepdog, Dinamarquês, Galgo Italiano e Sharpei são exemplos eloqüentes). Um Labrador é (ou era) um cão de recuperação de caças. Ele foi desenvolvido para buscar caças mortas ou feridas, sobre tudo em locais alagados. Para isso ele deve gostar de água, ser ativo, rápido. O que se vê, entretanto, nos criatórios modernos dessa raça, é a busca de uma extrema aproximação ao Standard, sem nenhum cuidado com o temperamento ou aptidão funcional. Um macho irá reproduzir se for “best in show” mesmo que tenha medo de água, ou seja, um preguiçoso ou desobediente ou um que tenha uma alta tendência à obesidade. Inversamente, um macho que seja excelente nadador, ágil e muito obediente, não irá reproduzir se tiver uma pigmentação inadequada, ou uma orelha um pouco mal posicionada.
A cima temos Labradores sendo avaliados em sua aptidão funcional, abaixo temos a avaliação de animais da mesma raça segundo critérios de “beleza”. Acima temos como resultado cães hábeis e saudáveis, abaixo o resultado são animais obesos e sem aptidão alguma, “caçadores” que sequer caminham com desenvoltura (fotos de cima retiradas do site http://www.srkennel.com/, abaixo do site http://www.unitedretrieverclub.co.uk/) . Também um filho de dois Rotweillers registrados que nascesse com pelagem comprida ou manchas brancas pelo corpo ou orelhas em pé, deveria ser registrado como Rotweiller? Certamente não. Entretanto um Border Collie, filho de pais registrados, que nascesse sem nenhuma aptidão ou gosto por trabalho de pastoreio (apático diante de um grupo de ovelhas, sem senso de rebanho, que late para os animais, etc.) seria registrado se tivesse a aparência da raça. UM "BORDER COLLIE" DE OUTRA RAÇA Uma situação curiosa (ou desastrosa) pode ser causada pelas semelhanças que podem haver entre raças completamente distintas. Há uma raça muito parecida, em seu aspecto, com a raça Border Collie: a raça “Karelian Bear Dog”, cão de origem russa caçador de lobos. Pois, bem, se um cão puro desta raça fosse apresentado como Border Collie à algum técnico da CBKC receberia registro provisório como Border Collie! Não é preciso dizer mais nada.
Exemplares que se apresentados ao CBKC obteriam, sem dúvida, registro provisório como cães da raça Border Collie. Ocorre que estes animais acima são cães puros de outras raças: Kerelian Bear Dog , Russian Laika, Staby Hound e Alaskan Husky, respectivamente (fotos Wikipédia).
Classificar um cão como pertencente ou não a raça Border Collie avaliando apenas seu aspecto exterior é simplesmente impossível. Não se poderia excluir nem incluir um cão qualquer na “raça” Border Collie sem que antes se o observasse trabalhando. E mesmo assim só experts poderiam ter uma idéia justa sobre sua aptidão para o trabalho. Os registros dos clubes cinófilos dizem apenas que um cão é filho de dois outros cães que foram registrados. E, em alguns casos, nem isso, como ocorre com o combatido “registro Provisório” (registro de cor verde) concedido pela CBKC a cães sem origem conhecida. Esta agremiação ainda mantém uma modalidade de registro que inscreve um cão em seus livros como pertencente à raça Border Collie depois de uma simples olhada em seu exterior, e ainda feita por uma pessoa não especializada. Um vira-lata, que não possui nenhum antecedente registrado, e que absolutamente nada tem de Border Collie, pode receber registro! Com certeza absoluta, muitos cães puros, importados da Inglaterra, com alta performance de trabalho, não passariam nessa inadequada e espantosa avaliação. Isso é um verdadeiro escândalo que só prejudica o desenvolvimento da raça.
Só um destes cães é um verdadeiro Border Collie. O primeiro é um Border Collie puro, campeão Europeu Continental de provas de pastoreio, o segundo é um cão puro da raça Kerelian Bear Dog ( foto http://www.bordercollie.nl.com/ e Wikipedia).
PROVAS DE BELEZA X PROVAS DE TRABALHO A 1ª exposição de cães no mundo ocorreu em Londres no ano de 1861, seguida da exposição de Paris em 1863. Só depois disso, em 1873 foi fundada a 1ª associação de criadores. O Kennel Club de Londres(KC). Vê-se que as raças só tiveram estabelecidos seus standarts e organizados seus registros muito recentemente. Depois disto, as pessoas passaram a criar cada vez mais raças novas a partir de variedades de uma mesma raça já existente. Só nos últimos 50 anos, segundo a FCI, o número de raças oficializadas simplesmente triplicou. Hoje somam mais de quatrocentas raças no mundo. Além da criação de novas raças, as raças antigas avançaram para os hipertipos e abandonaras a funcionalidade. Hipertipo é o avanço da seleção para aumentar a expressão racial, de modo exagerado, até chegar a uma caricatura da raça originária. Os Buldogues foram se tornando mais baixos, mais retacos e mais cabeçudos (a ponto de não se reproduzirem nem dar cria sem a intervenção do homem), os Daschuhund mais compridos (incapaz de sustentar a própria coluna, quanto mais caçar animais velozes), os Komodors e Old English Sheepdogs mais peludos (um exagero que simplesmente os impede de pastorear, pois a pelagem atrapalha totalmente os movimentos), os Pinchers mais miniaturizados. Por outro lado, há um pouco mais de sensatez onde nem tudo é só aparência.Provas de trabalho também têm surgido e aumentado sua popularidade, que dando o justo valor às aptidões naturais de cada raça.
Felizmente ainda há criadores que selecionam cães que preservam as aptidões originais. Para isso se valem de provas de trabalho: prova de proteção, tração, faro e velocidade. (4 primeiras fotos Wikipedia, última de Thorbes Moreira).
Embora antigas (a primeira foi em 1873, na cidade de Bala, Pais de Gales) as provas de pastoreio tem crescido no mundo todo, bem como as provas de Field-trial (cães de aponte), escavação de trufas, corrida de lebres (com Galgos), Provas de ringue (cães de proteção), provas de obediência, provas de faro e corrida de trenós, entre outras. Estas competições são adequadas e úteis ferramentas de avaliação de funcionalidade que os criadores e treinadores fazem uso para concluir sobre qual genética e qual técnica de treinamento são as mais eficientes. Criam-se condições uniformes para que o desempenho dos animais sejam justa e devidamente julgados. Os resultados destas provas de trabalho são incluídos nos pedigrees dos cães em quase todos os paises.Interessante é constatar que nos registros brasileiros emitidos com exclusividade pela CBKC, não permitem espaço pra nenhuma anotação sobre provas de aptidão, ao passo que os resultados das provas de beleza são acrescidos e ressaltados nos registros. O mais importante em uma raça de trabalho, que é a comprovada aptidão do cão e de seus ascendentes, para a função a que se destina, não é homologado e sequer se permite informar no registro nacional. Já qualquer premiação recebida por um cão em uma prova de beleza é sempre anotada em seu pedigree.
Onde se pode avaliar o valor de um Border Collie? Nas mostras de “beleza” ou nas provas de trabalho?( primeiras fotos do site http://www.freewebs.com/, última de Thorbes Moreira) Muitos criadores de Border Collie ficam constrangidos quando são procurados por pessoas que desejam adquirir filhotes “bonitos”. Não que um Border bom de trabalho não possa ser bonito, mas já é tão difícil conseguir produzir um ótimo cão de trabalho que esperar que ele também seja “bonito" soa aos criadores como um contra-senso. NEM TUDO SE PERDEU Só o esforço consciente de criadores sérios e comprometidos com o verdadeiro Border Collie de trabalho é que irá garantir, para o beneficio da produção pecuária, a perpetuação e o aprimoramento desta raça, considerada a mais inteligente, mais eficiente e mais trabalhadora de todas as raças.Por fruto de muito trabalho dos criadores dedicados foi, por intermédio das recém fundadas AGBC (associação Gaúcha de Border Collie), ABBC (Associação Brasileira de Criadores de Border Collie) e APPAS (Associação Paulista de Pastoreio), celebrado um convênio destas entidades com a maior e mais respeitada associação de Border Collie de trabalho do mundo, a ISDS (International Sheep Dog Society), sediada no Reino Unido, a fim de serem emitidos registros da própria ISDS para cães brasileiros que sejam de origem conhecida e demonstrem alto desempenho em pastoreio. Para fazer jus ao registro da ISDS, cães da raça Border Collie terão que ser avaliados e aprovados previamente por um “expert” britânico durante uma prova de pastoreio. Essa ação é um grande passo em prol do verdadeiro Border Collie de trabalho!
COMO DEVERIA SER O PADRÃO DA RAÇA BORDER COLLIE:
Border Collie puro participando de provas de trabalho. Sua postura diz muito mais de sua “pureza racial” que sua aparência exterior, que neste caso está em total desacordo com o padrão oficial (foto Thorbes Moreira). Hoje o padrão oficial (Standard) da raça Border Collie contém apenas características externas, sem se ater ao que realmente importa, sua funcionalidade. Abaixo segue uma idéia de como deveria ser o Standart para identificar o verdadeiro Border Collie. InteligênciaMuito inteligente, facilmente treinável, assimilando rapidamente os ensinamentos do treinador, assim como aprende constantemente com suas próprias experiências enquanto trabalha, adquirindo capacidade de prever e se antecipar aos movimentos e ao modo de agir de cada animal de um rebanho. InstintoCão com grande iniciativa, decidido e corajoso. Tem um desejo inato e irresistível, desde muito jovem, para trabalhar com qualquer animal, sobretudo com rebanhos. Vontade de agrupar e parar os movimentos do rebanho e bloquear a fuga dos animais que querem abandonar o grupo. TemperamentoExtremamente atendo ao que acontece ao seu redor. Muito dócil e apegado ao dono, mas preferindo sempre o trabalho ao seu condutor. Concentrado e inquieto, possui uma avidez incomum para trabalhar com animais, exigindo treinamento específico para ter seus instintos de trabalho controlados adequadamente. Padrão de TrabalhoTotalmente silencioso, sem latir quando está trabalhando, olhar muito concentrado e forte sobre os animais, com o qual os domina.Rabo sempre baixo entre as pernas e corpo agachado como um predador quando se aproxima do rebanho. Possui um grande senso de distância capaz de movimentar ou parar os animais de acordo com sua vontade ou comando do seu condutor de modo a causar o menor estresse possível fazendo com que o rebanho tenha o deslocamento apenas necessário para cumprir a tarefa desejada. Demonstra ter leveza, precisão, decisão e autoridade capazes de dominar grandes ou pequenos animais, dosando suas atitudes de acordo com a situação. Trabalha eficientemente por iniciativa própria ou totalmente submisso aos comandos do condutor. Aptidão FísicaÁgil, muito veloz, com grande resistência muscular e aeróbica.


Fonte: site http://www.caespastores.com/

*Alexandre Zilken de Figueiredo

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proprietário do Canil Torena, é pecuarista no Rio Grande do Sul, onde cria, treina e trabalha com Border Collies em rebanhos de bovinos e ovinos. É Vice-Presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Border Collie – AGBC, membro da Comissão Técnica de Provas de Pastoreio e Diretor Técnico de Provas da Associação Brasil Border Collie – ABBC.

##Cão de Guarda - o trabalho efetivo ! ##

O TRABALHO Efetivo de guarda !
Bom vamos dar 8 diferenças básicas entre a cinofilia efetiva e a cinofilia esportiva:(1) Na cinofilia efetiva valoriza-se exclusivamente o figurante e não o material de mordida, exceto o estritamente necessário no caso de cães temerosos ou traumatizados;(2) Na cinofilia efetiva, valoriza-se a força e a eficiência real da mordida, o cão deve sacolejar a presa sempre, usando o maior potencial possível;(3) Na cinofilia efetiva, o cão pode – e, algumas vezes, deve - soltar e remorder o figurante quando encontrar-se em situação de desvantagem;(4) Na cinofilia efetiva, a obediência é valorizada apenas até o limite de sua necessidade real e não deve ter mais atenção do que a eficiência;(5) Na cinofilia efetiva, é valorizado mais o equilíbrio do cão na convivência familiar do que durante provas de proteção;(6) A cinofilia efetiva deixa o cão mais livre no ataque para que seja mais imprevisível e use mais seus instintos naturais;(7) Na cinofilia efetiva, o treinamento não visa a competição em provas, mas a eficiência real;(8) Na cinofilia efetiva, é mais valorizada a real capacidade física do cão.
TEXTO RETIRADO DO BULL BOXER CLUB.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

##CURSO PARA FIGURANTE BASICO DE CÃO DE SERVIÇO##







VALOR : 400,00 REAIS A VISTA OU R$ 500,00 DE 2 X NO CARTÃO DE CREDITO !
INSTRUTOR AULA PRATICA: ANTONIO( 20 ANOS DE TRABALHO DE FIGURAÇÃO ).
INSTRUTOR AULA TEORICA: MARCIO SANTOS (16 ANOS DE ADESTRAMENTO DE CÃES).
Conteúdo:
Técnicas de Aprendizado Básico
Cinopsicologia (Psicologia Comportamental Canina)
Como escolher um cão
Formação do cão – Teoria e Prática .
Turma mínima de alunos.
CONTATO:091 8853-6746-MARCIO SANTOS

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

##A logistica da utilização do cão na vigilancia privada#

“O número de cães e homens necessários para a execução de uma segurança eficiente varia de acordo com cada empresa, em que são avaliadas a estrutura e a particular necessidade de cada uma”. Treinamento específico voltado para a segurança garante a particularidade dos cães de guarda. o treinamento dos cães para o serviço de segurança deve ser voltado para esta atividade, portanto, é um aprendizado especial, que deve respeitar a idade, a raça e o comportamento particular de cada animal. "Os cães devem ser treinados de forma a proteger o território ou a defender os homens responsáveis pela vigilância. No primeiro caso, podem começar o treinamento por volta dos sete meses e deverão ter atitude de proteção territorial independentemente de comandos. Já os cães destacados para a proteção dos homens serão exemplares mais tranqüilos e que deverão atacar somente perante comandos específicos. Neste caso, o treinamento deve ser iniciado por volta dos oito meses de idade.O treinamento dos cães deve prever a utilização de armas de fogo, normalmente os vigilantes trabalham armados e os cães devem ser treinados para não temer o estampido. Ao contrário, o objetivo é que ao ouvirem o disparo de uma arama de fogo percebam que esse é o código para que mudem o comportamento e se preparem para entrar em ação". o homem que realiza a ronda com o cão pode portar uma arma ou bastão. "É de praxe que o animal seja treinado para reagir de forma tranqüila ao estampido ou à aproximação de um estranho com algum armamento".
Treinamento de Pessoal e Supervisão ContínuaO treinamento dos vigilantes e dos profissionais que serão responsáveis pelo manejo dos animais é fundamental para que a integração entre esses equipamentos (cães, homens) seja eficiente. o trabalho deve ter atuação com procedimentos especiais, integrando cão e condutor. "Administramos treinamentos específicos destinados aos vigilantes, porteiros e seguranças. Sempre direcionando a melhor aplicação dos cães de guarda". O responsável que conduzirá o cão pelo interior de uma empresa, obra ou estabelecimento comercial deve ser treinado para ser capaz de comandar um ataque, assim como dar ordens para que o cão fique tranqüilo, não demonstrando agressividade. "O trabalho deve começar a ser implementado desde o recrutamento do homem, selecionando o que possui maior capacidade de condução do animal. Devem sempre ser respeitadas as características próprias de cada animal a utilização dos equipamentos de proteção individual essenciais à segurança do cão e do condutor".
O Custo da Integração e o resultado em empresas que já implementaram o sistemaNormalmente as empresas que optam pela utilização de cães como instrumentos de otimização da segurança são de médio a grande portes, devido ao fato de o trabalho se tornar mais profissional e mais objetivo, ou seja, se o cão não estiver atuando de forma condizente com o trabalho de segurança desejado, pode ser substituído por outro. muitas empresas utilizam com sucesso a segurança integrada entre cães, homens e equipamentos eletrônicos. "Hoje, empresas de telefonia utilizam normalmente, para cada antena de detecção, um cão treinado, um sistema de alarme com quatro pares de sensor ativo, um CFTV digital com duas ou quatro câmeras e algumas dispensam a contratação de vigilantes. Tem cães em shoppings empresas de construção civil, onde uma obra de aproximadamente 4 mil metros quadrados utiliza um ou dois cães, um sistema de alarme com quatro ou seis pares de sensores ativos, mais sensores passivos no interior do almoxarifado e do plantão de vendas e que também não utilizam porteiro ou vigilante", destaca.
"Sempre que alguém nos procura é porque passou por problemas com roubos ou falha na segurança. Após a implantação dos cães na segurança 90% das empresas não apresentaram mais esses tipos de ocorrências. "No caso das empresas de telefonia que utilizam o sistema completo (cão, alarme e CFTV) na região sul do país, apresentaram nos anos de 2005 e 2006 índice zero de vandalismo. Comparando com as antenas de telefonia que não contaram com a utilização desse sistema e triplicaram o índice de roubo de cabos e baterias.
"procure profissionais capacitados em analisar qual a aplicação dos cães para cada necessidade de segurança, ou seja, se os cães serão utilizados para proteger os homens ou o território, ou ainda em uma situação mista em que a proteção é direcionada aos dois.
Para o emprego de cães, é solicitada a construção de canis confortáveis de modo que possam viver confortavelmente quando não estão trabalhando e possam contar com merecidas horas de descanso. As instalações devem ser totalmente de alvenaria com porta que proporcione o fechamento, de maneira que não permita que estranhos lancem alimentos ou tentem qualquer tipo de comunicação. Dessa forma, previne-se a torção de estômago ou estresse após a refeição.
"Recomendamos uma construção de no mínimo 2,50 metros de largura, por 5 metros de comprimento e 2 metros de altura, dividido entre abrigo e solário". O local deve ser limpo no mínimo uma vez por dia com produtos adequados, como cloro, pinho (ou outros bactericidas) e repelentes de insetos. O banho dos cães deve ser proporcional aos dias de calor, ou seja, no calor eles podem tomar banho uma ou até duas vezes por semana. Deve ser ofertada uma alimentação industrializada de boa qualidade, diminuindo assim a quantidade de fezes e aumentando a digestibilidade. A água deve ser servida em abundância e trocada regularmente. O acompanhamento veterinário é fundamental para garantir um trabalho saudável e eficaz. "A importância do acompanhamento constante de um cinófilo, ou seja, da pessoa que vai trabalhar com o cão. O vigilante que conduzirá o cão também pode ser treinado de modo que observe sintomas de pequenas enfermidades, como por exemplo uma orelha caída, uma pata machucada, queda excessiva de pêlos, rejeição do alimento ou muita coceira. É fundamental ter um plantão 24 horas da empresa responsável pela locação dos cães, pois em qualquer emergência o cinófilo ou vigilante pode entrar em contato requisitando um veterinário. Este por sua vez deve contar com os serviços de uma clínica que ofereça raio-x e exames laboratoriais em esquema de plantão, visto que em muitos casos não é possível aguardar até o dia seguinte.
Raça mais indicadas para executar segurançaDobermann - Cão muito famoso no trabalho de guarda. Atualmente está em desuso devido ao aprimoramento da raça Rottweiler e a cirurgia nas orelhas. Porém, continua um excelente cão de guarda e para efetuar ronda com vigia ou porteiro. Também é indicado para a proteção territorial, visto que late muito e amplia o alerta.
Pastor Alemão - Cão muito conhecido por transmitir respeito e não temor, devido à sua postura séria e não agressiva. É uma raça utilizada tanto para guarda territorial como para ronda e proteção dos homens. Ainda é muito utilizada, mas é comum a queixa de vigilantes e proprietários referente à constante queda de pêlos, gerando dificuldade de locomoção em viaturas. Mas sem dúvida, é o cão de guarda mais famoso do Brasil.
Rottweiler - Despontou no mercado como cão de guarda há aproximadamente 15 anos. É um excelente guarda territorial, de proteção aos homens e indicado para acompanhamento. Caracteriza-se por ter pêlo curto (muito satisfatório) e não latir muito. Não tem como prática avisar sobre a invasão do território, o que pode ser vantagem em alguns casos. É famoso no mercado de segurança e indicado para qualquer trabalho cuja necessidade seja uma ostensividade extra.
Fila Brasileiro - Excelente cão de guarda territorial. Porém, para guarda pessoal e ronda, é inviável devido ao seu tamanho, fator que dificulta seu transporte no interior de viaturas. A raça é muito utilizada por fazendeiros e proprietários de grandes territórios.

## doenças dos cães ##


Leishmaniose - Vacina Leish Tec

IntroduçãoAs leishmanioses constituem um grupo de doenças parasitárias de caráter zoonótico de ampla distribuição geográfica, causadas por uma variedade de espécies de protozoários pertencentes ao gênero Leishmania. A leishmaniose é considerada a segunda principal doença causada por protozoário, perdendo somente para a Malária em incidência e é considerada a quinta maior endemia mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde. A leishmaniose visceral é uma doença de grande importância médico-veterinária e é transmitida no Brasil pela picada da fêmea de Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecida como flebotomíneo, mosquito-palha ou birigui, infectada. Um importante aspecto epidemiológico consiste no fato de que as fêmeas destes flebotomíneos possuem caráter oportunista, no qual uma ampla variedade de vertebrados faz parte de sua alimentação no meio ambiente, parasitando roedores, carnívoros, marsupiais, edentados, insetívoros e, principalmente, cães e humanos, sendo caracterizada em ambos por lesões na pele (leishmaniose tegumentar) ou envolvimento visceral generalizado (leishmaniose visceral). Devido à elevada prevalência de infecção canina, o cão é considerado o principal reservatório da doença em ambientes domésticos.
Classificação e agentes etiológicosDiversas espécies de Leishmania causam diferentes aspectos clínicos da doença, sendo classificadas em:Leishmaniose visceral – mais conhecida como "calazar". É a forma mais grave da doença, sendo fatal se não tratada. Ela pode ser causada pelas espécies L. donovani e L. infantum no Velho Mundo e pela L. chagasi nas Américas (Muigai et al.,1987; Desjeux, 1996 e Matlashewski, 2001).Leishmaniose tegumentar – compreende três manifestações clínicas da doença:Leishmaniose cutânea – conhecida como "úlcera de Bauru". A leishmaniose cutânea é caracterizada por lesões localizadas, geralmente únicas. Normalmente, as lesões apresentam cura própria, sem a necessidade de tratamento (Grimaldi & Tesh, 1993, Desjeux, 2004). Ela pode ser causada pelas espécies L. tropica, L. major, L. aethiopica, L. mexicana, L. amazonensis, L. guyanensis, L. peruviana, L. braziliensis e L. panamensis.Leishmaniose cutânea difusa – leishmaniose dérmica ocorrida após infecção com calazar. Causa lesões dermatológicas extensas, disseminadas e de caráter crônico, sendo de difícil tratamento (Grimaldi & Tesh, 1993). Ela pode ser causada pelas espécies L. mexicana, L. amazonensis e L. venezuelensis, no Novo Mundo (Weigle & Saravia, 1996) e pela L. aethiopica, no Velho Mundo (Dowlati, 1996).Leishmaniose mucocutânea – inicia-se com lesões aparentemente simples na pele e mucosas, principalmente, na boca e na cavidade nasal, podendo se estender, causando graves lesões ulcerativas até destruição de todo o tecido afetado. Pode ainda afetar faringe, laringe e traquéia, provocando quadros de desnutrição e obstrução respiratória (Grimaldi & Tesh, 1993 e Weigle & Saravia, 1996). Ela pode ser causada pelas espécies L. braziliensis, L. panamensis, L. guyanensis e L. major (Desjeux, 2004).
Agentes etiológicos e vetoresA Leishmaniose Visceral é causada por protozoários do gênero Leishmania, pertencentes à família Trypanosomatidae, ordem Kinetoplastida, filo Sarcomastigophora e sub-reino Protozoa. No Velho Mundo, a L. donovanni tem sido incriminada como agente etiológico do calazar indiano (Laveran & Mesnil, 1903). Na bacia do Mar Mediterrâneo, o parasito incriminado é a L. infantum (Nicolle, 1908) e no Novo Mundo, segundo Cunha & Chagas (1937), a L. chagasi é a espécie incriminada como agente causador da Leishmaniose Visceral e americana (LVA). Esses parasitos são digenéticos e são transmitidos ao homem e aos animais após a picada do inseto vetor do gênero Lutzomyia, em países do Novo Mundo, e do gênero Phlebotomus, em países do Velho Mundo. Os vetores pertencem à ordem Diptera, família Psychodidae e subfamília Phlebotominae (Grimaldi & Tesh, 1993).
Morfologia e ciclo biológicoO ciclo biológico (Figura 1) do parasita Leishmania compreende duas formas morfologicamente distintas: amastigota e promastigota.Forma amastigota: forma arredondada, aflagelada e com aproximadamente, 5μm de diâmetro. É responsável pelo desenvolvimento da doença no hospedeiro vertebrado. Parasita intracelular obrigatório, sendo encontrado no interior de células fagocíticas, como monócitos e macrófagos, do hospedeiro mamífero.Forma promastigota: forma alongada que possui um núcleo central e um longo flagelo. É encontrada no hospedeiro invertebrado, vetor da doença (Ashford, 2000).O parasita é transmitido ao homem após a picada do inseto vetor infectado, que injeta, na pele do hospedeiro vertebrado, as formas promastigotas metacíclicas. Cabe ressaltar que apenas os vetores fêmeas são capazes de transmitir o parasita, pois apenas eles são hematófagos. As formas promastigotas, na sua maioria, são fagocitadas pelos macrófagos, formando-se organelas denominadas de fagolisossomos. Dentro dos fagolisossomos, elas se transformam nas formas amastigotas que se replicam por divisão binária. Macrófagos infectados podem então ser ingeridos por insetos vetores sadios durante o repasto sanguíneo. No intestino dos vetores, as formas amastigotas são então liberadas após a lise dos macrófagos. Os parasitas liberados se transformam rapidamente em promastigotas procíclicas, não infectivas. Essas formas se multiplicam rapidamente e se aderem à parede do intestino. Enquanto migram para a porção anterior do órgão, elas se diferenciam nas formas promastigotas metacíclicas, não replicativas, mas altamente infectivas, que podem ser transmitidas após a picada do inseto durante o seu repasto sanguíneo, completando o ciclo biológico do parasita (Matlashewski, 2001 e Sacks & Noben-Trauth, 2002).
Aspectos clínicos da doença em cãesOs cães são importantes reservatórios no ciclo doméstico da leishmaniose visceral (LV) (Deane e Deane, 1962; Keenan et al., 1984a; Marzochi, et al., 1985) e são considerados a principal fonte de infecção dos flebotomíneos devido à forte prevalência da infecção canina, quando comparada à infecção humana (Chagas et al., 1938; Deane, 1955 e 1956).As manifestações clínicas da doença podem variar consideravelmente, sendo dependentes da interação da espécie do parasita, da resposta imunológica de cada hospedeiro e da fase atual da doença. O período de incubação da doença pode variar de 1 mês a 4 anos (Lanotte et al., 1979).Examinando cães infectados com L. infantum na Ilha de Elba (Itália), Mancianti et al. (1988) classificou clinicamente esses animais como:animais assintomáticos: ausência de sinais ou sintomas sugestivos de infecção por Leishmania;animais oligossintomáticos: adenopatia linfóide, pequena perda de peso e/ou pêlo opaco;animais sintomáticos: todos ou alguns dos sinais sugestivos da doença, como: alterações cutâneas (alopecia, eczema furfuráceo, úlceras, hiperqueratose), onicogrifose, emagrecimento, ceratoconjuntivite e paresia dos membros posteriores.Entretanto, cães infectados podem permanecer clinicamente normais por um período muito longo de tempo.As principais manifestações clínicas na fase aguda da doença são linfadenomegalia generalizada, febre, apatia e ausência de lesões na pele (Alvar et al., 1994; Ciaramella et al.,1997 e Ferrer, 2003).As manifestações clínicas clássicas da leishmaniose visceral canina são linfadenomegalia, caquexia (enfraquecimento crônico do animal), lesões cutâneas como alopecia periocular, dermatite descamativa e seborréica, hiperqueratoses, úlceras com aspecto de queimaduras, nódulos subcutâneos (que podem ser pequenos ou grandes) e erosões (mais freqüentes na ponta da orelha e nariz), onicogrifose, anemia, hepatoesplenomegalia, disfunção renal severa, aplasia de medula, trombose, colites, hemorragia nasal, pneumonias, lesões oculares e poliartrites (Abranches et al., 1991; Ciaramella et al., 1997 e Tafuri et al., 2001).Aproximadamente 50% a 60% dos cães infectados são assintomáticos, o que sugere a existência de animais resistentes ou com infecção recente na população. Cães infectados, mesmo assintomáticos, podem apresentar grande quantidade de parasitos na pele, o que favorece a infecção do inseto vetor, permanecendo um elo no ciclo biológico da doença.
DiagnósticoO diagnóstico da leishmaniose visceral canina apresenta-se dificultado por vários fatores, principalmente devido à presença de manifestações clínicas variadas e à ausência de lesões características (patognomônicas) da doença.O médico veterinário conta com uma série de métodos de diagnóstico para auxiliá-lo na conclusão da suspeita clínica da doença. São eles:
Métodos sorológicosSão utilizados no diagnóstico da leishmaniose visceral e visam à detecção de anticorpos específicos ao parasita. Em geral, as técnicas mais utilizadas são a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), a Análise de Imunoadsorção por Ligação Enzimática (ELISA), o Teste de Aglutinação Direta e o Western Blot, pois apresentam sensibilidade e especificidade que alcançam entre 80 e 100%. Cabe ressaltar que, geralmente, nos estágios iniciais da doença os cães são soronegativos, portanto, deve-se estar atento quando exames sorológicos forem utilizados no diagnóstico da doença.
Métodos parasitológicosSão métodos confirmativos por terem especificidade de 100% para o diagnóstico da leishmaniose visceral, porém apresentam sensibilidade relativamente baixa, em torno de 60 a 80%. Através deles, faz-se a detecção do parasita a partir de biópsias de tecidos ou aspirados de líquidos corporais.O teste parasitológico mais simples e mais utilizado pelos veterinários é a identificação microscópica das formas amastigotas, a partir da confecção em lâminas de esfregaços de aspirados da medula óssea ou de linfonodos, coradas com Giemsa (Deane e Deane, 1955). Esse teste é rápido, barato e de alta especificidade, entretanto, exibe baixa sensibilidade, pois estudos demonstram ser a sensibilidade menor que 60% em aspirados de medula óssea e menor que 30% nos linfonodos.Análises histológicas da pele e linfonodos também são técnicas freqüentemente utilizadas para o diagnóstico da leishmaniose visceral, entretanto, deve-se procurar dissociar as alterações histopatológicas, como inflamação ou granuloma de um diagnóstico positivo da doença (Tafuri et al., 1996 e Tafuri et al., 2001). Este deverá ser confirmado pela presença das formas amastigotas do parasita. Entretanto, na maioria dos casos de leishmaniose visceral, poucas formas amastigotas estão presentes, o que dificulta a avaliação. Nessas situações, a análise histológica deve ser associada à imuno-histoquímica, que apresenta elevada sensibilidade e detecta o parasita em cortes de tecidos, através do uso de anticorpos específicos (Bourdoiseau et al., 1997 e Tafuri et al., 2004).Outra forma de diagnóstico corresponde ao isolamento do parasito através de cultura, in vitro ou pela inoculação de aspirados em animais de laboratório, como hamster (Sundar e Rai, 2002).
Métodos molecularesCom o avanço da tecnologia biomédica, técnicas moleculares vêm sendo também empregadas no diagnóstico da leishmaniose visceral. A detecção do DNA do parasita, pela técnica da PCR, é realizada através da coleta de amostra de vários tipos, como aspirados de medula óssea, sangue, linfonodos e tecidos. Essa técnica, apesar do custo elevado, apresenta alta sensibilidade e especificidade em torno de 100% e é a mais utilizada em pacientes humanos (Mathis & Deplazes, 1995 e Reithinger & Davies, 2002).
Prevenção e controleO controle da leishmaniose visceral tem como objetivo principal interromper a cadeia de transmissão da doença em uma população. Essa medida é de difícil execução, por exigir uma perfeita integração das ações direcionadas ao ambiente e aos animais que nele vivem.A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o diagnóstico precoce e tratamento dos casos humanos, diagnóstico e sacrifício dos animais soropositivos e a identificação e eliminação do vetor como medidas de controle da doença. Os cães são considerados infectados ao apresentar resultados soropositivos em testes de diagnóstico sorológico, ELISA e RIFI, conforme preconizado no Programa Nacional de Controle de Leishmaniose Visceral no Brasil.Dentre as medidas profiláticas contra a leishmaniose, o controle do vetor tem se mostrado eficaz na prevenção da doença. Diversas ações podem ser adotadas, visando a esse controle no animal ou no ambiente.
Controle do vetor no ambiente: recomenda-se borrifação com inseticidas à base de piretróides, remoção de qualquer espécie de matéria orgânica em decomposição, mantendo o ambiente limpo e plantio de repelentes naturais, dentre outras.
Controle do vetor no animal: a utilização de inseticidas tópicos ou repelentes naturais em loções ou incorporados em coleiras tem se mostrado um método auxiliar eficaz contra a doença. Estes exercem efeito repelente e letal sobre os flebótomos, minimizando a possibilidade de ocorrência do repasto sanguíneo e, conseqüentemente, de infecção dos animais.
Imunoprofilaxia: é considerada a forma mais eficaz no controle da leishmaniose visceral canina por proteger o animal da doença e impedir que se torne um reservatório potencial do parasita, servindo como fonte de infecção dos vetores. É recomendado associar a outros métodos preventivos contra o vetor.
Artigo científico publicado demonstrando a caracterização do antígeno A2.Vaccine, v.26, p.4585 - 4593, 2008. Epitope mapping and protective immunity elicited by adenovirus expressing the Leishmania amastigote specific A2 antigen: Correlation with IFN-g and cytolytic activity by CD8+ T cells. RESENDE, D. M., CAETANO, B, DUTRA, M., BRUNA-ROMERO, O, FERNANDES, A. P., GAZZINELLI, R. T.

Leishmaniose - Vacina Leishmune
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LEISHMUNE
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) pertence ao complexo das leishmanioses, que se caracterizam por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas causadas por diversas espécies do gênero leishmânia, transmitidas por insetos vetores que afetam tanto seres humanos como animais domésticos e silvestres, e estão distribuídas por todos os continentes, com exceção da Oceania e da Antártida. O cão é o principal reservatório da leishmaniose visceral no Velho e no Novo Mundo. De forma geral, a enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente do que no homem em todo o país. A transmissão das leishmânias ocorre principalmente a partir da picada do inseto vetor contaminado. A L. infantum pode ser transmitida, ainda, por meio de transfusão sangüínea e acidentes de laboratório. A transmissão congênita ou pelo coito não foi descrita em cães, embora alguns pesquisadores considerem essa possibilidade.
CICLO
As leishmânias são transmitidas para os humanos a partir da picada de dípteros que se contaminam de outros humanos infectados, como no caso do calazar indiano; ou a partir de vertebrados não-humanos, como o cão, a raposa e o chacal, que funcionam como reservatórios do parasita. O inseto transmissor pertence ao gênero Lutzomyia, nas Américas, e Phlebotomus, no restante do mundo. Durante o repasto sangüíneo a fêmea do flebotomíneo ingere macrófagos parasitados por leishmânias que, no intestino do mosquito, seguem o ciclo necessário para o seu desenvolvimento. Posteriormente ocorre a contaminação de seres humanos e animais pela picada do mosquito infectado.
PROGRAMA DE VACINAÇÃO
Esquema de vacinação com Leishmune Vacinação Primária: Iniciar a vacinação em cães a partir dos 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina. O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). Revacinação Anual: A revacinação deve ser feita 1 ano após a primeira dose, sendo repetida anualmente com 1 (uma) dose de Leishmune para manter a resposta imune. Considerações:A vacina é apenas para cães saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.É obrigatória a realização de exame sorológico prévio, para detecção de cães previamente infectados.Por não terem sido conduzidos estudos da aplicação da vacina em fêmeas prenhes, não se recomenda a vacinação nesses animais.
A Fort Dodge Animal Health é uma empresa multinacional de origem americana, fabricante de produtos farmacêuticos para a saúde animal e cuja linha de produtos contempla tanto os de venda sob prescrição médica quanto os de venda em balcão.
Os produtos fabricados pela Fort Dodge destinam-se aos seguimentos de: bovinos, aves, suínos, animais de companhia (cães, felinos e equinos), caprinos e ovinos. De sua extensa linha de produtos, podemos destacar alguns chave, como o CYDECTIN e BARRAGE para o controle de parasitas no gado, o EQUEST, para o controle de parasitas em equinos e a DURAMUNE MAX, vacina múltipla para cães, sendo a mais completa e atualizada do mercado.
Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 701 9987
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Leishmaniose
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LEISHMANIOSE
E auxílio laboratorial no seu diagnósticoPriscila do Amaral Fernandes
Agente etiológico:Conforme notícias jornalísticas de âmbito nacional e depoimento de médicos e veterinários, sabemos que a Leishmaniose está se tornando uma nova ameaça à população, já que é uma doença altamente transmissível e de tratamento difícil. Trata-se de uma zoonose transmitida por insetos da família Psycodidae que atingem cães, roedores e primatas, incluindo o homem. é rara em gatos e mamíferos selvagens. A Leishmania é um protozoário flagelado que vive no sangue, na linfa e nos espaços teciduais, sendo transmitida tipicamente de hospedeiro para hospedeiro pelos insetos hematófagos. Determinam doenças do sistema fagocítico mononuclear (SFM).No Rio de Janeiro, o inseto é encontrado principalmente nos bairros da zona oeste onde cães soro-positivos têm sido sacrificados por decisão da Fundação Oswaldo Cruz, do Centro de Zoonoses e do Instituto Jorge Vaitsman. Estes órgãos, que são os responsáveis pelos testes sorológicos, demoram muito para liberar os resultados na maioria das vezes, o que contribui para o aumento do número de pessoas e animais contaminados. Em muitos animais parasitados não existem sinais característicos da infecção, além disso, a sintomatologia clínica da leishmaniose visceral no cão confunde-se muitas vezes com a de outras doenças peculiares a esse animal.Atualmente, médicos veterinários já podem ter acesso a um diagnóstico laboratorial mais rápido em laboratórios privados e pensam num possível tratamento para esses animais, como já está sendo feito em Belo Horizonte e em grande parte da Europa.A Leishmaniose está dividida em quatro grupos por apresentar características clínicas e epidemiológicas diversas:1- Cutânea - produzem esclusivamente lesões cutâneas, ulceradas ou não, porém limitadas. 2- Mucocutânea - se complicam freqüentemente com aparecimento de lesões destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe.3- Visceral ou Calazar - os parasitas apresentam acentuado tropismo pelo SFM do baço, fígado, medula óssea e dos tecidos linfóides.4- Cutânea difusa - formas disseminadas cutâneas que se apresentam em indivíduos anérgicos ou, tardiamente em pacientes que haviam sido tratados de calazar.
Patogenia:
A Leishmania determina doenças do sistema fagocítico mononuclear, o qual responde com intensa proliferação celular e diferenciação plasmocitária, resultando no aumento do volume dos órgãos ricos em células do SFM (hepatoesplenomegalia) e elevação da fração globulina no plasma (disproteinemia). Surge um quadro hematológico representado por pancitopenia, especialmente por leucopenia. A baixa de plaquetas gera uma anemia por tendência hemorrágica. O bloqueio progressivo do SFM diminui as defesas do organismo, tornando os pacientes suscetíveis a infecções, principalmente do trato respiratório e digestivo.
Achados Anatomo-patológicos:
Baço: suas células de revestimento dos seios venosos e dos cordões esplênicos aparecem distendidas por numerosos parasitas. No centro dos folículos linfóides também se vêem células parasitadas.
Fígado: as células de Kupffer e alguns macrófagos localizados nos espaços-porta contêm os parasitas.Estes são muito freqüentes também na medula óssea, mas podem ser encontrados nos gânglios linfáticos, no intestino, nos pulmões, no tecido intersticial do testículo, no derma cutâneo e no revestimento da supra renal.
Bibliografia:
1. PESSÔA, S. B. & MARTINS, A. V.: Parasitologia Médica.11a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1982. pp 107-124.
2. TILLEY, L. P. & SMITH JR, F. W. K..: The 5 minute Veterinary Consult. Canine e Feline.. William & Wilkins, 1997. pp. 766.
3. LEITÃO, J. S. Parasitologia Veterinária - II vol.. Parasitoses. 3a ed. Fundação Caloute Gulbenkian, Lisboa. pp. 238-240.
4. REY, L. Parasitologia. Parasitos e Doenças Parasitárias do Homem nas Américas e na África.. 2a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1991. pp183-190.
Tosse de Canil
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Tosse de canilOrigemEsta patologia é causada por uma combinação de agentes, de entre os quais: Bordetella Bronchiseptica (bactéria), Parainfluenza (vírus detectado em 70% dos casos) e, em menor escala, micoplasma, adenovírus canino (CAV) e herpes vírus.Principais sintomasOs cães evidenciam acessos de tosse intensa, seca, e com pouca expectoração. O seu estado geral é bom e a temperatura interna encontra-se normal ou ligeiramente aumentada. Podem estar associados sintomas de conjuntivite ou rinite. Caso não se realize qualquer tratamento, estes sintomas agravam-se para uma infecção generalizada, com tosse produtiva, hipertermia, diminuição do apetite e mau estado geral.Forma de contágioPor via directa, os cães contaminam-se rapidamente através das vias respiratórias. PrevençãoA prevenção consiste na desinfecção dos locais com hipocloritos. Colocar os cães recém-chegados em quarentena (prazo de incubação 10-12 dias), isolar os cães com tosse do canil até à obtenção de um diagnóstico preciso e vacinar os animais. A profilaxia sanitária pode também ser melhorada por um mínimo de 5 renovações de ar por hora durante o Inverno e até 30 no Verão, aplicando uma higrometria de cerca de 65% sem ultrapassar os 75%.Fonte: Royal Canin
Giardiose
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GiardioseOrigemEsta doença é provocada por um parasita intestinal: Giardia duodenalis. Principais sintomasAs giardias parasitam essencialmente os animais jovens (do desmame até aos 2 anos de idade), nomeadamente os animais com 6 a 12 semanas. Nestes últimos, pode observar-se a presença de gordura nas fezes que apresentam um aspecto descolorido, bri-lhante, gorduroso, tipo "betume", aumento do volume e da frequência das defecações, emagrecimento e coprofagia.Forma de contágioA dispersão dos parasitas faz-se sobretudo através dos excrementos dos cães adultos e pela existência de locais húmidos.Oocistos de giardia corados nos excrementos.Prevenção Como este parasita é comum a muitos mamíferos, todos os animais existentes no canil deverão ser tratados. A desinfecção com amónio quaternário parece ser bastante eficaz.Fonte: site Royal Canin


Parvovirose
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Parvovirose
OrigemDenominada também gastroenterite hemorrágica, a parvovirose é provocada pelo vírus VPC. Atinge fundamentalmente os cachorros e os cães idosos não vacinados.
Principais sintomasOs cachorros deixam de comer, mostram-se muito abatidos e apresentam diarreias fétidas associadas a vómitos intensos. Este conjunto de manifestações provoca uma rápida desidratação, levando à morte no espaço de alguns dias (ou mesmo morte súbita nas formas agudas) em 10 a 90% dos casos, em função da imunidade conferida pela vacinação.O vírus da parvovirose destrói as células da mucosa intestinal do cachorro.
Forma de contágioO contágio ocorre por via directa, através da urina, saliva, pelagem, ou por via indirecta através de vectores como gatos, roedores, botas, e água para consumo…
Prevenção Passa pela vacinação precoce dos cachorros e desinfecção dos locais e materiais com aldeídos (formol e derivados), lixívia a 6% ou jacto de vapor de água. Os cuidados de higiene ministrados aos recém-chegados e outros cães à entrada da maternidade pode diminuir a passagem do vírus aos cachorros.


##o cão como vigia##

Cão de Guarda é uma ferramenta para quem necessita de segurança ostensiva em empresas como uma alternativa, agregando à segurança já existente, ou com a combinação cão e alarme, minimizando custos garantindo a mesma eficácia. O mesmo pode-se dizer do segmento da construção civil, principalmente em obras, sites de antenas de celulares, áreas portuárias e etc...
Não basta escolher um animal por sua ferocidade. Tanto para emprego na segurança de residências quanto de empresas, há uma série de cuidados que devem ser levados em conta, como o espaço adequado para o animal e o tratamento dispensado a ele.
os proprietários devem levar em conta as características de cada raça na hora de escolher um cão e observar o comportamento do animal desde pequeno.
- Não é de uma hora para outra que os cães ficam agressivos e atacam. É preciso observar mudanças de comportamentos, se possível, desde pequeno. O cão é o equipamento de segurança mais antigo. E muito eficiente, porque tem uma ostensividade muito grande - Características das raças mais utilizadas em segurança
Raça
Temperamento
Físico
Freqüência de latido
Correspondência ao treinamento
Rottweiler
Forte
Robusto
Baixa
Rápida
Pastor Alemão
Acessível
Robusto
Elevada
Rápida
Fila Brasileiro
Forte
Robusto
Elevada
Médio
Doberman
Acessível
Médio
Elevada
Rápida
Dicas

Pesquise bem antes da compra: visite canis e, se possível, conheça os pais do filhote.

Procure comprar um cão com no máximo um ano, para que possa ser treinado e acostumado aos donos.

Se não há necessidade de buscar o cão mais feroz, procure aquele que melhor lhe satisfaça. O cão pode viver por mais de 10 anos.
Ao comprar um cão de guarda, prefira as fêmeas, que têm melhor entrosamento com pessoas da casa. Os machos são mais agressivos.
Não bata no filhote.

É possível até a realização de um teste, aos 45 dias de vida do animal, para identificação do temperamento.

Acostume o filhote às crianças.

O cão não pode viver isolado da família: deve fazer parte dela e ter um bom relacionamento com todos.

Se o cachorro for mantido afastado das crianças, corre o risco de não reconhece-las e atacá-las como se fossem intrusas.

Não deixe seu filho pequeno a sós com um cão de guarda. Eduque-o para que ela saiba como brincar com o cão sem machucá-la.

Na rua, providencie uma boa guia e não entregue o animal a quem não tem complexidade física compatível.

Se ganhar visitas, prenda o animal.

Construa um canil ou um espaço fechado para prender o cão no momentos necessários.

Tenha equipamentos de segurança como guia, coleia e enforcador.
A defesa pessoal Manter um comportamento correto diante de uma situação de perigo pode ser fundamental para preservar a integridade física. Confira dicas de como ter uma conduta inteligente de segurança diante do perigo:
Armas

Um revólver ou uma pistola são objetos perigosos de se ter em casa, por oferecer risco a quem não sabe manuseá-las, como crianças, e por despertar a cobiça de assaltantes.

O Estatuto do Desarmamento restringiu o uso de armas de fogo no país. Quem quiser fazer uso de uma arma deve passar por uma entrevista na Polícia Federal e se submeter a teste psicológico e curso de tiro.
Defesa

Não existe uma arte marcial mais eficiente do que a outra. Faça aquela que melhor se identifica com sua vontade e seu porte físico.

Antes de iniciar a prática, assista a algumas aulas e compare as lutas.

O profissional que leciona uma arte marcial deve estar registrado no Conselho de Educação Física.

Antes de sair de casa, dê uma olhada na parte externa da residência e verifique se não há a aproximação de pessoas suspeitas.

Evite a ostentação: guarde relógios, carteiras, celulares e bolsas de forma atenta e, de preferência, longe da vista das demais pessoas.

Se precisar ir a um lugar considerado perigoso, prefira horários de maior movimento de pessoas.
Reação

Não reaja se a intenção do criminoso for apenas material, ou seja, roubar.

Não reaja se você não souber reagir.

A reação somente é válida se uma situação de risco chegar ao limite, ou seja, se você corre perigo de vida.

Não pense que nunca pode acontecer com você. Imagine situações de risco e como você se portaria na ocasião.