sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

## CONTINUAÇÃO: DISPLASIA COXO FEMORAL##

 Definição:
        Displasia coxofemoral é a má formação das articulações coxofemorais, incidindo em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Sua transmissão é hereditária, recessiva,intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A suspeita ao exame clínico é possível, mas é o estudo radiográfico, normalmente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, mediante posicionamento correto do animal, que define o diagnóstico.Para tanto o paciente deve estar livre de qualquer reação.Este estado é atingido com a anestesia geral, de preferência. O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal, membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação á coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve não pode estar inclinada. Na identificação mínima do filme deverá constar o número de registro do cão, data de nascimento e data do exame radiográfico .A subluxação, normalmente como primeiro sinal radiográfico, pode levar à artrose secundária, assim denominada se desenvolver secundariamente a uma outra alteração, no caso a displasia.O controle desta má formação se faz através de uma seleção radiográfica de todos os animais utilizados na reprodução.O índice de Norbeg é utilizado para o diagnóstico.Modernamente o tratamento medicamentoso tem se baseado em produtos com capacidade anabolizante da cartilagem articular degenerada.

Figura 1. À esquerda desenho de uma articulação coxofemural normal e anômala à direita. Forças articulares anormais inclinam para baixo a cabeça e colo femorais, modificam a anatomia da cavidade acetabular,rompem o ligamento redondo e espessam o colo femoral.
Sintomatologia:
Ocorre principalmente entre os quatro meses até menos de um ano de vida. Os cães poderão apresentar dificul-dades para levantar, caminhar, correr, saltar e subir escadas. A locomoção pode ser dificultada em lugares lisos. Para correr poderão imitar a corrida de coelhos. A claudicação poderá afetar um ou dois membros. No segundo caso observa-se, com alguma freqüência, que os animais deslocam o peso mais sobre os membros anteriores, desenvolvendo a musculatura torácica desproporcionalmente em relação aos posteriores. As passadas podem ser mais curtas, podendo ocorrer relutância aos exercícios, observando-se preferência pelo sentar ou deitar. Episódios anormais de agressividade são algumas vezes observados, inclusive com o proprietário. A displasia pode provocar muitas dores, andar imperfeito,afetando a resistência do animal.
Figura 2
Exame clínico:
Baseia-se na observação do animal em estação, caminhando e trotando, na constatação de aumentos de volumes e assimetrias e na busca da presença da dor, crepitação e amplitude do movimento articular, maior na fase aguda e menor na crônica, já nesta última intensificam-se as alterações articulares degenerativas, tomando lugar a fibrose capsular e muscular circundante. Os sinais Ortolani e Bardens devem ser explorados em cães jovens, anestesiados e colocados em decúbito lateral. Para para o sinal de Ortolani (Figura 2), posicione o fêmur superior perpendicularmente ao eixo longitudinal da pelve e paralelamente à superfície da mesa de exame. Coloque a palma de uma das mãos sobre a articulação coxofemoral sob avaliação e com a outra segure firmemente a articulação fêmoro-tíbio-patelar correspondente, pressionando o fêmur contra o seu acetábulo. Quando esta pressão é exercida, a cabeça femoral da articulação displásica subluxa dorso-lateralmente. Mantenha esta pressão e abduza ao máximo o fêmur. Durante esta manobra você sentirá a cabeça do fêmur retornará a sua cavidade acetabular, algumas vezes emitindo um som audível semelhante a um "clunk ". O retorno com ou sem som é achado clínico que corresponde a um sinal Ortolani positivo, vindo a confirmar a presença de frouxidão articular. Para o sinal de Bardens (Figura 3), indicado para animais mais leves e com menos de três meses de idade, segure o fêmur superior com uma mão e posicione a outra com o polegar na tuberosidade isquiática, o indicador sobre o trocanter maior e o dedo médio na tuberosidade sacral. Abduza o fêmur paralelamente à mesa de exame. O deslocamento lateral do trocanter maior, além do compatível, percebido pelo indicador, revela frouxidão articular.
Figura 3
Controle da displasia:
Todos os animais utilizados na reprodução devem passar por uma seleção radiográfica. Como condição mínima necessária, pelo menos os pais dos reprodutores devem ser insetos de displasia, não sendo preciso ressaltar que quanto mais longe formos no controle dos ascendentes, melhor será. Os animais aprovados para a reprodução também o deverão ser quanto a prova dos descendentes. Não basta apresentar articulações coxofemorais normais, pois os animais nestas condições podem transmitir a má formação aos seus descendentes . É importante esclarecer que as radiografias só avaliam os aspectos fenotípicos (alteração radiográficas) e não o genótipo. Freqüentemente animais sem sinais de displasia são portadores dos respectivos gens. É preciso deixar muito claro que todos os animais, com exceção dos de categoria A, sem sinais de displasia coxofemoral(HD -),do alemão Hüftgelenk Dysplasie e inglês Hip Dysplasia,apresentam displasia, em menor ou maior grau. Atualmente no Brasil, para fins de reprodução, é permitido o acasalamento dos cães pertencentes às três primeiras categorias, ou seja, A(HD -), B(HD +/-)e C(HD +), enquanto que alguns países, como por exemplo a Alemanha, só são autorizados para o mesmo fim as classificações A e B. Sugere-se, caso a fêmea seja C (displasia coxofemoral leve: HD +), que ela deva ter excelentes características do padrão da raça, como conformação, temperamento,etc.. Estas virtudes devem superar as deficiências das articulações. Esta mesma fêmea deveria acasalar com um macho A, sem sinais de displasia coxofemoral (HD -). As recomendações para as fêmeas não devem ser aplicadas aos machos, já que os mesmos transmitirão a displasia para um número muito maior de filhotes. Animais levemente displásicos tendem transmitir displasias discretas. É importante ressaltar que os critérios de acasalamento devem levar em consideração o tamanho do plantel e a conformação das articulações. Se a população de animais em uma determinada raça é muito grande e controle e o controle da displasia é feito rotineiramente há muito tempo, o critério na reprodução será mais rígido se comparado com outras raças com número menor de exemplares e com o controle radiográfico mais incipiente. Caso contrário limitaríamos tanto os acasalamentos que poderiam não haver mais animais aptos para este fim. Muitos proprietários questionam diagnóstico radiográfico, quando o resultado é de displasia moderada ou severa e quando os cães correspondentes praticam exercícios diários intensos sem manifestar qualquer sintoma. Isto é perfeitamente possível, pois sabemos que muitas vezes não há correlação entre as lesões radiográficas e os sinais clínicos.

Figura 4. Desenho da simetria anatômica como decorrência de um posicionamento correto.

Há alguns anos o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária - CBRV, através de uma plêiade de médicos veterinários radiologistas, tem tornado realidade, como em outros países, a emissão de um Certificado de Controle da Displasia Coxofemoral Canina. Esta nova modalidade de prestação de serviços surgiu de uma necessidade premente, já que havia uma enorme discrepância entre os diagnósticos realizados. Estas discrepâncias levaram e continuam levando inúmeros criadores a prejuízos incomensuráveis, já que alicerçaram sua criação em reprodutores supostamente sem displasia. O CBRV, ao receber a radiografia realizada por médico veterinário, a examina quanto a qualidade diagnóstica, podendo devolvê-la, caso a mesma não obedeça aos padrões técnicos exigidos.

Idade:

       A avaliação das condições articulares será feita conclusivamente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, exceção feita ao Bullmastiff, Dogue de Bordeaux, Great Dane, Leonberger,Maremma,Mastiff, Mastim Napolitan, Newfoundland,Landseer,Pyrenean Mountain Dog e St. Bernard, cuja apreciação deverá ser realizada com pelo menos dezoito meses completos de idade. Avaliações preliminares das articulações coxofemorais poderão ser realizadas a partir dos seis meses de idade.

Classificação das articulações coxofemorais:
A (HD -): sem sinais de displasia coxofemoral (Figura 8)
A cabeça femoral e o acetábulo são congruentes. O bordo acetabular crânio lateral apresenta-se pontiagudo e ligeiramente arredondado. O espaço articular é estreito e regular. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente105º, como referência.
B (HD +/-): articulações coxofemorais próximas do normal (Figura 9)
A cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente incongruentes e o ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105º ou o centro da cabeça femoral se apresenta medialmente ao bordo acetabular dorsal.
C (HD +): displasia coxofemoral leve (Figura 10)
A cabeça femoral e o acetábulo são incongruentes. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 100º e/ou há um ligeiro achatamentos do bordo acetabular crânio lateral. Poderão estar presentes irregularidades ou apenas pequenos sinais de alterações osteoartrósicas da margem acetabular cranial, caudal ou dorsal ou na cabeça femorais.
D (HD ++): displasia coxofemoral moderada (Figura 11)
Evidente incongruência entre cabeça femoral e o acetábulo com subluxação. Ângulo acetabular, segundo Noreberg, é maior do que 90º, como referência. Presença de achatamento do bordo acetabular crânio lateral e/ou sinais osteoartrósicos.
E (HD +++):displasia coxofemoral severa (Figura 12)
Marcadas alterações displásicas das articulações coxofemorais, como luxação ou distinta subluxação. Ângulo acetabular, segundo Norberg, menor do que 90º. Evidente achatamento da margem acetabular cranial, deformação da cabeça femoral (formato de cogumelo, achatada) ou outros sinais de osteoartrose
.



Figura 8. A (HD -),sem sinais de displasia coxofemoral.
Figura 9. B (HD +/-),articulação coxofemoral próxima do normal.
Figura 10.C (HD +),displasia coxofemoral leve.Discreta subluxação.
Figura 11.D (HD ++),displasia coxofemoral moderada. Evidente subluxação, acompanhada de osteoartrose.
Figura 12.E (HD +++), displasia coxofemoral severa. Subluxação ainda mais evidente, acompanhada de osteoartrose.

Conclusão:
              Podemos concluir que a displasia é uma má formação congênita, portanto devemos ter muito cuidado ao adquirir um filhote e ao cruzar seu próprio cão. Nos cães com displasia também é muito importante controlar o peso e o piso, ou seja, em cães acima do peso essa articulação vai ser sobrecarregada e o piso liso também é péssimo para um bom controle, já que o animal perde a firmeza na movimentação sobrecarregando também a articulação. Sendo assim é mais fácil controlar um cão com uma displasia severa, porém em piso apropriado e estando leve, do que um cão com displasia leve e estando em piso liso e acima do peso. Deve-se tomar um cuidado especial ao adquirir um cão das raças Rottweilers, Dobermans, Pit Bulls, Labradores, Mastim Napolitano entre outros.  
 

O que é displasia coxofemoral?

O que é displasia coxofemoral?

A displasia coxofemoral é um desenvolvimento falho da articulação coxofemoral (acetábulo com o fêmur), caracterizado por graus variáveis de frouxidão articular que permite subluxação em idade precoce. Esta enfermidade identificada na maioria das raças caninas ocorre com mais freqüência em raças de maior porte e gigantes, bem alimentados e de crescimento mais rápido.
O desenvolvimento da displasia coxofemoral é influenciado por complexos fatores genéticos, afetando cães de ambos os sexos com igual freqüência, sendo desenvolvida uma predisposição por algumas raças ( pastor alemão, rottweiler, fila brasileiro, dogue alemão). A displasia coxofemoral foi também descrita em gatos tendo maior probabilidade de ser afetados gatos de raças puras, que os gatos domésticos.
A instabilidade articular ocorre à medida que o desenvolvimento e a maturação musculares se atrasam com relação à taxa de crescimento esquelética. Os primeiros 60 dias de vida correspondem ao período mais crítico para o desenvolvimento das estruturas de tecido mole; quando o estresse e o peso exercidos na articulação coxofemoral excedem os limites de força dos tecidos moles de sustentação, ocorre instabilidade articular. O diagnóstico da displasia coxofemoral baseia-se na anamnese, no exame físico e na avaliação radiográfica das articulações coxofemorais. O exame físico observa a claudicação do membro posterior e anormalidades da andadura (especialmente após períodos de exercícios) e o movimento da articulação coxofemoral freqüentemente limita-se devido à dor articular.
No exame radiográfico, as alterações associadas à displasia coxofemoral variam de subluxação da cabeça femoral a atropatia severa, com alterações acentuadas na arquitetura da cabeça femoral e acetabular. Há considerável variação na gravidade dos sintomas clínicos, tempo de surgimento das alterações estruturais, idade na qual surgem os sintomas, velocidade da progressão da moléstia, grau da dor e do prejuízo à movimentação. A frouxidão articular é o sintoma mais precoce de displasia coxofemoral.
Nos casos de animais suavemente afetados e naqueles com episódio inicial de claudicação recomenda-se a terapia não-cirúrgica que consiste em restringir a atividade para permitir que a resposta inflamatória dentro da articulação diminua; administrar medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação associada à artropatia degenerativa. Em casos de cães com moléstia mais avançada, a restrição da atividade física e analgésicos podem não ser suficientes para proporcionar o alívio da dor. Nestes casos, o tratamento mais atraente é a substituição total da articulação coxofemoral.
Embora este procedimento esteja se tornando prático, sob o aspecto técnico, o custo da cirurgia tem limitado seu uso, além de exigir alto grau de habilidade técnica do profissional. Existe outras técnicas cirúrgicas como: Osteotomia Pélvica Tripla (o cão deve ter de 5 a 13 meses de idade); Artroplastia de Excisão da Cabeça e Colo Femorais (realizada em cães de qualquer idade, obtendo - se mais sucesso em cães acima de 18Kg); Miectomia Pectínea (realizada em cães de qualquer idade sendo que este procedimento não exclui uma tentativa de outros procedimentos, se não obtiver sucesso); Osteotomia Intertrocantérica (realizada próxima à idade de maturidade esquelética de 6 a 8 meses).
Por estas razões nunca compre um cão cuja raça tenha pré-disposição a displasia coxofemoral sem exigir o pedigree com atestado negativo à enfermidade. Esta cautela também deve ser feita antes de qualquer proprietário realizar uma cobertura com seu cão.
Autoras
Evelin Cristian de Azevedo – CRMV 6297 (Médica Veterinária – professora de anatomia veterinária – Ulbra).Denise Silva Silveira (Estudante de Medicina Veterinária – 3º semestre – Ulbra).

## DIsplasia do coxo femural ##

Introdução


Canina displasia coxofemoral é uma condição genética comum em muitas racas de cães. Tal como acontece com Displasia Cotovelo é uma condição que reflecte a evolução de um cão da independente lobo em um lar para animais, cuidados, e alimentado por humanos.

Evolutionary Origins:


Nos dias antes do lobo foi domesticado pelo homem, a vida era simples; sobrevivência dependia fitness.Se um lobo não era rápido, elástico e ágil o suficiente para superar outjump sua presa e, em seguida, ela teria fome. Graças à sua enorme instinto de sobrevivência, o lobo permaneceu no pico de condição física.
Quando o lobo juntou forças com o homem, no entanto, estas competências, ainda que importante, deixou de ser essencial.Sua nova vida permitido o lobo cada vez mais a depender de seus companheiros para a alimentação humana. As sementes foram semeadas de declínio. Em milhares de anos desde que, o cão doméstico tornou-se uma vez mais impróprias criatura. Ele pagou um preço para domesticação e uma das mais graves sanções que tenha pago é Hip dysplasia. 

Causas da displasia coxofemoral


O cachorro do quadril - em comum com a de muitos outros animais terrestres - é uma "bola e soquete" mecanismo, realizada em conjunto por uma rede de ligamentos, tendões e músculos. É uma bela peça de engenharia natural que permite que o cão para se deslocar com uma mistura de potência, velocidade e agilidade.Em um cão saudável, a bola e se encaixam tomada de perto, suas superfícies protegidas por grandes áreas de cartilagem e lubrificado pelo conjunto fluido. Se o mecanismo está a funcionar bem e, em seguida, o cão é capaz de se mover e correr livremente. Se o mecanismo não está corrompido ou danificado ou se tornar inflamado, de qualquer forma, no entanto, sérios problemas podem ocorrer.

Displasia da anca é uma malformação do quadril aderir e tem dois, principais causas.Geralmente ele quer que o cão desenvolve durante os primeiros crescimento e desenvolvimento, muitas vezes, devido à sua história genética. Ou então, é um produto de simples "uso e desgaste", uma constante degradação do conjunto, de modo que, por exemplo, desenvolve no interior do osso adicional tomada ou da cartilagem torna-se usado para baixo até que a bola se encaixa elemento menos bem e começa a esfregar contra o soquete.

O resultado final é o mesmo em cada caso.O quadril estiver danificado e não funciona corretamente, causando grande dor ao cão e acabou resultando em claudicação. Nos casos mais graves pode se tornar efetivamente um cão aleijado, incapaz de se mover sem dor excruciante.


Um Raio X de um cão com os quadris.



Um Raio X de um cão com displasia coxofemoral.




Diagnóstico e Tratamento


Displasia podem ser difíceis de detectar porque cães geralmente são bons em lidar com a dor. Seu cão pode estar sofrendo cada vez que anda mas não vai necessariamente latir ou rosnar.Por isso, é importante controlar o seu cão. Qualquer sinal de claudicação ou arrastando os pés devem ser verificados para fora completamente. Nos cachorros você deve olhar para fora para um remelexo, hind parte marcha. Você também deve tomar cuidado para cães repente perder interesse em exercer ou sentado após o exercício por causa do desconforto. 1

Se um cão está sofrendo de displasia pode ser tratada em um número de maneiras. Analgésicos e tratamentos térmicos pode significativamente aliviar a dor. Muitas vezes, porém, a melhor cura é um programa cuidadosamente planeado exercício que limita os danos sendo feito para o quadril. Em casos graves, no entanto, a cirurgia ou o uso de um quadril artificial pode ser a única resposta.

Hip Scoring

  
Na década de 1970, organizações veterinárias começaram adjudicação cães quadril pontuações, classificações que indicaram um cão da probabilidade de desenvolvimento de displasia coxofemoral. O quadril pontuação é calculada por X Raying o cachorro depois que concede pontos para cada um dos nove elementos no quadril. Quanto menor a pontuação inferior a apresentar displasia coxofemoral está dentro do cão. A pontuação pode variar entre um mínimo de zero e um máximo de 106 (53 para cada conjunto). [2]Organizações como o Reino Unido Kennel Club e Associação Veterinária Britânica vieram até com a "raça pontuações médias", que mostra o nível de displasia é a média dentro da raça. Como regra geral, os cães com hip pontuação bem abaixo da média de pontuação raça são considerados bons reprodutores candidatos.Aqueles com pontuação acima da média de pontuação não são raça.

Quando Hip Pontuação Para o seu cão

A caçula de um cachorro pode ser pontuadas quadril é de doze meses.Até essa idade o desenvolvimento físico do seu corpo será bem estabelecida. Seu veterinário irá mandar para o Raio X para ser feito um registo oficial e será apresentado à autoridade competente do seu país, o Kennel Club eo British Veterinary Association no Reino Unido. [2]

Raças propensas à displasia coxofemoral


O problema é mais comum entre as grandes raças.Entre as raças conhecidas por serem sensíveis são: oBernese Mountain Dog, Chow Chow, Springer Spaniel Inglês, Pastor Alemão, Golden Retriever, Labrador Retriever, Newfoundland, Rottweiler, Shar Pei. A tabela abaixo, extraída da BVA estatísticas, mostra raça meio de uma maior gama de cães. 3.

RaçaPontuação MédiaRaçaHip Pontuação Média




Affenpinscher15. Húngaro Kuvasz24
Afghan Hound9. Húngaro Puli17
Airedale Terrier17Húngaro Wirehaired Vizsla14
Alasca Malamute13. Húngaro Vizsla12
American Bulldog23Irish Red & White Setter10
Anatolian Shepherd Dog11.Setter Irlandês16
Australian Cattle Dog11. Irish Water Spaniel18
Australian Shepherd10Irlandês cão de lobo6
Basenji7Italiano Spinone15. 
Basset Griffon Vendeen PT22Akita Japonês11
Beagle18Japonês Shiba Inu10
Collie barbudo11.Keeshond12
Beauceron20Kerry Blue Terrier15
Cão Pastor Belga11. Komondor16
(Groenendael)12.Labrador Retriever16
(Laekenois)9.Grandes Munsterlander14. 
(Malinois)10Leonberger12. 
(Tervueren)10Maremma cão de pastor14. 
(BSD - Unspecified)12. Mastim18
Bernese Mountain Dog16Miniature Poodle16
Bichon Frise10Schnauzer Miniatura13.
Bloodhound21Mastim napolitano25
Border Collie / Trabalho cão de pastor14.Newfoundland28
Bouvier des Flandres17Norueguês Buhund15. 
Boxer16Nova Sco 'Pato portagens Retriever13.
Bracco Italiano19Old Inglês cão de pastor20
Briard20Otterhound43
Bretanha18Petit Basset Griffon Vendeen22
Bull Terrier7Ponteiro11
Bulldog41Polonês Lowland cão de pastor17
Bullmastiff28Português Water Dog18
Canaan Dog15.Pug23
Cavalier King Charles Spaniel16Pirenaicos Mountain Dog13.
Chesapeake Bay Retriever12.Pirenaicos cão de pastor16
Chow Chow14.Rhodesian Ridgeback12.
Clumber Spaniel42Rottweiler13.
Cocker Spaniel15.Rough Collie13
Curly-Coated Retriever11. Saluki5
Dalmatian10Samoyed13.
Dobermann10Shar-Pei18
Elkhound13.Shetland cão de pastor16
Setter Inglês19Husky siberiano7
Springer Spaniel Inglês13. Smooth Collie5
Eskimo Dog (Greenland Dog)20Soft-Coated Wheaten Terrier13.
Estrela Mountain Dog30St Bernard23
Field Spaniel15. Staffordshire Bull Terrier13. 
Finlandês Lapphund13. Standard Poodle15.
Flat-Coated Retriever9. Norma Schnauzer23
Alemão Long-Haired Pointer9. Sussex Spaniel37
Pastor Alemão Dog19Sueco Lapphund20
Alemão Short-Haired Pointer10Sueco Vallhund13.
Alemão Wire-Haired Pointer11.Mastim tibetano14. 
Schnauzer Gigante14.Spaniel Tibetano12.
Golden Retriever19Terrier tibetano15. 
Gordon Setter24Weimaraner13. 
Great Dane13. Welsh Corgi (Pembroke)25
Hovawart11.Welsh Springer Spaniel19

References

  1. Universidade de Liverpool Pequenos Animais Unidade http://www.liv.ac.uk/sath/conditions/hip_dysplasia.htm
  2. British Veterinary Association / UK Kennel Club Hip Scoring System
  3. Displasia coxofemoral Raça Escores em Vetrica.com

Displasia Coxo-Femoral

A displasia é determinada a partir de uma combinação de genes no organismo dos animais, caracterizando a doença como uma patologia, ou seja, determinada por mais de um par de genes. Além disso, a doença agrava-se por influência de fatores externos, e uma vez desenvolvendo-se a doença está não volta a regredir.

Características da doença

    A displasia é uma doença influenciada por fatores genéticos, geralmente transmitida de maneira hereditária, isso é, os pais possuem a doença, os filhos também possuíram, e quanto maior o número de ascendentes afetados um filhote tiver, maior serão as chances do mesmo manifestar a displasia. E determinada por fatores de manejo e do meio ambiente.Mais comum em cães de grande porte e de crescimento rápido, mas ainda que em mínima quantidade pode atingir também cães que apresentam menores taxas de crescimento, ou seja, o rápido crescimento do esqueleto quando não acompanhado pelo crescimento da musculatura pélvica favorece a ocorrência de displasia. Atinge na mesma freqüência machos e fêmeas.
    
Ë uma patologia que altera a conexão entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (estrutura que liga a pelvis ao fêmur). Esta acomete uma ou ambas articulações, normalmente atinge as duas articulações.Raças mais acometidas: Pastor Alemão, Rottweiler, Weimaraner, Golden Retriever, Retriever do Labrador, Fila Brasileiro entre outras raças.

Sinais clínicos

Geralmente aparece a partir dos 4-6 meses, indo d uma manqueira discreta até às vezes a total incapacidade locomotiva. 
Os sintomas são variados, basicamente uma dificuldade em caminhar, crepitações (estalos) nas juntas e sinais de dor que passam a ser constante. O cão inicia-se mancando de alguma pata traseira, sente dor ao andar e às vezes chora e até mesmo arrasta-se, dependendo da gravidade do quadro o animal pode até parar de movimentar as patas traseiras. Os sintomas baseiam-se não apenas na dor, como também na claudicação, dificuldade de locomoção, atrofia muscular, mobilidade alterada (excessiva ou diminuída) e crepitação (estalos) ao exame clínico da articulação.
Existem cães que são apenas portadores da displasia, não apresentam dor, estes apenas são diagnosticados através do exame radiográfico.A displasia é desencadeada pela hereditariedade, por fatores ambientais (piso liso), a raça do animal (geralmente cães de grande porte). Há cães que são assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais clínicos, isso acontece por que as alterações ósseas desaparecem com a maturidade esquelética. Portanto os cães com uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente sintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta dor, levanta-se com dificuldade, evitar caminhar e brincar torna-se triste, com o seu humor e temperamento mudados.
Diagnóstico

Para diagnosticar a doença usa-se o exame radiográfico (Raio-X), que é o único método seguro, este só pode ser realizado com cães a partir de 1 ano de idade, pois as alterações ósseas decorrentes da displasia progridem com a idade, portanto recomenda-se o raio-x após 12 meses de idade em cães de pequeno porte e com 18 meses em cães de grande porte.
O laudo oficial é emitido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV). Há alguns pré-requisitos para a emissão do laudo:
•    Uma cópia autenticada da tarjeta ou do pedigree;
•    Um termo de responsabilidade do médico veterinário;
•    Um termo de responsabilidade do proprietário;
•    A radiografia das articulações coxo-femorais conforme as normas do CBRV.

No exame o cão deverá estar em jejum de 8 horas, receberá um sedativo para relaxar a musculatura. O exame não é aconselhável em gestantes, pois os filhotes podem ser prejudicados e nem para as cadelas que forem mães há menos de 30 dias, pois a sua ossatura não voltou ao normal.

Classificação / Categorias
                                                                                 Há vários graus de displasia (leve a grave). 

                      Categorias da displasia                                                                                       Situação apresentada
                                       A = HD -                                                   Animal sem sinais de displasia.
                                       B = HD +/-                                         Animal com articulações coxo-femorais                
                                                                                                      próximas do normal.
                                       C = HD +                                                     Displasia coxo-femoral leve.
                                       D = HD ++                                               Displasia coxo-femoral moderada.
                                       E = HD +++                                         Displasia coxo-femoral severa.
 Filhotes com ancestrais com displasia HD ++ e HD +++ ou Rottweilers de mais de um ano de idade com laudo indicando portarem o mal não devem ser adquiridos.
  
Ao comprar um Rottweiler, verifique os laudos dos pais e avós do filhote com menos de um ano de idade. Alguns canis já vendem filhotes com três ou quatro gerações controladas quanto à displasia.

Tratamento

A displasia não tem cura, pois se ela não for evitada, uma vez adquirida, ela não regride. Alguns tratamentos:

•    Fisioterapia: consiste em exercícios para fortalecer a musculatura, aumentando a sustentação do quadril, os métodos mais indicados são a natação e as caminhada na areia (esforço).
•    Tratamento alopático: dispõe de drogas  base de vitaminas a aminoácidos para melhorar a área afetada. Não há contra indicação e pode ser administrado por toda a vida animal. Os antiinflamatórios também são usados e por serem a base de corticoídes não tratam, apenas diminuem a dor.
•    Tratamento homeopático: o melhor e o mais seguro, pois o remédio é dado não para  displasia e sim para seus sintomas. Não há contra indicação e posologia (dose) é feita de acordo com o estado de vida do animal.
•    Cirurgia: consiste na cefalectomia (retirada da cabeça do fêmur), que acaba com o atrito que causa as dores.

Controle para evitar o agravamento da doença

•    Evitar a obesidade, no caso de cães obesos, reduzir a ingestão de calorias para haver um controle de peso;
•    Controle a ração para qualquer indivíduo em geral;
•    Não dar comida à vontade ao filhote, pois acelera o crescimento, facilitando o aparecimento da doença;
•    Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada (a natação, caminhadas leves, para desenvolver        a  musculatura pélvica);
•    Os exercícios pesados (como deixar o cão correr ao lado da bicicleta, ou de outros veículos) devem ser evitados, pois podem provocar não apenas a displasia como artroses;
•    Proporcionar um ambiente sempre favorável ao animal, não deixar o animal em pisos lisos;
•    Filhotes recém-nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação.

Controle genético


 Não se deve  cruzar cães com combinação de genes aptos para causar a doença. Cães com pais portadores de displasia terão maior probabilidade de desenvolver a doença, mas esta doença também pode surgir em filhotes de pais livres de displasia.
 O melhor método de controle é a seleção de animais para o cruzamento, cabe aos criadores um controle radiográfico, evitando dessa forma o cruzamento de animais displásicos.
Na  compra de um filhote, exija o laudo radiográfico da displasia do pai e da mãe, um dos dois deve ser isento da doença, pois isso dará mais segurança, e a chance de adquirir um filhote displásico será menor, mas não nula.  

  escrito por Roberta Todisco Genaro