sábado, 29 de janeiro de 2011

## Cães treinados a venda para proteção, guarda e companhia !##



vende-se duas cadelas da raça  pastor  alemão,treinadas uma para guarda de propriedade e a outra para proteção pessoal: aceita-se cartões de credito em até 6 x .   


cadela de Bull dog americano com ótima para sitio e familia temperamento excelente .
aceitas-se cartões de credito .


cão  Bull dog americano treinado para proteção pessoal ótimo para trabalho com vigias,vigilantes e etc.
excelente para empresas ou locais que precisam de um cão confiável com os seus e uma potência contra intruso. este cão tem todo o treinamento de ataque!
aceita-se cartões de credito .


OBS: TODOS OS NOSSOS CÃES ADULTOS A VENDA, TEM UM TEMPERAMENTO EXCELENTE E TODAS AS VACINAS  E VERMIFUGOS EM DIA .
O TREINAMENTO DOS  NOVOS PROPRIETÁRIOS ESTÁ INCLUINDO NO VALOR DOS CÃES.


contatos :091/8853-6746/8301-4265
 Marcio Santos 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Você conhece as estatísticas assustador?

Uma invasão de domicílio ocorre a cada 15 segundos. 1 em cada 5 casas experimentarão uma invasão de domicílio nos Estados Unidos.
ocorrerão no Estados Unidos  mais de 8.000 invasões de casas p / dia.
60% dos estupros ocorrem durante assaltos a residências.
Para os invasores o alvo é o residente não, a residência.
os invasores usam o aspectos de intimidação e dominação do moradores .
47% das invasões de casas relatam  ferimentos graves.
* As estatísticas do FBI.
Você está pronto para um possível ataque?
Existem mais de 300 milhões de armas nas mãos de civis na América
Onde está a arma? e acessível como é?
Qual é a sua capacidade de manuseio da arma?
Qual é o seu tempo de reflexo?
O alarme tem a  resposta típica de 6 minutos - 6 minutos! - E muito mais na maioria dos casos.
A Invasão em seu  lar
Um intruso chega a sua vítima em 4-7 segundos depois de entrar na residência
O seu típico reflexo é maior do que 5 segundos
A menos que você está carregando uma arma, usando  arma  escondido nas proximidades, leva mais de 40 segundos !
Seu cão de proteção vai chegar um intruso em 2 a 3 segundos no máximo.

## OS PRINCIPAIS CÃES DE GUARDA E PROTEÇÃO Nº 1 ##

PASTOR MALINOISpor Alessandro Pelletti

foto: Pastor de Malinois
Canil Dog Master
Normalmente, ao descrevermos um Malinois, usamos a palavra “quadrado” pois uma das características mais marcantes desta raça é que o animal tem a altura muito próxima ao comprimento.

O Malinois padrão é um cão de paradoxos, sendo musculoso sem ser pesado, tem constituição bem sólida, mas é ágil e principalmente tem um porte orgulhoso.

O Malinois é um dos quatro tipos de pastor belga (Malinois, Tervuren, Laekenois e Groenendael), possivelmente o que tem maior instinto de proteção e territorialismo.

É uma raça que tem tendência a ser tímida e sensível, sendo necessária socialização e adestramento desde muito cedo.

É preciso saber escolher bem o adestrador para estes cães, pois uma pessoa sem muita experiência, que não saiba dosar os níveis de carinho e rigidez pode facilmente transformar o cão num monstro de não cooperação.

O Malinois desempenha bem todos os trabalhos ligados à segurança. Vem sendo usado por polícias de todo o mundo como cão de ponta, trabalhando normalmente em situações de grande risco, contra criminosos armados, uma vez que sua velocidade, agilidade e ferocidade são uma enorme vantagem.

A polícia canadense e francesa usa quase sempre estes cães em casos com reféns, com índices de sucesso surpreendentes. Seu perfil ainda faz com que ele seja excelente para competições de schutzhund e ringsport.

Apesar disto tudo, o Malinois é um bom cão de companhia, e poderá ser bem tolerante com crianças desde que acostumado desde cedo. Aliás, ele se sente muito realizado convivendo com a família. Não é um cão que possa “ficar largado no quintal” por muito tempo.

Boas linhagens criam exemplares com nível de foco para trabalho impressionante, e agressividade controlável. Devemos ter muito cuidado na seleção de filhotes, de preferência pedindo ajuda a um especialista na hora da seleção do filhote, para evitar cães ou muito tímidos ou muito agressivos.

O Malinois é muito ligado normalmente a duas pessoas na casa, as mais dominantes, e gosta das outras, mas se não conviver desde cedo com outros pets, dificilmente vai aceitá-los (mesmo cadelas da raça).

Normalmente os Malinois são cães de agressividade alta, com muita necessidade de muito entretenimento e exercício. Não é um cão para um dono principiante, pois se o mesmo não souber se colocar, vai acabar virando refém do cão.

O Malinois pode viver em apartamento desde que seja exercitado diariamente, de preferência sem guia e por longos peíodos (mais de uma hora). Mas o ideal é que viva no mínimo numa casa com quintal médio. Apesar de preferir o clima frio, é bem adaptável ao calor.

Os machos têm altura variando entre 61 a 66 cm e as fêmeas entre 56 a 61 cm. A expectativa de vida deste cão é de mais ou menos 14 anos.

## OS PRINCIPAIS CÃES DE GUARDA E PROTEÇÃO ##


PASTOR ALEMÃO
O CÃO MAIS VERSÁTIL DO MUNDO
por Joel Bunas
 
MATÉRIA PUBLICADA EM 28/06/2007
 
Inicialmente a raça foi criada com um único propósito: pastorear ovelhas. Com o passar do tempo foram descobertas outras aptidões deste magnífico cão. Hoje a raça “Pastor Alemão” é reconhecida no mundo inteiro por sua versatilidade, pois é capaz de executar com destreza diversas tarefas.
 
Cão Policial
 
O Pastor Alemão é o cão mais utilizado para o trabalho policial. Além de ser extremamente confiável, reúne diversas qualidades num único animal (coragem, inteligência, equilíbrio e notável vigor físico).
 
Cão policial em ação.
 
Cão de Resgate
 
Capaz de trabalhar sob situações de extremo risco e dotado de um faro apurado, tem sido uma das raças mais utilizadas em missões de resgate a vitimas de catástrofes, superando até os mais modernos meios de detecção por equipamentos.
 
Policial preparando seu cão para demonstração de resgate (A Police K-9 Unit).
 
Cão de Guarda
 
Por instinto defende ferozmente seu território e as pessoas com quem convive, porém pode ser condicionado para permitir a entrada de visitantes sob o comando de seu dono. Sua pelagem de coloração escura, funciona como uma camuflagem sendo difícil notar a sua aproximação no escuro (atributo importante num cão de guarda).
 
Figurante Adilson (AC adestramento)
recebendo o Cão Thor em Ataque Lançado
 
Cão de Proteção
 
Incorruptível e com forte efeito moral. Muitas vezes, somente a sua presença evita qualquer ação. Valente e ao mesmo tempo equilibrado, é capaz de prever situações de perigo e aproximação de pessoas mal intencionadas. Quando bem treinado, responde rapidamente até aos mais discretos comandos de ataque. Determinado e totalmente confiável, jamais expõe seu dono ao risco.
 
Cão de Auxilio a Deficientes
 
Devido ao seu caráter, morfologia e facilidade para o treinamento é bastante utilizado como Guia de Cegos, Cão de Ajuda a Surdos entre outros. Inteligente e equilibrado, é capaz de reconhecer e evitar situações de perigo ao seu dono deficiente.
 
Pastor de Ovelhas
 
Atualmente, pouco utilizado para esta função. Porém capaz de exercê-la com eficiência. Hoje superado por raças como Kelpie e Border Collie, é raro vê-lo pastoreando ovelhas.
 

## OS PRINCIPAIS CÃES DE GUARDA E PROTEÇÃO ##

Rottweilers: excelente cão de guarda de territorio !
Raça Introdução
Um descendente dos cães de gado romana, o Rottweiler tem se tornado muito mais versátil, desde a criação da raça. Além de trabalhar como condutor de gado, o Rottweiler tem servido como um cão militar e policial, um cão de busca e salvamento, cão de guarda e um companheiro. É popular em todo o mundo.
O American Rottweiler Club resume a natureza da raça-se bem na sua declaração: "O Rottweiler é um parceiro ansioso, mas um escravo relutantes." O Rottweiler é feliz para acomodar um mestre que ele ama e respeita, mas ele é simplesmente muito forte e determinada para ser forçado.
O Rottweiler varia de 22 a 27 polegadas (56 a 69 centímetros) de altura, e pesa cerca de 80 a 125 libras (56-69 kg).
História da Raça
Rottweilers são pensados para ter evoluído a partir do Mastiff e Pastor Alemão. Eles foram usados pelo exército romano para conduzir e guardar manadas de gado. Alguns membros das tropas acabaram por ficar com seus cães no que mais tarde se tornaria a cidade de Rottweil.
Embora ainda utilizado para conduzir o gado, as responsabilidades dos cães foram ampliados para incluir os lucros guardando gado venda e puxar carroças e vagões. A raça desempenhou um papel essencial na economia da cidade até meados de 1800, ao conduzir o gado foi proibido.
Seus números consequentemente diminuiu quase à beira da extinção. No entanto, em 1901, os fãs da raça reuniram-se para salvá-lo, e formaram um clube para renovar a raça. Esse clube durou apenas momentaneamente, mas outro tomou seu lugar, e Rottweilers reintroduzido no mercado de trabalho como cães de polícia e guarda.
A raça foi reconhecida como um cão de trabalho pela American Kennel Club (AKC) em 1931.
Cor e Brasão
O Rottweiler ostenta uma cor distinta, pois não há variações. A pelagem é predominantemente preto, com marcas de ferrugem ou mogno no focinho, pescoço, tórax e pernas. A pelagem é curta e grossa, eo cabelo é grosseiro.
Personalidade e temperamento
Embora a reputação de ser dura, tenaz e imponente, Rottweilers também têm um lado mais suave. São extremamente leais aos seus familiares, e considerá-los com carinho. Corajoso e hard-working, outros traços de Rottweilers incluem potência, agilidade e resistência. Rottweilers são altamente territoriais, e faz cães de guarda formidável.
O controle deste poderoso cão é uma necessidade. Aqueles que udertake a tarefa de Rottweilers formação deve ser forte e confiante, e suas técnicas de treinamento devem ser firmes, justas e consistentes.
Rottweilers têm uma natureza agressiva e de protecção, e eles vão agir instintivamente em situações em que eles percebem que ela seja adequada.Infelizmente, eles não têm a capacidade de distinguir entre os gritos de raiva e vozes que são criados apenas para ser ouvida, uma ameaça empurrar versus uma pessoa tropeçar em um outro jogo, ou um intruso escondido nos arbustos versus um jardineiro empregada para redimensioná-las.
Assim, os cuidados devem ser tomados para evitar a colocação do Rottweiler em situações em que julgamentos devem ser feitas. Dominância jogos, como cabo de guerra, deve ser evitado.
Rottweilers precisam de uma válvula de escape para sua energia para impedi-los de se envolverem em comportamento destrutivo. Longas caminhadas, jogos ativos, ou jogar gratuitamente em um estaleiro vedado são todas boas escolhas. Rottweilers beneficiar de socialização precoce e continuada. aptidão da raça com crianças varia de um indivíduo para outro.
Os cães podem mostrar sua latente instinto de pastoreio, batendo nos ombros e na tentativa de volta as crianças para cima, e devido ao seu tamanho, eles não são adequados para crianças em idade escolar. Rottweilers podem co-existir com outros animais domésticos, contanto que eles são expostos a eles desde o início, contudo, eles podem apresentar alguma agressão do mesmo sexo.
Rottweilers são mais adequados para ambientes rurais ou suburbanos, e não deve ser acorrentado ou amarrado. cercas invisíveis não são eficazes com esta raça.Rottweilers desfrutar do clima frio e pode viver no exterior, em climas temperados para esfriar, enquanto lhes é dada de um abrigo adequado. Eles não são bem adaptados a climas quentes, e pode ficar superaquecido.
Esta raça é mais compatível com o proprietário, que é experiente no manejo de cães, como proprietários de primeira viagem podem encontrar-se fora de sua liga com Rottweilers. Estes cães não são para ingênuos, os idosos ou os doentes.
Mostrar Características
Rottweilers são fortes, musculosos e de peito largo. Eles são um pouco mais do que eles são altos. Seus pescoços são arqueadas e bem musculado.
Eles têm uma cabeça larga, focinho curto e largo, e seus narizes são negros, com narinas relativamente grandes. Suas orelhas curtas, triangulares queda perto da cabeça.
Seus olhos são escuros e amendoados, e sua expressão revela a atenção dos cães e confiança. A cauda é amputada curta, deixando apenas uma ou duas vértebras.
Típico Preocupação com a Saúde
Rottweilers são propensos a displasia da anca e do cotovelo, problemas renais, e doenças neurológicas, como epilepsia.
Embelezamento
As necessidades de arrumação do Rottweiler são mínimos, consistindo principalmente de base escovação. O revestimento pode ser preparado com uma escova de cerdas ou limpando com um pano úmido. O Rottweiler é um shedder pesado.
País de origem
A Alemanha é considerada o país de origem para o Rottweiler.
Esperança de vida média
A expectativa de vida do Rottweiler é de 8 a 12 anos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

## CONTINUAÇÃO: DISPLASIA COXO FEMORAL##

 Definição:
        Displasia coxofemoral é a má formação das articulações coxofemorais, incidindo em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Sua transmissão é hereditária, recessiva,intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A suspeita ao exame clínico é possível, mas é o estudo radiográfico, normalmente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, mediante posicionamento correto do animal, que define o diagnóstico.Para tanto o paciente deve estar livre de qualquer reação.Este estado é atingido com a anestesia geral, de preferência. O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal, membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação á coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que as patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve não pode estar inclinada. Na identificação mínima do filme deverá constar o número de registro do cão, data de nascimento e data do exame radiográfico .A subluxação, normalmente como primeiro sinal radiográfico, pode levar à artrose secundária, assim denominada se desenvolver secundariamente a uma outra alteração, no caso a displasia.O controle desta má formação se faz através de uma seleção radiográfica de todos os animais utilizados na reprodução.O índice de Norbeg é utilizado para o diagnóstico.Modernamente o tratamento medicamentoso tem se baseado em produtos com capacidade anabolizante da cartilagem articular degenerada.

Figura 1. À esquerda desenho de uma articulação coxofemural normal e anômala à direita. Forças articulares anormais inclinam para baixo a cabeça e colo femorais, modificam a anatomia da cavidade acetabular,rompem o ligamento redondo e espessam o colo femoral.
Sintomatologia:
Ocorre principalmente entre os quatro meses até menos de um ano de vida. Os cães poderão apresentar dificul-dades para levantar, caminhar, correr, saltar e subir escadas. A locomoção pode ser dificultada em lugares lisos. Para correr poderão imitar a corrida de coelhos. A claudicação poderá afetar um ou dois membros. No segundo caso observa-se, com alguma freqüência, que os animais deslocam o peso mais sobre os membros anteriores, desenvolvendo a musculatura torácica desproporcionalmente em relação aos posteriores. As passadas podem ser mais curtas, podendo ocorrer relutância aos exercícios, observando-se preferência pelo sentar ou deitar. Episódios anormais de agressividade são algumas vezes observados, inclusive com o proprietário. A displasia pode provocar muitas dores, andar imperfeito,afetando a resistência do animal.
Figura 2
Exame clínico:
Baseia-se na observação do animal em estação, caminhando e trotando, na constatação de aumentos de volumes e assimetrias e na busca da presença da dor, crepitação e amplitude do movimento articular, maior na fase aguda e menor na crônica, já nesta última intensificam-se as alterações articulares degenerativas, tomando lugar a fibrose capsular e muscular circundante. Os sinais Ortolani e Bardens devem ser explorados em cães jovens, anestesiados e colocados em decúbito lateral. Para para o sinal de Ortolani (Figura 2), posicione o fêmur superior perpendicularmente ao eixo longitudinal da pelve e paralelamente à superfície da mesa de exame. Coloque a palma de uma das mãos sobre a articulação coxofemoral sob avaliação e com a outra segure firmemente a articulação fêmoro-tíbio-patelar correspondente, pressionando o fêmur contra o seu acetábulo. Quando esta pressão é exercida, a cabeça femoral da articulação displásica subluxa dorso-lateralmente. Mantenha esta pressão e abduza ao máximo o fêmur. Durante esta manobra você sentirá a cabeça do fêmur retornará a sua cavidade acetabular, algumas vezes emitindo um som audível semelhante a um "clunk ". O retorno com ou sem som é achado clínico que corresponde a um sinal Ortolani positivo, vindo a confirmar a presença de frouxidão articular. Para o sinal de Bardens (Figura 3), indicado para animais mais leves e com menos de três meses de idade, segure o fêmur superior com uma mão e posicione a outra com o polegar na tuberosidade isquiática, o indicador sobre o trocanter maior e o dedo médio na tuberosidade sacral. Abduza o fêmur paralelamente à mesa de exame. O deslocamento lateral do trocanter maior, além do compatível, percebido pelo indicador, revela frouxidão articular.
Figura 3
Controle da displasia:
Todos os animais utilizados na reprodução devem passar por uma seleção radiográfica. Como condição mínima necessária, pelo menos os pais dos reprodutores devem ser insetos de displasia, não sendo preciso ressaltar que quanto mais longe formos no controle dos ascendentes, melhor será. Os animais aprovados para a reprodução também o deverão ser quanto a prova dos descendentes. Não basta apresentar articulações coxofemorais normais, pois os animais nestas condições podem transmitir a má formação aos seus descendentes . É importante esclarecer que as radiografias só avaliam os aspectos fenotípicos (alteração radiográficas) e não o genótipo. Freqüentemente animais sem sinais de displasia são portadores dos respectivos gens. É preciso deixar muito claro que todos os animais, com exceção dos de categoria A, sem sinais de displasia coxofemoral(HD -),do alemão Hüftgelenk Dysplasie e inglês Hip Dysplasia,apresentam displasia, em menor ou maior grau. Atualmente no Brasil, para fins de reprodução, é permitido o acasalamento dos cães pertencentes às três primeiras categorias, ou seja, A(HD -), B(HD +/-)e C(HD +), enquanto que alguns países, como por exemplo a Alemanha, só são autorizados para o mesmo fim as classificações A e B. Sugere-se, caso a fêmea seja C (displasia coxofemoral leve: HD +), que ela deva ter excelentes características do padrão da raça, como conformação, temperamento,etc.. Estas virtudes devem superar as deficiências das articulações. Esta mesma fêmea deveria acasalar com um macho A, sem sinais de displasia coxofemoral (HD -). As recomendações para as fêmeas não devem ser aplicadas aos machos, já que os mesmos transmitirão a displasia para um número muito maior de filhotes. Animais levemente displásicos tendem transmitir displasias discretas. É importante ressaltar que os critérios de acasalamento devem levar em consideração o tamanho do plantel e a conformação das articulações. Se a população de animais em uma determinada raça é muito grande e controle e o controle da displasia é feito rotineiramente há muito tempo, o critério na reprodução será mais rígido se comparado com outras raças com número menor de exemplares e com o controle radiográfico mais incipiente. Caso contrário limitaríamos tanto os acasalamentos que poderiam não haver mais animais aptos para este fim. Muitos proprietários questionam diagnóstico radiográfico, quando o resultado é de displasia moderada ou severa e quando os cães correspondentes praticam exercícios diários intensos sem manifestar qualquer sintoma. Isto é perfeitamente possível, pois sabemos que muitas vezes não há correlação entre as lesões radiográficas e os sinais clínicos.

Figura 4. Desenho da simetria anatômica como decorrência de um posicionamento correto.

Há alguns anos o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária - CBRV, através de uma plêiade de médicos veterinários radiologistas, tem tornado realidade, como em outros países, a emissão de um Certificado de Controle da Displasia Coxofemoral Canina. Esta nova modalidade de prestação de serviços surgiu de uma necessidade premente, já que havia uma enorme discrepância entre os diagnósticos realizados. Estas discrepâncias levaram e continuam levando inúmeros criadores a prejuízos incomensuráveis, já que alicerçaram sua criação em reprodutores supostamente sem displasia. O CBRV, ao receber a radiografia realizada por médico veterinário, a examina quanto a qualidade diagnóstica, podendo devolvê-la, caso a mesma não obedeça aos padrões técnicos exigidos.

Idade:

       A avaliação das condições articulares será feita conclusivamente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte das raças, exceção feita ao Bullmastiff, Dogue de Bordeaux, Great Dane, Leonberger,Maremma,Mastiff, Mastim Napolitan, Newfoundland,Landseer,Pyrenean Mountain Dog e St. Bernard, cuja apreciação deverá ser realizada com pelo menos dezoito meses completos de idade. Avaliações preliminares das articulações coxofemorais poderão ser realizadas a partir dos seis meses de idade.

Classificação das articulações coxofemorais:
A (HD -): sem sinais de displasia coxofemoral (Figura 8)
A cabeça femoral e o acetábulo são congruentes. O bordo acetabular crânio lateral apresenta-se pontiagudo e ligeiramente arredondado. O espaço articular é estreito e regular. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente105º, como referência.
B (HD +/-): articulações coxofemorais próximas do normal (Figura 9)
A cabeça femoral e o acetábulo são ligeiramente incongruentes e o ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 105º ou o centro da cabeça femoral se apresenta medialmente ao bordo acetabular dorsal.
C (HD +): displasia coxofemoral leve (Figura 10)
A cabeça femoral e o acetábulo são incongruentes. O ângulo acetabular, segundo Norberg, é de aproximadamente 100º e/ou há um ligeiro achatamentos do bordo acetabular crânio lateral. Poderão estar presentes irregularidades ou apenas pequenos sinais de alterações osteoartrósicas da margem acetabular cranial, caudal ou dorsal ou na cabeça femorais.
D (HD ++): displasia coxofemoral moderada (Figura 11)
Evidente incongruência entre cabeça femoral e o acetábulo com subluxação. Ângulo acetabular, segundo Noreberg, é maior do que 90º, como referência. Presença de achatamento do bordo acetabular crânio lateral e/ou sinais osteoartrósicos.
E (HD +++):displasia coxofemoral severa (Figura 12)
Marcadas alterações displásicas das articulações coxofemorais, como luxação ou distinta subluxação. Ângulo acetabular, segundo Norberg, menor do que 90º. Evidente achatamento da margem acetabular cranial, deformação da cabeça femoral (formato de cogumelo, achatada) ou outros sinais de osteoartrose
.



Figura 8. A (HD -),sem sinais de displasia coxofemoral.
Figura 9. B (HD +/-),articulação coxofemoral próxima do normal.
Figura 10.C (HD +),displasia coxofemoral leve.Discreta subluxação.
Figura 11.D (HD ++),displasia coxofemoral moderada. Evidente subluxação, acompanhada de osteoartrose.
Figura 12.E (HD +++), displasia coxofemoral severa. Subluxação ainda mais evidente, acompanhada de osteoartrose.

Conclusão:
              Podemos concluir que a displasia é uma má formação congênita, portanto devemos ter muito cuidado ao adquirir um filhote e ao cruzar seu próprio cão. Nos cães com displasia também é muito importante controlar o peso e o piso, ou seja, em cães acima do peso essa articulação vai ser sobrecarregada e o piso liso também é péssimo para um bom controle, já que o animal perde a firmeza na movimentação sobrecarregando também a articulação. Sendo assim é mais fácil controlar um cão com uma displasia severa, porém em piso apropriado e estando leve, do que um cão com displasia leve e estando em piso liso e acima do peso. Deve-se tomar um cuidado especial ao adquirir um cão das raças Rottweilers, Dobermans, Pit Bulls, Labradores, Mastim Napolitano entre outros.  
 

O que é displasia coxofemoral?

O que é displasia coxofemoral?

A displasia coxofemoral é um desenvolvimento falho da articulação coxofemoral (acetábulo com o fêmur), caracterizado por graus variáveis de frouxidão articular que permite subluxação em idade precoce. Esta enfermidade identificada na maioria das raças caninas ocorre com mais freqüência em raças de maior porte e gigantes, bem alimentados e de crescimento mais rápido.
O desenvolvimento da displasia coxofemoral é influenciado por complexos fatores genéticos, afetando cães de ambos os sexos com igual freqüência, sendo desenvolvida uma predisposição por algumas raças ( pastor alemão, rottweiler, fila brasileiro, dogue alemão). A displasia coxofemoral foi também descrita em gatos tendo maior probabilidade de ser afetados gatos de raças puras, que os gatos domésticos.
A instabilidade articular ocorre à medida que o desenvolvimento e a maturação musculares se atrasam com relação à taxa de crescimento esquelética. Os primeiros 60 dias de vida correspondem ao período mais crítico para o desenvolvimento das estruturas de tecido mole; quando o estresse e o peso exercidos na articulação coxofemoral excedem os limites de força dos tecidos moles de sustentação, ocorre instabilidade articular. O diagnóstico da displasia coxofemoral baseia-se na anamnese, no exame físico e na avaliação radiográfica das articulações coxofemorais. O exame físico observa a claudicação do membro posterior e anormalidades da andadura (especialmente após períodos de exercícios) e o movimento da articulação coxofemoral freqüentemente limita-se devido à dor articular.
No exame radiográfico, as alterações associadas à displasia coxofemoral variam de subluxação da cabeça femoral a atropatia severa, com alterações acentuadas na arquitetura da cabeça femoral e acetabular. Há considerável variação na gravidade dos sintomas clínicos, tempo de surgimento das alterações estruturais, idade na qual surgem os sintomas, velocidade da progressão da moléstia, grau da dor e do prejuízo à movimentação. A frouxidão articular é o sintoma mais precoce de displasia coxofemoral.
Nos casos de animais suavemente afetados e naqueles com episódio inicial de claudicação recomenda-se a terapia não-cirúrgica que consiste em restringir a atividade para permitir que a resposta inflamatória dentro da articulação diminua; administrar medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação associada à artropatia degenerativa. Em casos de cães com moléstia mais avançada, a restrição da atividade física e analgésicos podem não ser suficientes para proporcionar o alívio da dor. Nestes casos, o tratamento mais atraente é a substituição total da articulação coxofemoral.
Embora este procedimento esteja se tornando prático, sob o aspecto técnico, o custo da cirurgia tem limitado seu uso, além de exigir alto grau de habilidade técnica do profissional. Existe outras técnicas cirúrgicas como: Osteotomia Pélvica Tripla (o cão deve ter de 5 a 13 meses de idade); Artroplastia de Excisão da Cabeça e Colo Femorais (realizada em cães de qualquer idade, obtendo - se mais sucesso em cães acima de 18Kg); Miectomia Pectínea (realizada em cães de qualquer idade sendo que este procedimento não exclui uma tentativa de outros procedimentos, se não obtiver sucesso); Osteotomia Intertrocantérica (realizada próxima à idade de maturidade esquelética de 6 a 8 meses).
Por estas razões nunca compre um cão cuja raça tenha pré-disposição a displasia coxofemoral sem exigir o pedigree com atestado negativo à enfermidade. Esta cautela também deve ser feita antes de qualquer proprietário realizar uma cobertura com seu cão.
Autoras
Evelin Cristian de Azevedo – CRMV 6297 (Médica Veterinária – professora de anatomia veterinária – Ulbra).Denise Silva Silveira (Estudante de Medicina Veterinária – 3º semestre – Ulbra).

## DIsplasia do coxo femural ##

Introdução


Canina displasia coxofemoral é uma condição genética comum em muitas racas de cães. Tal como acontece com Displasia Cotovelo é uma condição que reflecte a evolução de um cão da independente lobo em um lar para animais, cuidados, e alimentado por humanos.

Evolutionary Origins:


Nos dias antes do lobo foi domesticado pelo homem, a vida era simples; sobrevivência dependia fitness.Se um lobo não era rápido, elástico e ágil o suficiente para superar outjump sua presa e, em seguida, ela teria fome. Graças à sua enorme instinto de sobrevivência, o lobo permaneceu no pico de condição física.
Quando o lobo juntou forças com o homem, no entanto, estas competências, ainda que importante, deixou de ser essencial.Sua nova vida permitido o lobo cada vez mais a depender de seus companheiros para a alimentação humana. As sementes foram semeadas de declínio. Em milhares de anos desde que, o cão doméstico tornou-se uma vez mais impróprias criatura. Ele pagou um preço para domesticação e uma das mais graves sanções que tenha pago é Hip dysplasia. 

Causas da displasia coxofemoral


O cachorro do quadril - em comum com a de muitos outros animais terrestres - é uma "bola e soquete" mecanismo, realizada em conjunto por uma rede de ligamentos, tendões e músculos. É uma bela peça de engenharia natural que permite que o cão para se deslocar com uma mistura de potência, velocidade e agilidade.Em um cão saudável, a bola e se encaixam tomada de perto, suas superfícies protegidas por grandes áreas de cartilagem e lubrificado pelo conjunto fluido. Se o mecanismo está a funcionar bem e, em seguida, o cão é capaz de se mover e correr livremente. Se o mecanismo não está corrompido ou danificado ou se tornar inflamado, de qualquer forma, no entanto, sérios problemas podem ocorrer.

Displasia da anca é uma malformação do quadril aderir e tem dois, principais causas.Geralmente ele quer que o cão desenvolve durante os primeiros crescimento e desenvolvimento, muitas vezes, devido à sua história genética. Ou então, é um produto de simples "uso e desgaste", uma constante degradação do conjunto, de modo que, por exemplo, desenvolve no interior do osso adicional tomada ou da cartilagem torna-se usado para baixo até que a bola se encaixa elemento menos bem e começa a esfregar contra o soquete.

O resultado final é o mesmo em cada caso.O quadril estiver danificado e não funciona corretamente, causando grande dor ao cão e acabou resultando em claudicação. Nos casos mais graves pode se tornar efetivamente um cão aleijado, incapaz de se mover sem dor excruciante.


Um Raio X de um cão com os quadris.



Um Raio X de um cão com displasia coxofemoral.




Diagnóstico e Tratamento


Displasia podem ser difíceis de detectar porque cães geralmente são bons em lidar com a dor. Seu cão pode estar sofrendo cada vez que anda mas não vai necessariamente latir ou rosnar.Por isso, é importante controlar o seu cão. Qualquer sinal de claudicação ou arrastando os pés devem ser verificados para fora completamente. Nos cachorros você deve olhar para fora para um remelexo, hind parte marcha. Você também deve tomar cuidado para cães repente perder interesse em exercer ou sentado após o exercício por causa do desconforto. 1

Se um cão está sofrendo de displasia pode ser tratada em um número de maneiras. Analgésicos e tratamentos térmicos pode significativamente aliviar a dor. Muitas vezes, porém, a melhor cura é um programa cuidadosamente planeado exercício que limita os danos sendo feito para o quadril. Em casos graves, no entanto, a cirurgia ou o uso de um quadril artificial pode ser a única resposta.

Hip Scoring

  
Na década de 1970, organizações veterinárias começaram adjudicação cães quadril pontuações, classificações que indicaram um cão da probabilidade de desenvolvimento de displasia coxofemoral. O quadril pontuação é calculada por X Raying o cachorro depois que concede pontos para cada um dos nove elementos no quadril. Quanto menor a pontuação inferior a apresentar displasia coxofemoral está dentro do cão. A pontuação pode variar entre um mínimo de zero e um máximo de 106 (53 para cada conjunto). [2]Organizações como o Reino Unido Kennel Club e Associação Veterinária Britânica vieram até com a "raça pontuações médias", que mostra o nível de displasia é a média dentro da raça. Como regra geral, os cães com hip pontuação bem abaixo da média de pontuação raça são considerados bons reprodutores candidatos.Aqueles com pontuação acima da média de pontuação não são raça.

Quando Hip Pontuação Para o seu cão

A caçula de um cachorro pode ser pontuadas quadril é de doze meses.Até essa idade o desenvolvimento físico do seu corpo será bem estabelecida. Seu veterinário irá mandar para o Raio X para ser feito um registo oficial e será apresentado à autoridade competente do seu país, o Kennel Club eo British Veterinary Association no Reino Unido. [2]

Raças propensas à displasia coxofemoral


O problema é mais comum entre as grandes raças.Entre as raças conhecidas por serem sensíveis são: oBernese Mountain Dog, Chow Chow, Springer Spaniel Inglês, Pastor Alemão, Golden Retriever, Labrador Retriever, Newfoundland, Rottweiler, Shar Pei. A tabela abaixo, extraída da BVA estatísticas, mostra raça meio de uma maior gama de cães. 3.

RaçaPontuação MédiaRaçaHip Pontuação Média




Affenpinscher15. Húngaro Kuvasz24
Afghan Hound9. Húngaro Puli17
Airedale Terrier17Húngaro Wirehaired Vizsla14
Alasca Malamute13. Húngaro Vizsla12
American Bulldog23Irish Red & White Setter10
Anatolian Shepherd Dog11.Setter Irlandês16
Australian Cattle Dog11. Irish Water Spaniel18
Australian Shepherd10Irlandês cão de lobo6
Basenji7Italiano Spinone15. 
Basset Griffon Vendeen PT22Akita Japonês11
Beagle18Japonês Shiba Inu10
Collie barbudo11.Keeshond12
Beauceron20Kerry Blue Terrier15
Cão Pastor Belga11. Komondor16
(Groenendael)12.Labrador Retriever16
(Laekenois)9.Grandes Munsterlander14. 
(Malinois)10Leonberger12. 
(Tervueren)10Maremma cão de pastor14. 
(BSD - Unspecified)12. Mastim18
Bernese Mountain Dog16Miniature Poodle16
Bichon Frise10Schnauzer Miniatura13.
Bloodhound21Mastim napolitano25
Border Collie / Trabalho cão de pastor14.Newfoundland28
Bouvier des Flandres17Norueguês Buhund15. 
Boxer16Nova Sco 'Pato portagens Retriever13.
Bracco Italiano19Old Inglês cão de pastor20
Briard20Otterhound43
Bretanha18Petit Basset Griffon Vendeen22
Bull Terrier7Ponteiro11
Bulldog41Polonês Lowland cão de pastor17
Bullmastiff28Português Water Dog18
Canaan Dog15.Pug23
Cavalier King Charles Spaniel16Pirenaicos Mountain Dog13.
Chesapeake Bay Retriever12.Pirenaicos cão de pastor16
Chow Chow14.Rhodesian Ridgeback12.
Clumber Spaniel42Rottweiler13.
Cocker Spaniel15.Rough Collie13
Curly-Coated Retriever11. Saluki5
Dalmatian10Samoyed13.
Dobermann10Shar-Pei18
Elkhound13.Shetland cão de pastor16
Setter Inglês19Husky siberiano7
Springer Spaniel Inglês13. Smooth Collie5
Eskimo Dog (Greenland Dog)20Soft-Coated Wheaten Terrier13.
Estrela Mountain Dog30St Bernard23
Field Spaniel15. Staffordshire Bull Terrier13. 
Finlandês Lapphund13. Standard Poodle15.
Flat-Coated Retriever9. Norma Schnauzer23
Alemão Long-Haired Pointer9. Sussex Spaniel37
Pastor Alemão Dog19Sueco Lapphund20
Alemão Short-Haired Pointer10Sueco Vallhund13.
Alemão Wire-Haired Pointer11.Mastim tibetano14. 
Schnauzer Gigante14.Spaniel Tibetano12.
Golden Retriever19Terrier tibetano15. 
Gordon Setter24Weimaraner13. 
Great Dane13. Welsh Corgi (Pembroke)25
Hovawart11.Welsh Springer Spaniel19

References

  1. Universidade de Liverpool Pequenos Animais Unidade http://www.liv.ac.uk/sath/conditions/hip_dysplasia.htm
  2. British Veterinary Association / UK Kennel Club Hip Scoring System
  3. Displasia coxofemoral Raça Escores em Vetrica.com

Displasia Coxo-Femoral

A displasia é determinada a partir de uma combinação de genes no organismo dos animais, caracterizando a doença como uma patologia, ou seja, determinada por mais de um par de genes. Além disso, a doença agrava-se por influência de fatores externos, e uma vez desenvolvendo-se a doença está não volta a regredir.

Características da doença

    A displasia é uma doença influenciada por fatores genéticos, geralmente transmitida de maneira hereditária, isso é, os pais possuem a doença, os filhos também possuíram, e quanto maior o número de ascendentes afetados um filhote tiver, maior serão as chances do mesmo manifestar a displasia. E determinada por fatores de manejo e do meio ambiente.Mais comum em cães de grande porte e de crescimento rápido, mas ainda que em mínima quantidade pode atingir também cães que apresentam menores taxas de crescimento, ou seja, o rápido crescimento do esqueleto quando não acompanhado pelo crescimento da musculatura pélvica favorece a ocorrência de displasia. Atinge na mesma freqüência machos e fêmeas.
    
Ë uma patologia que altera a conexão entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (estrutura que liga a pelvis ao fêmur). Esta acomete uma ou ambas articulações, normalmente atinge as duas articulações.Raças mais acometidas: Pastor Alemão, Rottweiler, Weimaraner, Golden Retriever, Retriever do Labrador, Fila Brasileiro entre outras raças.

Sinais clínicos

Geralmente aparece a partir dos 4-6 meses, indo d uma manqueira discreta até às vezes a total incapacidade locomotiva. 
Os sintomas são variados, basicamente uma dificuldade em caminhar, crepitações (estalos) nas juntas e sinais de dor que passam a ser constante. O cão inicia-se mancando de alguma pata traseira, sente dor ao andar e às vezes chora e até mesmo arrasta-se, dependendo da gravidade do quadro o animal pode até parar de movimentar as patas traseiras. Os sintomas baseiam-se não apenas na dor, como também na claudicação, dificuldade de locomoção, atrofia muscular, mobilidade alterada (excessiva ou diminuída) e crepitação (estalos) ao exame clínico da articulação.
Existem cães que são apenas portadores da displasia, não apresentam dor, estes apenas são diagnosticados através do exame radiográfico.A displasia é desencadeada pela hereditariedade, por fatores ambientais (piso liso), a raça do animal (geralmente cães de grande porte). Há cães que são assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais clínicos, isso acontece por que as alterações ósseas desaparecem com a maturidade esquelética. Portanto os cães com uma idade mais avançada acabam se encaixando num quadro clínico diferente, onde as pequenas alterações, aparentemente sintomáticas, evoluíram para uma doença articular degenerativa crônica, e o animal manifesta dor, levanta-se com dificuldade, evitar caminhar e brincar torna-se triste, com o seu humor e temperamento mudados.
Diagnóstico

Para diagnosticar a doença usa-se o exame radiográfico (Raio-X), que é o único método seguro, este só pode ser realizado com cães a partir de 1 ano de idade, pois as alterações ósseas decorrentes da displasia progridem com a idade, portanto recomenda-se o raio-x após 12 meses de idade em cães de pequeno porte e com 18 meses em cães de grande porte.
O laudo oficial é emitido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária (CBRV). Há alguns pré-requisitos para a emissão do laudo:
•    Uma cópia autenticada da tarjeta ou do pedigree;
•    Um termo de responsabilidade do médico veterinário;
•    Um termo de responsabilidade do proprietário;
•    A radiografia das articulações coxo-femorais conforme as normas do CBRV.

No exame o cão deverá estar em jejum de 8 horas, receberá um sedativo para relaxar a musculatura. O exame não é aconselhável em gestantes, pois os filhotes podem ser prejudicados e nem para as cadelas que forem mães há menos de 30 dias, pois a sua ossatura não voltou ao normal.

Classificação / Categorias
                                                                                 Há vários graus de displasia (leve a grave). 

                      Categorias da displasia                                                                                       Situação apresentada
                                       A = HD -                                                   Animal sem sinais de displasia.
                                       B = HD +/-                                         Animal com articulações coxo-femorais                
                                                                                                      próximas do normal.
                                       C = HD +                                                     Displasia coxo-femoral leve.
                                       D = HD ++                                               Displasia coxo-femoral moderada.
                                       E = HD +++                                         Displasia coxo-femoral severa.
 Filhotes com ancestrais com displasia HD ++ e HD +++ ou Rottweilers de mais de um ano de idade com laudo indicando portarem o mal não devem ser adquiridos.
  
Ao comprar um Rottweiler, verifique os laudos dos pais e avós do filhote com menos de um ano de idade. Alguns canis já vendem filhotes com três ou quatro gerações controladas quanto à displasia.

Tratamento

A displasia não tem cura, pois se ela não for evitada, uma vez adquirida, ela não regride. Alguns tratamentos:

•    Fisioterapia: consiste em exercícios para fortalecer a musculatura, aumentando a sustentação do quadril, os métodos mais indicados são a natação e as caminhada na areia (esforço).
•    Tratamento alopático: dispõe de drogas  base de vitaminas a aminoácidos para melhorar a área afetada. Não há contra indicação e pode ser administrado por toda a vida animal. Os antiinflamatórios também são usados e por serem a base de corticoídes não tratam, apenas diminuem a dor.
•    Tratamento homeopático: o melhor e o mais seguro, pois o remédio é dado não para  displasia e sim para seus sintomas. Não há contra indicação e posologia (dose) é feita de acordo com o estado de vida do animal.
•    Cirurgia: consiste na cefalectomia (retirada da cabeça do fêmur), que acaba com o atrito que causa as dores.

Controle para evitar o agravamento da doença

•    Evitar a obesidade, no caso de cães obesos, reduzir a ingestão de calorias para haver um controle de peso;
•    Controle a ração para qualquer indivíduo em geral;
•    Não dar comida à vontade ao filhote, pois acelera o crescimento, facilitando o aparecimento da doença;
•    Os filhotes podem se exercitar a partir dos 3 meses, de forma moderada (a natação, caminhadas leves, para desenvolver        a  musculatura pélvica);
•    Os exercícios pesados (como deixar o cão correr ao lado da bicicleta, ou de outros veículos) devem ser evitados, pois podem provocar não apenas a displasia como artroses;
•    Proporcionar um ambiente sempre favorável ao animal, não deixar o animal em pisos lisos;
•    Filhotes recém-nascidos devem permanecer sobre uma superfície áspera, para evitar escorregões que forcem a articulação.

Controle genético


 Não se deve  cruzar cães com combinação de genes aptos para causar a doença. Cães com pais portadores de displasia terão maior probabilidade de desenvolver a doença, mas esta doença também pode surgir em filhotes de pais livres de displasia.
 O melhor método de controle é a seleção de animais para o cruzamento, cabe aos criadores um controle radiográfico, evitando dessa forma o cruzamento de animais displásicos.
Na  compra de um filhote, exija o laudo radiográfico da displasia do pai e da mãe, um dos dois deve ser isento da doença, pois isso dará mais segurança, e a chance de adquirir um filhote displásico será menor, mas não nula.  

  escrito por Roberta Todisco Genaro