Como o seu nome indica, o período de socialização representa para os cachorros uma fase de aprendizagem da vida social. Começa por um período de atracção (não têm medo de nada) e prossegue geralmente por um período de aversão (medo de tudo o que é novo). Os cachorros tornam-se progressivamente capazes de comunicar, e adquirem o sentido da hierarquia interpretando as represálias maternas, os sinais olfactivos e de postura.
Se, por falta de tempo ou de observação, não se aproveita o período de atracção do cachorro (geralmente 3 a 9 semanas) para o acostumar ao seu futuro ambiente, será muito mais difícil rectificar os maus hábitos adquiridos.
Este período, extremamente sensível e maleável, pode ser explorado pelo proprietário ou criador para:- favorecer os contactos com os futuros proprietários (em especial com as crianças) caso se trate de um animal de companhia, e com os indivíduos com os quais deverá conviver em paz (carteiros, gatos, ovelhas),- habituar o cachorro aos estímulos que encontrará na sua vida futura (barulhos, odores de roupa, tiros se tratar de um cão de caça como o Setter ou o Perdigueiro, carros, helicópteros, etc.),- reforçar a aprendizagem da hierarquia, impondo-lhe, se necessário, posturas de submissão (segurando-o pelo dorso ou pela pele do pescoço). Pelo mesmo método, é possível reforçar os comportamentos desejados e reprimir as actividades indesejadas;- motivar os contactos entre cachorros, sancionando aqueles que ainda não controlam bem a intensidade da sua mordida,- observar o comportamento dos cachorros para poder orientar a escolha dos futuros proprietários, em função do carácter de cada um. As tendências para a dominância podem ser percebidas a partir desta época, através de jogos, de imitações sexuais e dos comportamentos alimentares. Em algumas raças (Cocker, Golden), a agressividade tornou-se mesmo um motivo de não confirmação.- muitas atitudes ditas "naturais" podem ser adquiridas durante este período, principalmente se a mãe estiver habituada a esses estímulos e de evidenciar uma postura calma junto da sua ninhada durante o período de aversão.
Posto isto, aconselham-se classicamente dois períodos propícios para a venda dos cachorros:- a partir da 7° semana, se o proprietário entende de educação canina e deseja adquirir um cachorro "maleável";- no final do período de aversão (pela 12° semana), se o cliente procura um cachorro "pronto", que já tenha sido socializado e ensinado por um profissional.
Em todos os casos, será sempre útil orientar a escolha do futuro proprietário, de modo a obter um cachorro adaptado às suas exigências (ver os testes comportamentais de Campbel). Também devem ser dados conselhos de socialização que deverão ser posteriormente reforçados pelo apoio do Médico Veterinário durante a consulta pós-compra.
Para evitar uma ligação demasiado forte do cão ao seu dono (que frequentemente se traduz em danos ambientais quando o cão é deixado sozinho), será bom lembrar do fenómeno natural de "desligamento" que ocorre antes da puberdade quando o cachorro é deixado com a mãe.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
O que é um CÃO DE TRABALHO?
É comum ouvirmos falar de cães de trabalho e de linhas de trabalho, mas o que é que isso significa? Existirá alguma definição do que é e o que não é um cão de trabalho? Estas questões terão diferente respostas e significados para cada pessoa, daí a dificuldade em obtermos uma definição consensual. Com este artigo tentamos encontrar uma definição universal de cão de trabalho, respondendo ás questões mais comuns.O que são "drives" de trabalho?Um cão de trabalho necessita de ter drives e instintos elevados para poder cumprir a função para a qual a sua raça foi seleccionada. Os cães que utilizamos para o trabalho de defesa, protecção e guarda pertencem habitualmente ao grupo 1 (Pastores) e grupo 2 (Molossos, Pinschers, Schnauzers) que são também os mais utilizados nos desportos de IPO/RCI (Sch) ou Ring (Mondio-Ring, Ring Belga, etc). Para não complicar em demasia, vamos debruçar-mo-nos sobre 3 disciplinas: IPO, Ring e utilidade pública (Policia/Militar). Um cão, para estar apto a desempenhar uma destas funções precisa dos seguintes aspectos, nas correctas proporções: instinto de sobrevivência, instinto de presa, confiança elevada, alguma dominancia, agilidade, endurance e boa saúde. Portanto a partir do momento em que um cão é capaz de desempenhar as tarefas para as quais a sua raça foi criada, ele é um cão de trabalho.Podemos considerar como cão de trabalho aquele que se encontra ainda a treinar para o seu primeiro titulo?Um cão que está a treinar para obter o seu primeiro titulo é já um cão de trabalho pois já está inserido num programa de treino muito especifico e com objectivos claros. A rotina normal do treino para IPO/RCI e de Ring engloba uma série de exercicios de pistagem/obediência/defesa com graus de dificuldade crescentes, de um dia a dia com regrado, de toda uma preparação fisica quer ao nível da agilidade como do endurance, do constante fortalecimento do elo cão/condutor...- pensemos num atleta que se prepara para as suas provas desportivas! Um cão que se mostra capaz e alegre durante este tipo de treino será já um cão de trabalho em potência; e oficialmente um cão de trabalho ao atingir o seu titulo.
Zyon Van´T Singelberg (Tyson V.H.Polderbos x Sliema V.H.Reinaertshof)BH, GHP3,IPO3,BRK RST,HD B
Um cão de trabalho tem obrigatoriamente de ter um titulo de trabalho?Deveria ter. Oficialmente terá que ter. Contudo, por vezes o facto de o cão não ter um titulo de trabalho é única e exclusivamente culpa do dono/treinador. Todos conhecemos excelentes cães, com drives fantasticos, em mãos de pessoas que simplesmente não os sabem treinar ou que estão interessados nisso.Por outro lado há cães de trabalho que são cães de capacidades médias nas mãos de treinadores experientes - é o que se chama de cães feitos.Um mau treinador nunca consegue melhorar o cão, apenas consiguirá disfarçar algumas lacunas, mas pouco mais; e por vezes até arruina um bom cão; enquanto que um bom treinador saberá avaliar o cão, e descobrir a forma de treino mais adequado para o levar a melhorar - quando ouvir um treinador dizer que está a "subir" um cão, trata-se exactamente disso.Há cães adultos (com 2 anos e mais), que nunca tiveram qualquer tipo de treino, e que em uma ou duas sessões de treino mordem a manga com uma mordida cheia e forte, sem lutarem agressivamente com o figurante, e que aguentam até a pressão do bastão e o som do chicote - estes são cães com drives elevados e correctos, o instinto já nasceu com eles e apenas precisa de ser despertado e direccionado.Concluindo, para ter os drives correctos para trabalho não é necessário grande treino (esse é para os "limar" e direccionar a um trabalho especifico) e nem todos os cães com titulo de trabalho são verdadeiros cães de trabalho na sua essência. MAS oficialmente apenas estes últimos são reconhecidos. Daí a importância de sensibilizar os donos de Rottweilers para os desportos que podem e devem praticar com os seus cães - nomeadamente o IPO/RCI - contribuindo assim para um aumento do numero de Rottweilers com provas dadas, mais equilibrados, treinados, e com um forte elo de ligação com o seu dono.Um cão de trabalho necessita de um titulo de IPO/RCI, ou pode ter outro titulo?O titulo mais comum nesta raça e o mais respeitado é o de IPO/RCI. Esta é também a prova de selecção da raça por excelência. Na Alemanha (país de origem não só do Rottweiler, como de outras nobres raças de trabalho como o Pastor Alemão e o Dobermann)o IPO/RCI (Schutzhund) é muito popular. Foi criado pelo German GSD Club (Clube do Pastor Alemão) para testar e manter a funcionalidade e o caracter correcto para trabalho do Pastor Alemão.Entretanto, na Belgica, os proprietários e criadores da raça Pastor Belga criaram o "Ringsport" (desporto de Ring) para testar e manter a funcionalidade e caracter do Pastor Belga Malinois, sendo seguidos pela França e Holanda. Temos também os cães de utilidade pública ao serviço da Polícia/Forças Armadas, que têm um treino semelhante ao RCI e ao Mondio-Ring, mas sempre simulando situações reais do dia a dia e que têm titulos como: POL.DH., MIL.DH..Resumindo, todos os titulos que permitam a uma raça entrar nas classes de trabalho são válidos: IPO/RCI/Schutzhund, Ringsport, Pol.DH, Mil.DH, CQN. A opinião geral sobre um Rottweiler que está a trabalhar em programas de obediência, pastoreio ou agility, é que este não pode ser considerado um cão de trabalho...uma opinião algo discutivel, mas geralmente aceite.
Cujo du Dauchant (Tyson Van Het Polderbos x Xziria Du Dauchant) BH, RST, TST, GHP3, SCHH3,IPO3 HD:A ED:1 SOC:0
Para obter um titulo, o cão tem que ter uma pontuação minima?Um cão de IPO/RCI tem que ter os minimos de 70-70-80 (220/300) para passar a prova. Os drives d etrabalho são mostrados e testados em todas as fases da prova e um verdadeiro admirador de cães de trabalho respeitará as 3 fases de igual forma: Pistagem, Obediência e Defesa. Teoricamente o cão que passa com os minimos de 70-70-80 é um cão de trabalho. Será preciso observar se o cão teve essa pontuação porque foi mal conduzido, ou mal treinado, mas demonstrando ao longo das três disciplinas o caracter e drives correctos; ou se simplesmente é um cão mediano.Na nossa opinião, as três fases do IPO/RCI revestem-se de igual importância:1)Pistagem: prova a capacidade de olfacto e de seguir um rasto especifico(instinto de sobrevivência), e é também um exercício de obediência (controlo e marcação de objectos).2)Obediência: prova a capacidade de cooperar com o condutor (velocidade de execução e alegria) e o controlo.3)Defesa: testa o instinto de presa, a mordida, a capacidade de se acalmar, a velocidade de reação e a obediência (controlo)A fase da Defesa pode ser avaliada pelo juíz como "A" (coragem pronunciada)seja qual for a pontuação. Assim, um cão pode obter a pontuação de 72A o que significa que perdeu pontos pela falta de obediência (controlo) mas não por não demonstrar os correctos drives face ao figurante.É possivel um cão de trabalho perder uma prova ou falhar um titulo?Um cão demasiado dominante e com drives demasiado elevadas e não controladas pode falhar na prova pelas razões óbvias. Um cão excessivamente dominante nem sempre obedece ao condutor, prrincipalmente se não tiver tido um treino adequado á sua "dureza"; um exemplo perfeito é o cão que não larga a manga quando é dado o comando. Ele perderá pontospreciosos devido á sua falta de obediência. Outro exemplo comum é o do cão que tem drives extremas para trabalho, mas que não foi sociabilizado correctamente, mostrando agressividade gratuita em relação a estranhos e outros cães, estes cães, que poderiam ser excelentes cães de trabalho, nunca passarão um teste de caracter, um teste de sociabilidade, ou um BH - provas obrigatórias para os cães poderem ser inscritos em provas de trabalho de IPO/RCI ou de Ring.Um cão de trabalho tem que ter alguma agressividade ou dureza?Na nossa opinião, um cão de trabalho só é completo se tiver suficiente instinto de defesa e de protecção. Um cão que obtenha pontuações excelentes em provas desportivas, mas que depois deixe qualquer estranho entrar na casa do dono, no carro, ou que não mostre atitude caso o dono seja atacado, não é um cão de trabalho completo, pois não mostra ter os instintos correctos. O cão com drives correctos avisará o dono ausente ladrando, e barrará a entrada ao estranho, mostrando agressividade defensiva caso seja provocado, mas mantendo-se firme caso o estranho se imobilize, aguardando a chegada do dono. Há alguns casos de cães que deixam o estranho entrar mas não o deixam sair, esta atitude também está correcta, pois mostra que o cão tem drives mas também tem equilibrio, só reagindo agressivamente a uma agressão. Cão que não tenham a dureza suficiente também terão problemas face a situações inesperadas, como o ser pisado acidentalmente pelo figurante enquanto está a ser carregado na manga; ou face a um figurante canhoto que leva a manga e o bastão nas posições inversas ao normal,etc. Quando uma destas situações acontece insperadamente a um cão que tem o nivel ideal de agressividade-dureza, o cão passará do drive de defesa para o drive de luta, firmando a sua posição com maior força e confiança. O cão "feito" e aquele que não teve a rotina de treino correcta hesitará por instantes 8podendo perder pontos) ou fugirá. Um cão de trabalho tem que vir de linhas de trabalho? Existem dois tipos de cães de trabalho de topo: o cão criado por coincidência e o cão que vem de linhas de trabalho com provas dadas. Ambos serão cães de topo, mas nós preferimos os últimos. Os bom cães feitos, ou fruto de coincidência, não reproduzirão as suas qualidades (pois não são genéticas mas sim adequiridas) á sua descendência.
CH IPO III BH SCHH III Tyson Van Het Polderbos- HD-free / ED-free- 1998 - Belgian Champion of all breeds- 1998 - Belgian Champion of the Belgian Rottweiler Club- 1999 - Worldchampion with Belgian team in Stockerau/Austria- 2000 - World Champion of Rottweilers- 2000 - Belgian Champion of the Belgian Rottweiler Club- 2000 - 1:st place "Coupe du Luxembourg"- 2001 - 3:rd place of International Federation of Rottweilers- 2001 - Belgian Champion of the Belgian Rottweiler Club
Pode-se considerar como cão de trabalho o irmão/irmã de ninhada de um cão de trabalho?
Os irmãos de ninhada carregam a mesma cinformação genética, contudo podem e existem habitualmente diferenças de caracter entre os cães de uma mesma ninhada (cada um é um individuo único). Logo, por ser irmão de ninhada de um CH de trabalho, não significa que esse cão terá as mesmas aptidões. Está mais habilitado a tê-las, mas não é seguro que as terá efectivamente.Um cão de trabalho é um cão feio, morfologicamente incorrecto?
Na raça Rottweiler não há uma diferença tão acentuada entre linhas de trabalho e de beleza como acontece noutras raças, como o Pastor Alemão, que apresenta diferenças morfológicas e de estrutura entre as duas linhas. Há muitos cães de trabalho que entram nos shows de beleza e que produzem excelentes cães morfologicamente correctos. O oposto já é mais dificil, caso contrário, não existiriam tantos Rottweilers inaptos para trabalho por não apresentarem o caracter correcto.
Um cão de trabalho produz cães de trabalho?
Um verdadeiro cão de trabalho com todos os requisitos anteriormente mencionados produzirá, se cruzado correctamente, potenciais cães de trabalho.
Tyson V.H.Polderbos
Conclusão:
Se os Criadores forem os primeiros a testar os seus cães não só morfologicamente, mas também em provas de trabalho; e se forem capazes de ver a diferença entre um talento natural e um cão feito; teremos excelentes cães, cães morfologicamente correctos e funcionais : cães completos!
Habitualmente pensa-se em machos quando se fala em reprodutores e trabalho. Neste texto a palavra CÃO abrange machos e femeas. Na verdade, a femea é tão ou ainda mais importante que o macho, pois esta tem obrigatoriamente de ser sempre de topo já que é a responsável por 70-80% do caracter e drives dos cachorros. Todos os cães reprodutores deveriam ser selecionados através de testes de caracter, e do ZTP da raça (Teste de Aptidão para Criação), já para não falar de provas de IPO/RCI; e não apenas pelas provas de beleza. Um cão completo tem a melhor morfologia para a mais elevada funcionalidade. Uma sem a outra resultam em cães incompletos que em nada beneficiam a raça.
Enquanto os criadores não optarem pelo equilibrio da raça, continuaremos a ver Rottweilers que apenas têm o aspecto de um, mas nenhum caracter e Rottweilers com caracter mas extremamente incorrectos perante o estalão morfológico da raça.
Texto escrito por Cristina Paulo adaptado de What is a real Working-Dog de Guy Verschatse
Zyon Van´T Singelberg (Tyson V.H.Polderbos x Sliema V.H.Reinaertshof)BH, GHP3,IPO3,BRK RST,HD B
Um cão de trabalho tem obrigatoriamente de ter um titulo de trabalho?Deveria ter. Oficialmente terá que ter. Contudo, por vezes o facto de o cão não ter um titulo de trabalho é única e exclusivamente culpa do dono/treinador. Todos conhecemos excelentes cães, com drives fantasticos, em mãos de pessoas que simplesmente não os sabem treinar ou que estão interessados nisso.Por outro lado há cães de trabalho que são cães de capacidades médias nas mãos de treinadores experientes - é o que se chama de cães feitos.Um mau treinador nunca consegue melhorar o cão, apenas consiguirá disfarçar algumas lacunas, mas pouco mais; e por vezes até arruina um bom cão; enquanto que um bom treinador saberá avaliar o cão, e descobrir a forma de treino mais adequado para o levar a melhorar - quando ouvir um treinador dizer que está a "subir" um cão, trata-se exactamente disso.Há cães adultos (com 2 anos e mais), que nunca tiveram qualquer tipo de treino, e que em uma ou duas sessões de treino mordem a manga com uma mordida cheia e forte, sem lutarem agressivamente com o figurante, e que aguentam até a pressão do bastão e o som do chicote - estes são cães com drives elevados e correctos, o instinto já nasceu com eles e apenas precisa de ser despertado e direccionado.Concluindo, para ter os drives correctos para trabalho não é necessário grande treino (esse é para os "limar" e direccionar a um trabalho especifico) e nem todos os cães com titulo de trabalho são verdadeiros cães de trabalho na sua essência. MAS oficialmente apenas estes últimos são reconhecidos. Daí a importância de sensibilizar os donos de Rottweilers para os desportos que podem e devem praticar com os seus cães - nomeadamente o IPO/RCI - contribuindo assim para um aumento do numero de Rottweilers com provas dadas, mais equilibrados, treinados, e com um forte elo de ligação com o seu dono.Um cão de trabalho necessita de um titulo de IPO/RCI, ou pode ter outro titulo?O titulo mais comum nesta raça e o mais respeitado é o de IPO/RCI. Esta é também a prova de selecção da raça por excelência. Na Alemanha (país de origem não só do Rottweiler, como de outras nobres raças de trabalho como o Pastor Alemão e o Dobermann)o IPO/RCI (Schutzhund) é muito popular. Foi criado pelo German GSD Club (Clube do Pastor Alemão) para testar e manter a funcionalidade e o caracter correcto para trabalho do Pastor Alemão.Entretanto, na Belgica, os proprietários e criadores da raça Pastor Belga criaram o "Ringsport" (desporto de Ring) para testar e manter a funcionalidade e caracter do Pastor Belga Malinois, sendo seguidos pela França e Holanda. Temos também os cães de utilidade pública ao serviço da Polícia/Forças Armadas, que têm um treino semelhante ao RCI e ao Mondio-Ring, mas sempre simulando situações reais do dia a dia e que têm titulos como: POL.DH., MIL.DH..Resumindo, todos os titulos que permitam a uma raça entrar nas classes de trabalho são válidos: IPO/RCI/Schutzhund, Ringsport, Pol.DH, Mil.DH, CQN. A opinião geral sobre um Rottweiler que está a trabalhar em programas de obediência, pastoreio ou agility, é que este não pode ser considerado um cão de trabalho...uma opinião algo discutivel, mas geralmente aceite.
Cujo du Dauchant (Tyson Van Het Polderbos x Xziria Du Dauchant) BH, RST, TST, GHP3, SCHH3,IPO3 HD:A ED:1 SOC:0
Para obter um titulo, o cão tem que ter uma pontuação minima?Um cão de IPO/RCI tem que ter os minimos de 70-70-80 (220/300) para passar a prova. Os drives d etrabalho são mostrados e testados em todas as fases da prova e um verdadeiro admirador de cães de trabalho respeitará as 3 fases de igual forma: Pistagem, Obediência e Defesa. Teoricamente o cão que passa com os minimos de 70-70-80 é um cão de trabalho. Será preciso observar se o cão teve essa pontuação porque foi mal conduzido, ou mal treinado, mas demonstrando ao longo das três disciplinas o caracter e drives correctos; ou se simplesmente é um cão mediano.Na nossa opinião, as três fases do IPO/RCI revestem-se de igual importância:1)Pistagem: prova a capacidade de olfacto e de seguir um rasto especifico(instinto de sobrevivência), e é também um exercício de obediência (controlo e marcação de objectos).2)Obediência: prova a capacidade de cooperar com o condutor (velocidade de execução e alegria) e o controlo.3)Defesa: testa o instinto de presa, a mordida, a capacidade de se acalmar, a velocidade de reação e a obediência (controlo)A fase da Defesa pode ser avaliada pelo juíz como "A" (coragem pronunciada)seja qual for a pontuação. Assim, um cão pode obter a pontuação de 72A o que significa que perdeu pontos pela falta de obediência (controlo) mas não por não demonstrar os correctos drives face ao figurante.É possivel um cão de trabalho perder uma prova ou falhar um titulo?Um cão demasiado dominante e com drives demasiado elevadas e não controladas pode falhar na prova pelas razões óbvias. Um cão excessivamente dominante nem sempre obedece ao condutor, prrincipalmente se não tiver tido um treino adequado á sua "dureza"; um exemplo perfeito é o cão que não larga a manga quando é dado o comando. Ele perderá pontospreciosos devido á sua falta de obediência. Outro exemplo comum é o do cão que tem drives extremas para trabalho, mas que não foi sociabilizado correctamente, mostrando agressividade gratuita em relação a estranhos e outros cães, estes cães, que poderiam ser excelentes cães de trabalho, nunca passarão um teste de caracter, um teste de sociabilidade, ou um BH - provas obrigatórias para os cães poderem ser inscritos em provas de trabalho de IPO/RCI ou de Ring.Um cão de trabalho tem que ter alguma agressividade ou dureza?Na nossa opinião, um cão de trabalho só é completo se tiver suficiente instinto de defesa e de protecção. Um cão que obtenha pontuações excelentes em provas desportivas, mas que depois deixe qualquer estranho entrar na casa do dono, no carro, ou que não mostre atitude caso o dono seja atacado, não é um cão de trabalho completo, pois não mostra ter os instintos correctos. O cão com drives correctos avisará o dono ausente ladrando, e barrará a entrada ao estranho, mostrando agressividade defensiva caso seja provocado, mas mantendo-se firme caso o estranho se imobilize, aguardando a chegada do dono. Há alguns casos de cães que deixam o estranho entrar mas não o deixam sair, esta atitude também está correcta, pois mostra que o cão tem drives mas também tem equilibrio, só reagindo agressivamente a uma agressão. Cão que não tenham a dureza suficiente também terão problemas face a situações inesperadas, como o ser pisado acidentalmente pelo figurante enquanto está a ser carregado na manga; ou face a um figurante canhoto que leva a manga e o bastão nas posições inversas ao normal,etc. Quando uma destas situações acontece insperadamente a um cão que tem o nivel ideal de agressividade-dureza, o cão passará do drive de defesa para o drive de luta, firmando a sua posição com maior força e confiança. O cão "feito" e aquele que não teve a rotina de treino correcta hesitará por instantes 8podendo perder pontos) ou fugirá. Um cão de trabalho tem que vir de linhas de trabalho? Existem dois tipos de cães de trabalho de topo: o cão criado por coincidência e o cão que vem de linhas de trabalho com provas dadas. Ambos serão cães de topo, mas nós preferimos os últimos. Os bom cães feitos, ou fruto de coincidência, não reproduzirão as suas qualidades (pois não são genéticas mas sim adequiridas) á sua descendência.
CH IPO III BH SCHH III Tyson Van Het Polderbos- HD-free / ED-free- 1998 - Belgian Champion of all breeds- 1998 - Belgian Champion of the Belgian Rottweiler Club- 1999 - Worldchampion with Belgian team in Stockerau/Austria- 2000 - World Champion of Rottweilers- 2000 - Belgian Champion of the Belgian Rottweiler Club- 2000 - 1:st place "Coupe du Luxembourg"- 2001 - 3:rd place of International Federation of Rottweilers- 2001 - Belgian Champion of the Belgian Rottweiler Club
Pode-se considerar como cão de trabalho o irmão/irmã de ninhada de um cão de trabalho?
Os irmãos de ninhada carregam a mesma cinformação genética, contudo podem e existem habitualmente diferenças de caracter entre os cães de uma mesma ninhada (cada um é um individuo único). Logo, por ser irmão de ninhada de um CH de trabalho, não significa que esse cão terá as mesmas aptidões. Está mais habilitado a tê-las, mas não é seguro que as terá efectivamente.Um cão de trabalho é um cão feio, morfologicamente incorrecto?
Na raça Rottweiler não há uma diferença tão acentuada entre linhas de trabalho e de beleza como acontece noutras raças, como o Pastor Alemão, que apresenta diferenças morfológicas e de estrutura entre as duas linhas. Há muitos cães de trabalho que entram nos shows de beleza e que produzem excelentes cães morfologicamente correctos. O oposto já é mais dificil, caso contrário, não existiriam tantos Rottweilers inaptos para trabalho por não apresentarem o caracter correcto.
Um cão de trabalho produz cães de trabalho?
Um verdadeiro cão de trabalho com todos os requisitos anteriormente mencionados produzirá, se cruzado correctamente, potenciais cães de trabalho.
Tyson V.H.Polderbos
Conclusão:
Se os Criadores forem os primeiros a testar os seus cães não só morfologicamente, mas também em provas de trabalho; e se forem capazes de ver a diferença entre um talento natural e um cão feito; teremos excelentes cães, cães morfologicamente correctos e funcionais : cães completos!
Habitualmente pensa-se em machos quando se fala em reprodutores e trabalho. Neste texto a palavra CÃO abrange machos e femeas. Na verdade, a femea é tão ou ainda mais importante que o macho, pois esta tem obrigatoriamente de ser sempre de topo já que é a responsável por 70-80% do caracter e drives dos cachorros. Todos os cães reprodutores deveriam ser selecionados através de testes de caracter, e do ZTP da raça (Teste de Aptidão para Criação), já para não falar de provas de IPO/RCI; e não apenas pelas provas de beleza. Um cão completo tem a melhor morfologia para a mais elevada funcionalidade. Uma sem a outra resultam em cães incompletos que em nada beneficiam a raça.
Enquanto os criadores não optarem pelo equilibrio da raça, continuaremos a ver Rottweilers que apenas têm o aspecto de um, mas nenhum caracter e Rottweilers com caracter mas extremamente incorrectos perante o estalão morfológico da raça.
Texto escrito por Cristina Paulo adaptado de What is a real Working-Dog de Guy Verschatse
Lei 7.124/08- VEJA O AUTOR DA LEI E A GOVERNADORA ....
NÃO ENTRARAM EM CONTACTO COM CLUBES DE RAÇAS,CRIADORES,ASSOÇIAÇÕES,PROPIETARIOS DE CÃES PARA A APROVAÇÃO ESSA LEI TRATARAM O ASSUNTO COMO CASO DE SEGURANÇA PUBLICA E PRONTO !
Lei 7.124/08-“Proibe no Estado do Pará a circulação de cães de grande e médio, tais como das raças Pit Bull, Rottweiler, Dobermann, Mastim Napolitano, Fila Brasileiro, Pastor Alemão, Boxer, Bull Terrier, Dogue Alemão, entre outros, nas vias públicas, praças, parques, jardins e locais de aglomeração de pessoas, exceto se conduzidos por seus donos, adestradores ou tratadores sob coleira, corrente ou guia curta (máximo 1,5 metros), enforcador de aço e utilizando focinheira E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”
Lei 7.124/08-“Proibe no Estado do Pará a circulação de cães de grande e médio, tais como das raças Pit Bull, Rottweiler, Dobermann, Mastim Napolitano, Fila Brasileiro, Pastor Alemão, Boxer, Bull Terrier, Dogue Alemão, entre outros, nas vias públicas, praças, parques, jardins e locais de aglomeração de pessoas, exceto se conduzidos por seus donos, adestradores ou tratadores sob coleira, corrente ou guia curta (máximo 1,5 metros), enforcador de aço e utilizando focinheira E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”
Por que fazer prova fora de um sistema de clube de cães de raça ?
bem o principal motivo é que o adestramento é uma actividade de prestação de serviço não apenas um hobby, como acontece nos julgamentos de algumas entidades cinofilas que tem seus regulamentos estatudos de acordo com interesses próprios de suas actividades ou filiações !
outro motivo o mas comum é a falta de sintonia aqui na nossa região entre dirigentes de clubes de raças com a atividade de adestramento tendo em alguns casos uma certa discriminação de alguns dirigentes de clubes de raças e de profissionais de adestramento.
outro factor muito forte para provas de adestramento ser feito fora dos clubes de raças é o entendimento da necessidade da actividade na prestação de serviço a população em geral, tendo actividade um carácter prestativo não hobbysta exigindo um conhecimento profissional adguado para uma realização sastifatoria da prestação do serviço que não compete a uma entidade de beleza de cães raça !
NOSSAS PROVAS SÃO EFECTIVA PARA UM CÃO DE TRABALHO REAL NÃO PARA ESPORTE OU HOBBY ! um cão obediente dentro de espaço controlado sem estímulos que provoquem sua desobediencia é uma coisa cães que passeia na ruas é outra esse é nosso objectivo com as provas fora de clubes de raça sabemos qual é a real necessidade de donos de cães !
Ter controle, aptidão e ser qualificado para executar a tarefa para qual fora adestrado é a meta das nossas provas !
bem o principal motivo é que o adestramento é uma actividade de prestação de serviço não apenas um hobby, como acontece nos julgamentos de algumas entidades cinofilas que tem seus regulamentos estatudos de acordo com interesses próprios de suas actividades ou filiações !
outro motivo o mas comum é a falta de sintonia aqui na nossa região entre dirigentes de clubes de raças com a atividade de adestramento tendo em alguns casos uma certa discriminação de alguns dirigentes de clubes de raças e de profissionais de adestramento.
outro factor muito forte para provas de adestramento ser feito fora dos clubes de raças é o entendimento da necessidade da actividade na prestação de serviço a população em geral, tendo actividade um carácter prestativo não hobbysta exigindo um conhecimento profissional adguado para uma realização sastifatoria da prestação do serviço que não compete a uma entidade de beleza de cães raça !
NOSSAS PROVAS SÃO EFECTIVA PARA UM CÃO DE TRABALHO REAL NÃO PARA ESPORTE OU HOBBY ! um cão obediente dentro de espaço controlado sem estímulos que provoquem sua desobediencia é uma coisa cães que passeia na ruas é outra esse é nosso objectivo com as provas fora de clubes de raça sabemos qual é a real necessidade de donos de cães !
Ter controle, aptidão e ser qualificado para executar a tarefa para qual fora adestrado é a meta das nossas provas !
sexta-feira, 28 de maio de 2010
## CÃES PODEM DETECTAR CÂNCER PELO CHEIRO ##
domingo, 2 de agosto de 2009.Cachorros podem detectar câncer pelo cheiro(Tudo sobre o Mundo dos Cães)Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha constatou que cachorros podem ser treinados para farejar alguns tipos de câncer.Cachorros podem detectar câncer pelo cheiroA pesquisa foi realizada no Hospital de Amersham, no interior da Grã-Bretanha, no condado de Buckinghamshire. Embora relatos de cães que teiram “alertado” seus donos sobre lesões cancerígenas já fossem conhecidos há algum tempo, estudos científicos para provar que realmente é possível treinar cães para diagnosticar câncer ainda não haviam sido realizados.Em 1989 o caso de uma mulher que foi procurar um médico após notar o grande interesse de seu cachorro por uma lesão em sua pele, posteriormente diagnosticado como câncer, chamou a atenção da comunidade médica na Inglaterra.Acredita-se que o câncer produza odores específicos, que os cães seriam capazes de detectar, mas também é possível que proteínas anormais normalmente encontradas em pacientes com câncer é que estejam sendo detectadas pelos cães e não o tumor em si. A grande vantagem de se utilizar cães nestes casos é que eles são capazes de identificar quantidades realmente minúsculas de odor, sendo capazes de diagnosticar o câncer em sua fase inicial, que podem ser difíceis de detectar por outros meios mais tradicionais.Os pesquisadores do hospital de Amersham treinaram, durante 7 meses, cães de diverças raças e idades para detectar amostras de urina de pacientes com câncer de bexiga. Os cães foram testados em nove situações diferentes e obtiveram uma taxa de sucesso de aproximadamente 41% em seus diagnósticos para câncer de bexiga, pode não parecer muito mas a taxa de acerto aleatório esperada se os cães não fossem capazes de farejar o câncer seria de 14%, isto demonstra o potencial destes cães farejadores.Um fato inusitado ocorrido durante a pesquisa colocou , ainda mais, em evidência a importância do trabalho destes cães. Entre as várias amostras de urina que os cachorros deveriam farejar para localizar o câncer, havia o de um paciente, que mesmo tendo sido examido por medicos, não foi diagnósticado com câncer. Durante os testes, todos os seis cães apontaram a amostra deste paciente “teoricamente saudável” como cancerosa. Intrigados com o comportamento dos cães, os médicos repetiram os exames e descobriram um câncer no rim direito deste paciente que não havia sido detectado anteriormente.Os resultados das pesquisas foram publicados no British Medical Journal em 2004, e causaram entusiasmo na comunidade científica. Segundo a Dra. Wills, uma das responsáveis pelo projeto.Nós estamos muito entusiasmados, porque essa é a primeira vez que isso está sendo comprovado cientificamente.Os cães têm uma habilidade olfativa extraordinária. Eles reconhecem um tipo de odor de um câncer muito difícil de identificar por meio de outros métodos químicos.Eles não estão detectando apenas um componente químico. Eles estão tendo que identificar o odor de câncer entre as centenas que existem na urina e isso não é um feito menor.Os cientistas agora querem determinar quais raças apresentam maior aptidão para este tipo de treinamento. A treinadora de cães Claire Guest, participante do projeto de pesquisa, afirmou que:Nós avaliamos raças diferentes. Os spaniels tiveram o melhor desempenho, mas ainda estamos abertos para todas as opções em relação à qual raça que fará melhor esse trabalho.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
## pit bull treinando para detcção de drogas USA ##
TODA E QUALQUER RAÇA QUE FICAR NAS MÃOS DE UM BOM PROFISIONAL DAR BONS RESULTADOS ESSE VIDEO É UM EXEMPLO !
quarta-feira, 26 de maio de 2010
muito se fala sobre adestramento o o interessante é que poucos realmente entende o que é adestrar ! se acredita que cão depois de treinado vai ficar bonzinho ou vai ser um Lord inglês !
outros acreditam que fazer movimento ( exercício ) de senta deita etc... cão já esta adestrado outro engano comum.
antigamente o cão era treinado apenas para determinada função : caça, guarda e para guerras esses cães tinha uma vida dura raramente participavam da vida de seus donos .
atualmente temos cães que moram dentro de nossas casas e apartamento participam do nosso dia dia tem uma rotina muito diferente de antigamente !
com essa mudança na vidas surge alguns problemas de comportamento que antigamente não havia a possibilidade de existir exigindo um novo trabalho de adestramento chamado de TRABALHO COMPORTA MENTAL esse tipo de trabalho regue um profissional com conhecimento sobre o estudo do comportamento cientifico e cinopsicologia .
ai começa o problema como saber qual o tipo de serviço ou profisonal a contratar ?
o ideal seria que as pessoas que forem contratar pesquisasem muito antes de contratar alguém para trabalhar seu cão, não fazer a escolha baseado no valor do serviço pode ser um dos piores erros.
Um profisional qualificado tem alguns anos de experiência na actividade e deve ter alguns cursos de qualificação ou aperfeiçoamento no segmento não deve usar as actividade como um "BICO" .
UM medico, engenheiro,vaterinario,professor ,advogado, etc não fazem do seu trabalho um bico, quem trabalha com adestramento profisionalmente também não o faz .
ser conhecido no meio do adestramento,ter uma historia na actividade ser coerente no que faz, pois nesse meio ainda tem um monte de espertalhoes que surgem na actividade querendo controlar sem nenhum conhecimento ou bagagem com muito papo furado muitas das vezes se escondendo atrás de alguma instituição cinofila para ludibriar pessoas leigas que são enganadas pela glamour de algumas actividades de cães se tornando presas faceis para esses aproveitadores de plantão ufa!
um bom profisional faz seu trabalho com trasparencia orientando seus clientes correctamente dando atenção e esclarecimento sobre como treina o tempo o método ou técnica se o cão serve para o trabalho ou actividade que pretende praticar e etc!
outros acreditam que fazer movimento ( exercício ) de senta deita etc... cão já esta adestrado outro engano comum.
antigamente o cão era treinado apenas para determinada função : caça, guarda e para guerras esses cães tinha uma vida dura raramente participavam da vida de seus donos .
atualmente temos cães que moram dentro de nossas casas e apartamento participam do nosso dia dia tem uma rotina muito diferente de antigamente !
com essa mudança na vidas surge alguns problemas de comportamento que antigamente não havia a possibilidade de existir exigindo um novo trabalho de adestramento chamado de TRABALHO COMPORTA MENTAL esse tipo de trabalho regue um profissional com conhecimento sobre o estudo do comportamento cientifico e cinopsicologia .
ai começa o problema como saber qual o tipo de serviço ou profisonal a contratar ?
o ideal seria que as pessoas que forem contratar pesquisasem muito antes de contratar alguém para trabalhar seu cão, não fazer a escolha baseado no valor do serviço pode ser um dos piores erros.
Um profisional qualificado tem alguns anos de experiência na actividade e deve ter alguns cursos de qualificação ou aperfeiçoamento no segmento não deve usar as actividade como um "BICO" .
UM medico, engenheiro,vaterinario,professor ,advogado, etc não fazem do seu trabalho um bico, quem trabalha com adestramento profisionalmente também não o faz .
ser conhecido no meio do adestramento,ter uma historia na actividade ser coerente no que faz, pois nesse meio ainda tem um monte de espertalhoes que surgem na actividade querendo controlar sem nenhum conhecimento ou bagagem com muito papo furado muitas das vezes se escondendo atrás de alguma instituição cinofila para ludibriar pessoas leigas que são enganadas pela glamour de algumas actividades de cães se tornando presas faceis para esses aproveitadores de plantão ufa!
um bom profisional faz seu trabalho com trasparencia orientando seus clientes correctamente dando atenção e esclarecimento sobre como treina o tempo o método ou técnica se o cão serve para o trabalho ou actividade que pretende praticar e etc!
## Mercado Pet 2010 SERVIÇOS EM CRESCIMENTO.##
Os números resultantes do fechamento do ano de 2009 para o segmento de Pet Food apresentaram ligeira queda de volume faturado, representando 1.752.295 toneladas no acumulado do ano (-1.8% em relação a 2008). Os resultados do faturamento em reais (R$ 6,2 bilhões) representaram 6.0% de crescimento comparativamente a 2008.
A análise dos resultados mostram que,apesar da queda verificada, o mercado ofereceu boa resposta `as variáveis de mercado que afetaram significativamente a economia no ano de 2009. Destaques para:
- Crise econômica mundial iniciada no último trimestre de 2008 e permanecendo com mais ênfase até o terceiro trimestre de 2009, provocando recessão profunda nos mercados mundiais;
- Nível de desemprego atingindo 2.844mil pessoas em 2009, representando 14.2%sobre a população economicamente ativa, levando-se em consideração cinco regiões metropolitanas (São Paulo, Belo Horizonte,Recife,Salvador,Porto alegre e Distrito Federal).
Fonte Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SocioEconômicos)
- Prosseguimento da política de carga tributária elevada (49.9%) onerando os alimentos destinados aos animais de estimação que chegam ao consumidor final;
Para que tenhamos uma análise mais ampla sobre o Mercado Pet devemos levar em consideração, outros segmentos componentes que devem ser considerados além do mercado de alimentos.
São eles:
Segmento2009 R$ %
Pet Food
6.239.579.333,00 64%
Medicamentos Veterinários
696.389.571,00 7%
Serviços
1.892.160.000,00 20%
Equipamentos e Acessórios (produtos para higiene, embelezamento,etc.)
863.973.635,00 9%
Total
9.692.102.539,00 100%
Estes números levam em consideração o s seguintes números de animais de estimação (Projeção 2010)
- Cães – 33 milhões;
- Gatos – 17 milhões;
- Peixes- 8,5 milhões;
- Pássaros- 17,5 milhões;
- Outros- 2,04 milhões.
Podemos concluir que o Mercado Pet Total deverá apresentar um crescimento entre 3% e 4% estimando-se um crescimento de 3% para o mercado de alimentos Pet.
A análise dos resultados mostram que,apesar da queda verificada, o mercado ofereceu boa resposta `as variáveis de mercado que afetaram significativamente a economia no ano de 2009. Destaques para:
- Crise econômica mundial iniciada no último trimestre de 2008 e permanecendo com mais ênfase até o terceiro trimestre de 2009, provocando recessão profunda nos mercados mundiais;
- Nível de desemprego atingindo 2.844mil pessoas em 2009, representando 14.2%sobre a população economicamente ativa, levando-se em consideração cinco regiões metropolitanas (São Paulo, Belo Horizonte,Recife,Salvador,Porto alegre e Distrito Federal).
Fonte Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos SocioEconômicos)
- Prosseguimento da política de carga tributária elevada (49.9%) onerando os alimentos destinados aos animais de estimação que chegam ao consumidor final;
Para que tenhamos uma análise mais ampla sobre o Mercado Pet devemos levar em consideração, outros segmentos componentes que devem ser considerados além do mercado de alimentos.
São eles:
Segmento2009 R$ %
Pet Food
6.239.579.333,00 64%
Medicamentos Veterinários
696.389.571,00 7%
Serviços
1.892.160.000,00 20%
Equipamentos e Acessórios (produtos para higiene, embelezamento,etc.)
863.973.635,00 9%
Total
9.692.102.539,00 100%
Estes números levam em consideração o s seguintes números de animais de estimação (Projeção 2010)
- Cães – 33 milhões;
- Gatos – 17 milhões;
- Peixes- 8,5 milhões;
- Pássaros- 17,5 milhões;
- Outros- 2,04 milhões.
Podemos concluir que o Mercado Pet Total deverá apresentar um crescimento entre 3% e 4% estimando-se um crescimento de 3% para o mercado de alimentos Pet.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Inibição da mordida
A inibição da mordida é um tema que o dono comum não equaciona no ensino do seu cão. Quando o seu cachorro lhe mordisca a mão, a roupa, os sapatos, etc., as reacções comuns são: empurrar o cão e dar um berro "NÃO" ou dar uma palmada no cão e dar um berro "NÃO". Bem isto eventualmente irá resultar, mas a melhor maneira de inibir a mordida do seu cão é utilizando o castigo negativo.
Antes de falar acerca do que se deve fazer eu gostaria de afirmar que os cães precisam de morder e dessa forma aprender a controlar a força que fazem quando mordem. É muito vulgar ver brigas de cães onde existe muito barulho, corpos emaranhados e no final baba espalhada pelos seus corpos e não existe nem um único furo, nem uma dentada foi com força suficiente para ferir o outro cão. Isto acontece porque os cães aprenderam a controlar a força das suas dentadas (boa inibição da mordida), seja através de brincadeiras com outros cães durante a sua infância e adolescência ou seja através de brincadeiras com os seus donos. Não deixar o cão morder nada durante a sua infância é uma receita fatal para ter por exemplo um Retriever do Labrador que quando uma criança lhe pisar o rabo inadevertidamente lhe dará uma dentada bastante feia e a precisar de cuidados de saúde. A raça do cão não é relevante para a gravidade da dentada, talvez o tamanho seja, mas por vezes é bastante relativo. Por isso é bom jogar jogos de morder com o seu cão desde que existam algumas regras consistentes durante essas actividades. Por exemplo que ele largue o brinquedo quando você o diz... e se não o fizer pare a brincadeira durante dois minutos, ou que ele não acerte as dentadas na suas mãos e se o fizer pare também durante dois minutos. Mostre ao cão que existe um brinquedo que ele pode morder para brincar, e que as suas mãos e as suas roupas são muito frágeis.
O que deve fazer é quando o cão morde as suas mãos com mais força do que aquilo que considera aceitável diga "ai", saia da divisão da casa em que se encontra com o cão e deixe-o sozinho durante dois minutos, depois volte e comporte-se como se nada fosse. Faça a mesma coisa com as suas roupas.
Vai ver que ele para que a brincadeira não pare vai inibir a sua mordida e ser muito gentil quando lhe morde as mãos, mas não torne as suas mãos no brinquedo de morder.
A inibição da mordida é um tema que o dono comum não equaciona no ensino do seu cão. Quando o seu cachorro lhe mordisca a mão, a roupa, os sapatos, etc., as reacções comuns são: empurrar o cão e dar um berro "NÃO" ou dar uma palmada no cão e dar um berro "NÃO". Bem isto eventualmente irá resultar, mas a melhor maneira de inibir a mordida do seu cão é utilizando o castigo negativo.
Antes de falar acerca do que se deve fazer eu gostaria de afirmar que os cães precisam de morder e dessa forma aprender a controlar a força que fazem quando mordem. É muito vulgar ver brigas de cães onde existe muito barulho, corpos emaranhados e no final baba espalhada pelos seus corpos e não existe nem um único furo, nem uma dentada foi com força suficiente para ferir o outro cão. Isto acontece porque os cães aprenderam a controlar a força das suas dentadas (boa inibição da mordida), seja através de brincadeiras com outros cães durante a sua infância e adolescência ou seja através de brincadeiras com os seus donos. Não deixar o cão morder nada durante a sua infância é uma receita fatal para ter por exemplo um Retriever do Labrador que quando uma criança lhe pisar o rabo inadevertidamente lhe dará uma dentada bastante feia e a precisar de cuidados de saúde. A raça do cão não é relevante para a gravidade da dentada, talvez o tamanho seja, mas por vezes é bastante relativo. Por isso é bom jogar jogos de morder com o seu cão desde que existam algumas regras consistentes durante essas actividades. Por exemplo que ele largue o brinquedo quando você o diz... e se não o fizer pare a brincadeira durante dois minutos, ou que ele não acerte as dentadas na suas mãos e se o fizer pare também durante dois minutos. Mostre ao cão que existe um brinquedo que ele pode morder para brincar, e que as suas mãos e as suas roupas são muito frágeis.
O que deve fazer é quando o cão morde as suas mãos com mais força do que aquilo que considera aceitável diga "ai", saia da divisão da casa em que se encontra com o cão e deixe-o sozinho durante dois minutos, depois volte e comporte-se como se nada fosse. Faça a mesma coisa com as suas roupas.
Vai ver que ele para que a brincadeira não pare vai inibir a sua mordida e ser muito gentil quando lhe morde as mãos, mas não torne as suas mãos no brinquedo de morder.
##Confinamentos ... aprender a estar só! ##
Confinamentos ... aprender a estar só!
Educar com sucesso um cachorro envolve ensinar-lhe a estar sozinho através do seu confinamento. Isto previne maus comportamentos e estabelece bons hábitos desde o principio. Quando está fisica e mentalmente ausente, prenda o seu cachorro para prevenir comportamentos desajustados e aprender a estar só.Quanto mais confinar o seu cachorro ao seu pátio de interior ou divisão, durante as primeiras semanas em casa, mais liberdade desfrutará enquanto cão adulto para o resto da sua vida. Quanto mais depressa aderir ao programa de confinamento mais cedo o seu cão estará com boas maneiras e preparado para estar sozinho. E com um beneficio extra, o seu cachorro aprenderá a estar sossegado, calmo, calado e feliz.Quando não está em casa:Mantenha o seu cachorro preso num pátio de interior, cozinha ou casa de banho. Esta passará a ser a área de confinamento de longos periodos, que deverá incluir:1. Uma cama confortável;2. Uma taça de água fresca;3. Brinquedos de encher cheios de comida;4. Uma casa de banho (quadrado de relva por exemplo) no canto mais afastado da sua cama.Obviamente o seu cachorro sentirá necessidade de ladrar, roer e eliminar durante o dia, por isso deverá ser deixado num sitio onde poderá satisfazer as suas necessidades sem causar nenhum estrago ou aborrecimento. O seu cachorro provavelmente eliminará o mais afastado possivel da sua cama... na sua casa de banho. Ao remover todos os artigos que possam ser roidos da área, à excepção dos brinquedos de encher de comida cheios, fará do roer um hábito saudável e direccionado para o objecto apropriado.O objectivo do confinamento de longos periodos é:1. Confinar o cachorro numa área onde o roer e as necessidades são aceitáveis, para que o cachorro não cometa erros pela casa;2. Maximizar a probabilidade do cachorro usar a casa de banho apropriada;3. Maximizar a probabilidade do cachorro roer apenas os brinquedos apropriados;4. Maximizar a probabilidade do cachorro aprender a estar só de forma calma, sossegada e feliz.Quando está em casa:Faça sessões de brincadeira e treino curtas a cada hora. Se não consegue tomar completa atenção ao seu cachorro, brinque com ele dentro da área de confinamento de longos periodos, onde ele poderá fazer as necessidades de forma adequada e existem brinquedos. Por periodos não superiores a uma hora de cada vez, prenda o seu cachorro numa transportadora (área de confinamento de curtos periodos). A cada hora, liberte o seu cachorro e rapidamente leve-o até ao sitio que quer que faça as necessidades. A área de confinamento de curtos periodos deverá incluir uma cama confortável e brinquedos de encher de comida cheios.É muito mais fácil observar o cachorro se ele estiver sossegado num sitio. Poderá levar a transportadora para a divisão onde estiver de forma a estar ao pé de si. Se não gostar da ideia de prender o seu cachorro dentro da transportadora, poderá por-lhe uma trela e atá-la à sua cintura.O objectivo do confinamento de curtos periodos é:1. Confinar o cachorros a uma área onde o roer é aceitável para que ele não faça dos móveis os brinquedos de roer;2. Fazer do cachorro um brinquedo-dependente (uma vez que os brinquedos é a única coisa disponivel para roer)3. Ensinar ao cachorro a estar calmo por periodos;4. Prevenir necessidades pela casa;5. Prever quando é que o cachorro irá precisar de fazer as necessidades.
Os cães evitam naturalmente fazer as necessidades na sua cama, por isso um confinamento na mesma inibirá a dejecção e micção. Isto saignifica que o cachorro precisará de se aliviar quando for solto de hora a hora. Nessa altura você estará lá para lhe mostrar o lugar indicado, recompensá-lo por acertar e de seguida gozar de uma sessão curta de brincadeira e treino com um cachorro feliz... e vazio!
Educar com sucesso um cachorro envolve ensinar-lhe a estar sozinho através do seu confinamento. Isto previne maus comportamentos e estabelece bons hábitos desde o principio. Quando está fisica e mentalmente ausente, prenda o seu cachorro para prevenir comportamentos desajustados e aprender a estar só.Quanto mais confinar o seu cachorro ao seu pátio de interior ou divisão, durante as primeiras semanas em casa, mais liberdade desfrutará enquanto cão adulto para o resto da sua vida. Quanto mais depressa aderir ao programa de confinamento mais cedo o seu cão estará com boas maneiras e preparado para estar sozinho. E com um beneficio extra, o seu cachorro aprenderá a estar sossegado, calmo, calado e feliz.Quando não está em casa:Mantenha o seu cachorro preso num pátio de interior, cozinha ou casa de banho. Esta passará a ser a área de confinamento de longos periodos, que deverá incluir:1. Uma cama confortável;2. Uma taça de água fresca;3. Brinquedos de encher cheios de comida;4. Uma casa de banho (quadrado de relva por exemplo) no canto mais afastado da sua cama.Obviamente o seu cachorro sentirá necessidade de ladrar, roer e eliminar durante o dia, por isso deverá ser deixado num sitio onde poderá satisfazer as suas necessidades sem causar nenhum estrago ou aborrecimento. O seu cachorro provavelmente eliminará o mais afastado possivel da sua cama... na sua casa de banho. Ao remover todos os artigos que possam ser roidos da área, à excepção dos brinquedos de encher de comida cheios, fará do roer um hábito saudável e direccionado para o objecto apropriado.O objectivo do confinamento de longos periodos é:1. Confinar o cachorro numa área onde o roer e as necessidades são aceitáveis, para que o cachorro não cometa erros pela casa;2. Maximizar a probabilidade do cachorro usar a casa de banho apropriada;3. Maximizar a probabilidade do cachorro roer apenas os brinquedos apropriados;4. Maximizar a probabilidade do cachorro aprender a estar só de forma calma, sossegada e feliz.Quando está em casa:Faça sessões de brincadeira e treino curtas a cada hora. Se não consegue tomar completa atenção ao seu cachorro, brinque com ele dentro da área de confinamento de longos periodos, onde ele poderá fazer as necessidades de forma adequada e existem brinquedos. Por periodos não superiores a uma hora de cada vez, prenda o seu cachorro numa transportadora (área de confinamento de curtos periodos). A cada hora, liberte o seu cachorro e rapidamente leve-o até ao sitio que quer que faça as necessidades. A área de confinamento de curtos periodos deverá incluir uma cama confortável e brinquedos de encher de comida cheios.É muito mais fácil observar o cachorro se ele estiver sossegado num sitio. Poderá levar a transportadora para a divisão onde estiver de forma a estar ao pé de si. Se não gostar da ideia de prender o seu cachorro dentro da transportadora, poderá por-lhe uma trela e atá-la à sua cintura.O objectivo do confinamento de curtos periodos é:1. Confinar o cachorros a uma área onde o roer é aceitável para que ele não faça dos móveis os brinquedos de roer;2. Fazer do cachorro um brinquedo-dependente (uma vez que os brinquedos é a única coisa disponivel para roer)3. Ensinar ao cachorro a estar calmo por periodos;4. Prevenir necessidades pela casa;5. Prever quando é que o cachorro irá precisar de fazer as necessidades.
Os cães evitam naturalmente fazer as necessidades na sua cama, por isso um confinamento na mesma inibirá a dejecção e micção. Isto saignifica que o cachorro precisará de se aliviar quando for solto de hora a hora. Nessa altura você estará lá para lhe mostrar o lugar indicado, recompensá-lo por acertar e de seguida gozar de uma sessão curta de brincadeira e treino com um cachorro feliz... e vazio!
## Dentadas em crianças... afinal o que se passa?! ##
Dentadas em crianças... afinal o que se passa?!
Acontecem aproximadamente 1 milhão de dentadas de cães em cada ano nos Estados Unidos da América (EUA). Entre 60 a 70% destes são em crianças.Porque é que a maioria das dentadas são a crianças? Em 2007 foram feitos três pesquisas cientificas para enquadrar esse problema. Examinaram os registos de três anos de dentadas de cães envolvendo crianças da Behavior Clinic of the Matthew J Ryan Veterinary Hospital of the University of Pennsylvania. Observaram 111 casos de desntadas. ( No total foram observados 145 casos, no entanto não foi possivel determinar a idade das crianças envolvidas em 34, logo não foram incluidos na pesquisa.) Foram incluidos na pesquisa 103 cães diferentes, sendo que alguns estiveram envolvidos em mais de um caso.Os números que nos chamam à atenção são:
- 44% das dentadas a crianças com menos de 6 anos estiveram associadas à guarda do recurso valioso;- 23% das crianças acima dos 6 anos foram mordidas em associação à guarda do território;- Guarda da comida foi a causa de dentada em crianças da familia em 42% dos casos;- Em 53% das dentadas a crianças estranhas a guarda do território esteve na origem.São valores bastante significativos e reveladores. Quase metade dos casos de dentadas tiveram na origem a guarda de um recurso. Na realidade no resumo do estudo afirma-se que dos 103 cães, 61% revelaram problemas de guarda do recurso valioso e 59% agressividade aquando da implementação de medidas dispciplinares por parte dos donos (o estimulo do castigo positivo levava à agressividade).
Infelizmente não existem detalhes a respeito das medidas disciplinares, para entender a verdadeira ligação entre as dentadas e a educação.Sem estar a ser muito extenso, o que é que sabemos? Cães e crianças com menos de 6 anos não podem ser deixados sozinhos sem supervisão. Se pensarmos no número de coisas que podem ser guardadas como recursos valiosos pelo cão... são infinitas, então tem de haver muito cuidado.O que é a guarda do recurso? É um comportamento que é insignificante ou pouco aceite nos humanos, mas que nos cães é bastante vulgar e normal. O comportamento, como o nome indica, caracteriza-se por tentar manter algo valioso para ele. Se se pensar em termos evolutivos esta tendência é muito útil. Apenas recentemente, com a domesticação do lobo, e o aparecimento dos cães, tendo estes a comida sempre disponivel, é que se tornou um comportamento indesejado e nada útil para o animal, é aliás pouco favorável para ele.Dependendo do cão e do valor do objecto a ser guardado assim é o comportamento demonstrado, pode ir desde ficar tenso, colocar a pata em cima do objecto, rosnar, até morder. A maioria dos cães avisam ou demonstram não estar confortáveis com a partilha de alguns objectos muito antes de rosnar ou morder (por vezes anos antes), no entanto alguém sem conhecimentos não percebe estes sinais, muito menos crianças.Então e a questão das medidas disciplinares?? Lembre-se antes de mais que as crianças imitam os adultos, é a forma primordial de aprendizagem humana. Se as suas crianças o vêem a "disciplinar" poderão decidir fazer o mesmo, e isso poderá correr muito mal.Até porque disciplinar não é eficaz em termos de educação relacionada com a guarda de objectos valiosos, leva frequentemente para uma escalada de agressividade por parte do cão.Para além disto afirma-se na pesquisa também que 77% dos cães demonstravam algum grau de ansiedade, como através de comportamentos de procura de atenção, ansiedade por separação, perante barulhos e trovoadas e ansiedade generalizada. No entanto os donos não consideravam isto uma razão para procurar ajuda profissional, o que demonstra o fraco sentimento de responsabilidade e ligação com o cão.O que para mais nos desperta este estudo é para a previsibilidade de 600.000 dentadas por ano nos EUA, e claro que no resto do mundo. A supervisão de um adulto pode não ser a solução mas poderá prevenir muitas situações de agressividade por guarda do recurso.Dê ao seu cão uma educação positiva, preocupe-se com um crescimento saudável com as crianças, e procure ajuda profissional assim que detectar alguma alteração comportamental... não se convença que está tudo bem quando não está.
Acontecem aproximadamente 1 milhão de dentadas de cães em cada ano nos Estados Unidos da América (EUA). Entre 60 a 70% destes são em crianças.Porque é que a maioria das dentadas são a crianças? Em 2007 foram feitos três pesquisas cientificas para enquadrar esse problema. Examinaram os registos de três anos de dentadas de cães envolvendo crianças da Behavior Clinic of the Matthew J Ryan Veterinary Hospital of the University of Pennsylvania. Observaram 111 casos de desntadas. ( No total foram observados 145 casos, no entanto não foi possivel determinar a idade das crianças envolvidas em 34, logo não foram incluidos na pesquisa.) Foram incluidos na pesquisa 103 cães diferentes, sendo que alguns estiveram envolvidos em mais de um caso.Os números que nos chamam à atenção são:
- 44% das dentadas a crianças com menos de 6 anos estiveram associadas à guarda do recurso valioso;- 23% das crianças acima dos 6 anos foram mordidas em associação à guarda do território;- Guarda da comida foi a causa de dentada em crianças da familia em 42% dos casos;- Em 53% das dentadas a crianças estranhas a guarda do território esteve na origem.São valores bastante significativos e reveladores. Quase metade dos casos de dentadas tiveram na origem a guarda de um recurso. Na realidade no resumo do estudo afirma-se que dos 103 cães, 61% revelaram problemas de guarda do recurso valioso e 59% agressividade aquando da implementação de medidas dispciplinares por parte dos donos (o estimulo do castigo positivo levava à agressividade).
Infelizmente não existem detalhes a respeito das medidas disciplinares, para entender a verdadeira ligação entre as dentadas e a educação.Sem estar a ser muito extenso, o que é que sabemos? Cães e crianças com menos de 6 anos não podem ser deixados sozinhos sem supervisão. Se pensarmos no número de coisas que podem ser guardadas como recursos valiosos pelo cão... são infinitas, então tem de haver muito cuidado.O que é a guarda do recurso? É um comportamento que é insignificante ou pouco aceite nos humanos, mas que nos cães é bastante vulgar e normal. O comportamento, como o nome indica, caracteriza-se por tentar manter algo valioso para ele. Se se pensar em termos evolutivos esta tendência é muito útil. Apenas recentemente, com a domesticação do lobo, e o aparecimento dos cães, tendo estes a comida sempre disponivel, é que se tornou um comportamento indesejado e nada útil para o animal, é aliás pouco favorável para ele.Dependendo do cão e do valor do objecto a ser guardado assim é o comportamento demonstrado, pode ir desde ficar tenso, colocar a pata em cima do objecto, rosnar, até morder. A maioria dos cães avisam ou demonstram não estar confortáveis com a partilha de alguns objectos muito antes de rosnar ou morder (por vezes anos antes), no entanto alguém sem conhecimentos não percebe estes sinais, muito menos crianças.Então e a questão das medidas disciplinares?? Lembre-se antes de mais que as crianças imitam os adultos, é a forma primordial de aprendizagem humana. Se as suas crianças o vêem a "disciplinar" poderão decidir fazer o mesmo, e isso poderá correr muito mal.Até porque disciplinar não é eficaz em termos de educação relacionada com a guarda de objectos valiosos, leva frequentemente para uma escalada de agressividade por parte do cão.Para além disto afirma-se na pesquisa também que 77% dos cães demonstravam algum grau de ansiedade, como através de comportamentos de procura de atenção, ansiedade por separação, perante barulhos e trovoadas e ansiedade generalizada. No entanto os donos não consideravam isto uma razão para procurar ajuda profissional, o que demonstra o fraco sentimento de responsabilidade e ligação com o cão.O que para mais nos desperta este estudo é para a previsibilidade de 600.000 dentadas por ano nos EUA, e claro que no resto do mundo. A supervisão de um adulto pode não ser a solução mas poderá prevenir muitas situações de agressividade por guarda do recurso.Dê ao seu cão uma educação positiva, preocupe-se com um crescimento saudável com as crianças, e procure ajuda profissional assim que detectar alguma alteração comportamental... não se convença que está tudo bem quando não está.
## Mudar de vez o comportamento do seu cão! ##
Mudar de vez o comportamento do seu cão!
O seu cão anda a pô-lo doido? Leva com saltos, tudo roido, latidos, puxar na trela, etc, etc? Tudo ao mesmo tempo? Ou isso é apenas a ponta do iceberg?Aqui estão 6 coisas certas que pode fazer para mudar o comportamento do seu cão agora:Estabeleça regras consistentes - antes de começar seja o que for certifique-se que todos na familia estão na mesma página no que toca ao treino do cão. Nada no treino vai resultar a não ser que a familia inteira siga e aplique as mesmas regras. Organizem-se!! (É para mim a regra mais importante na educação de um cão!!)Recompense as coisas boas - sim, a essência do reforço positivo é reforçar os comportamentos que nós queremos que o cão ofereça com maior frequência. Mas estará afazer isso quando não está a "treinar"? Comece a recompensar o seu cão todo o dia, a educação de um cão dura 24 horas por dia, 365 dias por ano, e assim os comportamentos começarão a surgir mais vezes.Ignore as coisas más - se não é perigoso qual é o risco de ignorar o mau? Tente ignorar o comportamento indesejado e poderá extinguir-se naturalmente. Se não estiver preparado para assumir realmente esta posição o comportamento poderá não se extinguir.Intervalo - Se já não conseguen mais, firmemente e calmamente dê ao seu cão um intervalo. Escolha um sitio que pode ser a crate, ao contrário do que muita gente acha, e coloque o seu cão ai para um intervalo. Intervalos não são assustadores, negativos ou longos no tempo, o objectivo é o isolamento social, apenas por 30 segundos ou no máximo por 2 minutos. Torne clara para o cão a ligação entre o comportamento indesejado e o intervalo, com uma palavra por exemplo que pode ser "não" ou outra... não é para ser dita de forma autoritária ou alta. E aproveite para se acalmar a si própria/o.Exercicio - está a ver muitos comportamentos de euforia ou falta de controlo sobre a excitação? Então provavelmente o seu cão não está a ter exercicio suficiente. Os cães, especialmente entre os 6 meses e os 2 anos, necessitam de muito exercicio. Jogue com o seu cão, brinque com a busca do objecto, encontre um sitio onde o seu cão possa correr livremente de forma segura (Canidromo), alimentar o cão de objectos como o Kong, bola dispensadoras de comida, etc, e terá um cão cansado e sossegado e um dono feliz.Treino - este blog é de um treinador... já se estava mesmo a ver que isto ia surgir certo!? Mas o treino está nesta lista por uma razão. O treino é muito mais que ensinar ao cão comandos e novos comportamentos, um bom treino de cães ajuda a estabelecer uma comunicação eficaz entre o dono e o cão. Você irá aprender a "ler" os comportamentos do seu cão com mais eficácia e comunicar com ele também de forma mais eficaz.Estes pontos não são fáceis de realizar mas são de fácil compreensão, por isso faça uma tentativa séria e verá as diferenças... a evolução do seu cão e a vossa relação a mudar para melhor.Bons treinos!Escrito por Eric Goebelbecker,
O seu cão anda a pô-lo doido? Leva com saltos, tudo roido, latidos, puxar na trela, etc, etc? Tudo ao mesmo tempo? Ou isso é apenas a ponta do iceberg?Aqui estão 6 coisas certas que pode fazer para mudar o comportamento do seu cão agora:Estabeleça regras consistentes - antes de começar seja o que for certifique-se que todos na familia estão na mesma página no que toca ao treino do cão. Nada no treino vai resultar a não ser que a familia inteira siga e aplique as mesmas regras. Organizem-se!! (É para mim a regra mais importante na educação de um cão!!)Recompense as coisas boas - sim, a essência do reforço positivo é reforçar os comportamentos que nós queremos que o cão ofereça com maior frequência. Mas estará afazer isso quando não está a "treinar"? Comece a recompensar o seu cão todo o dia, a educação de um cão dura 24 horas por dia, 365 dias por ano, e assim os comportamentos começarão a surgir mais vezes.Ignore as coisas más - se não é perigoso qual é o risco de ignorar o mau? Tente ignorar o comportamento indesejado e poderá extinguir-se naturalmente. Se não estiver preparado para assumir realmente esta posição o comportamento poderá não se extinguir.Intervalo - Se já não conseguen mais, firmemente e calmamente dê ao seu cão um intervalo. Escolha um sitio que pode ser a crate, ao contrário do que muita gente acha, e coloque o seu cão ai para um intervalo. Intervalos não são assustadores, negativos ou longos no tempo, o objectivo é o isolamento social, apenas por 30 segundos ou no máximo por 2 minutos. Torne clara para o cão a ligação entre o comportamento indesejado e o intervalo, com uma palavra por exemplo que pode ser "não" ou outra... não é para ser dita de forma autoritária ou alta. E aproveite para se acalmar a si própria/o.Exercicio - está a ver muitos comportamentos de euforia ou falta de controlo sobre a excitação? Então provavelmente o seu cão não está a ter exercicio suficiente. Os cães, especialmente entre os 6 meses e os 2 anos, necessitam de muito exercicio. Jogue com o seu cão, brinque com a busca do objecto, encontre um sitio onde o seu cão possa correr livremente de forma segura (Canidromo), alimentar o cão de objectos como o Kong, bola dispensadoras de comida, etc, e terá um cão cansado e sossegado e um dono feliz.Treino - este blog é de um treinador... já se estava mesmo a ver que isto ia surgir certo!? Mas o treino está nesta lista por uma razão. O treino é muito mais que ensinar ao cão comandos e novos comportamentos, um bom treino de cães ajuda a estabelecer uma comunicação eficaz entre o dono e o cão. Você irá aprender a "ler" os comportamentos do seu cão com mais eficácia e comunicar com ele também de forma mais eficaz.Estes pontos não são fáceis de realizar mas são de fácil compreensão, por isso faça uma tentativa séria e verá as diferenças... a evolução do seu cão e a vossa relação a mudar para melhor.Bons treinos!Escrito por Eric Goebelbecker,
quinta-feira, 20 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
Com a crescente onda de violência que assola nosso país, muitas pessoas compram cães de grande potência física, classificados como cães de guarda para se protegerem. O manuseio errado destes animais podem torna-los perigosos não só para a comunidade como também para os próprios donos.
Estatísticas A Mídia noticia freqüentemente casos de acidentes envolvendo cães que atacam e ferem gravemente pessoas, não raramente matando-as . Muitas vezes estes ataques acontecem dentro da própria casa onde mora o animal. Crianças e idosos são vítimas freqüentes. Nos Estados Unidos, estatísticas mostram que 60% dos acidentes envolvem crianças. Aqui em São José dos Campos os números são alarmantes : são oficialmente registrados mais de 300 casos por mês!, de fato este número tende a ser bem maior pois muitas pessoas não procuram atendimento médico nem relatam o ocorrido nos órgãos municipais responsáveis.
CausasEstes acidentes estão geralmente relacionados ao mau manuseio do animal pelo proprietário e/ou adestrador e em alguns casos a imprudência da vítima. Cabe ao proprietário ter a posse responsável do cão , socializando-o e adestrando-o de forma correta e responsável, procurando sempre pessoas idôneas e de boa capacidade técnica para tal. A escolha do filhote é também é muito importante. É um momento em que a razão deve prevalecer sobre a emoção. Deve-se sempre solicitar a orientação de uma pessoa com experiência e conhecimento suficiente para fazer a seleção.
Socialização e adestramentoDesde filhote o cão deve ter contato , dentro do possível , com outros cães, pessoas, ambiente externo à sua casa, enfim contato com o ambiente de vida humano de forma que os acontecimentos do cotidiano passe a ser natural para ele ( ver artigo sobre socialização). Todo o cão comprado para a guarda, seja pessoal ou de território, deve ser adestrado para obediência básica e , somente quando seu temperamento assim o permitir, ser treinado para fazer serviço de proteção. Ou seja, nem todos indivíduos de uma determinada raça usada como “ cão de guarda” servem para este fim. Quando se treina um cão sem o temperamento adequando para fazer serviço de proteção entra-se em um terreno muito perigoso onde o risco de acidente é eminente. É importante ter em mente que a avaliação dependerá do propósito e do tipo de proteção que se exigirá do cão. Por exemplo um cão que fará proteção pessoal terá características diferentes de um cão que fará guarda do quintal de uma casa, ou será usado em lugares onde não terá contado com pessoas. E nestes dois últimos casos, precisa-se saber se o cão servirá somente para dar “ alarme” ou se precisará agir quando alguém adentrar a residência ou nos lugares protegidos.
Hierarquia na famíliaUma vez adquirido o cão que conviverá com a família, deve-se desde o início estabelecer claramente as distinções hierárquicas. Os membros da família devem estar acima do cão na escala hierárquica, tomando especial cuidado com relação as crianças. Nestes casos as fêmeas tendem a ser menos dominantes e mais fácil de aceitar uma posição mais baixa na hierarquia, e freqüentemente não disputam lugares de dominância com o líder.
Crianças Deve-se prestar especial atenção a qualquer sinal de dominância do cão com relação a crianças. Alguns sinais típicos são por exemplo, o cão durante brincadeiras querer se posicionar sobre a criança adotando uma postura de dominância , rosnar impedindo-a de transitar ou acessar determinados locais , urinar em cima delas etc. Nestes casos , o cão deve ser imediatamente corrigido , de preferência pela própria criança ( caso de filhotes ou cães jovens) mostrando a ele seu lugar na hierarquia familiar. Uma outra pessoa pode tomar esta atitude de repreensão , mas não será tão eficaz pois o cão não apreende que a criança é hierarquicamente superior e pode repetir o comportamento quando estiver sozinho com ela . No caso de cães adultos demonstrando este comportamento de dominância , aconselha-se a evitar o contado com crianças pois o risco de acidente é potencialmente muito alto. De qualquer forma o mais aconselhavel é nunca deixar crianças sozinhas com cães sem a supervisão de um adulto.
Grupos de cães Outro aspecto importante é o número de cães a se ter em casa. Os cães são seres gregários e tendem a formar grupos ( matilhas) com hierarquias estabelecidas e, a depender do temperamento dos cães envolvidos, podem apresentar maiores problemas no trato, ficarem mais resistentes à correções e em caso de agressões , estas serem muito mais graves pois eles agem em grupo, causando danos muito maiores. Não é raro acontecer brigas entre eles e , na tentativa de controla-las, o proprietário pode ser ferido gravemente. Por isso não é aconselhável pessoas inexperientes possuírem vários “ cães de guarda” convivendo juntos pois o manuseio do grupo de cães tende a ser muito mais difícil. A mídia está repletas de casos de agressões provocadas por grupos de cães . Estas agressões muitas vezes não aconteceriam ou não teriam desfechos tão trágicos se envolvessem apenas um cão.
Como agir em situações de perigo Em muitas situações as mordidas de cães podem ser evitadas bastando ter em mente o que fazer. Alguns conselhos úteis:- Não tome liberdades com cães estranhos, mesmo com o consentimento do condutor. Ensine as crianças a fazerem o mesmo.- Se um cão estranho e potencialmente perigoso vier cheirar você, fique calmo e não se mova. Ele possivelmente irá embora. - Se um cão vier em sua direção com atitude ameaçadora não fuja a não ser que tenha certeza que atingirá um lugar seguro antes de ser alcançado pelo cão. Fique calmo e dentro do possível não demonstre medo, não grite ( se tiver que falar algo, fale calma e firmemente) e evite contato visual. Na maioria das vezes o cão mudará de atitude e irá embora. - Caso o pior aconteça e você seja mordido, procure não mexer o membro atingido, pois isto estimulará o cão a morder mais forte. Se você cair no chão, fique em posição fetal, protegendo sua face e nuca com as mãos.
Como agir após um acidente
Caso seja mordido ou arranhado por um cão :- Lave imediatamente o local com água em abundância e sabão. - Procure um centro de saúde ou pronto socorro mais próximo para que seja corretamente medicado e vacinado se for o caso.- Não abandonar o tratamento iniciado.- Não matar o animal .- Mantê-lo preso por 10 dias para observação.- Notifique o Centro de Controle de Zoonoses.
Sergio de Oliveira Diretor de adestramento da Sociedade Valeparaibana de Cães Pastores Alemães
Estatísticas A Mídia noticia freqüentemente casos de acidentes envolvendo cães que atacam e ferem gravemente pessoas, não raramente matando-as . Muitas vezes estes ataques acontecem dentro da própria casa onde mora o animal. Crianças e idosos são vítimas freqüentes. Nos Estados Unidos, estatísticas mostram que 60% dos acidentes envolvem crianças. Aqui em São José dos Campos os números são alarmantes : são oficialmente registrados mais de 300 casos por mês!, de fato este número tende a ser bem maior pois muitas pessoas não procuram atendimento médico nem relatam o ocorrido nos órgãos municipais responsáveis.
CausasEstes acidentes estão geralmente relacionados ao mau manuseio do animal pelo proprietário e/ou adestrador e em alguns casos a imprudência da vítima. Cabe ao proprietário ter a posse responsável do cão , socializando-o e adestrando-o de forma correta e responsável, procurando sempre pessoas idôneas e de boa capacidade técnica para tal. A escolha do filhote é também é muito importante. É um momento em que a razão deve prevalecer sobre a emoção. Deve-se sempre solicitar a orientação de uma pessoa com experiência e conhecimento suficiente para fazer a seleção.
Socialização e adestramentoDesde filhote o cão deve ter contato , dentro do possível , com outros cães, pessoas, ambiente externo à sua casa, enfim contato com o ambiente de vida humano de forma que os acontecimentos do cotidiano passe a ser natural para ele ( ver artigo sobre socialização). Todo o cão comprado para a guarda, seja pessoal ou de território, deve ser adestrado para obediência básica e , somente quando seu temperamento assim o permitir, ser treinado para fazer serviço de proteção. Ou seja, nem todos indivíduos de uma determinada raça usada como “ cão de guarda” servem para este fim. Quando se treina um cão sem o temperamento adequando para fazer serviço de proteção entra-se em um terreno muito perigoso onde o risco de acidente é eminente. É importante ter em mente que a avaliação dependerá do propósito e do tipo de proteção que se exigirá do cão. Por exemplo um cão que fará proteção pessoal terá características diferentes de um cão que fará guarda do quintal de uma casa, ou será usado em lugares onde não terá contado com pessoas. E nestes dois últimos casos, precisa-se saber se o cão servirá somente para dar “ alarme” ou se precisará agir quando alguém adentrar a residência ou nos lugares protegidos.
Hierarquia na famíliaUma vez adquirido o cão que conviverá com a família, deve-se desde o início estabelecer claramente as distinções hierárquicas. Os membros da família devem estar acima do cão na escala hierárquica, tomando especial cuidado com relação as crianças. Nestes casos as fêmeas tendem a ser menos dominantes e mais fácil de aceitar uma posição mais baixa na hierarquia, e freqüentemente não disputam lugares de dominância com o líder.
Crianças Deve-se prestar especial atenção a qualquer sinal de dominância do cão com relação a crianças. Alguns sinais típicos são por exemplo, o cão durante brincadeiras querer se posicionar sobre a criança adotando uma postura de dominância , rosnar impedindo-a de transitar ou acessar determinados locais , urinar em cima delas etc. Nestes casos , o cão deve ser imediatamente corrigido , de preferência pela própria criança ( caso de filhotes ou cães jovens) mostrando a ele seu lugar na hierarquia familiar. Uma outra pessoa pode tomar esta atitude de repreensão , mas não será tão eficaz pois o cão não apreende que a criança é hierarquicamente superior e pode repetir o comportamento quando estiver sozinho com ela . No caso de cães adultos demonstrando este comportamento de dominância , aconselha-se a evitar o contado com crianças pois o risco de acidente é potencialmente muito alto. De qualquer forma o mais aconselhavel é nunca deixar crianças sozinhas com cães sem a supervisão de um adulto.
Grupos de cães Outro aspecto importante é o número de cães a se ter em casa. Os cães são seres gregários e tendem a formar grupos ( matilhas) com hierarquias estabelecidas e, a depender do temperamento dos cães envolvidos, podem apresentar maiores problemas no trato, ficarem mais resistentes à correções e em caso de agressões , estas serem muito mais graves pois eles agem em grupo, causando danos muito maiores. Não é raro acontecer brigas entre eles e , na tentativa de controla-las, o proprietário pode ser ferido gravemente. Por isso não é aconselhável pessoas inexperientes possuírem vários “ cães de guarda” convivendo juntos pois o manuseio do grupo de cães tende a ser muito mais difícil. A mídia está repletas de casos de agressões provocadas por grupos de cães . Estas agressões muitas vezes não aconteceriam ou não teriam desfechos tão trágicos se envolvessem apenas um cão.
Como agir em situações de perigo Em muitas situações as mordidas de cães podem ser evitadas bastando ter em mente o que fazer. Alguns conselhos úteis:- Não tome liberdades com cães estranhos, mesmo com o consentimento do condutor. Ensine as crianças a fazerem o mesmo.- Se um cão estranho e potencialmente perigoso vier cheirar você, fique calmo e não se mova. Ele possivelmente irá embora. - Se um cão vier em sua direção com atitude ameaçadora não fuja a não ser que tenha certeza que atingirá um lugar seguro antes de ser alcançado pelo cão. Fique calmo e dentro do possível não demonstre medo, não grite ( se tiver que falar algo, fale calma e firmemente) e evite contato visual. Na maioria das vezes o cão mudará de atitude e irá embora. - Caso o pior aconteça e você seja mordido, procure não mexer o membro atingido, pois isto estimulará o cão a morder mais forte. Se você cair no chão, fique em posição fetal, protegendo sua face e nuca com as mãos.
Como agir após um acidente
Caso seja mordido ou arranhado por um cão :- Lave imediatamente o local com água em abundância e sabão. - Procure um centro de saúde ou pronto socorro mais próximo para que seja corretamente medicado e vacinado se for o caso.- Não abandonar o tratamento iniciado.- Não matar o animal .- Mantê-lo preso por 10 dias para observação.- Notifique o Centro de Controle de Zoonoses.
Sergio de Oliveira Diretor de adestramento da Sociedade Valeparaibana de Cães Pastores Alemães
## Cão de Vigilância de Patrimônio x Cão de Proteção Pessoal - Metas e mitos ##
Cão de Vigilância de Patrimônio x Cão de Proteção Pessoal - Metas e mitos
Desde que o homem começou a utilizar os cães para o trabalho, um dos principais empregos foi , e ainda é a proteção, seja de patrimônio ou pessoal. Devido aos sentidos mais aguçados dos cães, eles eram usados pelos homens primitivos para detectar e afugentar intrusos humanos e animais próximos aos acampamentos e aldeias.Hoje em dia, os homens continuam usando os animais para proteção de seus quintais e muitas vezes como proteção pessoal. Muitos não fazem a devida distinção entre estas duas categorias de cães e o treinamento usado em cada caso. Apresentamos aqui algumas características entre as duas categorias :
a) Cão de vigilância de patrimônio (VP): são cães usados na proteção de território, ficando freqüentemente soltos na área a ser guardada. Podem simplesmente indicar com latidos intrusos ou pessoas nas proximidades da área e, neste caso devem ser relativamente inseguros para estarem atentos todo o tempo e ladrarem a qualquer sinal da presença de estranhos. Funcionam como verdadeiros alarmes vivos. Podemos chamar de defesa passiva do patrimônio, pois na maioria das vezes não precisam entrar em ação. Quanto a defesa ativa do território, ou seja uma confrontação direta com um eventual intruso , dependerá de inúmeros fatores além do treinamento. Podem ser listados alguns abaixo:- Dominância territorial do cão. Quanto mais dominante territorialmente, mais agressivo o cão se portará numa eventual invasão.- Nível de autoconfiança do cão. Quanto maior o relativo grau autoconfiança, mais eficaz será a defesa ativa do território, por outro lado a indicação passiva tenderá a ser menos eficiente. - Comportamento do(s) intruso(s). Quanto mais autoconfiança o intruso mostrar, mais difícil ficará a ação do cão. - Relação nº de cães/nºde intrusos: Quanto maior esta relação maior a eficiência na defesa ativa. - Quantidade de cães que estejam protegendo o território. Obviamente um número maior de cães ajudando-se mutuamente será mais eficaz. Os cães também podem ser usados em conjunto com homens para a proteção de territórios fazendo patrulhas ou coisa semelhante. Neste caso estariam atuando mais como proteção pessoal. Quando se trata de uso de cães para vigilância de patrimônios valiosos, é necessário entender que animais deixados sozinhos em uma determinada área terão eficiência inversamente proporcional a determinação do potencial intruso. Isto quer dizer que se o intruso for realmente determinado nem os melhores e mais bem preparados cães conseguirão impedi-lo pois existem diversas armas e artifícios que podem ser usados para neutralizar os cães. Para uma eficácia maior os cães devem ser usados juntamente com outros métodos de proteção tais como vigias armados, alarmes etc. A maioria dos usuários no entanto são pessoas comuns que usam o cão para proteger seu quintal e não tem um patrimônio tal que justifique o risco do meliante. Neste caso o uso do cão pode ser eficaz, unicamente porque a relação custo-benefício é desfavorável ao potencial intruso. Normalmente nestes casos um cão de alarme com um porte razoável é suficiente para desestimular um invasor.
b) Cão de proteção pessoal (PP): enquanto a eficiência do cão de VP está fundamentalmente ligada a imagem, no cão de PP a imagem é importante, mas sua eficiência em ação é o que mais importa. Enquanto o cão de VP trabalha muitas vezes sozinho, na proteção pessoal existe a cumplicidade homem-cão.Características fundamentais que devem existir em um cão de PP são auto confiança, sociabilidade, espírito de equipe, nervos firmes, bons impulsos de caça e defesa e rapidez de reflexos. O trabalho deste cão exige intenso convívio com humanos, pois deve acompanhar seu condutor aos mais diversos lugares, transitando tranqüilamente no meio de pessoas. Deve tolerar o contato com estranhos e mesmo eventuais abusos de crianças. No entanto, este animal deve ser implacável quando acionado, suportando qualquer tipo de pressão e castigo vindos do oponente. Este equilíbrio procurado vem, em parte do lado genético e em parte do manuseio. O tipo de cão ideal não é fácil de ser encontrado e seu treinamento exige muito apuro técnico para se obter um bom resultado. O cão de PP protege seu condutor e não a si mesmo. O que está em jogo neste caso não é o patrimônio , muitas vezes a vida do condutor dependerá do cão que esta a seu lado e vice versa. Por isto é muito importante o condutor ter total controle do cão, pois existem momentos em a melhor atitude é não agir e esta decisão cabe ao condutor. Portanto, para qualquer trabalho eficiente de um time homem-cão (seja ele qual for) é necessário respeito e confiança recíproca que só é adquirido com o convívio e competência do condutor .
c) Metas e Mitos: Com base nos comentários anteriores gostaríamos de deixar claro a distinção entre estes dois tipos de cães e seus trabalhos. Existe uma enorme confusão entre características e treinamento de ambos, bem como certos mitos criados pela crença popular. Para que a chance de decepção por parte do proprietário seja pequena, é necessário o emprego do cão certo na função certa e saber o que esperar de cada um deles. Por exemplo: não se deve esperar que um cão de alarme vá enfrentar corpo a corpo com ímpeto guerreiro um intruso seguro e experiente apenas porque ele mostra uma "braveza descomunal" quando passa alguém na frente de sua casa. Este é um comportamento de defesa exagerado e a fuga pode estar próxima. . Mesmo assim ele estará efetuando com eficiência o trabalho que se espera dele, ou seja , dar alarme e afugentar os menos impetuosos. Da mesma forma um cão de características de PP terá uma boa chance de decepcionar quando colocado para vigiar um quintal. Entretanto, um animal destas características e forte senso de território , quando bem treinado, poderá efetuar um bom trabalho na defesa ativa do território, porém não será dos melhores para dar alarme. Outro entendimento incorreto bastante comum é o de que um cão de PP tem que ser agressivo indiscriminadamente e pouco social. Espera-se, como foi visto anteriormente, exatamente o contrário. E, indo ainda mais longe, pode-se dizer que os cães mais efetivos de PP são geralmente os mais afáveis. Não dizem os especialistas em artes marciais que os mais valentes guerreiros no campo de batalha são, no dia a dia, os mais tranqüilos e tolerantes?
Sergio de OliveiraPresidente da Sociedade Valeparaibana Cães Pastores Alemães
Desde que o homem começou a utilizar os cães para o trabalho, um dos principais empregos foi , e ainda é a proteção, seja de patrimônio ou pessoal. Devido aos sentidos mais aguçados dos cães, eles eram usados pelos homens primitivos para detectar e afugentar intrusos humanos e animais próximos aos acampamentos e aldeias.Hoje em dia, os homens continuam usando os animais para proteção de seus quintais e muitas vezes como proteção pessoal. Muitos não fazem a devida distinção entre estas duas categorias de cães e o treinamento usado em cada caso. Apresentamos aqui algumas características entre as duas categorias :
a) Cão de vigilância de patrimônio (VP): são cães usados na proteção de território, ficando freqüentemente soltos na área a ser guardada. Podem simplesmente indicar com latidos intrusos ou pessoas nas proximidades da área e, neste caso devem ser relativamente inseguros para estarem atentos todo o tempo e ladrarem a qualquer sinal da presença de estranhos. Funcionam como verdadeiros alarmes vivos. Podemos chamar de defesa passiva do patrimônio, pois na maioria das vezes não precisam entrar em ação. Quanto a defesa ativa do território, ou seja uma confrontação direta com um eventual intruso , dependerá de inúmeros fatores além do treinamento. Podem ser listados alguns abaixo:- Dominância territorial do cão. Quanto mais dominante territorialmente, mais agressivo o cão se portará numa eventual invasão.- Nível de autoconfiança do cão. Quanto maior o relativo grau autoconfiança, mais eficaz será a defesa ativa do território, por outro lado a indicação passiva tenderá a ser menos eficiente. - Comportamento do(s) intruso(s). Quanto mais autoconfiança o intruso mostrar, mais difícil ficará a ação do cão. - Relação nº de cães/nºde intrusos: Quanto maior esta relação maior a eficiência na defesa ativa. - Quantidade de cães que estejam protegendo o território. Obviamente um número maior de cães ajudando-se mutuamente será mais eficaz. Os cães também podem ser usados em conjunto com homens para a proteção de territórios fazendo patrulhas ou coisa semelhante. Neste caso estariam atuando mais como proteção pessoal. Quando se trata de uso de cães para vigilância de patrimônios valiosos, é necessário entender que animais deixados sozinhos em uma determinada área terão eficiência inversamente proporcional a determinação do potencial intruso. Isto quer dizer que se o intruso for realmente determinado nem os melhores e mais bem preparados cães conseguirão impedi-lo pois existem diversas armas e artifícios que podem ser usados para neutralizar os cães. Para uma eficácia maior os cães devem ser usados juntamente com outros métodos de proteção tais como vigias armados, alarmes etc. A maioria dos usuários no entanto são pessoas comuns que usam o cão para proteger seu quintal e não tem um patrimônio tal que justifique o risco do meliante. Neste caso o uso do cão pode ser eficaz, unicamente porque a relação custo-benefício é desfavorável ao potencial intruso. Normalmente nestes casos um cão de alarme com um porte razoável é suficiente para desestimular um invasor.
b) Cão de proteção pessoal (PP): enquanto a eficiência do cão de VP está fundamentalmente ligada a imagem, no cão de PP a imagem é importante, mas sua eficiência em ação é o que mais importa. Enquanto o cão de VP trabalha muitas vezes sozinho, na proteção pessoal existe a cumplicidade homem-cão.Características fundamentais que devem existir em um cão de PP são auto confiança, sociabilidade, espírito de equipe, nervos firmes, bons impulsos de caça e defesa e rapidez de reflexos. O trabalho deste cão exige intenso convívio com humanos, pois deve acompanhar seu condutor aos mais diversos lugares, transitando tranqüilamente no meio de pessoas. Deve tolerar o contato com estranhos e mesmo eventuais abusos de crianças. No entanto, este animal deve ser implacável quando acionado, suportando qualquer tipo de pressão e castigo vindos do oponente. Este equilíbrio procurado vem, em parte do lado genético e em parte do manuseio. O tipo de cão ideal não é fácil de ser encontrado e seu treinamento exige muito apuro técnico para se obter um bom resultado. O cão de PP protege seu condutor e não a si mesmo. O que está em jogo neste caso não é o patrimônio , muitas vezes a vida do condutor dependerá do cão que esta a seu lado e vice versa. Por isto é muito importante o condutor ter total controle do cão, pois existem momentos em a melhor atitude é não agir e esta decisão cabe ao condutor. Portanto, para qualquer trabalho eficiente de um time homem-cão (seja ele qual for) é necessário respeito e confiança recíproca que só é adquirido com o convívio e competência do condutor .
c) Metas e Mitos: Com base nos comentários anteriores gostaríamos de deixar claro a distinção entre estes dois tipos de cães e seus trabalhos. Existe uma enorme confusão entre características e treinamento de ambos, bem como certos mitos criados pela crença popular. Para que a chance de decepção por parte do proprietário seja pequena, é necessário o emprego do cão certo na função certa e saber o que esperar de cada um deles. Por exemplo: não se deve esperar que um cão de alarme vá enfrentar corpo a corpo com ímpeto guerreiro um intruso seguro e experiente apenas porque ele mostra uma "braveza descomunal" quando passa alguém na frente de sua casa. Este é um comportamento de defesa exagerado e a fuga pode estar próxima. . Mesmo assim ele estará efetuando com eficiência o trabalho que se espera dele, ou seja , dar alarme e afugentar os menos impetuosos. Da mesma forma um cão de características de PP terá uma boa chance de decepcionar quando colocado para vigiar um quintal. Entretanto, um animal destas características e forte senso de território , quando bem treinado, poderá efetuar um bom trabalho na defesa ativa do território, porém não será dos melhores para dar alarme. Outro entendimento incorreto bastante comum é o de que um cão de PP tem que ser agressivo indiscriminadamente e pouco social. Espera-se, como foi visto anteriormente, exatamente o contrário. E, indo ainda mais longe, pode-se dizer que os cães mais efetivos de PP são geralmente os mais afáveis. Não dizem os especialistas em artes marciais que os mais valentes guerreiros no campo de batalha são, no dia a dia, os mais tranqüilos e tolerantes?
Sergio de OliveiraPresidente da Sociedade Valeparaibana Cães Pastores Alemães
## USO DE FOCINHEIRA PARA CÃES - QUEBRANDO PRECONCEITOS ##
USO DE FOCINHEIRA PARA CÃES - QUEBRANDO PRECONCEITOS
Recentemente , em Curitiba, uma lei municipal criou muita polêmica ao obrigar cães de raças consideradas perigosas ou com o peso acima de 20 quilos a usar focinheira. Os meios de comunicação noticiaram a indignação dos proprietários. A maioria esmagadora fazia comentários do tipo: é uma agressão ao animal, o cão sufoca com o uso da focinheira , meu cão detesta usar tal artefato, o uso deixa o animal muito feio e com aparência agressiva, etc.Sem entrar no mérito da Lei, é importante no momento atual tecer alguns comentários sobre o uso da focinheira, desmistificar e mudar certos conceitos.
Vantagens:
O uso da focinheira adequada não fere o animal, permite ao mesmo respirar normalmente, abrir a boca, latir e até beber água. Isto tudo de forma a não se tornar um fardo incômodo ao cão, pelo menos não mais do que uma coleira ou um enforcador. Tal equipamento traz inúmeras vantagens tais como:
- Poder soltar o cão em lugares públicos sem o perigo de acidente, o que é extremamente útil para o processo de socialização do animal e seguro para as outras pessoas.- Dar liberdade ao animal juntamente com outros que também usam focinheira sem o perigo de ferimentos em eventuais brigas, o que também colabora na socialização e é bastante benéfico para ele.- Evitar , em determinadas situações, que o cão coma algo que o contamine ou intoxique.- Evitar que o cão passe a língua em ferimentos expostos, em momentos quando não seja possível usar a conhecida “gola de plástico” veterinária.- Permitir que o veterinário ou outra pessoa manuseie um animal ferido de forma segura e sem o transtorno e o incômodo da mordaça.
Tipos de focinheira: É fácil de entender a reação das pessoas frente à focinheira pois a maioria só conhece aquela que se assemelha a uma mordaça. Feitas para manter a boca fechada, estas realmente incomodam pois impedem o cão de abrir a boca, latir, etc. Existe no entanto um tipo de focinheira que não apresenta os problemas acima. Muito usada no exterior, principalmente pela polícia, é um equipamento confortável , como podemos ver, por exemplo , nos modelos das figura 1 e 2.
Fig1. Focinheira de aço inoxidável. Bem ventilada, permite ao cão abrir a boca, latir, beber água etc.
Fig2. Focinheira muito usada na Europa, trançada em couro, permite os mesmos movimentos da focinheira da fig.1.
Adaptação:
O uso correto da focinheira passa necessariamente por um período de adaptação, onde esta é introduzida aos poucos e sempre associada a atividades que o animal gosta. No início o equipamento deve ser usado por poucos minutos e sempre quando o cão for sair de casa, do canil ou quando for ter liberdade, num bosque por exemplo. Desta forma a focinheira estará sempre associada a sensações boas, criando condições para que não haja problemas de rejeição. O mais importante é, no período de adaptação, nunca associar a focinheira a situações estressantes. Com o passar do tempo o equipamento poderá ser usado por longos períodos, em qualquer situação, absolutamente sem nenhum problema.Salvo algumas exceções, animais de qualquer idade podem ser adaptados à focinheira para uso nas situações cotidianas; obviamente quanto mais cedo ela for introduzida mais rápido e tranqüilo será o processo de adaptação.
Conclusão:
Existe muito preconceito associado ao uso da focinheira. Como foi visto, este é um artefato bastante útil no manuseio do cão. Sendo necessário, no entanto, ter o material correto e saber utilizá-lo. Com cuidados simples como os expostos acima o proprietário do cão terá à sua disposição um equipamento que poderá auxiliá-lo nas mais diversas situações onde se exija segurança, tanto do cão como dele próprio ou de outras pessoas.
Autor: Sergio de Oliveira - Presidente da SVCPA
Recentemente , em Curitiba, uma lei municipal criou muita polêmica ao obrigar cães de raças consideradas perigosas ou com o peso acima de 20 quilos a usar focinheira. Os meios de comunicação noticiaram a indignação dos proprietários. A maioria esmagadora fazia comentários do tipo: é uma agressão ao animal, o cão sufoca com o uso da focinheira , meu cão detesta usar tal artefato, o uso deixa o animal muito feio e com aparência agressiva, etc.Sem entrar no mérito da Lei, é importante no momento atual tecer alguns comentários sobre o uso da focinheira, desmistificar e mudar certos conceitos.
Vantagens:
O uso da focinheira adequada não fere o animal, permite ao mesmo respirar normalmente, abrir a boca, latir e até beber água. Isto tudo de forma a não se tornar um fardo incômodo ao cão, pelo menos não mais do que uma coleira ou um enforcador. Tal equipamento traz inúmeras vantagens tais como:
- Poder soltar o cão em lugares públicos sem o perigo de acidente, o que é extremamente útil para o processo de socialização do animal e seguro para as outras pessoas.- Dar liberdade ao animal juntamente com outros que também usam focinheira sem o perigo de ferimentos em eventuais brigas, o que também colabora na socialização e é bastante benéfico para ele.- Evitar , em determinadas situações, que o cão coma algo que o contamine ou intoxique.- Evitar que o cão passe a língua em ferimentos expostos, em momentos quando não seja possível usar a conhecida “gola de plástico” veterinária.- Permitir que o veterinário ou outra pessoa manuseie um animal ferido de forma segura e sem o transtorno e o incômodo da mordaça.
Tipos de focinheira: É fácil de entender a reação das pessoas frente à focinheira pois a maioria só conhece aquela que se assemelha a uma mordaça. Feitas para manter a boca fechada, estas realmente incomodam pois impedem o cão de abrir a boca, latir, etc. Existe no entanto um tipo de focinheira que não apresenta os problemas acima. Muito usada no exterior, principalmente pela polícia, é um equipamento confortável , como podemos ver, por exemplo , nos modelos das figura 1 e 2.
Fig1. Focinheira de aço inoxidável. Bem ventilada, permite ao cão abrir a boca, latir, beber água etc.
Fig2. Focinheira muito usada na Europa, trançada em couro, permite os mesmos movimentos da focinheira da fig.1.
Adaptação:
O uso correto da focinheira passa necessariamente por um período de adaptação, onde esta é introduzida aos poucos e sempre associada a atividades que o animal gosta. No início o equipamento deve ser usado por poucos minutos e sempre quando o cão for sair de casa, do canil ou quando for ter liberdade, num bosque por exemplo. Desta forma a focinheira estará sempre associada a sensações boas, criando condições para que não haja problemas de rejeição. O mais importante é, no período de adaptação, nunca associar a focinheira a situações estressantes. Com o passar do tempo o equipamento poderá ser usado por longos períodos, em qualquer situação, absolutamente sem nenhum problema.Salvo algumas exceções, animais de qualquer idade podem ser adaptados à focinheira para uso nas situações cotidianas; obviamente quanto mais cedo ela for introduzida mais rápido e tranqüilo será o processo de adaptação.
Conclusão:
Existe muito preconceito associado ao uso da focinheira. Como foi visto, este é um artefato bastante útil no manuseio do cão. Sendo necessário, no entanto, ter o material correto e saber utilizá-lo. Com cuidados simples como os expostos acima o proprietário do cão terá à sua disposição um equipamento que poderá auxiliá-lo nas mais diversas situações onde se exija segurança, tanto do cão como dele próprio ou de outras pessoas.
Autor: Sergio de Oliveira - Presidente da SVCPA
sexta-feira, 7 de maio de 2010
## Atenção redobrada na hora de escolher e criar cães ferozes ##
Atenção redobrada na hora de escolher e criar cães ferozes
Em um intervalo de três dias, dois ataques de pit bulls e rottweiler foram notícia em Pernambuco. Além de alimentar as polêmicas sobre a responsabilidade dos proprietários e a agressividade dos animais, os acidentes reforçaram a necessidade de cuidado no trato com os cachorros. Especialmente, se eles tiverem força e capacidade de mordida fatais como as raças envolvidas. O primeiro caso tirou a vida de Janiele Maria da Costa, 16 anos, atacada por cães (um casal de pit bull e rottweiler e possivelmente pelos dois filhotes) em Goiana, Zona da Mata Norte. Nesse caso, os animais não eram seus e sim do dono do engenho onde a jovem morava. O segundo ataque aconteceu na noite de quarta-feira e, dessa vez, o próprio guardião foi vítima do pit bull que criava há mais de 10 anos. Apesar de profundas, as lesões do comerciante André Luiz Oliveira não foram tão graves e ele se recupera bem no Hospital da Restauração (HR). André Luiz foi mordido pelo pit bull depois que chegou em casa e começou a brincar com o cão. A irmã dele contou que as brincadeiras costumavam ser pesadas e o cachorro nem sempre aceitava bem. O costume é condenado por adestradores e veterinários por estimular a agressividade de raças já ferozes ou mesmo das mais carinhosas. "Os cães devem ser sociabilizados para que desenvolvam um comportamento dócil e nunca estimulados à agressividade. O principal erro é cruzar o pit bull com outras raças agressivas ou querer que seja um cão de guarda", destacou a adestradora Renata Mendes, que atua na área desde 1997. Ela contou que tem um pit bull, mas admite que a raça não é recomendada para qualquer pessoa. "Se a pessoa não tiver tempo nenhum, é melhor não ter cão. Mas se tiver um pouco de tempo, não deve ter pit bull. A raça requer mais atenção e pulso, precisa de muito carinho", disse Renata. Segundo ela, o rottweiler é mais indicado para guarda, assim como o doberman, pastor alemão e fila brasileiro de índole dócil. A veterinária especialista em comportamento animale professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Roseana Diniz, ressaltou que a agressividade é inerente a todas as raças, surgindo pela defesa natural do alimento, dos filhotes e do espaço. "A forma como são criados e a mistura com que são gerados é o que determinará como essa agressividade será exibida", destacou a professora, ressaltando que não existe raça ideal e sim guardião ideal (dono).Entre as diferenças entre o pit bull e o rottweiler ela destacou como principal a força do pit bull e resistência a dor. "A mordida de um pit bull pode ter até uma tonelada e ele é mais entusiasmado em tudo. Então, se for estimulado a atacar, será mais grave", disse Roseana. No entanto, ela destaca que a raça pode ser dócil com crianças e bastante fiéis ao guardião desde que recebam o tratamento adequado, como uma socialização desde cedo com outros animais e humanos. Nos primeiros indícios de agressividade, é necessária a ajuda de um adestrador, principalmente se houver crianças em casa.O delegado Salustiano Cavalcanti continuou ontem as investigações sobre a morte em Goiana. Ele passou quase todo o dia na região onde ocorreu o ataque, nas proximidades do Engenho Calugy. Valmir Tavares, proprietário do imóvel e dos animais assumiu a responsabilidade pelos cães durante o depoimento. Mas garantiu ter trancado o canil na noite do domingo. O delegado continua as investigações para averiguar como eles estavam soltos na segunda-feira pela manhã. Caso não haja uma reviravolta no caso, o proprietário do engenho poderá ser indiciado por homicídio culposo (sem a intenção).Características dos cãesPit bullOrigem: criado para briga entre animais (rinha) com a mistura de raças agressivasPerfil: temperamento agressivo e, por isso, deve ter sua sociabilidade e docilidade estimuladas. Bastante fiel ao guardião Função: não deve ser criado para guarda pois não tem capacidade de discernimento, sendo muito intenso nos ataquesRottweilerOrigem: criado para cuidar do gado em parceria com os humanosPerfil: temperamento territorial, alerta e carinhoso com a família de guardiõesFunção: pode ser cão de guarda pois tem discernimento e espera um sinal ou algo que provoque o ataque, também se relaciona bem com os humanosDobermanOrigem: criado especificamente para cuidar do territórioPerfil: apresenta comportamento atento, é ágil e bem dispostoFunção: excelente cão de guarda pois atua bem no patrulhamento, avisando que alguém chegou e distingue visitantes de intrusos
Fonte: Diario de Pernambuco
Em um intervalo de três dias, dois ataques de pit bulls e rottweiler foram notícia em Pernambuco. Além de alimentar as polêmicas sobre a responsabilidade dos proprietários e a agressividade dos animais, os acidentes reforçaram a necessidade de cuidado no trato com os cachorros. Especialmente, se eles tiverem força e capacidade de mordida fatais como as raças envolvidas. O primeiro caso tirou a vida de Janiele Maria da Costa, 16 anos, atacada por cães (um casal de pit bull e rottweiler e possivelmente pelos dois filhotes) em Goiana, Zona da Mata Norte. Nesse caso, os animais não eram seus e sim do dono do engenho onde a jovem morava. O segundo ataque aconteceu na noite de quarta-feira e, dessa vez, o próprio guardião foi vítima do pit bull que criava há mais de 10 anos. Apesar de profundas, as lesões do comerciante André Luiz Oliveira não foram tão graves e ele se recupera bem no Hospital da Restauração (HR). André Luiz foi mordido pelo pit bull depois que chegou em casa e começou a brincar com o cão. A irmã dele contou que as brincadeiras costumavam ser pesadas e o cachorro nem sempre aceitava bem. O costume é condenado por adestradores e veterinários por estimular a agressividade de raças já ferozes ou mesmo das mais carinhosas. "Os cães devem ser sociabilizados para que desenvolvam um comportamento dócil e nunca estimulados à agressividade. O principal erro é cruzar o pit bull com outras raças agressivas ou querer que seja um cão de guarda", destacou a adestradora Renata Mendes, que atua na área desde 1997. Ela contou que tem um pit bull, mas admite que a raça não é recomendada para qualquer pessoa. "Se a pessoa não tiver tempo nenhum, é melhor não ter cão. Mas se tiver um pouco de tempo, não deve ter pit bull. A raça requer mais atenção e pulso, precisa de muito carinho", disse Renata. Segundo ela, o rottweiler é mais indicado para guarda, assim como o doberman, pastor alemão e fila brasileiro de índole dócil. A veterinária especialista em comportamento animale professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Roseana Diniz, ressaltou que a agressividade é inerente a todas as raças, surgindo pela defesa natural do alimento, dos filhotes e do espaço. "A forma como são criados e a mistura com que são gerados é o que determinará como essa agressividade será exibida", destacou a professora, ressaltando que não existe raça ideal e sim guardião ideal (dono).Entre as diferenças entre o pit bull e o rottweiler ela destacou como principal a força do pit bull e resistência a dor. "A mordida de um pit bull pode ter até uma tonelada e ele é mais entusiasmado em tudo. Então, se for estimulado a atacar, será mais grave", disse Roseana. No entanto, ela destaca que a raça pode ser dócil com crianças e bastante fiéis ao guardião desde que recebam o tratamento adequado, como uma socialização desde cedo com outros animais e humanos. Nos primeiros indícios de agressividade, é necessária a ajuda de um adestrador, principalmente se houver crianças em casa.O delegado Salustiano Cavalcanti continuou ontem as investigações sobre a morte em Goiana. Ele passou quase todo o dia na região onde ocorreu o ataque, nas proximidades do Engenho Calugy. Valmir Tavares, proprietário do imóvel e dos animais assumiu a responsabilidade pelos cães durante o depoimento. Mas garantiu ter trancado o canil na noite do domingo. O delegado continua as investigações para averiguar como eles estavam soltos na segunda-feira pela manhã. Caso não haja uma reviravolta no caso, o proprietário do engenho poderá ser indiciado por homicídio culposo (sem a intenção).Características dos cãesPit bullOrigem: criado para briga entre animais (rinha) com a mistura de raças agressivasPerfil: temperamento agressivo e, por isso, deve ter sua sociabilidade e docilidade estimuladas. Bastante fiel ao guardião Função: não deve ser criado para guarda pois não tem capacidade de discernimento, sendo muito intenso nos ataquesRottweilerOrigem: criado para cuidar do gado em parceria com os humanosPerfil: temperamento territorial, alerta e carinhoso com a família de guardiõesFunção: pode ser cão de guarda pois tem discernimento e espera um sinal ou algo que provoque o ataque, também se relaciona bem com os humanosDobermanOrigem: criado especificamente para cuidar do territórioPerfil: apresenta comportamento atento, é ágil e bem dispostoFunção: excelente cão de guarda pois atua bem no patrulhamento, avisando que alguém chegou e distingue visitantes de intrusos
Fonte: Diario de Pernambuco
# UMA MATERIA SOBRE PIT BULLS ##
Animal não deve ser cão de guarda
O pit bull não é um cão de guarda. Essa é uma das principais características do animal que a maioria da população, ao decidir ter um da espécie em sua residência, ignora, alertam os criadores e adestradores. Especialista em comportamento animal e cinotécnico (treinador de cães), Nahum Ancelmo dos Santos destaca que há muita imprudência na criação desses animais, fato que acaba ocasionando tragédias como essa de Janiele Maria. Originalmente, segundo Nahum Ancelmo, o pit bull é um cão de briga. Tanto que, nos Estados Unidos, é utilizado para participar de lutas, o que não é permitido no Brasil. Há países em que esse animal foi banido, como o Canadá. Na Inglaterra, sua criação só é permitida com ordem da Justiça. No ano passado, foi feita uma avaliação com cães dessa raça. Na ocasião, foi constatado que a sua mordida pode ter o impacto de meia tonelada. "Não se deve escolher um pit bull para fazer a guarda de uma residência. É totalmente inapropriado. Outro fato que também contribui para a mudança no comportamento desse animal é a mistura de raças que as pessoas estão fazendo. A maioria desses pit bulls não é pura", comentou. "Ele tem uma agressividade voltada para outros animais. Agora, lógico, como qualquer outra raça, depende da criação", ressaltou. Uma recomendação dada por Nahum Ancelmo dos Santos para os donos de pit bull é que procurem a orientação de um adestrador . "Se o dono do cão notar um comportamento agressivo deve procurar um profissional. O animal deve passar por um processo de sociabilidade. Isso só vai ajudar a evitar casos de agressões", afirmou. O especialista garantiu que há anos cria pit bulls e nunca teve problema com nenhum dos seus cachorros, justamente por conta do modo como são tratados. (Késia Souza)O que é a raça:Perfil do animal - O pit bull é um cão de temperamento agressivo. O animal é resultado de uma mistura de sete raças. A mordida dele pode chegar a um impacto de meia tonelada. Seu peso varia de 30 a 50 quilos. Pode medir de 35 a 50 centímetros de comprimento. É um cão muito forte, com estrutura óssea bastante desenvolvida, ágil e tem um grande impulso muscularFundo de quintal - É um cão que não pode ser criado em fundo de quintal, amarrado. Não pode ser comprado se o dono tiver intenção de usá-lo como cão de guarda. Para proteger sua casa, o pastor alemão, o labrador e o rottweiler são os mais indicados Animal atleta - Esse cão tem um perfil atleta. Ele precisa extravasar suas energias, correr, brincar e nadar. Se o dono não tem espaço disponível em casa, nem pode levá-lo ao um pet shop que ofereça exercícios, o melhor caminho é escolher outra raça Atenção redobrada - O pit bull é um animal que exige total atenção do dono. Ele se torna agressivo se não receber amor, se ficar acorrentado. Em casa, o cão não pode ser guardado dentro de um canil e ficar esquecido. Quanto mais preso, mais violentoCão misturado - Essa raça não pode ser misturada, tem que ser pura. E o motivo é simples: o animal possui a genética recessiva. Isto significa que, se for misturado, herda todas as características negativas da genética predominante do outro cão Cão de rinha - Quando um dono cruza pit bulls da mesma família, como, por exemplo, filhote com mãe, a tendência é prevalecer os genes recessivos do animal. É o chamado "sangue fechado". Ele fica muito mais agressivo para ser comercializado, mas o jogo é ilegalFortuna - O pit bull custa no mínimo R$ 1 mil. Se for vendido por menos, desconfie, porque é misturado. Esse cão precisa receber uma ração que custa, no mínimo, R$ 120, além dos polivitamínicos. Manter essa raça custa muito caro ao dono Fonte: Valéria de Almeida, veterinária e representante da Associação Pit Bull Brasil
O pit bull não é um cão de guarda. Essa é uma das principais características do animal que a maioria da população, ao decidir ter um da espécie em sua residência, ignora, alertam os criadores e adestradores. Especialista em comportamento animal e cinotécnico (treinador de cães), Nahum Ancelmo dos Santos destaca que há muita imprudência na criação desses animais, fato que acaba ocasionando tragédias como essa de Janiele Maria. Originalmente, segundo Nahum Ancelmo, o pit bull é um cão de briga. Tanto que, nos Estados Unidos, é utilizado para participar de lutas, o que não é permitido no Brasil. Há países em que esse animal foi banido, como o Canadá. Na Inglaterra, sua criação só é permitida com ordem da Justiça. No ano passado, foi feita uma avaliação com cães dessa raça. Na ocasião, foi constatado que a sua mordida pode ter o impacto de meia tonelada. "Não se deve escolher um pit bull para fazer a guarda de uma residência. É totalmente inapropriado. Outro fato que também contribui para a mudança no comportamento desse animal é a mistura de raças que as pessoas estão fazendo. A maioria desses pit bulls não é pura", comentou. "Ele tem uma agressividade voltada para outros animais. Agora, lógico, como qualquer outra raça, depende da criação", ressaltou. Uma recomendação dada por Nahum Ancelmo dos Santos para os donos de pit bull é que procurem a orientação de um adestrador . "Se o dono do cão notar um comportamento agressivo deve procurar um profissional. O animal deve passar por um processo de sociabilidade. Isso só vai ajudar a evitar casos de agressões", afirmou. O especialista garantiu que há anos cria pit bulls e nunca teve problema com nenhum dos seus cachorros, justamente por conta do modo como são tratados. (Késia Souza)O que é a raça:Perfil do animal - O pit bull é um cão de temperamento agressivo. O animal é resultado de uma mistura de sete raças. A mordida dele pode chegar a um impacto de meia tonelada. Seu peso varia de 30 a 50 quilos. Pode medir de 35 a 50 centímetros de comprimento. É um cão muito forte, com estrutura óssea bastante desenvolvida, ágil e tem um grande impulso muscularFundo de quintal - É um cão que não pode ser criado em fundo de quintal, amarrado. Não pode ser comprado se o dono tiver intenção de usá-lo como cão de guarda. Para proteger sua casa, o pastor alemão, o labrador e o rottweiler são os mais indicados Animal atleta - Esse cão tem um perfil atleta. Ele precisa extravasar suas energias, correr, brincar e nadar. Se o dono não tem espaço disponível em casa, nem pode levá-lo ao um pet shop que ofereça exercícios, o melhor caminho é escolher outra raça Atenção redobrada - O pit bull é um animal que exige total atenção do dono. Ele se torna agressivo se não receber amor, se ficar acorrentado. Em casa, o cão não pode ser guardado dentro de um canil e ficar esquecido. Quanto mais preso, mais violentoCão misturado - Essa raça não pode ser misturada, tem que ser pura. E o motivo é simples: o animal possui a genética recessiva. Isto significa que, se for misturado, herda todas as características negativas da genética predominante do outro cão Cão de rinha - Quando um dono cruza pit bulls da mesma família, como, por exemplo, filhote com mãe, a tendência é prevalecer os genes recessivos do animal. É o chamado "sangue fechado". Ele fica muito mais agressivo para ser comercializado, mas o jogo é ilegalFortuna - O pit bull custa no mínimo R$ 1 mil. Se for vendido por menos, desconfie, porque é misturado. Esse cão precisa receber uma ração que custa, no mínimo, R$ 120, além dos polivitamínicos. Manter essa raça custa muito caro ao dono Fonte: Valéria de Almeida, veterinária e representante da Associação Pit Bull Brasil
## QUANDO SE TRABALHA COM CÃES PROFISIONALMENTE DEVEMOS SABER LER A LINGUAGEM CORPORAL DOS :
É muito importante conseguir perceber os sinais de agressividade que os cães geralmente apresentam antes de partir para o ataque: manter-se imóvel, tenso (com o corpo rígido) e com o olhar fixo, rosnar de boca aberta ou fechada, latir agressivamente, morder o ar, morder de fato.
VEJA NESTA figura bastante ilustrativa das diversas fases até que o cão demonstre agressividade !
VEJA NESTA figura bastante ilustrativa das diversas fases até que o cão demonstre agressividade !
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Brasil treina 1º cão farejador de celulares em presídio
Ribeirão Preto, SP - Com um ano e oito meses de vida, Fuzil, um pastor belga de Malinois, passou os últimos sete meses em treinamento. E agora ele é o primeiro cão farejador de telefones celulares do Brasil, e o segundo do mundo. O animal pertence à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que poderá deslocá-lo para outras unidades prisionais, mas Fuzil é o mais novo "funcionário" da Penitenciária Masculina de Ribeirão Preto (SP). Ali, nos últimos dois meses, durante o seu adestramento, ele localizou 13 celulares na ala externa de progressão (regime semiaberto). "Ele é mais uma ferramenta no nosso serviço diário", disse o diretor da Penitenciária Masculina de Ribeirão Preto, Paulo Cesar de Barros.
"O cão é dócil e maleável, e fareja até no meio das pessoas", comenta Barros. Isso significa que o cão pode farejar entre os presos, mas não os detentos diretamente, já que tal medida é proibida. Em caso de suspeita, os presos devem ser revistados por agentes penitenciários. Aparelhos e baterias, carregadas ou descarregadas, são farejados pelo cão, adestrado para localizar odores de produtos que contêm silício, material usado nesses equipamentos.
No Estado de São Paulo, existem outros cães, de outras raças, ainda em treinamento para esse fim. Mas foi o pastor belga de Malinois quem deu a melhor resposta até agora. O treinamento de Fuzil, nascido em Goiânia, filho de mãe canadense e pai belga, terminou há uma semana. O animal vive entre 12 e 14 anos e sua "vida profissional" deverá ser de seis anos. "Nesse tipo de trabalho, ele é o único do País e o segundo do mundo", afirmou o seu adestrador, o agente penitenciário Cristiano Alex Sampaio. Segundo ele, um cão (não sabe qual raça e nem o local) estaria em atividade nos Estados Unidos, já com sucesso nesse tipo de operação. "Tentaram usar cães na Inglaterra, mas não deu certo", disse Sampaio.
"O cão é dócil e maleável, e fareja até no meio das pessoas", comenta Barros. Isso significa que o cão pode farejar entre os presos, mas não os detentos diretamente, já que tal medida é proibida. Em caso de suspeita, os presos devem ser revistados por agentes penitenciários. Aparelhos e baterias, carregadas ou descarregadas, são farejados pelo cão, adestrado para localizar odores de produtos que contêm silício, material usado nesses equipamentos.
No Estado de São Paulo, existem outros cães, de outras raças, ainda em treinamento para esse fim. Mas foi o pastor belga de Malinois quem deu a melhor resposta até agora. O treinamento de Fuzil, nascido em Goiânia, filho de mãe canadense e pai belga, terminou há uma semana. O animal vive entre 12 e 14 anos e sua "vida profissional" deverá ser de seis anos. "Nesse tipo de trabalho, ele é o único do País e o segundo do mundo", afirmou o seu adestrador, o agente penitenciário Cristiano Alex Sampaio. Segundo ele, um cão (não sabe qual raça e nem o local) estaria em atividade nos Estados Unidos, já com sucesso nesse tipo de operação. "Tentaram usar cães na Inglaterra, mas não deu certo", disse Sampaio.
##Instrutor mostra como cão-guia é treinado; assista##
A professora Maria Rosa Delmasso, 44, diz que perdeu a visão duas vezes. Há 18 anos, quando sofreu um descolamento de retina e em junho do ano passado, quando sua cadela-guia, Gabi, morreu.
"Como o cachorro 'devolve' sua visão, é como se você a perdesse novamente. Só que, desta vez, você perde muito mais, porque tem aquele amor pelo cachorro", diz.
Embora hoje seja o Dia Internacional do Cão-Guia, Maria está na fila para receber um substituto para Gabi há 11 meses, mesmo tendo prioridade por já ser acostumada a esse tipo de mobilidade.
O Brasil tem 5,4 milhões de deficientes visuais e 60 cães-guia. Hoje, a única forma de conseguir o animal é recorrer a instituições não-governamentais que treinam os cachorros ou os trazem do exterior. O usuário não tem custo.
Adylson Codogno Lima, 51, que fez curso na Inglaterra e treina cães-guia há 10 anos, relata as dificuldades da associação Cão Guia de Cego, fundada em 1981. Segundo ele, há 6.000 pessoas na fila e apenas oito cães em treinamento. No ano passado, conseguiu disponibilizar apenas três. "O número é pequeno porque dependemos de patrocínio."
O custo de cada cão, segundo Lima, fica em torno de R$ 30 mil, pois inclui o período de treinamento, que dura dois anos, ração, vacinas e exames.
Hoje, segundo a presidente do Instituto Iris, Thays Martinez, há quatro ou cinco instituições que fazem esse trabalho no Brasil. O governo de SP desenvolve projeto em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da USP para treinar 25 adestradores e 30 cães por ano.
Estima-se que a vida útil do animal como cão-guia seja de, no máximo, oito anos. Em idade avançada, a visão começa a falhar e ele tem de ser trocado.
"Como o cachorro 'devolve' sua visão, é como se você a perdesse novamente. Só que, desta vez, você perde muito mais, porque tem aquele amor pelo cachorro", diz.
Embora hoje seja o Dia Internacional do Cão-Guia, Maria está na fila para receber um substituto para Gabi há 11 meses, mesmo tendo prioridade por já ser acostumada a esse tipo de mobilidade.
O Brasil tem 5,4 milhões de deficientes visuais e 60 cães-guia. Hoje, a única forma de conseguir o animal é recorrer a instituições não-governamentais que treinam os cachorros ou os trazem do exterior. O usuário não tem custo.
Adylson Codogno Lima, 51, que fez curso na Inglaterra e treina cães-guia há 10 anos, relata as dificuldades da associação Cão Guia de Cego, fundada em 1981. Segundo ele, há 6.000 pessoas na fila e apenas oito cães em treinamento. No ano passado, conseguiu disponibilizar apenas três. "O número é pequeno porque dependemos de patrocínio."
O custo de cada cão, segundo Lima, fica em torno de R$ 30 mil, pois inclui o período de treinamento, que dura dois anos, ração, vacinas e exames.
Hoje, segundo a presidente do Instituto Iris, Thays Martinez, há quatro ou cinco instituições que fazem esse trabalho no Brasil. O governo de SP desenvolve projeto em parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da USP para treinar 25 adestradores e 30 cães por ano.
Estima-se que a vida útil do animal como cão-guia seja de, no máximo, oito anos. Em idade avançada, a visão começa a falhar e ele tem de ser trocado.
sábado, 1 de maio de 2010
## AS VANTAGENS DOS CÃES NA SEGURANÇA PRIVADA ! ##
Com um método novo e muito eficiente de combate à criminalidade, freqüentes assaltos e furtos, o aluguel de cães de guarda rigorosamente adestrados para atuarem juntamente com vigilantes na segurança patrimonial. Muito comum na Europa e nos Estados Unidos!
Os cães alugados são escolhidos com base em seu temperamento. Isto significa que são ótimos cães de guarda e também muito equilibrados, ou seja, se adaptam facilmente ao vigilante ao qual foram designados a trabalhar, e só executarão algum comando se o mesmo ordenar.
E estes profissionais comprovam sua satisfação da parceria com os cães afirmando que se sentem muito mais seguros para realizar seu trabalho.
Todos , que sofriam com freqüentes assaltos e vigilantes rendidos, e que adotaram a parceria cão+vigilante, nunca mais registraram um único assalto, o que mostra que o serviço é 100% eficiente.
Além de empresas a também cães de guarda para residências que já possuem vigilantes.
Mas eu já possuo um vigilante em minha Empresa, por que iria querer alugar um cão?
A violência e a criminalidade aumentam a cada dia que passa. Mesmo os vigilantes armados não são mais respeitados, e muitos deles estão sendo rendidos e consequentemente a empresa acaba sendo assaltada. Com um cão do seu lado, estes profissionais estarão muito mais protegidos e preparados para enfrentar uma situação de risco. Por este motivo, muitas empresas da cidade que eram frequentemente assaltadas, adotaram este sistema de segurança e resolveram seus problemas.
E quais são as vantagens dos cães?
• Os sentidos dos cães são muito mais aguçados, o que lhes permite sentir a presença de um estranho muito antes do vigilante, fazendo com que seja eliminado o ELEMENTO SURPRESA na hora de um assalto;• Assaltantes temem e respeitam muito mais a um cão feroz do que uma arma de fogo;• Os cães exercem uma pressão psicológica sobre um bandido, pois se apresentam numa condição de quem não tem o que perder perante a presença do inimigo; • O Cão não dorme em serviço, pelo contrário, está sempre alerta;• A agilidade de um cão supera a de qualquer ser humano;• O Cão não tem medo de enfrentar o perigo;• A vida do vigilante estará muito mais segura com um cão do seu lado; • Um cão pode oferecer a segurança equivalente a dez homens, o que possibilita a realização de um serviço mais eficaz com a utilização de um número reduzido de vigilantes;• Alugando um cão, a Empresa não terá incomodo algum, pois a alimentação e todos os cuidados para o bem-estar do cão são responsabilidades do Canil
Os cães alugados são escolhidos com base em seu temperamento. Isto significa que são ótimos cães de guarda e também muito equilibrados, ou seja, se adaptam facilmente ao vigilante ao qual foram designados a trabalhar, e só executarão algum comando se o mesmo ordenar.
E estes profissionais comprovam sua satisfação da parceria com os cães afirmando que se sentem muito mais seguros para realizar seu trabalho.
Todos , que sofriam com freqüentes assaltos e vigilantes rendidos, e que adotaram a parceria cão+vigilante, nunca mais registraram um único assalto, o que mostra que o serviço é 100% eficiente.
Além de empresas a também cães de guarda para residências que já possuem vigilantes.
Mas eu já possuo um vigilante em minha Empresa, por que iria querer alugar um cão?
A violência e a criminalidade aumentam a cada dia que passa. Mesmo os vigilantes armados não são mais respeitados, e muitos deles estão sendo rendidos e consequentemente a empresa acaba sendo assaltada. Com um cão do seu lado, estes profissionais estarão muito mais protegidos e preparados para enfrentar uma situação de risco. Por este motivo, muitas empresas da cidade que eram frequentemente assaltadas, adotaram este sistema de segurança e resolveram seus problemas.
E quais são as vantagens dos cães?
• Os sentidos dos cães são muito mais aguçados, o que lhes permite sentir a presença de um estranho muito antes do vigilante, fazendo com que seja eliminado o ELEMENTO SURPRESA na hora de um assalto;• Assaltantes temem e respeitam muito mais a um cão feroz do que uma arma de fogo;• Os cães exercem uma pressão psicológica sobre um bandido, pois se apresentam numa condição de quem não tem o que perder perante a presença do inimigo; • O Cão não dorme em serviço, pelo contrário, está sempre alerta;• A agilidade de um cão supera a de qualquer ser humano;• O Cão não tem medo de enfrentar o perigo;• A vida do vigilante estará muito mais segura com um cão do seu lado; • Um cão pode oferecer a segurança equivalente a dez homens, o que possibilita a realização de um serviço mais eficaz com a utilização de um número reduzido de vigilantes;• Alugando um cão, a Empresa não terá incomodo algum, pois a alimentação e todos os cuidados para o bem-estar do cão são responsabilidades do Canil
Assinar:
Postagens (Atom)