quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


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Os cães podem alertar a comunidade sobre o câncer de próstata através do seu incrível senso de olfato, os cientistas descobriram que cães podem dizer que os homens tem a doença apenas por cheirar amostras de sua urina.
Eles podem perceber de um produto químico contido em células cancerosas, graças a um senso de 100.000 vezes mais poderoso do que um ser humano.
Usando cães ou no desenvolvimento de um "nariz eletrônico" que pode fazer o trabalho, poderiam ser mais precisas as técnicas já existentes para a detecção de tumores, acreditam os pesquisadores.
O exame de sangue atual, que mede níveis de uma proteína produzida pela próstata, não é confiável, dois em cada três homens com níveis elevados da proteína antígeno prostático específico (PSA) não são encontrados para ter as células cancerosas quando se submetem a uma biópsia, e um em cada cinco com câncer de próstata tem leituras normais. Isto significa que cânceres incipientes podem não ser detectados até que se espalham para outras partes do corpo e são muito mais difíceis de tratar.
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Os pesquisadores do Hospital Tenon em Paris, passaram um ano treinando cães pastor belga Malinois, para diferenciarem a urina de 33 homens com câncer de próstata da urina de um grupo que estava livre do câncer.
Quando os cães identificavam amostras cancerosas, sentavam-se ou corriam para o seu treinador. No final do treinamento, os cães identificaram corretamente 63 das 66 amostras.
O Dr. Anthony Smith, um especialista em câncer de próstata disse: "Estes dados sugerem tumores de câncer de próstata por excretar compostos orgânicos voláteis que aparecem na urina de um paciente e que este perfume pode ser específico ao câncer de próstata”.

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Os cães são sem sombra de dúvida, os animais mais antigos que já foram domesticados pelo ser humano. Durante séculos homens e cães vem convivendo juntos, acredita-se a domesticação desses animais se deu 100.000 de anos atrás por povos da Ásia.
O cachorro é na maioria das vezes sociável, o que permite seu adestramento, além de ser dócil, obediente ao ser humano, possui olfato e audição muito apurados e também é por natureza um ótimo caçador.
Veja agora algumas peculiaridades dos cães:
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Os cães são intolerantes a chocolate, devido a um ingrediente contido no chocolate, a teobromina, que ativa o sistema nervoso central do animal o músculo cardíaco,podendo leva-ló à morte.
Esses animais possuem um dos melhores olfatos da natureza. Se esticássemos as membranas situadas no nariz deles, elas seriam maiores que o próprio cão.
Os cães são mais propensos a atacar um estranho que esteja correndo, que um que esteja parado. Na Austrália, os cachorros selvagens que andam em grupos são conhecidos como dingos.
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Do contrário do ser humano, os cães não andam sobre suas patas como presumimos e sim sobre os dedos, mas precisamente sobre as almofadas situadas na parte inferior dos dedos, oque facilita em suas corridas e saltos servindo como amortecedores.
Eles podem perceber freqüências de som que nós não podemos, além de uma audição aumentada, possuem uma habilidade quatro vezes maior que a nossa de distinguir sons que podem ser idênticos para nós.
A maior parte de expressões faciais dos cães é realizada com as orelhas, são cerca de 100 expressões faciais que os cães possuem. 
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A dúvida mais frequente que temos em relação aos cães é o porque deles viverem “cheirando os seus rabos”. isso se deve a duas glândulas presentes, próximas ao ânus do animal que liberam uma substância de cheiro muito desagradável. Mas elas têm um papel importantíssimo no reconhecimento entre os cães, é como uma saudação entre os cães.
Os cachorros também podem sofrer de doenças tal qual aos humanos.
Quando a fêmea entra no cio, ela libera ferormônios através da urina, que pode atrair machos a 1Km.
A mãe comerá as fezes de seus filhotes até 15 dias de idade, para manter seu "ninho" limpo. Os filhotes durante este período dependerão das lambidas da mãe na região perianal para poderem defecar e urinar, nos primeiros dias de vida.
Através de pesquisas realizadas em cães, foi confirmado as afirmativas que algumas atividades cerebrais caninas durante o sono são parecidas com as de uma pessoa que está sonhando. Por isso, é provável que os cães também podem ter sonhos e pesadelos.
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domingo, 4 de dezembro de 2011

Núcleo do Clube Brasileiro do Pastor Alemão - Belém/PA


Informa: Retorno das atividades, a partir do início de 2012.
Diretoria:
Presidente: Rui Bahia Junior
Vice-presidente: Caio Valdir
Diretor de Adestramento: Márcio Santos












quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Adestramento de alguns cães !


    
Esse bull dog americano iniciei o adestramento para protecção ele tinha 3 anos muitos achavam velho para iniciar esse trabalho esta ai dando trabalho para meu auxiliar no ataque!
Essa cadela era minha vendi para Policia  militar rotam, fiz todo o trabalho de base de faro dela a Policia introduziu o entorpecente tenho todos os vídeos de treino dela desde do inicio e quando ela era filhote !
cadela sendo treinada por mim!

neste vídeo ela está sinalizando 
   


várias raças diferentes 

todos para a mesma função

    


  

minha cadela vendida para policia um dos últimos treino de faro  com distrações 
em cima da minha moto!


cadela muito boa !

domingo, 30 de outubro de 2011

Programa Este bicho é o bicho - Cane Corso


Este bicho é o bicho - Fila Brasileiro


Programa Este bicho é o bicho - teckel


Programa Este bicho é o bicho - bull terrier


Programa Este bicho é o bicho - labrador


Programa Este bicho é o bicho - rotwailler


Programa Este bicho é o bicho - Doberman


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terça-feira, 11 de outubro de 2011

cão de trabalho X marketeiros


É fundamental entender que não existe uma verdade absoluta e que cada cão é um
individuo único, mas é essencial que a pessoa esteja treinando para poder ter
uma vivência pratica, para poder laboratoriar. Algo que é realmente complicado é
passar informação teórica para quem não tem a pratica e nem pretende ter
experiência pratica.
O maior problema que vejo durante os debates com criadores que não gostam de
trabalho, é justamente isso, que as discussões ficam muito vagas, pois existe um
enorme abismo entre o que cada um está falando. Por outro lado, é muito mais
fácil um criador que não gosta de trabalho e que não pretende experimentá-lo, ir
se "especializando e aprimorando" a sua lábia, tornar-se um mestre do marketing
e vender o que não existe, pois as maiores partes das pessoas estão atrás de sonhos,
e quando caem nas mãos de um bom vendedor, pagam um preço muito caro (nos dois
sentidos).
A verdade é que dá um enorme trabalho treinar o cão, e ao mesmo tempo, vão
aparecer todas as "falhas" dele.
Sobre utilidade, esse texto é muito bom.

Texto : Rogerio Sandoval um dos melhores adestradores do Brasil!

Entrevista extraída da revista Rottweiler Brasil
n.º 5 - ano 2 - Colina Livraria Editora Ltda.



Matcho von Burgthann - Um dos maiores reprodutores alemães da atualidade
Irmgard Link mora no pequeno povoado de Scheinfeld, ao sul da Alemanha e realiza um trabalho maravilhoso, juntamente com seus Rottweilers, à comunidade alemã, através da Cruz Vermelha. Ela é proprietária de Rottweilers desde 1980 e começou treinado-os para as exigentes provas de SchutzHund, chegando até o nível III (máximo), onde apenas 40 cães em toda a Alemanha participavam. Veja como tudo começou...
N.E. SchutzHund: É a prova de adestramento que compreende exercícios de obediência (ficar, sentar, deitar, buscar objetos) com e sem a guia, prova de faro e prova de temperamento (revistar o campo, localizar o cobaia, fuga e prisão do cobaia, simulação de assalto), que devem ser executadas com determinação e perfeição.
KÖRUNG: Reúne, além da prova de adestramento (mais rigoroso), prova de estrutura e prova de tipicidade. Um Rottweiler com título de KÖRUNG (Gekort Biz Eza) é aprovado para reprodução por toda a vida na Alemanha.
BH: Cão habilitado a se movimentar no trânsito (guia de cegos).
Rottweiler Brasil - Essas competições que você participava era a "Deutschmeisterchaft"?
Irmgard Link - Exatamente. Eu participava com meu cão e fui também à Áustria para uma competição na neve.
Rottweiler Brasil - Que tipo de competição na neve?
Irmgard Link - Busca e salvamento, realizada pelo exército austríaco. Fui a outras competições na Espanha e em outros países, incluindo uma muito curiosa na Alemanha, realizada por um grupo da Cruz Vermelha. Nesse evento havia um grupo que treinava cães para catástrofes.
Rottweiler Brasil - Você se lembra qual foi o ano que conheceu esse grupo da Cruz Vermelha?
Irmgard Link - Foi quando eu me mudei para cá, em 1984. Na época eu já tinha um segundo cão, do Canil Schwaiger Wappen, pois tínhamos mais espaço nessa nova casa. E então tivemos nossa primeira tentativa de criar a raça.
Rottweiler Brasil - Na Alemanha, o SchutzHund e o KÖRUNG são a elite do Rottweiler e você decide treinar e criar para a Cruz Vermelha, assim, de maneira alguma os cães podem ser agressivos com pessoas ou outros cães. Como foi isso?
Irmgard Link - Não, nós não estávamos criando para a Cruz Vermelha. Nossos filhotes destinavam-se à pessoas que queriam cães para competir, para guarda ou companhia apenas. A raça não pode ser dita que é destinada à Cruz Vermelha e não é muito comum vermos Rottweilers nessa entidade, mas eu acredito que, se a vida do filhote é normal, você pode trabalhar com ele na Cruz Vermelha. O Rottweiler não é perigoso se você não o fizer assim. Certo? Eu trabalhei com meu primeiro Rottweiler para a Cruz Vermelha durante cinco anos e depois, dois anos com a Eza e cinco com a Emily.
Rottweiler Brasil - Você costumava trabalhar com os cães, ao mesmo tempo, títulos de SchutzHund, BH e treinamento na Cruz Vermelha?
Irmgard Link - Sim, com o mesmo cão e ao mesmo tempo, porque meus cães aprendem que o SchH é o "lugar dos brinquedos" deles e morder é apenas um jogo. Na Cruz Vermelha eles aprendem que buscar e procurar pessoas é gratificante, que cães e pessoas são amáveis e gentis. É possível fazer ambos os treinamentos ao mesmo tempo.
Rottweiler Brasil - Muitos dizem que o treinamento de SchH é muito duro e torna muito difícil a socialização após o seu término, mas você tem uma mentalidade diferente a respeito.
Irmgard Link - Na minha opinião o cobaia, após o treinamento de defesa, deve ter condições de brincar, tocar e afagar o cão. Todos os meus cães fazem isso, eles lutam pela manga e não pela pessoa. Para a Cruz Vermelha não é problema, porque ninguém usa as mangas ou roupas de treinamento de defesa.
Rottweiler Brasil - Você disse que o Rottweiler não é muito usado na Cruz Vermelha. Como foi essa experiência para o restante do seu grupo?
Irmgard Link - No início havia um homem do grupo que estava temeroso com relação à raça, mas no decorrer de um mês, perdeu totalmente o medo. Você tem que trabalhar com o cão entre as pessoas e elas vão acreditar na raça.
Rottweiler Brasil - Como é o treinamento na Cruz Vermelha?
Irmgard Link - O trabalho com cães na Cruz Vermelha é muito duro, nós vamos a um lugar, tipo uma floresta, mas dificilmente repetimos a região. Abrimos o carro e largamos os cães para brincar. Após dez minutos, colocamos as guias e iniciamos o trabalho.
Rottweiler Brasil - Você disse que os cães são treinados, sempre em lugares diferentes. Como é esse treinamento?
Irmgard Link - Um dia na floresta, outro em uma casa, outro em escombros, outro no campo, enfim, todos os lugares possíveis. Nós os treinamos para procurar pessoas. Vamos ao local, um de nós sai para se esconder e após dez minutos mandamos meu cão procurar. Ao encontrar a pessoa, o cão começa a latir. Até eu chegar lá, o cão não para.
Rottweiler Brasil - Os cães são treinados para busca na água?
Irmgard Link - Não, somente na costa da Europa e região de rios, aqui não.
Rottweiler Brasil - Qual a idade necessária para terminar o treinamento?
Irmgard Link - São necessários dois anos de treinamento para busca e salvamento.
Rottweiler Brasil - Dois anos? Um título de SchH III pode ser feito em sete meses...
Irmgard Link - Um cão que falhe no SchH é aceitável, mas não um que falhe quando a vida de alguém está em jogo. Se a polícia me chama e pede para verificar a existência ou não de uma pessoa numa ruína ou nos restos de um incêndio e eu (e o cão) digo que não há, as máquinas irão destruir o que restou como se realmente não houvesse ninguém lá. A todo momento estamos decidindo a vida de alguém. Esta é a razão para dois anos de treinamento.
Rottweiler Brasil - E após o treinamento?
Irmgard Link - É feita uma prova de avaliação do cão pela Cruz Vermelha e depois uma nova prova a cada ano, para verificar o grau de excelência do cão.
Rottweiler Brasil - E como é essa prova?
Irmgard Link - Sempre numa região diferente a cada edição. Uma área de um quilômetro de comprimento por duzentos metros de largura, onde está escondida uma pessoa. O cão tem que encontrá-la em, no máximo, vinte minutos. Eu acompanho o cão caminhando no centro da área, não posso sair da linha central.
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Rottweiler Brasil - Agora, como vocês fazem o treinamento dos cães? Quando vocês iniciam? Com que idade o cão poderá começar?
Irmgard Link - Iniciamos com os cães com dois meses de idade. É muito simples, eu vou com meu cão para nosso treinamento, um amigo segura o Rottweiler pela guia e eu me distancio apenas três metros e me escondo atrás de uma árvore. Eu o chamo e, quando ele chega até mim dou-lhe alguma coisa para comer ou algo que lhe agrade. Este treinamento continua aumentando as distâncias. Após um mês eu passo a usar outra pessoa comigo. Ela e eu vamos nos esconder e quando o cão nos encontra, esta segunda pessoa estará na minha frente e ela vai agradar o cão e não mais eu. Após algum tempo, não estarei mais lá. Desta forma, passo a passo, o cão aprende. Ele deve buscar uma pessoa sem farejar, sem qualquer rastro ou trilha. Ele também deve aprender a latir somente quando a pessoa está sentada ou deitada, não quando está de pé ou caminhando. O cão não pode ter medo de qualquer som, não pode distrair-se com animais ou outros cães e não pode temer locais difíceis. Não pode temer também o fogo. Uma parte do treinamento ensina o cão a procurar através da fumaça e do fogo.
Rottweiler Brasil - Nem todos os cães podem trabalhar na Cruz Vermelha? Como vocês os selecionam?
Irmgard Link - Nós temos um teste. Para um filhote não há problemas, porque ele cresce no grupo. Quando é um cão mais velho, não deve ter mais de cinco anos* e após trabalhar dois meses conosco, nós fazemos o teste.
* Levando-se, em conta que um Rottweiler fica velho depois dos 8 ou 9 anos, se o cão tem 5 anos, gastaria mais dois com treinamento, ficando, portanto, apto a trabalhar já com 7 anos... uma idade considerável.
Rottweiler Brasil - Como é esse teste?
Irmgard Link - É um teste de caráter e barulho e ele tem que ter um título de obediência (quando adulto), deve aceitar normalmente os outros cães, não pode temer situações novas, tem de ser autoconfiante, não temer fumaça e fogo. É tanto trabalho a ser feito que não é possível iniciar sem a certeza de que o cão pode fazê-lo.
Rottweiler Brasil - Vocês não tem uma linha de sangue que se destina melhor a esse serviço?
Irmgard Link - Não. Qualquer cão pode trabalhar para a Cruz Vermelha. Depende dele mesmo
Rottweiler Brasil - Qual é a razão mais comum para a chamada de um cão da Cruz Vermelha?
Irmgard Link - No nosso caso, é chamado por causa de crianças que não retornam para casa, pessoas de idade vivendo sozinhas que saíram para passear e não voltaram e outras situações similares.
Rottweiler Brasil - Qual foi o mais importante trabalho que você e seus Rottweilers realizaram para a Cruz Vermelha?
Irmgard Link - Há dez anos, em Nurmberg, uma casa desabou e eu fui chamada pela manhã, às quatro horas, para procurar sobreviventes nos escombros da casa, onde encontramos a esposa cerca de seis metros abaixo dos escombros, seis metros de pedra e tijolos em cima dela e a mulher foi resgatada com vida. Outro caso, tivemos que procurar uma mulher, gestante, que escreveu uma carta dizendo que ia suicidar-se e saiu de casa. Conseguimos encontrá-la a tempo e, embora tivesse tomado uma enorme quantidade de pílulas, foi salva sem perder o bebê.
Rottweiler Brasil - Você conhece muitos "rottweileristas" na Alemanha e em toda a Europa? O que eles pensam do trabalho que você vem fazendo?
Irmgard Link - Eles não levam muito a sério. Eles acreditam no trabalho SchH e dizem que este é o objetivo da raça. Dizem que a Cruz Vermelha é uma brincadeira. Não gostam sequer de escutar algo a respeito de nosso trabalho. Dizem que é um trabalho para "cães de brincadeira" e não de trabalho.
Rottweiler Brasil - E o que você diz a respeito?
Irmgard Link - Eu acredito que um cão de grande porte deve ter um trabalho, não importa se é na Cruz Vermelha ou fazendo SchH. O que importa é que ele tenha uma função. Se não trabalhar vai se tornar estúpido. Eu estou na Cruz Vermelha porque fica a 5 quilômetros daqui enquanto o clube de SchH fica a sessenta. Quando estava em Nurmberg eu fazia o SchH. Meu cão tem que fazer algo, isto é que importa.
Rottweiler Brasil - Alguma coisa a dizer para os criadores e proprietários brasileiros, não muito familiarizados com a filosofia de exigir algum tipo de trabalho do seu cão?
Irmgard Link - O importante é dar ao cão uma função, seja ela qual for. O Rottweiler é um cão de trabalho, portanto, tem de trabalhar para ser completo.

domingo, 9 de outubro de 2011



RAÇAS DE TRABALHO E UTILIDADE



O Cão de Pastor Alemão

O rei, sem dúvida, é o Pastor Alemão considerado em todo o mundo como o cão de trabalho por excelência. O seu marcado espírito gregário, instinto de guarda, capacidade de resolução, agilidade, resistência física e versatilidade converteram-no o cão de Von Stephanitz no modelo de cão de utilidade. Actualmente é seleccionado adequadamente nos Estados Unidos e em numerosas linhas de sangue europeias de trabalho. O Pastor Alemão Checo faz referência aos criados na Checoslováquia em tempos ligada politicamente à ex URSS. Ao serem seleccionados para trabalhos militares e policiais, o nível e qualidade dos ditos indivíduos, era semelhante aos criados nas melhores linhas de sangue alemãs com a vantagem de ser mais económica a sua aquisição para os restantes países europeus. Hoje em dia é normal fazer-se referência ao Pastor Alemão Checo quando se fala de Pastores Alemães de trabalho.

O Boxer

O Boxer é a segunda raça de trabalho na Alemanha e um vivo exemplo do que ocorre quando, geográfica ou culturalmente uma raça é orientada para o trabalho ou para companhia. Em Inglaterra ou nos Estados Unidos o Boxer é um cão de companhia em que só é tido em conta o seu aspecto dissuasório carecendo de capacidade de resolução e sendo relegado para uma condição meramente estética. Pelo contrário, na Europa Central e América do Sul está muito bem valorizado pela sua atitude e aptidões para o trabalho. Orientado pelo Deutscher Boxer Klub demonstra no desporto e, especialmente em tarefas de segurança civil, as suas numerosas capacidades. Especialmente indicado para conviver no seio de uma família, é um cão rápido, inflexível na defesa e protecção do grupo, com um forte instinto de presa, facilmente moldável e que necessita de escassos cuidados de manutenção.

O Cão de Pastor Belga Malinois

Uma variedade de Pastor Belga, o Malinois, representa actualmente uma sólida raça com uma excelente presente e um futuro imparável no âmbito desportivo. Na sua aparência não incide especialmente o efeito dissuasório e, portanto, o seu uso em tarefas civis se reduz todavia ao núcleo geográfico dos países francófonos onde sim é apreciado em toda a sua magnitude. Como a maioria dos pastores, é um cão territorial e gregário, com marcado instinto de caça e protecção. Geralmente são sensíveis ainda que de rápida recuperação e bastante rápidos. Estas qualidades beneficiam-no enormemente para o trabalho desportivo mas, nas tarefas civis, é limitado o seu uso aos exemplares mais corpulentos.

O Dobermann

O Dobermann, protagonista de lendas negras e objecto de numerosas incompreensões no passado, é actualmente uma raça em expansão. O facto de nas últimas duas décadas se terem feito assinaláveis progressos nas áreas do controlo do carácter e de algumas patologias que afectam a raça, principalmente a displasia coxo-femural, sempre sob vigilância apertada do clube Alemão da raça, o Dobermann Verein, proporcionou a que os princípios básicos de uma criação voltada para a funcionalidade tenham sido adquiridos pelos criadores de referência. Este trabalho já vem sendo feito há bastante mais tempo nos Estados Unidos que se empenharam verdadeiramente na selecção do carácter e é fácil encontrar linhas de sangue de trabalho bastante evoluídas e consolidadas. As suas características mais comuns são o seu enorme apego à família e especialmente ao seu dono, o seu aspecto dissuasório, rapidez, actividade interior e exterior, desconfiança para com estranhos e excelente capacidade de aprendizagem. Por tudo isso está muito bem qualificado para o desenvolvimento de múltiplas tarefas.

O Rottweiler

Não obstante o que há muito por fazer, desde o ponto de vista oficial, para o controlo do carácter, displasia e demais pontos em que se devem basear os parâmetros básicos da criação correcta e concentrada na funcionalidade da raça, ressalta nesta a capacidade de dissuasão na defesa e a força do seu instinto básico de protecção. Em desporto têm escasso êxito devido à corpulência que o criador selecciona nesta raça e a baixa capacidade de resolução derivada de uma reduzida actividade psíquica que demonstra este cão. Podem ser dominantes na hierarquia do grupo familiar e ainda com o seu dono. Esta agressividade por competência é mais relevante nos machos que ainda não tenham alcançado os quatro anos de vida já que, a partir dessa idade, o nível e testosterona começa um lento ciclo descendente tendo como consequência a diminuição do seu grau de dominância.

Ainda que outras raças como o Airedale Terrier, Schnauzer, Bouvier de Flandres, Podengos, Cães de Água, Boieiros e um comprido etc., se destaquem numa determinada área como especialmente versáteis, a cultura do cão de trabalho integral centralizou-se especialmente nas raças mencionadas nos parágrafos anteriores.

É necessário insistir na ordem crescente de importância dos factores a analisar
quando seleccionamos ou trabalhamos com cães:

1º - O indivíduo.
2º - Linha de sangue.
3º - A raça.

No próximo número iremos falar da influência da beleza nas raças de trabalho e de utilidade.
texto  de Silvio Pereira

sábado, 17 de setembro de 2011

A utilização dos cães segurança,CUIDADO NÃO SEJA ENGANADO !

VÍDEO  EXCELENTE PARA DIVULGAR A CAPACIDADE  DE TRABALHO DA RAÇA PASTOR  BELGA  MALINOIS(velocidade,tenacidade,agilidade)MAS É APENAS UM VÍDEO DE ENTRETENIMENTO  ESSES CÃES JAMAIS SERIAM UTILIZADO DESSA FORMA SE FOSSEM, SERIA UMA VEZ SÓ, POIS ,FATALMENTE SAIRIAM  MORTOS NESSA AÇÃO ! 
Muitos videos , mostram cães atacando uma  pessoa com uma roupa (bite suite). passando a ideia de domínio do individuo,criando uma imagem de eficiência ou até um super poder dos cães no combate  aos bandidos !
E muita  gente vende esse treino, como se fosse  a solução no combate da criminalidade ou assaltos em empresas ou proteção pessoal!

Esse é um grande erro jamais um cão por mais treinado que seja vai ser eficiente em um combate corpo a corpo com um bandidos  ARMADO, se até policias armados estão sendo vitimas desses bandidos.

Então por que, forças militares de países como Estados Unidos e Israel ainda usam cães nas forças militares e policias ?

É simples , a resposta está no uso correto(aplicação) dos cães, o tipo de utilização mas especializado como Faro de explosivo , drogas, minas terrestre ou sentinelas são de extrema importância ambiente de guerra.

No caso da segurança civil ou patrimonial o cão deve complementar os outros sistemas de segurança já existente(câmeras,alarmes,sensores,) ou  vigias ou vigilantes sendo este ultimo de grande importância  na
correta utilização dos cães na proteção.ou seja, se as pessoas que irão trabalhar com os cães não tiverem um treinamento  especializado, jamais terão exito em uma  situação que possam precisar da intervenção dos  cães !

 O segredo  do sucesso na utilização de cães na segurança é procurar profissionais competente e experientes que possam além de adestrar os  cães  adequadamente SAIBA  treinar PESSOAS !

 Fujam de pessoas que  FAZEM demostração somente de ataque ou MORDER equipamento,pois o trabalho de segurança com cães e muito mais do que simplesmente ATACAR OU MORDER, lembrando que os meliantes estão sempre armado para enfrentar o homem ou o cão.

     E OS CÃES NÃO SÃO DESCARTÁVEIS E MUITO MENOS TEM PEITO DE AÇO.

OBS: CUIDADO TEM MUITA PESSOAS SEM NENHUMA EXPERIÊNCIA AQUI EM BELÉM,OFERECENDO SERVIÇOS DE ADESTRAMENTO DE CÃES E CURSOS OU PIOR TREINANDO CÃES PARA GUARDA ARRISCANDO A VIDA DOS PRÓPRIOS  DONOS.

               A inteligencia será sempre a sua principal arma para utilizar os cães na sua segurança !  


  

sábado, 10 de setembro de 2011

Labrador que atuou em buscas no Pentágono após 11/9 se aposenta!


Uma década após o 11/9, os cães que atuaram no resgate às vítimas dos atentados ainda estão vivos, mas muitos já se aposentaram e deram lugar para uma nova geração de animais.
Red, 12, uma cachorra da raça labrador que ajudou nas buscas no Pentágono, está entre os aposentados como cão de resgate.
Red, 12, cachorra da raça labrador que atuou no resgate às vítimas do 11/9
Após os ataques, Red vasculhou os escombros do Pentágono com eficiência que surpreendeu até mesmo sua treinadora, Heather Roche.Pouco tempo depois de o voo 77 da American Airlines atingir o Pentágono, em 11 de Setembro de 2001, Red já estava a postos. Na época, ela tinha apenas 18 meses e acabara de ser certificada como cão de resgate.
"No início, não pensei que ela pudesse ser bem-sucedida atuando em resgates, e quando ela tinha apenas seis meses, achei uma casa para ela e procurei outro cachorro. Achei que sua personalidade não era o que eu precisava", conta Roche. "No entanto, depois vi que tudo o que pedia para ela fazer ela sempre atendia, e cumpria perfeitamente".
Depois que Red descobriu dezenas de corpos, Roche teve certeza que ela era um dos maiores cães de resgate. "Eles [os cães] trabalhavam muito duro, era muito quente e os turnos eram de 12 horas. Quando terminávamos, eles dormiam, mas acordavam cheios de disposição na manhã seguinte".
Aposentada, hoje Red vive com Roche em sua casa em Annapolis (Maryland). Assim como os trabalhadores do resgate, que ainda sofrem sequelas devido à atuação no 11/9, os treinadores dos cerca de 300 cães que atuaram nas buscas sabem que os animais também tiveram consequências.
"Eu sei que ela tem o direito de fazer tudo o que quiser", diz Roche.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011




A INFLUÊNCIA DA "BELEZA" NAS RAÇAS DE TRABALHO E UTILIDADE
Este  artigos dedicados às raças de trabalho e utilidade com uma abordagem às consequências que a comonente beleza têm nas referidas raças.
                               
Beleza = “Propriedade das pessoas que nos induz a amá-las provocando em nós deleite espiritual” ou “Conjunto de qualidades cuja manifestação de sensibilidade produz um deleite espiritual ou um sentimento de admiração”.

Moda = “Uso, modo ou costume que está em voga durante algum tempo ou num determinado país”.

São definições gerais do léxico, intrinsecamente unidas, e que, no que refere à moda, estão a afetar, em maior ou menor grau as raças de trabalho.

Queremos deixar claro que fazemos referência ao criador de beleza como aquele que dá prioridade à estética na seleção e cão de beleza ao exemplar selecionado através desta técnica já que se encontram espécimenes em algumas raças que, selecionados com os critérios ordenados por: saúde, carácter e estética, conseguem excelentes resultados em exposições de beleza.

Efetivamente são muito poucos os exemplares de beleza que oferecem um rendimento ótimo como “cães” em toda a acepção da palavra.

Desde logo, o ser humano encontra beleza noutro quando descobre qualidades que valoriza como boas e amáveis. Assim ocorre, racionalmente também, a respeito dos seres vivos. Mas, quando se admira um objeto ou coisa, estabelecer que se ama o dito objeto, não deixa de ter conotações subjectivistas. Deste modo, a maioria dos criadores que só seleccionam beleza, chegam a “adorar” a estética porque nunca estudaram a fundo o carácter do animal. Alguns juízes e responsáveis de Clubes caninos, devendo ser os garantes tanto de uma como de outra qualidade, chegam a valorizar somente determinadas linhas de beleza e os seleccionados nas exposições como sendo os mais “aptos”. Como consequência, raças tão imponentes como o Cão de Pastor Alemão tenha que ser diferenciada e compartimentada em Pastores Alemães de Trabalho e Pastores Alemães de Beleza. Para eles é endereçada a nossa humilde pergunta: Von Stephanitz criou uma raça, ou duas?

Se desvirtuarmos e não valorizarmos as provas de trabalho de origem alemã, estamos irremediavelmente a acabar com o último filtro de carácter e temperamento e, então, só ficará desta nobre raça uma foto numa antiga revista da especialidade.

Quantas vezes observamos grandes campeões de beleza que, mesmo à saída dos ringues, enfrentam possíveis situações que encaram como uma ameaça (como por exemplo, o esbracejar ou o bater do pé de algum espectador, que poderá estar junto ao ringue, com o intuito de testar em ambiente hostil um exemplar que até lhe pode interessar como reprodutor para uma fêmea sua) e, perante isso, rapidamente utilizam o mecanismo de fuga para resolver os seus problemas de medo?

Esta é uma das muitas situações explicativas do que se pode fazer com uma excelente raça quando se trata de a equiparar a outra, com o mesmo nome, que foi obtida para luzir nos ringues de beleza.

Analisemos o problema sob o ponto de vista etológico. As endogamias (criação intensiva em consanguinidade), principalmente as que estão ligadas a muitas raças, é possível que favoreçam uma elite de criadores que valorizam o factor crematístico (a área mercantilista de uma actividade) do mercado mas nunca uma espécie, mesmo que seja doméstica. A existência de alelos recessivos pode trazer como consequência, se cruzarem-se dois portadores, a fixação de um mau carácter cromossomático. Quem julga ou detecta essa tara? Podemos assegurar que essa tara não se tornará moda? Têm os criadores conhecimentos de genética para poder lidar conscientemente com estes problemas? Não tomaremos como doutrina o que realmente é uma mania de alguém não preparado mas com uma grande dose de poder fáctico?

A resposta está na natureza que dota as fêmeas, de quase todos os mamíferos, de um mecanismo de protecção do seu bem mais precioso, o óvulo. Um macho pode equivocar-se porque sobra-lhe esperma, mas uma fêmea só produz alguns óvulos nos seus ciclos estrais e, sendo assim, ela procurará os melhores pais para os seus filhos. Seleccionará caracteres de dominância e perfeição física (Robertson, 1979) ou a capacidade de sobrevivência e obtenção de recursos (Verner & Wilson, 1966).

Dado que a fêmea desta espécie não está em liberdade devemos ser nós que orientamos o seu Processo de Acasalamento tentando obter a maior variabilidade como elemento adaptativo e degrau evolutivo. A selecção do futuro semental deverá guiar-se pelos parâmetros, e por esta ordem: Saúde, Carácter e Estética, conceitos idênticos àqueles que em liberdade resumiríamos como Atitude.
Publicada por Sílvio Pereira

sábado, 6 de agosto de 2011

Em São Paulo !

Em cerimônia, governo anuncia projeto de centro de cães-guia na USP.


O Centro de Referência, primeiro público do país, tem como objetivo a criação e o treinamento de cães-guia, para pessoas com deficiência visual, além de também definir os parâmetros em relação ao uso do cão-guia e os métodos de treinamento.

O professor Visintin destacou que a importância do projeto vai além dos 30 animais entregues por ano, número esperado para o início dos trabalhos. O principal legado está no desenvolvimento de pesquisa na área, e na geração de recursos humanos que o local irá propiciar. “O mais importante é a política pública que vai sair desse projeto de ensino e pesquisa”, completa. Segundo ele, desenvolver pesquisa e ensino é o principal papel da universidade, e por isso é de extrema importância a participação da FMVZ no projeto.

A questão dos recursos humanos também foi destacada pela secretária Linamara Rizzo Battistella como importante para um maior desenvolvimento do uso dos cães-guia no Brasil. “O projeto cria uma linha de pesquisa, formando veterinários com essa capacitação”, afirmou.

Segundo ela, os cães-guia são uma grande ferramenta de acessibilidade, significando “independência, capacidade de autonomia para um deficiente visual”. Por isso, a criação de uma política pública como essa, que busca um maior desenvolvimento da prática, é de fundamental importância para a inclusão dessas pessoas.
 “São Paulo ganha hoje a poli position como o estado que se preocupa com a qualidade de vida das pessoas", afirmou o governador Geraldo Alckmin, destacando a iniciativa do estado na criação de um projeto como esse.

O prédio

O prédio do Centro, com projeto concebido pela Fundação para Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), entidade ligada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, será construído em uma área de 600 metros quadrados, nas proximidades da FMVZ. Terá quatro andares e contará com áreas de canis, destinadas à permanência, tratamento e treinamento dos animais, com capacidade para até 92 cães, além de uma área técnica e de pesquisa.

Outro ponto destacado no projeto é a sustentabilidade, com captação de água da chuva e equipamentos de geração de energia passiva, entre outros aparatos. A obra está orçada em R$ 2,5 milhões, e o prazo para entrega é de um ano, após o início das obras, que ainda depende das licitações.

Funcionamento

O programa funcionará da seguinte forma: será selecionada uma família adotiva para cada filhote, que cuidará do cão por um ano, com todas as despesas fornecidas pelo Estado. Nesse período, os animais serão visitados periodicamente por membros do Centro, que acompanharão seu desenvolvimento.

Passado o primeiro ano, os animais serão encaminhados ao Centro de Treinamento, onde passarão por adestramento específico para cães-guia de cegos, além de acompanhamento clínico feito por veterinários da FMVZ. O período de treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal. Após o treinamento, os cães guias serão encaminhados gratuitamente para pessoas com deficiência visuais selecionadas pelo programa.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cães para Detecção de Minas

cão que participou da busca de Osama Bin Laden tem dentes de titânio

Créditos Caninos
Não foram apenas os soldados da equipe militar norte-americana os responsáveis pelo sucesso da missão de achar e matar o terrorista Osama Bin Laden no dia 1° de maio. O cão que auxiliou o grupo de 75 militares no Paquistão possui treinamento especial, modificações no corpo e até equipamento próprio para participar dessas operações.

O jornal The Daily realizou uma reportagem que expôs o treinamento e as funções da unidade canina do exército norte-americano, que pode ser tão perigosa quanto os fuzileiros. Entre os acessórios equipados no cão, destacam-se máscaras de oxigênio para saltos aéreos, uma microcâmera para transmitir imagens ao comandante e outros soldados, uma escuta para receber ordens diretas do treinador e uma vestimenta bem ventilada que aguenta até pequenos fragmentos de artilharia.

Os 2,7 mil animais em atividade no país são treinados para suportar condições de guerra, como temperaturas altas ou saltos de veículos em movimento. Além disso, o exército frequentemente substitui a dentição dos cachorros, implantando próteses de titânio que são comparados a pequenas lâminas – sob o custo de U$S 2 mil por dente. Desse modo, além de escolta e reconhecimento de locais, os animais também servem como unidade de ataque.

O farejador de bombas que acompanhou a caça a Bin Laden deve agora ser colocado para adoção, caso não participe de nenhuma outra atividade militar.