Em cerimônia, governo anuncia projeto de centro de cães-guia na USP.
O Centro de Referência, primeiro público do país, tem como objetivo a criação e o treinamento de cães-guia, para pessoas com deficiência visual, além de também definir os parâmetros em relação ao uso do cão-guia e os métodos de treinamento.
O professor Visintin destacou que a importância do projeto vai além dos 30 animais entregues por ano, número esperado para o início dos trabalhos. O principal legado está no desenvolvimento de pesquisa na área, e na geração de recursos humanos que o local irá propiciar. “O mais importante é a política pública que vai sair desse projeto de ensino e pesquisa”, completa. Segundo ele, desenvolver pesquisa e ensino é o principal papel da universidade, e por isso é de extrema importância a participação da FMVZ no projeto.
A questão dos recursos humanos também foi destacada pela secretária Linamara Rizzo Battistella como importante para um maior desenvolvimento do uso dos cães-guia no Brasil. “O projeto cria uma linha de pesquisa, formando veterinários com essa capacitação”, afirmou.
Segundo ela, os cães-guia são uma grande ferramenta de acessibilidade, significando “independência, capacidade de autonomia para um deficiente visual”. Por isso, a criação de uma política pública como essa, que busca um maior desenvolvimento da prática, é de fundamental importância para a inclusão dessas pessoas.
“São Paulo ganha hoje a poli position como o estado que se preocupa com a qualidade de vida das pessoas", afirmou o governador Geraldo Alckmin, destacando a iniciativa do estado na criação de um projeto como esse.
O prédio
O prédio do Centro, com projeto concebido pela Fundação para Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), entidade ligada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, será construído em uma área de 600 metros quadrados, nas proximidades da FMVZ. Terá quatro andares e contará com áreas de canis, destinadas à permanência, tratamento e treinamento dos animais, com capacidade para até 92 cães, além de uma área técnica e de pesquisa.
Outro ponto destacado no projeto é a sustentabilidade, com captação de água da chuva e equipamentos de geração de energia passiva, entre outros aparatos. A obra está orçada em R$ 2,5 milhões, e o prazo para entrega é de um ano, após o início das obras, que ainda depende das licitações.
Funcionamento
O programa funcionará da seguinte forma: será selecionada uma família adotiva para cada filhote, que cuidará do cão por um ano, com todas as despesas fornecidas pelo Estado. Nesse período, os animais serão visitados periodicamente por membros do Centro, que acompanharão seu desenvolvimento.
Passado o primeiro ano, os animais serão encaminhados ao Centro de Treinamento, onde passarão por adestramento específico para cães-guia de cegos, além de acompanhamento clínico feito por veterinários da FMVZ. O período de treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal. Após o treinamento, os cães guias serão encaminhados gratuitamente para pessoas com deficiência visuais selecionadas pelo programa.
O professor Visintin destacou que a importância do projeto vai além dos 30 animais entregues por ano, número esperado para o início dos trabalhos. O principal legado está no desenvolvimento de pesquisa na área, e na geração de recursos humanos que o local irá propiciar. “O mais importante é a política pública que vai sair desse projeto de ensino e pesquisa”, completa. Segundo ele, desenvolver pesquisa e ensino é o principal papel da universidade, e por isso é de extrema importância a participação da FMVZ no projeto.
A questão dos recursos humanos também foi destacada pela secretária Linamara Rizzo Battistella como importante para um maior desenvolvimento do uso dos cães-guia no Brasil. “O projeto cria uma linha de pesquisa, formando veterinários com essa capacitação”, afirmou.
Segundo ela, os cães-guia são uma grande ferramenta de acessibilidade, significando “independência, capacidade de autonomia para um deficiente visual”. Por isso, a criação de uma política pública como essa, que busca um maior desenvolvimento da prática, é de fundamental importância para a inclusão dessas pessoas.
“São Paulo ganha hoje a poli position como o estado que se preocupa com a qualidade de vida das pessoas", afirmou o governador Geraldo Alckmin, destacando a iniciativa do estado na criação de um projeto como esse.
O prédio
O prédio do Centro, com projeto concebido pela Fundação para Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (Fupam), entidade ligada à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, será construído em uma área de 600 metros quadrados, nas proximidades da FMVZ. Terá quatro andares e contará com áreas de canis, destinadas à permanência, tratamento e treinamento dos animais, com capacidade para até 92 cães, além de uma área técnica e de pesquisa.
Outro ponto destacado no projeto é a sustentabilidade, com captação de água da chuva e equipamentos de geração de energia passiva, entre outros aparatos. A obra está orçada em R$ 2,5 milhões, e o prazo para entrega é de um ano, após o início das obras, que ainda depende das licitações.
Funcionamento
O programa funcionará da seguinte forma: será selecionada uma família adotiva para cada filhote, que cuidará do cão por um ano, com todas as despesas fornecidas pelo Estado. Nesse período, os animais serão visitados periodicamente por membros do Centro, que acompanharão seu desenvolvimento.
Passado o primeiro ano, os animais serão encaminhados ao Centro de Treinamento, onde passarão por adestramento específico para cães-guia de cegos, além de acompanhamento clínico feito por veterinários da FMVZ. O período de treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal. Após o treinamento, os cães guias serão encaminhados gratuitamente para pessoas com deficiência visuais selecionadas pelo programa.
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