Buldogue campeiro é uma raça de cão que nasceu a partir do Bulldog inglês antigo que, misturado a cães da região e sendo selecionado na lida com o gado, se tornou um excelente cão de trabalho e altamente adaptado às condições regionais.
Esta raça já foi extremamente comum no sul do Brasil até o fim da década de 60, onde desempenhava largamente o papel de cão de pastoreio e de açougueiro, capturando e dominando o gado que havia se desgarrado do grupo ou os mais ariscos. Na década de 70 esteve em vias de extinção devido à introdução de novas leis e medidas sanitárias (e sua aplicação mais efetiva), mas voltou a ter expressividade após um duro trabalho de resgate.
Esta raça já foi extremamente comum no sul do Brasil até o fim da década de 60, onde desempenhava largamente o papel de cão de pastoreio e de açougueiro, capturando e dominando o gado que havia se desgarrado do grupo ou os mais ariscos. Na década de 70 esteve em vias de extinção devido à introdução de novas leis e medidas sanitárias (e sua aplicação mais efetiva), mas voltou a ter expressividade após um duro trabalho de resgate.
História
O cachorro do tipo Bulldog foi bastante comum, encontrado já em boa parte da Europa Ocidental durante a segunda metade do século XIX, ao ponto de em Estados como o Vaticano existir legislação própria para regulamentar o trânsito desse tipo de animal em vias públicas.
Simultaneamente, despertava em setores abastados da sociedade europeia ocidentalizada o interesse no desenvolvimento sério da criação e conformação de várias raças distintas: algumas destas tendo utilizado cães do tipo Bull em sua origem (Boxer, Bulldog Francês, Dogue de Bordeaux, Corso Canário, Cane Corso).
No Brasil a colonização europeia (alemães, italianos, poloneses, espanhóis, etc.), que foi incentivada em vários momentos durante o final do século XIX e começo do século XX trouxe, além de seres humanos, muitos animais; dentre estes alguns cães - certamente alguns do tipo Bulldog.
Ao passo que na Europa a orientação ou critério em busca da conformação e padronização da maior parte das raças pautava-se principalmente no temperamento e beleza, os animais trazidos para o Novo Mundo tinham que provar na labuta diária sua eficiência e excelência física - além do ótimo temperamento que deveriam conservar e desenvolver – sendo, portanto, selecionados e procriados de maneiras diversas, gerando raças distintas daquelas que surgiam na Europa na mesma época. Assim, esse tipo de cachorro Bulldog em terras brasileiras se preservou, sobretudo, graças ao seu talento para o trabalho.
Aparência
Cão de compleição média, muito robusto e ligeiramente pesado para sua altura. Focinho curto (devendo ter 1 / 3 do comprimento do crânio), orelhas pequenas, pendentes, inseridas altas na cabeça e voltadas para trás. Cauda curta e torta. Pelo liso, curto, e todas as cores são aceitas - Há cães inteiramente brancos, mas isto o desfavorece quando utilizado para o trabalho. Peso: entre 35 a 45kg, aproximadamente. Altura: entre 48 a 58cm na cernelha.
Temperamento
Destaca-se pela fidelidade ao dono e pela fácil adaptação. Sua rusticidade e coragem o tornam ótimo guardião. Pelo seu amor às pessoas de sua convivência, pode ser um pouco ciumento. Desconfiado com estranhos, tranquilo, não é conhecido por latir sem necessidade. Necessita de algum exercício diário, se não utilizado diretamente na lida com gado ou outro tipo de trabalho.
Saúde
O Buldogue campeiro é uma raça rústica, e, apesar de muitos exemplares apresentarem displasia severa, poucos são os que apresentam algum tipo de incômodo por serem portadores desta condição. Até a pouquíssimo tempo atrás a displasia não era sequer conhecida por muitos criadores e proprietários, que só vieram a começar o controle desta doença genética após a incrível constatação de que esta doença não era rara ou incomum. Exceto por isto, que no Buldogue campeiro nem mesmo chega a ser um problema, não há outras doenças específicas do buldogue campeiro que o acometam em larga escala. Recomenda-se a prevenção de parasitas externos e internos através da vermifugação e de doenças infecto-contagiosas através da vacinação.
O cachorro do tipo Bulldog foi bastante comum, encontrado já em boa parte da Europa Ocidental durante a segunda metade do século XIX, ao ponto de em Estados como o Vaticano existir legislação própria para regulamentar o trânsito desse tipo de animal em vias públicas.
Simultaneamente, despertava em setores abastados da sociedade europeia ocidentalizada o interesse no desenvolvimento sério da criação e conformação de várias raças distintas: algumas destas tendo utilizado cães do tipo Bull em sua origem (Boxer, Bulldog Francês, Dogue de Bordeaux, Corso Canário, Cane Corso).
No Brasil a colonização europeia (alemães, italianos, poloneses, espanhóis, etc.), que foi incentivada em vários momentos durante o final do século XIX e começo do século XX trouxe, além de seres humanos, muitos animais; dentre estes alguns cães - certamente alguns do tipo Bulldog.
Ao passo que na Europa a orientação ou critério em busca da conformação e padronização da maior parte das raças pautava-se principalmente no temperamento e beleza, os animais trazidos para o Novo Mundo tinham que provar na labuta diária sua eficiência e excelência física - além do ótimo temperamento que deveriam conservar e desenvolver – sendo, portanto, selecionados e procriados de maneiras diversas, gerando raças distintas daquelas que surgiam na Europa na mesma época. Assim, esse tipo de cachorro Bulldog em terras brasileiras se preservou, sobretudo, graças ao seu talento para o trabalho.
Aparência
Cão de compleição média, muito robusto e ligeiramente pesado para sua altura. Focinho curto (devendo ter 1 / 3 do comprimento do crânio), orelhas pequenas, pendentes, inseridas altas na cabeça e voltadas para trás. Cauda curta e torta. Pelo liso, curto, e todas as cores são aceitas - Há cães inteiramente brancos, mas isto o desfavorece quando utilizado para o trabalho. Peso: entre 35 a 45kg, aproximadamente. Altura: entre 48 a 58cm na cernelha.
Temperamento
Destaca-se pela fidelidade ao dono e pela fácil adaptação. Sua rusticidade e coragem o tornam ótimo guardião. Pelo seu amor às pessoas de sua convivência, pode ser um pouco ciumento. Desconfiado com estranhos, tranquilo, não é conhecido por latir sem necessidade. Necessita de algum exercício diário, se não utilizado diretamente na lida com gado ou outro tipo de trabalho.
Saúde
O Buldogue campeiro é uma raça rústica, e, apesar de muitos exemplares apresentarem displasia severa, poucos são os que apresentam algum tipo de incômodo por serem portadores desta condição. Até a pouquíssimo tempo atrás a displasia não era sequer conhecida por muitos criadores e proprietários, que só vieram a começar o controle desta doença genética após a incrível constatação de que esta doença não era rara ou incomum. Exceto por isto, que no Buldogue campeiro nem mesmo chega a ser um problema, não há outras doenças específicas do buldogue campeiro que o acometam em larga escala. Recomenda-se a prevenção de parasitas externos e internos através da vermifugação e de doenças infecto-contagiosas através da vacinação.
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